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História Do I Wanna Know!? - Norminah - I Can't


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Hey Sweets ♡

Acordados? Ksks cheguei tarde hoje e adivinhem? Meus dedos formigam...Mas não vem ao caso.

Deixa eu contar um segredo, tenho um crush bastante supremo por Laurinah e resolvi relatar o momento de capítulos atrás...Fará sentido daqui a um tempo.

Aproveitem! 🌼🍃

Capítulo 30 - I Can't


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - I Can't

Dinah Jane Hansen Point Of View
Miami, Flórida, 09 de Maio de 2016.

 

 

Sabe quando tem a sensação de que seus dias estão contados e cada suspiro sôfrego pode lhe levar a um abismo sem muitas escapatória? me sentia assim ultimamente. De fato é, ser odiada pode muito bem cair nos conceitos a olhares curiosos sobre meu corpo, mas era o que estava acostumada nos últimos anos. Vovó Sepi sempre foi antecipada em morar junto a minha grande - em todos os sentidos - família. Desde que vovô se alistou no exército, se redobrava para cuidar dos filhos, nos quais julguei seguir seus passos quando o fato era ter filhos muito nova. De militar á comandante, o orgulho dos mais velhos e herói pela legião de filhos que Vovó conseguiu parir, não me pergunte como, talvez depois do quarto, saíram deslizando. Papai Gordon - no qual carregava o nome de seu progenitor - poderia ser um grande orgulho para todos os Hansens de pele bronzeada, se não optar cursar administração e aos poucos erguer um pequeno escritório, no qual hoje uma grande empresa a fins de bens financeiros, deixando apenas uma medalha de ouro e um sonho de criança capaz de comandar um batalhão - se juntar seus irmãos, já teria um enorme para comandar, ou até mesmo direitos de irmão mais velho -. 

Um quatro de fevereiro qualquer, porém não a cinco anos atrás, bem, papai andava bastante focado em seu trabalho, sempre saindo cedo e chegando tarde, nem mesmo aos finais de semana estava em casa para tomar sorvete após o almoço ou discutir com quem deixou cair molho no tapete da sala. Embora a culpa sempre sobrasse para o ser de quatro patas ao fundo do cômodo. Quando em casa enfornado em seu escritório de alguns poucos metros quadrados. Lembrava-me ainda de uma madrugada de quinta para sexta-feira, quando Regina na época ao auge dos quase sete anos de vida, estava elétrica devido a um desenho que havia entrado para os comerciais, Mama andava incansavelmente de um lado para o outro com o celular em mãos, e um toque foi o suficiente para atender afobada e um silêncio pairar no ar.

Um assassinato a sangue frio, dívidas e quantias absurdas, e o pior, a fuga. Deixando apenas um corpo sem vida em uma rua sem saída. Um beco. Um coração que parou por segundos e depois daquele momento nunca mais bateu novamente. Regina era nova demais para ter noção suficiente do que se passava, e eu? Descrente de toda a situação. Duas passagens a Vegas, malas nas mãos e mochilas nas costas, um apartamento e uma conta bancária cheia a cada jogada em um cassino da esquina. Rivais e boas doses de bebidas, uma corrida de minutos e um arrependimento para a vida inteira. Siope, filho de Somers, aquele no qual levou meu paraíso ao inverno em poucos meses - nos quais ao meu ver foram longos - de silêncio e choros abafados por hematomas. Minha rotina de terror até amarelar por uma criança em meu ventre. Criança essa que apenas Lauren foi capaz de acompanhar minha gestação ao nascimento, dos primeiros dentes aos passos, da primeira palavra, a um pequeno ser tagarela, ali descobri o valor de um amigo verdadeiro.

Mas o fato de Siope sempre esteve a tona, como um pesadelo dos mais abomináveis. E creio que isso me machucou ao fato de fechar meu coração ao mundo e por uma máscara em minha face, deixando aquelas mágoas e meu verdadeiro ser para trás. Foi em Vegas que aconteceu e em Vegas ficou.

O que acontece em Vegas, fica em Vegas.

