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História Do crime... Para o amor. - Isso não vai ficar assim!


Escrita por: Miou_Otori

Notas do Autor


Segundo cap de hoje!! 2/6!!
Espero que estejam gostando dessa volta. Beijos e Boa leitura!!!

Capítulo 111 - Isso não vai ficar assim!


Fanfic / Fanfiction Do crime... Para o amor. - Isso não vai ficar assim!

Erza:

-Vamos filha. Pode entrar.

Clara:

-Não!

Erza:

-Filha... A mãe tem que trabalhar. Como todos os dias. Entre na creche e seja feliz. Mamãe vem te buscar na saída. Prometo!

Clara:

-Tô co medo.

Erza:

-De que filha?

Clara:

-Não queo... ir...

Erza:

-Fala pra mim, por que isso hoje?

Clara:

-Pu favô...

Erza:

-Se desse... a mãe ficava contigo. Mas não posso minha flor.

Clara:

-Tá... Clara fica...

Erza:

-Boa menina. Agora vai com a tua professora.

Clara:

-Tchau mamá.

Erza:

-Tchau pequena.

Assim Erza saiu dali, entrou no carro e foi em direção ao trabalho. Jellal já se encontrava no seu e estava bastante ocupado a meio de pilhas de papel, fotos e pistas. Ele virou promotor de justiça. Erza conseguiu com pouco tempo e muito sucesso, o cargo de juíza da Vara de Família. E Levy trabalha como advogada trabalhista. E Lucy, advogada criminalista. Com cada um seus trabalhos... Jellal estava falando com o responsável pelas transações dos processos ao tribunal.

Jellal:

-Eu quero encaminhar esses processos para o tribunal. Pode acelerar pra mim?

Funcionário:

-Claro.

Jellal:

-Obrigado. (Telefone toca) Com licença. (Sai para atender) Alô?

Miley (Professora da creche):

-Oi. Seria o senhor... ahn... Jellal?

Jellal:

-Sim sou eu. Quem é?

Miley:

-A que bom que conseguimos finalmente achar o senhor. Sou a responsável pela turma "pêssego" da creche de sua filha. Eu gostaria de pedi-lo, se tivesse como, buscá-la mais cedo...

Jellal:

-(Ele olhou no relógio, faltavam 15 minutos para o almoço) Sim. Eu chegarei aí em 20 minutos. Posso saber o que aconteceu?

Miley:

-Ela estava chorando. Conseguimos acalmar ela agora. Mas ela não quis nos contar que aconteceu. Só conseguimos perceber que ela apareceu com o joelho machucadinho e uma de suas coleguinhas estava a olhando estranho. Acho que as duas brigaram. Tentamos conversar, mas nenhuma contou a verdade. Daí pensamos em te ligar. Tentamos sua esposa, mas estava desligado.

Jellal:

-Ela é juíza. Deve estar no meio de algum julgamento.

Miley:

-Ah. Me desculpa atrapalhar então...

Jellal:

-Não tudo bem. Quando acontecer algo com a Clara, pode ligar diretamente para mim.

Miley:

-Tudo bem. Bom senhor, eu tenho que voltar para a turma. Posso contar contigo dentro de 20 minutos?

 Jellal:

-Pode. Estarei aí.

Miley:

-Ok. Desculpa atrapalhar.

Jellal:

-Obrigado por avisar. Isso sim.

Logo que eles desligaram, Jellal achou estranho Clara brigar, já que ela é a criança mais calma que ele conhece. Ele ficou com aquilo na cabeça e começou praticamente a contar regressivamente os minutos... Quando deu a hora do almoço ele pegou as coisas... apenas uma das maletas com alguns trabalhos, para fazer em casa. Avisou que não voltaria no segundo período. E assim foi em direção a creche. Chegou em pouco tempo e viu a clara sentadinha no degrau da porta. A professora assim que viu, desbloqueou o portão e Jellal entrou. A menina assim que viu ele, correu para abraça-lo. Ele se agachou e pegou ela. Ele estava de terno e com a chave na mão. Ele fez carinho na cabeça da menina... que começou a chorar.

Jellal:

-Pode chorar... Chora... papai tá aqui... (Ele foi até a professora) Eu quero muito entender que aconteceu hoje. E assim que eu souber, voltarei aqui e pretendo conversar com os pais da outra menina. Como podemos ter essa reunião?

