História Do crime... Para o amor. - Igneel........ morto?

Naquela noite... O casal, mais o filho estavam em casa dormindo... Quando toca o celular do Natsu... Ele atende meio sonolento. Ao escutar que escutou... ele desceu correndo... Na cabeça dele... passava apenas o breve diálogo:

-Natsu Dragneel?

Natsu:

-Sim... Quem fala?

Anônimo:

-Seu pai morreu.

Natsu:

-O quê?! QUEM ESTÁ FALANDO?!?!?! ESSA BRINCADEIRA NÃO TEM GRAÇA!!!—

A chamada encerrou ali. E Natsu desesperado... olhou a esposa, que devia estar muito cansada para não acordar com seu berro... ele levantou. Pegou um sobre tudo, vestiu sobre o "pijama"... desceu as escadas correndo. Ao chegar na porta... Já estava com carteira, celular e chave na mão. Ele iria até a casa de seu pai... Aquilo tinha que ser mentira... Mas ao abrir a porta afobado, sem tempo de reagir... levou um soco no rosto, que o fez cambalear para trás. Logo a visão focou... Eram os dois novatos da delegacia. Então ele reconheceu a voz... no telefone... era o Racer. Então ele se recompôs... e os três ficaram na parte de dentro da casa... mesmo que de porta aberta.

-Quem são vocês afinal?! E que fizeram com meu pai!?!?!

Racer:

-Tu bem sabe que meu nome é Racer.

Cobra:

-E o meu... Cobra.

Racer:

-O que você não sabe... é que trabalhamos para o Lord Acnologia. Estávamos esperando apenas a hora certa.

Natsu:

-...vocês...

Racer:

-Foi meu pai que matou sua mãe aquela noite... E fui eu que matei seu pai hoje! Você não escapará!

Cobra:

-Nem você, nem sua esposa, muito menos seu filho e herdeiro! Nós mataremos todos vocês... E então Acnologia dominará sobre tudo de vocês.

Natsu:

-.......não consigo acreditar........ Foram vocês.... (Falava possesso... com a raiva trancada... falava de punhos e dentes cerrados.)

Racer:

-Mesmo que você... o filho dragão. Que é tão forte quanto o pai... o mais brabo e forte dos Dragneel... Consiga hoje nos derrotar... Muitos virão. Não somos os únicos. Somos apenas os primeiros... até sua linhagem estar destruída!

Natsu:

-EU VOU MATAR VOCÊS!!!!

Natsu chutou forte o peito de Racer, que voou para fora de casa, caindo na frente da porta e de bunda no chão. E arremessou Cobra, com um soco muito forte. Ambos se levantaram rápido. Natsu saiu e ficou na frente da porta. Estralou pescoço... dedos... pulsos e tudo mais... olhou com muita raiva para ambos.

-Daqui vocês não passam!

Racer:

-Isso é o que você pensa!

Cobra:

-Agora!

Cobra gritou ao lado de Natsu, quando viu que o rosado focava mais em Racer. Com o grito, Natsu olhou para Cobra... e Racer pela frente foi rápido e chutou direto seu joelho. Com o barulho... E força... Natsu havia estourado a rótula... ele deixou aquela perna fraquejar com a dor. Mas ele não caiu... se levantou segurando tudo... e com adrenalina... voou sobre os dois... Cada um vinha de um lado... Natsu acertava a maioria dos golpes, algumas vezes fazia ambos se baterem. Mas os dois não eram quaisquer um. Eles eram bons... e poucos golpes que acertavam Natsu... O rosado se machucava muito. Aquela briga... foi se estendendo... os três sangravam. Mas nenhum desistia. Lucy, por sua vez, escutou aqueles barulhos de discussão, golpes e briga, vindo do andar de baixo de sua casa... Ela olhou para o lado e não viu Natsu. Foi quando se preocupou. Ela levantou rápido... tanto que quase foi ao chão. Mas buscou forças e foi ao quarto do filho, viu que o menino dormia tranquilamente. Então ela desceu as escadas receosa... quanto mais descia... mais os barulhos ficavam altos e nítidos. Ela foi se aproximando da porta... ao abrir a mesma... viu os dois novatos da delegacia... sangrando muito. Mas foi quando localizou Natsu manco, ensanguentado... batendo neles, que ela se desesperou e automaticamente... berrou o nome de seu marido:

-NATSU!!!!!!