Eu não sei amar ninguém. Meu amor, ou o que eu deveria chamar de outra coisa, não passa de um misto de anseios e inseguranças, sonhos novos e velhas frustrações, adicionados à necessidade de sanar um vazio com cheiro de perfume adocicado, cores suaves e estórias para crianças. Eu não sei amar ninguém. Não sei, senão, amar a mim mesma e criar amores platônicos de propósito, na esperança desesperada de me livrar da solidão de ter vários ao meu redor e nenhum dividindo coisas da alma, como se o amor fosse uma luz a se perseguir, que sempre se apaga quando a alcanço. Eu não sei amar ninguém, mas vejo filmes românticos suficientemente para achar que é bom ter alguém para ir ao cinema, discutir e passar as tardes sonolentas de domingo… Amores que crescem como frutos de árvores e apodrecem.

Eu acho que não fui talhada para o amor...acho que não sei amar na verdade, nem como se faz para controlar e lidar com este sentimento. Quem me conhece sabe que eu não sou muito de mostrar sentimentos. Simplesmente não gosto que as pessoas conheçam e vejam as minhas fraquezas, não sei mostrar quando caio. Choro sozinha a maior parte das vezes e mostro o meu melhor sorriso até quando por dentro estou partida em dois. Mas quando pudesse amar, amaria sem regras, sem controle ou amarras. Largaria as proteções e abaixaria os muros, entregando-me por completa, como sou, transparente como a água incolor e inodora,. E ficaria na esperança que assim como eu faria, a pessoa o outro lado entenderia e proteja, cuide de minha alma. Mas se quem recebe o meu peito o atira ao chão eu simplesmente tenho a certeza que não sei amar...

Talvez eu agora realmente possa compreender o que Normani vinha sentido...Droga! Eu me sinto uma completa idiota...um...lixo!

Foi encarando a grande faixada de luzes vermelhas e a placa em neon indicando o 'Inferno' a nossa frente, que poderia sentir aquele ardor no peito ao ser levada pela música abafada, assim como imaginei o ambiente a poucos metros. Rumei passos acompanhados do de Lauren a portaria, apresentando a um superior, identificação com foto, bem, andava prevenida. Sorri agradecida ao mesmo homem de semblante frio assentir e me entregar o documento novamente, Lauren seguiu os mesmos objetivos. Adentramos sem muita pressa, um longo corredor de tapetes vermelhos vinhos e paredes em conjunto, talvez uma área mais externa antes do inferno total, e que inferno lotado de...crianças. Como conseguiram forjar uma carteira de identidade? Hormônios a flor da pele...

Roupas mais curtas que minhas lingeries, amassos e beijos molhados para dos os cantos e lugares, conversas, bebedeira e dança como se o mundo fosse acabar amanhã. Homens seminus distribuindo bebidas, algumas mulheres no mesmo estado, porém mascaradas, dançando pole dance sobre mesas redondas para convidados, que poderiam rasgar suas calças por tamanha ereção por tão poucos segundos, mais ao fundo, um palco pouco iluminado como o restante do local. A música tocava alta de forma lenta e bastante sexy, realmente o inferno era bom demais. Passamos entre algumas pessoas, nos debatendo em algumas e desculpando com outras, apenas para alcançar nosso objetivo principal, o bar.

Apoiei meu quadril no balcão enquanto Lauren fazia o trabalho mais prazeroso, a espera das bebidas observava a pista de dança, uma silhueta se aproximando e um rosto no qual julgava angelical. Engoli em seco ao bater de frente comigo.

:- Não sabia que vem em lugares como esses esvair seus pensamentos. - Comentou sádica.

:- Cada um com seus problemas. - Comentei alcançado minha bebida sobre o balcão, elevando a boca e sentido o líquido descer rasgando. O pousei novamente sobre a estrutura base após Lauren sair para a pista de dança.

:- Creio que não tenha muitos.

:- Que Deus pudesse lhe ouvir anos atrás. - Revirei os olhos encarando o palco onde algumas luzes ficavam mais forte.

:- Qual é, Dinah... - A encarei rapidamente antes de voltar minha atenção a garota seminua dançando sobre o palco de forma provocante e de uma forma excitante lenta. - Veio aqui para ficar moscando? - Sussurrou próxima ao meu ouvido pousando suas mãos sobre meus ombros.