Miley:

-Pode ser no Sábado. A creche fica aberta das 14 até as 18 horas. Se realmente aconteceu algo e elas não se entenderem. Nós mesmos somos responsáveis a chamar ambas famílias. Não se preocupe.

Jellal:

-Ótimo. Não quero que isso volte a acontecer. (Falou sério e a professora sentiu até um arrepio)

Miley:

-Com licença senhor... Mas... no que o senhor trabalha mesmo...? (Ele a encarou estranho) É só para colocar na ficha. A Clara não tem as fichas dos pais completas. Tanto que demoramos para saber seu número.

Jellal:

-Sou promotor de justiça. Com licença, vou levar minha filha pra casa.

Miley:

-Ah... Sim senhor... (Respondeu sobre pressão e o azulado foi se afastando com a menininha no colo) Ela não é parecida... nem com a mãe, nem com o pai... Ela não tem a ficha deles completa... Huf~ (Estava falando consigo mesmo) Se essa briguinha das duas continuar, vai dar muita coisa... Afinal... Os pais da Clara trabalham como promotor e juíza. Isso não vai dar certo... (Saiu caminhando cansada com sua vida)

Nisso Jellal colocou a menina na cadeirinha e entrou no lugar de motorista e acelerou. Mas parou na primeira sinaleira (Obs.: Sinaleira, sinal, semáforo... Cada região chama de um jeito. Aqui é sinaleira. ;P) a qual estava fechada.

Jellal:

-Filha... Me diz... como que tu se machucou?

Clara:

-Nada.

Jellal:

-Fala pro pai. Te juro que não vou ficar brabo caso tu diga que brigou.

Clara:

-Memo...?

Jellal:

-Prometo. Só quero conversar contigo e deixar tudo claro. Fala para mim. Como foi...? (Nisso abriu o sinal. Trocando para o verde e ele acelerou, mas ainda escutando a pequenina)

Clara:

-Foi a Nina.

Jellal:

-Que ela fez? Diz pra mim.

Clara:

-Ela faô que não teo papa não teo mama.

Jellal:

-Ela falou que tu não tem pai, nem mãe? É isso mesmo? E de onde tu veio então!?

Clara:

-Que veo do lichio. (falo chorosa)

Jellal:

-Mas que merda! (Parou em outro sinal) Filha... Nós te adotamos. Nós somos teus pais agora. Tu veio da casa de adoção. Ok? (Ficou magoado, pois ele soube que realmente tinham resgatado a menina do lixão da cidade, dentro de um casaco, chorando no frio, com medo de tudo. Mas só pensava..."Como descobriram isso, se a própria creche não o conhecia?") Filha... (Abriu o sinal e ele acelerou novamente) Eu vou conversar com os pais dessa tal de 'Nina'. Mas me diga tudo com detalhes... como que seu joelho ficou machucado?

Clara:

-Eu dissê que teo papas... Ma ela me jogô loge. E faô que so mentilosa que não teô papa e mama...(Disse chorando)

Jellal:

-Calma filha. Eu e tua mãe, vamos resolver tudo isso.

Clara:

-Ma ela faô que se fauassi, ela ia batê ninmin.

Jellal:

-JÁ CHEGA! (A menina se encolheu com o susto) Assim que chegar em casa vou falar com a Erza. Bullying, agressão, intimidação, chantagem. É muita coisa. Tu só tem 2 anos. Eu não vou te deixar ir mais pra creche, até resolvermos isso, de uma vez por todas! (Ele bufou e chegou em casa. Estacionou e saiu do carro, abriu a porta de trás e pegou a menina. Então lembrou de perguntar.) Clara, seja bem sincera... Isso já aconteceu antes? Tipo... tu chegou semana passada duas vezes com roxos. Um na perna e depois no braço. Foi ela quem fez?

Clara:

-Na pena foi jogandu co mis couegas.

Jellal:

-Menos mal... (pensou melhor) e o do braço?

Clara:

-Esse não posso fauá... (Disse com medo)

Jellal:

-Por que não pode?

Clara:

-Poque a tia da quéche disse que fauia dinovo si eu fauassi. (Se deu conta) Ah! Equeci papa! Pofavô!