Nisso... ambos homens que estavam ali, dispostos a exterminar com a família, quando finalmente ouviram o grito da Lucy, retiraram de dentro das roupas, duas armas. Ambos muito bem treinados pelo pessoal do Acnologia, estavam preparados para atirar no casal apaixonado. Natsu já estava no chão... resistindo a dor... se levantou devagar... mesmo com joelho e corpo muito machucado... ele teria que salvar pelo menos sua família, mulher, filha que ela carregava e seu filho que dormia em seu quarto. Foi quando... de longe se ouviu dois disparos. E acertou os dois homens. Lucy se assustou muito e deixou um berrinho sair. Ela achou que realmente morreria ali. Mas... eles se salvaram... graças a um... até então desconhecido. Que veio caminhando... com um mão na barriga... que sangrava muito. Lucy reconheceu ser o seu sogro... Igneel Dragneel... caiu primeiro ajoelhado... então deitou na grama do jardim deles... Lucy correu até o mesmo e se ajoelhou... balançava e tentava socorrer o sogro... mas ele falou algumas palavras, antes de apagar:

-...me escuta Lu...cy... (Cuspia sangue.) ... Eu vou... morrer... Pelo menos.... sei... sei que consegui ... salvar vocês... por... enquanto...
Lucy:
-Não fale mais Igneel!! Não se esforce!... por favor... (Chorava.)
Igneel:
-Deixa... eu... falar... (Tentou puxar forças de onde não havia mais e completou...) Vocês... não estão mais seguros aqui... Eles foram apenas... os primeiros... Assim... assim que minha neta nascer... quero que vocês... peguem com meu... advogado... meu testamento... e façam exatamente que eu pedi... por favor... conto com você... Lucy. (Fechou os olhos... e parou de se mexer... até de respirar.)
Lucy:
-NÃO!!! Igneeel!!!!
Lucy estava assustada... com medo de tudo aquilo. Dessa vez... não era uma visão... um pesadelo ou qualquer coisa do tipo... era real. E ela não queria acreditar. Ela se levantou e foi até o Natsu... Ela se sentou de qualquer jeito ao lado do Natsu... Ela estava em choque. Natsu que caiu no chão... Então ela havia notado o corte que haviam feito entre as costelas de Natsu. Mesmo assim... Ele pressionava e dizia fraquinho que tudo bem... Apenas para tentar acalmar a mulher... Ela que recém havia saído do hospital... poderia voltar estando naquele nível de estresse. Lucy meio perdida... acabou achando o celular de Natsu na grama... foi engatinhando até lá... do modo que pode... pegou o celular e ligou pra primeira pessoa que veio em mente... Laxus, seu primo. Que conseguiu, mesmo com todo desespero de Lucy, choro e soluço... entender tudo que havia acontecido de modo breve e após ter escutado... Corria pelas ruas... Para tentar ajudar ela, seu marido e seu sogro... resumindo, sua prima, seu amigo e seu chefe, de maneira mais rápida possível. Laxus mal havia dito que estava acontecendo pra Mira... e saiu disparado... nas ruas não enxergava nem dava bola pra nada... só queria chegar logo. Apesar de tudo... sua prima... era a pessoa que mais precisava dele. E ele iria ajudar com todas as forças.

