1. Spirit Fanfics >
  2. Do I Wanna Know!? - Norminah >
  3. Drowning Sorrows

História Do I Wanna Know!? - Norminah - Drowning Sorrows


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Hey Sweets♡

Eu quero pedir desculpas palo sumiço, é que essa semana foi especial para mim, após um ano conheci pessoalmente uma amiga virtual e não sei explicar como ainda sei o que é respirar...But...Quero dizer que nesse meio tempo a ansiedade não me deixava escrever então não será um dos meus melhores e nem mais longos capítulos...Enjoy! ❣

Capítulo 28 - Drowning Sorrows


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - Drowning Sorrows

Dinah Jane Hansen Point Of View
9 de Maio de 2016, Miami, Flórida.

 

 

 

Vê alguém agindo como se me amasse e não poder retribuir, é ruim. Mas me sinto como se tivesse dono, meu coração não se abre para mais ninguém que não seja a mim mesma. A gente passa tempos sem se falar, eu vou seguindo, penso até que a esqueci, mas quando a vejo ou voltamos a conversar com certa frequência, nem que seja um certo bom dia naquela mesma cafeteria da esquina, parece que não houve distância entre nós.

E em nome do que sinto, afirmo: eu não vou conseguir ser de ninguém, enquanto estiver amando a mim mesma.

Quando eu não acreditava mais em nada, quando nada mais fazia sentido, quando meu amor próprio havia acabado, quando eu me olhava pro espelho, e não conseguia conhecer quem era na imagem refletida.

Quando pensei em dar um basta nisso tudo, quando minha família não me importavam mais, quando eu não conseguia sentir mais nem o pulsar do meu coração, quando os dias passaram a ser anos, quando eu não sabia mais viver, quando eu apenas sobrevivia... Um dia apos o outro.

Quando eu me perdi no mundo, quando as coisas erradas, eram as melhores, quando a raiva e o ódio tomaram conta do meu coração, quando a vingança cegava meus olhos, quando meu coração ficou frio e machucado, e eu não sabia a importância da vida...

Quando eu mais precisei, não encontrei ninguém, quando eu olhei pro lado e me vi só...

Quando eu negava o amor diante de todos, quando eu fugia de meus sentimentos, quando eu fechava meu coração por medo, quando eu mesma foi a que eu mais magoei.

Também foi também a que abriu seus braços em torno de mim, e me fez repousar. Fez-me sentir segura, deu um novo sentido a minha vida...Quando eu procurava o amor nas ruas, eu mesma me fiz ver, que o meu amor é o mais sincero, e sempre esteve junto de mim, nunca me abandonou.

E quando eu pensava estar sozinha, quando eu pensava que tudo estava acabado, foi a mim que me levantou, que me tirou do fundo do poço, e me vez ver a luz novamente...Quando o pecado me consumia, foi eu quem me mostrou quem é a verdadeira diante do impossível... Agora sei que não estou, e nunca estive só.

Agora sei que tenho uma alma viva na minha vida, que sempre esteve, mais que eu não sentia por pura ignorância, agora sei qual é a importância da minha vida, é amar a mim mesma, sem machucar ninguém tentando aprender o que significa o:

"Amor"

A duas semanas tinha o curativo em meu braço, ainda sentia a maciez de seu toque sobre minha pele. Confesso qur ao bater a porta fiquei quase que dez minutos ouvindo seu choro abafado pelas paredes, os soluços simultâneos e o sussurrar de meu nome, me sentia péssima por dentro. Siope nem foi capaz de se aproximar uma outra vez, Thomas ditou o denunciar com provas mas não tenho certeza se algo realmente resolveu, como Lauren disse, ele chegaria junto ao verão - início do próximo mês - portanto tenho um pé atrás em toda essa história.

Me sentia a pior pessoa do mundo por sempre lembrar da cena de suas lágrimas. Mas tenho culpa em não poder amar da mesma forma?