Jellal:

-(Jellal fechou um punho) Tu vai sair dessa creche... E vou fechar ela, nem que seja a última coisa que eu faça!

Clara:

-Papa... Não... Ela vá bate ninmin.

Jellal:

-Quem?! Diga o nome! Diga Clara!

Clara:

-Tia Mari!

Jellal:

-Que ela fez?!

Clara:

-Eu não queia cumê cove. (=Eu não queria comer couve) E daí ela fauô que eua pa eu cumê... E eu tentei... ma... acabê vomita... (=E daí ela falou que era para eu comer, eu tentei, mas acabei vomitando) ...e daí ela me tiuô da mesa me puchiando pelo baço... E depo fauô que si eu não cumê ela ia batê ninmin. ( = E daí ela me tirou da mesa me puxando pelo braço e depois falou que se eu não comesse ela ia bater em mim) Eu fauei que ia fauá com papa. E ela fauô que se eu fauasse ela ia me batê tabém. ( = Eu falei, que ia falar com o papai. E ela falou que se eu falasse ela iria me bater.)

Disse chorando e puxando o ar para continuar contando. Jellal sentou no sofá e apertou forte a menina. Nunca imaginaria que ela estava sofrendo tanto naquela creche, que parecia uma confiável. Ele não sabia que falar ou fazer ao certo. Estava se sentindo culpado no final de tudo. Ele ficou ali no sofá com a filha por um tempo... Para acalmá-la. Até deixou tocar galinha pintadinha no DVD/TV, pela centésima vez. Até que ela dormiu. Ele se levantou devagar... Buscou uma mantinha, já tirando o blazer do terno, gravata, sapatos e meias, desabotoando a camisa e calçando um chinelo. Voltou com a manta e colocou sobre ela. Ele desligou a TV, e deu graças a Deus... pois não suportava mais aquelas musiquinhas. Ele foi até o carro, pegou a maleta do serviço... Colocou sobre a mesa de vidro do pequeno escritório dele, em casa. Assim como uma metade era dele a outra era de Erza. Ele foi no banheiro... fez que precisava... saiu... Foi na cozinha, olhou que tinha na geladeira... Esquentou no microondas, não estava com paciência para fazer o almoço. Ele colcou tudo nos potinhos... e pratos... serviu o dele e da Clara. Levou até a sala. Puxou uma mesinha, que era apenas uma tábua e pézinhos, que encaixam no sofá e tu pode comer tranquilo ali. Ele acordou a pequena... que esfregou bastante os olhinhos e se sentou... ele puxou ela para mais perto e deu comida pra ela. Assim como ia comendo junto. Ela olhou e se ligou a TV desligada... ia perguntar... mas Jellal puxou outro assunto. Antes que ela pedisse mais uma vez o maldito DVD. Eles acabaram se entendendo. Ele levou tudo pra cozinha, guardou o que sobrou nos potes. E colocou apenas na pia a louça suja. Voltou para o sofá... se deitou junto de Clara. A abraçou e ela escolheu um filme... Quando ele pensou que a galinha estava péssimo... ele lembrou que também tinham os filmes da Barbie e também da Tinker Bell. Ele acabou dormindo... e deixou a menina vendo e cantando sozinha. Apenas a abraçando. E para ela, aquilo era mais que suficiente. Ela estava extremamente feliz de estar em casa com o pai, na vez de na creche, sofrendo. Ela já tinha até esquecido do joelho... Aproveitou o abraço aconchegante e protetor do pai. E dormiu... no fim... o filme da Barbie: A princesa e a plebeia, ficou rodando para as paredes. Ambos dormiram sossegados... E dormiram mesmo. Até Erza voltar, morta de cansada, ver a louça na pia e ambos deitados dormindo... e outro filme do mesmo Dvd 10 em 1 estar passando. Ela desligou a TV e acordou Jellal devagar, para não acordar Clara.

-Que aconteceu aqui?

Jellal:

-Erza... finalmente tu chegou... Espera que horas são?

Erza:

-21:30. Que estão fazendo aqui na sala? Dormindo ao ver Barbie e as louças na pia? Almoçou em casa? Eu não entendi... Por que, quando liguei meu celular, eu vi 4 ligações perdidas da creche... E eu retornei preocupada. Eles só me disseram que estava tudo bem, que tu tinha buscado ela mais cedo e ligaram apenas para avisar isso... Mas não pensei que fosse tão cedo a ponto de almoçar em casa. (Jellal estava a encarando sério, enquanto ela falava) Tá agora é sério... me conta que aconteceu? Ou eu vou ter um treco, grávida e tu me encarando desse jeito.