Meia hora depois

Laxus:
-LUCY!!
Ele correu até a prima que estava chorando sobre o marido que estava sem consciência já. Havia muito sangue embaixo e ao redor dele. Laxus percebeu primeiro Igneel caído... mas se aproximando de Lucy a fez levantar. Ela agarrou ele... abraçando apertado. Gritava pedindo ajuda... e para salvar o Natsu. Laxus então se soltou dela... com ajuda de Lucy o colocou sobre suas costas e levou até o carro. Lucy subiu correndo e pegou o Tsuna. Laxus então pegou o Igneel, mediu a pulsação... e percebeu... ele já não tinha mais salvação... ele estava morto. Quando Lucy chegou, ela foi com Tsuna no colo, mesmo na frente. Laxus como motorista. E atrás, Natsu deitado. Chegando no hospital... Laxus pegou de novo Natsu e entrou correndo. Lucy corria... de mão dada com Tsuna, do modo que dava. Quando Lucy chegou... Natsu já estava em uma maca. Lucy largou Tsuna com Laxus e foi ao lado da maca, junto do médico e dos enfermeiros... mas ao entrar na porta de emergência. Proibiram ela de seguir... ela então caiu no chão... e chorou... chorou muito. Laxus se aproximou devagar... E Tsuna abraçou a mãe... Ele também chorava. Não estava entendendo mais nada...
Tsuna:
-Papai!!! Mamãeee!!!
Lucy:
-...des...cul...pa.... (Chorava e soluçava muito.)
Laxus:
-Vem prima. Tu não pode ficar aqui.

Laxus tentava a puxar para vim junto... Mas ela não tinha forças... Ela estava petrificada ali. Laxus também estava nervoso... mas tinha que conseguir acalmar a prima de algum modo. Mas aquilo era impossível. Laxus então levantou o Tsuna e o pegou no colo. E logo puxou a prima, a obrigando ficar de pé. Saiu quase arrastando a loira... Ele a sentou em um banco. E colocou Tsuna do lado, que logo abraçou novamente a mãe. Laxus se sentou também... e apoiou a cabeça numa mão... que o braço estava com cotovelo apoiado no joelho... Com a outra mão... ele batia os dedos no joelho... impacientemente. Assim como o pé no chão. Logo ele se levantou e gritou:
 

-MAS QUE PORRA TÁ ACONTECENDO!? (Socou uma parede. E recebeu os olhares negativos de algumas enfermeiras.) DROGA!
 

Enfermeira:
 

-Senhor... (Veio até eles.) O senhor não pode gritar aqui. Você está dentro de um hospital senhor.
 

Laxus:
 

-PORRA! JÁ TÔ SAINDO TAMBÉM!
 

Saiu pisando firme. Lucy voltou a chorar muito... sussurrava o nome de Natsu... quase que implorando pra ele ficar bom logo. Tsuna também chorava muito. Estava perdido... sem entender nada... sem entender porque sua mãe chorava tanto... Chorava por estar em um hospital... e chorava por ver seu pai ferido. Horas foram passando... e Lucy foi ficando mais e mais inquieta. Laxus voltou para dentro do hospital ao amanhecer.
-Prima. Escuta. Eu sinto muito mesmo tudo que está acontecendo, mas a Mira acabou de me ligar e disse que ela não está se sentindo muito bem. Eu vou ter que voltar pra cuidar dela. Tu vai ficar bem?
Lucy:
-(Ainda chorando.) ...si...sim... Descul...pa.. ter... te... cha... chamad...chamado.
Laxus:
-Lucy. Olha pra mim... Tu tem que se acalmar. Tá? Eu avisei o seus cunhados. Parece que eles já estão vindo ao Brasil. Assim que chegarem, o Zeref cuidará de tudo. Então... por favor. Mantenha a calma. Pelo bem da filha que está carregando. E desse pequeno aí... que caiu no sono... pois cansou de tanto chorar. Por favor prima. Não posso ir pra casa pra cuidar de Mira, sabendo que te deixei assim...
Lucy:
-... desculpa... Eu...eu...vou tentar... prometo.
Laxus:
-Ótimo. Então estou indo. Seria bom ligar para o tio. Assim tu teria alguém pra te fazer companhia, além dele merecer saber tudo que está acontecendo.
Lucy:
-Tá.... vou...vou...vou fazer... isso.
Laxus:
-Ótimo.