Só não estou pronta.

Eu permanecia afundada em minha mesa abarrotada de documentos, faziam cinco horas nas quais nada adentrava ao meu estômago, parando nem um mísero segundo sequer. Estava esgotada, facilmente larguei aquela pilha de papéis e encostei minha cabeça na poltrona cerrando meus olhos.

:- BABY, CHEGUEI. - Berrou Thomas.

Rapidamente abri um de meus olhos e lá estava ele balançando três sacolas de almoço, sorri e de forma imediata me levantei.

:- Como adivinhou que eu estava faminta? - O encarei minuciosamente.

:- Simples, permaneci olhando por esta porta por durante cinco horas. - Deu de ombros.

:- Não trabalha mais, Thomas? - Arqueei minha sobrancelha direita.

:- Pra que? Eu sou o rei, você não pode me demitir pois eu sou importante na sua vida. - Se gabou.

:- Vou descontar do deu salário. - Sorri maldosa ao moreno que resmungava algo.

Me acomodei na poltrona de minutos atrás, observando meu primo mais a frente, minha boca se enchia de água apenas pelo aroma que vinha daquelas sacolas. Capturei uma deixando a minha frente. Não demorei a começar minha alimentação, fechava meus olhos degustando a textura e sabor em minha boca, estava maravilhoso para um estômago vazio.

Desviei meu olhar a sacola restante ao canto da mesa e franzi meu cenho um tanto confusa.

:- Por que trouxe mais um se estamos em dois? - Perguntei elevando uma garfada aos lábios.

:- ME PERDOEM PELA DEMORA. - Gritou Allysosn atrapalhada enquanto adentrava a minha sala.

:- Ally sem chegar atrasada não é Ally. - Sorri debochada.

:- Cuidado com as palavras, podem ser traiçoeiras. - Piscou e Thomas gargalhou, a mais baixa revirou os olhos e o retirou de seu lugar, fazendo-o cair sobre o sofá.

:- Tanto lugar no mundo e você resolve sentar BEM AQUI. - A olhou irritado.

Ela lhe apresentou uma piscadela se acomodando na poltrona a minha frente. Thomas fez o mesmo mais ao lado.

 :- Amo te irritar, Thomaszinho. - Provocou.

:- Por Deus, mulher! Não me chame mais assim nunca mais! - Exclamou.

Ela deu de ombros ignorando-o e rapidamente retirou seu alimento da sacola. Colocamos nossa conversa em dia, eu realmente sentia falta de estar em minha sala com eles, era aconchegante e entre uma garfafada e outra me esquecia dos problemas e papeladas alheias.

Uma pessoa em especial se encaixava nesse quesito.

:- Mas me conte Biggie, como anda sua vida amorosa? - Sorriu maliciosa.

Nesse momento quase me engasguei com meu suco, observei a mais baixa que me observava atenta.

:- Credo Allyson, eu poderia ter morrido com isso, sabia? - Dramatizei enquanto limpava minha boca com um guardanapo.

:- Não venha desconversar, senhorita. Há tempos que não a vejo com Normani, as meninas e Seth, falando nisso, eu quero um reencontro familiar. - Bateu palmas animada.

:- Acho isso meio difícil. - Ressoei em baixo tom beliscando minha refeição com o garfo.

:- Se tiver comida eu topo. - Thomas articulava sua voz enquanto se espreguiçava. Ally negou rindo ironicamente.

:- Não sei como você não é gordo. Acho que toda a comida centraliza diretamente para em sua bunda. - Comentou.

Ele a encarou com um sorriso provocativo.

:- Anda reparando na minha bunda, Brooke? - Levantou uma de suas sobrancelhas enquanto sua língua passav sensualmente sobre o contorno de seus lábios.

Allyson abriu a boca ma tentativa de formular palavras, mas ao invés de repreendê-lo seu semblante havia se modificado de forma rubra, gargalhei do ato da mais baixa.