Jellal:

-Desculpa... Mas é que o assunto... é revoltante. Vamos no escritório que te explico.

Erza:

-Ok... (Ele se levantou cuidadoso. E foi para o escritório seguido da esposa, chavearam a porta e ele a contou tudo, com detalhes.) PUTA QUE PARIU! EU QUEBRAR A CARA DESSA DESGRAÇADA!

Jellal:

-Calma Erza, eu sei que é revoltante. Mas tu está grávida... É melhor não se estressar.

Erza:

-Tô grávida, mas não inválida! E eu tenho coração. Só alguém muito frio, para ouvir tudo isso e ficar calmo. Aposta quanto que essa demônia que bateu na nossa filha, foi a que investigou a vida dela e espalhou pela creche?! Sério. QUERO MATAR ESSAS DESGRAÇADAS!!!

Jellal:

-Pelo que liguei dos pontos... a única que não sabe que se passa ali dentro é a professora da turma dela a Miley. Foi ela que nos ligou. Ela me ligou do próprio celular. Só pode ser por que realmente ficou preocupada com a Clara e decidiu nos avisar por conta própria. Mas é sério. Eu prometi pra mim mesmo. Eu vou fechar essa creche. Não tem condições.

Erza:

-O mínimo que vai acontecer, também já serve. Eles demitirem a mulher que bate nos pequenos e expulsarem essa menina arrogante. (Falou tomada pela razão, como Erza juíza. E não pelos sentimentos, como Erza pavio curto) Droga... estou mal, pelo nervosismo. (Se apoiou na parede)

Jellal:

-Viu? Tô dizendo para não se exceder. Senta... (Disse a ajudando sentar em sua cadeira) Te prometo que tudo vai acabar bem. Eu nunca perco um caso. Comigo bandido é na cadeia.

Erza:

-Jellal, dessa vez eu vou até o fim. Vou pedir que abram o processo... E vamos fundo. Não dá para deixar passar.

*1 mês depois, = 2 meses de gestação*

Noticiário:

-"Estamos aqui mostrando mais uma vez o caso de uma mulher que trabalhava numa creche. E um dia, um casal de pais de uma menininha, denunciaram a agressão que a menor sofreu. E assim que o processo foi aberto, descobriram muitos casos, até mais sérios, relacionados a esta mesma mulher chamada: Marina Jukman (Obs: Nome inventado) Também conhecida como tia Mari. Ela foi finalmente presa essa manhã e sentenciada a 5 anos de cadeia. Mais detalhes dessa reportagem no nosso site que está aparecendo aqui na parte inferior da tela."

Gajeel:

-Finalmente prenderam essa mulher. Se ela aparecesse na nossa vida e encostasse na Hana. Eu quebrava ela todinha.

Levy:

-Ouvi dizer que quem denunciou foi o Jellal e a Erza.

Gajeel:

-Sério? Quer dizer que a Clarinha foi a vítima, a qual descobriram tudo?

Levy:

-Exatamente. Erza, Jellal e Clara devem estar felizes hoje. Já que finalmente o caso se arrumou.

Gajeel:

-Verdade... nossa que loucura...

Levy:

-Que droga.

Gajeel:

-Que foi?

Levy:

-Vou vomitar...!

Gajeel:

 -Ue!? Corre pro banheiro mulher!

Levy:

-Não posso ‘esqueceu’ que a Hana está mamando!?

Gajeel:

-Affs!

Gajeel pegou Hana correndo e Levy levantou correndo em direção ao banheiro. Ela não conseguiu chegar a tempo e vomitou um passo antes do banheiro... Colocou a mão na testa... e Gajeel bufou já cansado... Estava por vir ainda... mais 7 meses pela frente. Será que as amigas aguentariam toda a barra?


Notas Finais


Então??? Curtiram??
Obrigada já pelos comentários no cap. anterior. E que comentem nesse também! ^^
Lembrando que ao final de todos caps de hoje, pararei e cederei meu tempo apenas a responder a todos comentários. Amo vcs <3
Até o próximo cap.!!! :*


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