Uma hora depois

Jude:
-FILHA! FILHA!! (Entrou correndo no hospital, até que achou a loira, acabada no banco.) Filha! (Abraçou ela... que voltou a chorar nos braços do pai.) Calma querida... (Acariciava os fios loiros da filha.)
Tsuna:
-...vovô...? (Perguntou sonolento ao acordar.)
Jude:
-Oi Tsu. Vocês já comeram...?
Tsuna:
-Nã... tô com fomi vovô.
Jude:
-Tudo bem... eu vou levar vocês pra comer.
Lucy:
-Não... não... eu... não vou... sair daqui. E se... se... ele precisar... de mim...?
Jude:
-Então tu avisa que estará comendo. E irão nos procurar na cantina. Ou ligarão pra ti. Podemos ir agora?
Tsuna:
-Vamo... mamãe...
Lucy:
-(Olha pro pequeno... olha pro pai... escuta o barulho da barriga roncar. Passa a mão na mesma.) É... acho que... temos que ir...

3 horas mais tarde

Lucy:
-Natsu!!
Natsu:
-...oi... (Falou fraco.)
Lucy:
-(Voltou a chorar... Agora a meio de um sorriso.) Ainda bem que tu acordou.
Natsu:
-...então... não... foi... um... pesadelo...
Lucy:
-.........não........ (Viu o Natsu desviar o olhar... e virar a cabeça para a janela.)
Natsu:
-Tu... se machucou...?
Lucy:
-Não... eu e Tsuna estamos bem...
Natsu:
-Melhor...assim... Já... avisaram... o Zeref... (Falava com a voz trêmula e chorosa.)
Lucy:
-...sim... (Chorava já... abraçando a si mesma. Era muito triste ver Natsu naquele estado.)
Natsu:
-...Eu... eu... eu quero ir... no... enterro... do meu pai...
Lucy:
-Não vai dar... Tu terá alta... só em dois dias...
Natsu:
-EU NÃO PERGUNTEI SE POSSO! EU DISSE QUE QUERO! E EU VOU!

Natsu irritado se sentou na cama, mesmo com muita dor. Lucy chorava mais... E o coisa que media os batimentos cardíacos se separou dele. Começou tudo a apitar... Natsu olhava com raiva... ao mesmo tempo com cara de alguém desolado... que implorava ajuda. Lucy não sabia que fazer. Eles ficavam olhando um nos olhos do outro... as lágrimas e soluços não paravam de cair, para ambos. Dois médicos entraram no quarto, junto duas enfermeiras... Tentaram conter Natsu... E o deitar novamente... Mas ele só queria levantar... e ir atrás do pai... Ele... não suportava aquilo. Aquela dor... Primeiro a mãe...depois um filho, que iria assumir... Depois o gato, que criou desde pequeno... Agora o próprio pai. Ele não suportava mais... Se antes estava no limite. Agora havia ultrapassado todos. Ele queria correr dali... correr... até um campo vazio... longe de tudo e todos. Então se deitar no chão da imensidão... e chorar por horas. Ele se surpreendeu... quando sentiu o abraço da amada. Lucy percebeu que aquela era a única saída pros dois. Compartilhar as dores... Os enfermeiros e médicos se afastaram um pouco... e deixaram o casal... se abraçando com força e urgência... necessitados daquilo... Foram chorando mais e mais. Eles não falavam nada... Era apenas... lágrimas de tristeza. Eles ficaram naquilo por uns cinco minutos. Ninguém ousava se aproximar. Quando eles se acalmaram um pouco... Se afastaram... e Natsu disse:
-Desculpa... mas... eu preciso... ir nesse enterro.
Lucy:
-...tudo bem. Eu vou te ajudar.
Natsu:
-Obrigado...
Lucy:
-(Virou para os dois médicos.) Ele precisa sair daqui a tempo de ir no enterro do pai. (Secando as últimas lágrimas, falou decidida.)
Médico:
-Não tem como.
Natsu:
-TEM QUE TER!
Médico 2:
-...Se tu... prometer voltar aqui... depois do enterro... Pra analisarmos se tudo bem... Então... Nós podemos conseguir um tipo de licença, pra ti ir no enterro.
Médico:
-Não dá!!!
Médico 2:
-É arriscado. Mas dá sim... Terá que assinar uns papéis de autorização e que assume os riscos, mas tem como.
Natsu:
-Tudo bem!
Lucy:
-...Natsu...
Natsu:
-Deixa! ... eu... preciso... ir...
Lucy:
-Tudo bem.