:- Brooke envergonhada? Nasci para ver isso. - Caçoei.

:- Cala a boca, Jane. - Murmurou.

:- Estou brincando, Brooke, qualquer dia você poderá desfrutar dessa belezura aqui. - Piscou a abraçando.

Sorri. Desde o dia no qual ambos se conheceram, percebi que havia algo, não eram um casal perfeito ou espelho para um filme de cinema, brigavam muito, ficavam um tempo sem se falarem e nesse intervalo ainda rolavam as comuns guerras de indiretas de partes individuais, querendo serem donos da verdade. Mas no fundo tenho certeza que sabem que tudo era apenas um joguinho bobo de orgulho, e por trás das caras fechadas e bicos, não se aguentavam de saudades. Tudo bem que eles passavam uma imagem de cão e gato, mas uma coisa é certa, eles se amam mas não admitem.

Ou talvez eu esteja enganada. Já que Ally namora um louro alto - enorme em comparação a seu um metro e cinquenta - nomeado Troy, de boas palavras sempre em meio aos sorrisos bobos de minha pequena. Já Thomas? Jamais acreditei ter um relacionamento sério, até me deparar com Normani e saber a real história que pareceu durar um tempo. Ele é do jeito pegador, se joga para cima de quem bem  entender e por fim não haveria motivos para lhe apartar mais tarde.

Lá estava eu pensando na morena novamente. Engoli em seco suspirando profundamente.

:- Dinah! - Ally exaltou me trazendo a realidade.

:- Sim? - Perguntei calmamente.

:- Finalmente! - Jogou as mãos para o alto me fazendo arquear as sobrancelhas. - Está na minha hora, sentirei falta. - Fez biquinho me levando a rir.

:- Será apenas dois meses, meu anjo. - Me levantei caminhando apressadamente ao outro lado da mesa para lhe ter em meus braços. Ela logo se aconchegou.

:- Vai se sair bem tomando conta de todos esses relatórios? - Comentou duvidosa escondendo o rosto em meu peito. Ri baixinho fazendo uma pequena carícia em suas costas.

:- Tentarei, mas irei me sair bem. Me deseje sorte, pois irei precisar. - Apoiei meu queixo sobre sua cabeça respirando fundo.

:- Boa sorte. - Gargalhou. - Eu volto logo, sei que não vive sem mim. - Se gabou beijando meu maxilar. - Contratei uma ajudante como Lauren ordenou, dará um apoio enquanto eu estiver longe, e continuará tratando por aqui quando eu voltar.

:- Dinah tem a mim. - Thomas ditou em alto tom pegando os almoços já vazios e juntando todos nas sacolas.

:- É o mesmo que não ter nada. - Eu não disse!?

:- Obrigada Smalls. - Sorri abertamente pressionando meus lábios sobre sua testa. - Entenda que meu coração dói em te ter longe, e me traga um presente, aceito qualquer coisa.

:- Vou lhe trazer um vibrador. - Sorriu inocente.

:- Ela tem os dedos. - Thomas se intrometeu novamente e joguei minha cabeça para trás gargalhando.

:- Vai acabar se atrasando.

:- Tem razão. - Pegou sua bolsa sobre a poltrona e colocou sobre seu ombro. - Amo você. - Sorriu indo em direção a porta.

:- E eu? - Thomas a fitou incrédulo.

:- Amo sua boca. - Sorriu.

:- Como? - Entreabriu seus lábios.

:- Quando fechada. - Mandou um beijo no ar antes de sumir de nossos campos de visão.

Gargalhei silenciosamente me voltando a mesa onde organizei novamente os relatórios e formulários.

:- Limpa essa baba, Hansen. - Comentei percebendo o mais velho negar minhas palavras mais que verdadeiras.

...

 

 

Suspirei exausta enquanto me desvencilhava da mesa da sala de reuniões, decidindo dar uma olhada em todos os setores ali próximos, em alguns parava para conversar, outros apenas cumprimentavam, andava mais um pouco e um pouco mais a minha frente havia uma funcionária maltratando um senhor que parecia ser da limpeza. Se tinha algo que eu odiasse, era falta de respeito, e ainda maia era admissível em minha empresa, dei passos rígidos e avançados e logo a moça de olhos azuis me encarou com um sorriso falso.

Apenas a ignorei e encarei o senhor levantando-se, lhe estendi uma mão como auxílio para ajudá-lo, e sorri ao homem.

:- O que estava havendo aqui? - Perguntei calma porém rígida o suficiente para causar calafrios a moça dos olhos claros.

:- Ele passou a vassoura em cima de meus pés, ele odeia a mim e fez isso de propósito. - Explicou-se com aquela voz que me causava dores de cabeça.

Apenas encarei o senhor que se encolhia e pedia repetidamente desculpas a moça, que apenas não a enxergou passando. Voltei a encarara de olhos claros e vibrantes com um sorriso cínico nos lábios.

:- Pois bem querida, a partir de agora você está demitida, não admito que aconteça falta de respeito em minha empresa. - Simplesmente encarou minha face com raiva e saiu pisando fundo com seus saltos. Respirei fundo e voltei minha atenção ao senhor.

:- O senhor está bem? - Perguntei preocupada.

Ele apenas sorriu em minha direção enquanto assentia e agradecia, sorri para o mesmo de forma aberta e me dirigi em direção a minha sala, assim que abri a porta havia uma mulher parada olhando em direção a janela, assim que virou-se meu coração palpitou mais forte, causando-me arrepios. Ela era simplesmente deslumbrante, seus cabelos ondulados caíam sobre seus ombros, sua pele era sedosa e seus olhos tinham um castanho intenso de tão vibrante, seus lábios eram rosados e delineados, um sorriso de tirar o fôlego, me concentrei lhe apresentando um breve sorriso.

Poderia dizer mais se não fosse a garota que por certa besteira senti ciúmes...Zendaya.

:- Estou admirada com o que fez com a moça. - Respondeu sem mais delongas.

Sua voz rouca porém suave penetrava cada célula existente de meu corpo.

:- A senhorita é? - Passei-me por desentendida.

Ela sorriu e me entendeu sua mão, prontamente a segurei apertando levemente.

:- Zendaya Coleman. E você é a famosa Dinah Jane, estou certa?

Eu apenas assenti com a cabeça, estava admirada com tamanha forma esbelta de sua fala e expressões. 

Sentei-me sobre a poltrona e fiz gesto para que a morena mais alta fizesse o mesmo.

:- Então Zendaya, chegou mais cedo que o previsto. - Engoli em seco. - Allyson me avisou a vinda para a empresa. - Comentei.

:- Sou formada em administração, creio que irei me sobressair. - Sorriu orgulhosa.

:- Eu imagino. - Organizei alguns papéis sobre a mesa e em principal, sua ficha de inscrição. Dei uma breve olhada antes de fitar seus olhos. - A que devo a honra? - Meus olhos precisavam de respostas e ao meu fitar Zandaya ressoava ser uma pessoa inteligente e bastante estratégica a ponto de a mim ficar para trás.

:- Estava com o tempo livre e resolvi vir aqui mais cedo, confesso que eu esperava uma pessoa de certa idade e estou surpresa por ter uma bela mulher me sinto lisonjeado por conhecê-la. - Sorriu galanteadora. - A empresa que me acolheu em Los Angeles me passou transferência e assim entrei em contato com Allyson. Ela é um amor. - Cruzou seus dedos sobre as pernas e sorriu abertamente.

Não poderia negar que deveria me afastar daqueles pensamentos em meio a garota a minha frente. Realmente charmosa.