6 horas mais tarde

Todos estavam no enterro, Zeref havia chego com Misa e Mavis. Natsu estava como todos, todo de preto, desde blazer, camisa, gravata, calça e sapato. Lucy estava com um vestido longo preto, que marcava bem sua barriga e seus peitos e de mangas longas também... e um scarpan baixinho... preto. Tsuna estava vestido com uma camisa branca, blazer preto, calça preta e um tênis preto. Zeref estava igual o irmão. E Mavis vestia um vestido até o joelho... preto, preso a baixo dos seios e soltinho depois... e sapatilhas pretas. Misa... vestia um vestidinho... preto... coladinho ate a cintura... então tinha a saia rodadinha e sapatinhos brancos, com um micro saltinho... estilo boneca. Natsu estava sentado em uma das cadeiras ao redor do caixão... Lucy estava ao seu lado e segurava em sua mão. Tsuna e Misa brincavam do lado de fora da capela, sem entender muito bem o que estava acontecendo lá dentro. Zeref e Misa estavam de pé... ao lado do caixão. Zeref mordia o lábio... e deixava uma ou outra lágrima cair... enquanto abraçava Mavis, que chorava litros. Natsu e Lucy estavam sérios... após chorarem tanto... eles estavam apenas digerindo tudo aquilo. O que aconteceria dali pra frente... ninguém tinha sequer ideia... quando apareceriam outros capangas de Acnologia... o homem que finalmente descobriram o nome... e maior inimigo de família... Eles também não sabiam quando reapareceria. Eles no momento só queriam paz... Paz que a anos... eles não encontravam. Natsu deixou sua cabeça formular um micro filme de memórias... desde quando era pequeno e brincava com seu irmão em volta da cadeira do pai no escritório e seu pai ficava louco... enquanto sua mãe tentava inutilmente tirar ambos dali. Lembrou da morte da mãe... Da depressão de seu pai. Das noites que ele chorava sem parar... e acabava Zeref o convidando para dormir com ele. De quando começou a brigar com o pai e Zeref o defendia... De quando brigou com todos e se afastou... De anos que ficou sem olhar pro pai, como um pai... Apenas como um chefe. De como a relação com Lucy só piorou tudo no início... mas no fim amoleceu o coração congelado de seu pai... e o seu também. Com carisma... persistência e todas qualidades de Lucy, ela ajudou a se entenderem... Lembrou das milhares de folgas e ajudas que seu pai lhe deu nesses anos que foram se passando. Dos natais que passou com ele... ou até o Natal em Nova York. Da felicidade de Igneel, do modo dele, de quando descobriu que seria avô. Do apoio dele contra o temeroso Sting. Do contrato que havia fechado com o Loke. De avisos que tinha dito para se cuidar... por causa da grana... Que ela poderia trazer muitas coisas... inclusive... dor e perdas... E que o maior medo dele... era perder seus filhos e entes queridos. Natsu se viu frente todos aqueles relapsos de memórias... e sobre ele... o último... de seu pai, salvando sua vida, de sua mulher e consequentemente de seus filhos... custando a sua própria... Ele levantou a cabeça... e viu ali... diante de seus olhos... o caixão do pai. Muitos amigos e sócios... entre outros... ali de pé... perambulando... e volte e meia... desejando os pêsames pelo pai... agora... Morto. Natsu não queria aceitar aquela realidade... Não podia ser real... não queria que fosse real... Mas infelizmente era... Ele se levantou... mesmo ainda com um pouco de dor... escutou seu nome ser chamado por Lucy... a qual ele soltou a mão e caminhou até o caixão... passando por Mavis e Zeref... Se apoiou na beira... Olhou para o rosto pálido... tocou no rosto gélido do pai... o queixo tremeu... Todos que estavam ali, agora olhavam a cena... Então Natsu "caiu sobre o caixão"... Gritando repetidamente entre prantos e soluços:
-POR QUÊ?!?!?! POR QUE, PAI!?!?! POR QUE O SENHOR?!?! POR QUÊ!?!?!?!?!?!?!?!?!?!