:- Vejo que lhe correspondi acima de suas expectativas Coleman, e espero surpreendê-la ainda mais. - Ditei percebendo a mesma se remexer sobre a poltrona.

Ela poderia estar se controlando para não fazer algo, se remexia inquieta, mordiscando os lábios, batendo os pés, desviando seus olhos que prontamente estavam em meu decote. Confesso não me incomodar.

:- Normani tirou sorte grande. Ela me falou muito bem de você. - Respondeu de um momento rápido e sem perceber, sorriu minimamente demonstrando certa...Inveja!?

Apenas ri abaixando meu olhar para guardar os arquivos em algumas pastas.

:- As vezes acredito que não somos feitas uma para a outra. - Admiti.

:- Há uma chance de eu ser a próxima? - Perguntou interessada.

Apenas ri mordendo o lábio e me inclinei ficando mais próxima e deixando meu decote mais a mostra.

:- Talvez. - Sussurrei provocativa.

Ela mordeu os lábios de uma última visão antes que eu me avançasse para agachar e pegar uma das tão comuns garrafas de vinho, servi duas taças pela metade e a entreguei fazendo um breve brinde antes de elevar aos lábios. Pousei a taça sobre a mesa pegando meus óculos de grau sobre a mesa e colocando-o ajustando sobre o nariz para uma visão mais clara. Pigarreio limpando a garganta e cruzando minhas mãos sobre a mesa.

:- Será uma honra lhe ter em meu estabelecimento, inclusive estou pensando em abrir uma filial em Los Angeles. - Sorri discreta deixando qualquer assunto passado esvair.

:- Fico feliz em estar por aqui. - Colocou uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. - E creio que lhe renderá bons lucros.

:- Como sabemos estara disposta a qualquer assunto tratado por minhas pendências. - Assentiu e engoli em seco. - O que pensa a partir do ponto no qual aceitarei seu trabalho por aqui?

:- Me esforçarei ao máximo para deixar a senhora satisfeita. - Relaxou seus ombros tensos. - Mas penso em poder reorganizar os assuntos não tratados por Allyson, e deixar o restante de seus dias livres. - Ditou confiante e arqueei minha sobrancelha esquerda negando lentamente, o que a levou a franzir o cenho.

:- Bem, está insinuando que Allyson não tem capacidade para tratar de meus assuntos? - Perguntei sem expressão facial alguma.

:- Jamais, ela me aparenta ser uma boa secretária.

:- Excelente. - Pontuei elevando a taça novamente a boca bebendo o restante em um só gole, mania minha.

Afogar as mágoas na bebida ou evitar encarar um problema é permanecer na escuridão e dar vida longa aos sofrimentos. Eu não sei onde mora a raiz da mágoa, o que sinto é sua ardência na alma. Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra. A melhor forma pra não me magoar é fingir que eu não tenho um coração. Pois bem, aprendi a lidar assim, bebendo para suprir dores e mágoas deixar esvair como o vento que levou minhas palavras.

Bebia para afogar as mágoas, mas as malditas aprenderam a nadar.

Desci meu olhar ao relógio de pulso suspirando enquanto mordiscava meu lábio infeior em nervoso.

:- Já está na minha hora.

:- Fui aceita? - Perguntou em repulsa.

:- Temos uma viagem em algumas semanas. - Pontuei erguendo meu corpo e curvando minha coluna para guardar os arquivos em algumas gavetas.

:- Isso seria um sim? - Sorriu se levantando.

 :- Seria um "não quero atrasos a partir de amanhã quando pisar nessa empresa" - Fiz aspas com os dedos retirando o óculos de minha face e o prendendo em minha blusa social branca.

:- Entrarei com o pé direito. - Sorriu abertamente.

:- Cuidado para não tropeçar. - Peguei minha bolsa avançando passos em direção a porta acompanhada pela mesma. Acreditava que naquele horário a empresa estaria menos movimentada que o comum.

Rapidamente a morena mais alta fez um movimento para pegar a chave frontal da porta e girar entre seus dedos. A encarei erguendo as sobrancelhas e suspirando estendendo minha mão para entregasse a chave, ela contragosto, a enfiou entre seus seios demonstrando o belo decote aberto pelos botões frontais e a ponta de seu sutiã rendado a mostra. Suspirei em meio ao seu sorriso - e olhar - malicioso direcionado a mim, o retribui prontamente pressioando seu corpo contra a parede branca daquela sala escura pelo anoitecer presente e cortinas fechadas, segurei firmemente em suas coxas cobertas pela calça social e não estendi para atacar seu pescoço com minha boca.

:- O que pretende com isso, Coleman? - Sussurrei provocativa mordiscando seu ponto de pulso.

:- Passar uma boa impressão. - Sussurrou sofregamente.

:- De seus seios? - Comentei distribuindo alguns poucos beijos cravando minha unhas contra o tecido de sua calça. - Pois já vi de mais fartos. - Ditei irônica e ela sorriu cafajeste.

:- Não julgue sem antes provar. - Me desvencilhei de seu pescoço podendo lhe fitar olhos nos olhos.

:- Provar? - Desci meu olhar a seus seios cobertos. - Claro. - Sorri ao me fitar esperançosa, tratei de enfiar minha mão em seu decote atiçando as chaves e girando entre meus dedos. - Apalpáveis. - Dei de ombros e as costas a suas feições desbotadas enquanto seguia em direção ao elevador ao fundo do corredor.

Pressionei o botão principal percendo a porta se abrir para mim em segundos. Adentrei a grande caixa metálica deixando a mais jovem para trás, optei por sair devidamente na garagem, pressionado o último botão digital antes de apoiar minhas costas na parede gélida e pegar meu celular em algum bolso daquela bolsa.

" Precisamos conversar. XoXo - Jauregay "

Suspirei passando a deslizar meus dedos sobre a tela de brilho mediano digitando tais respostas.

"Que tal a boate mais próxima? "

"Te espero. - Jauregay "

Sorri minimamente, precisava esvair um pouco. Me desvencilhei do elevador caçando as chaves e destravando o veículo no qual lgoo adentrei, tracei o cinto sobre meu corpo girando a chave no painel antes prosseguir a dar partida. Confesso que a visões não estavam das melhores em meio ao tempo nebliando, porém de longe poderia observar o corpo mulato e bem definido de glúteos fartos ao outro lado da esquina e não estava só...era...THOMAS!?

Okay.

Sem desespero. Passado é passado, certo!?

Onde está o momento quando nós mais precisamos? Você chuta as folhas e a mágica é perdida.

Eles me dizem que seus céus azuis tornam-se cinza. Eles me dizem que sua paixão foi embora e eu não preciso seguir em frente.

Você fica na fila apenas para atingir um novo patamar e você está forçando um sorriso com o café para viagem. Você me diz que sua vida tem estado fora de controle, você está caindo aos pedaços toda hora e eu não preciso seguir em frente.

Porque você teve um dia ruim. Você está se sentindo para baixo, você canta uma música triste apenas para mudar isso. Você diz que não sabe, você diz para mim "não minta", você força um sorriso e dá uma volta de carro.

 Você viu o que gosta e o que acha de mais uma vez? Você teve um dia ruim e talvez seja apenas um de tantos outros que virão.

 

Odeio ser eu mesma.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


ME PERDOEM
EU AMO VOCÊS E JUST A TOUCH OF YOUR LOVE IS ENOUGH TO KNOCK ME OFF MY FEET ALL WEEK 🍃

Eu prometo melhorar, só estou passando por uma fase ruim, espero que entendam...Mas enfim, comecei uma nova Fanfic que busca ajudar pessoas com doenças mentais e depressivas, está disponível no meu perfil. ❣

Amo vocês! All The Love, M.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...