Gemi ao sentir a prazerosa massagem.

:- Você é muito atirada, sabia? - Comentei boquiaberta, não a Zendaya, mas a loira se despindo em frente a platéia.

:- E sei que gosta. - Deslizou suas mãos por meus braços pegando em minhas mãos e as direcionado para sua cintura, a encaro fixamente.

:- Nós não temos nada. - Tentei me desvencilhar, porém suas unhas contra minha pele não facilitaram.

:- Exatamente. - Posicionou sua mão sobre minha nuca. - Ainda. - Sussurrou mais próxima aos meus lábios, atacando-os logo em seguida. Misturando ao meu hálito um sabor de Vodka e cerveja em um bom e desgostoso conjunto. 

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados. Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa. Não eram aqueles carnudos lábios, suculentos como pêssegos, porém não era ela em si própria e por que ainda me importava em ainda pensar naqueles olhos e sorrisos? Eu não quero machucá-la e muito menos a ferir. Que culpa tenho de não saber amar da mesma intensidade? Talvez ainda não aprendi a maneira mais correta. Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem. Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer um sofrer... Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável... Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples... Um dia percebemos que o comum não nos atrai...Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom... Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você... Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso... Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais... Enfim... Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito... O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...Mas se beijar alguém não me ajudaria a esquecer, por que descartar essa hipótese!?

Não haviam sentimentos.

Me despertei ao sentir meus pulmões queimando por dentro e aclamando por oxigênio, virei meu rosto a direta fazendo seus quentes lábios acertarem minha bochecha em cheio, sorri levemente me desvencilhando de seus braços para beber mais uma dose de uma única vez, e então fitar o palco novamente. Aquela mesma loira passou sorrindo ao nosso lado, coberta apenas por um roupão branco. Mas o que me chamou atenção foi um corpo mulato de roupas íntimas rendadas e escuras, uma máscara e crespos cachos ao vento. As mãos firmes sobre a barra de pole dance e uma sintonia bastante conhecida por mim. Sorri por intuição quando os primeiros acordes de Crazy In Love, com certeza aquela garota nutria um bom gosto para a coisa. Um corpo esculpido perfeitamente por Deuses e bem definido de forma que os focos avermelhados sangue caíssem em perfeito contraste, coberta apenas por finos tecidos.

Mordi meus lábios prendendo a respiração falhada quando a morena começou a subir lentamente no poste enquanto revelava de forma fodidamente excitante. Em segundos rodopiados ela já estava ao chão engatinhando para mais próxima da ponta do palco de forma tão sexy que mais perto podeira gozar no mesmo instante, bem, para grande quantidade daquela multidão, eram casados, ao menos ao meu ver. Rebolava jogando sua cabeça para trás, deixando os cachos que antes sobre os ombros, agora mais caídos, entreabria sua boca de tal forma podendo me fazer ter pensamentos obscenos sem nem ao menos desfrutar de sua real identidade.

Aquilo estava extremamente quente.

:- Eu preciso de oxigênio, isso não pode ser real. - Camila falou um tanto alto devido a música do local. Espera...Camila?. Franzi o cenho desviando meu olhar a latina que sorria maliciosamente com um coquetel em mãos contendo um líquido alaranjado, e um pequeno guarda-chuva de forma decorativa que se a bem conheço, exigiu ao barman. Lauren mais atrás lhe abraçando pela cintura enquanto mascava alguma goma em sua boca, apenas assentiu sem muitas expressões desviando seu olhar a pista de dança.

Arqueei minhas sobrancelhas porém dei de ombros. Aquela batida estava tão alta que poderia romper as paredes, assim como meu coração, afinal, era minha música favorita e cantora também.

:- É boa no que faz. - Comentei simples, porém tremendo por dentro. O que fazia naquele palco era capaz de excitar tanto a homens como mulheres em míseros segundos. Suspirei colocando uma mecha do cabelo para trás da orelha sem tirar meus olhos daquele palco. Ou melhor, o que se encontrava nele. Forcei minha visão as delicadas mãos que retiravam o inútil objeto que encobria sua face.

E em segundos minha visão veio a ficar turva, jamais por lágrimas, jamais choraria por alguém, mas sim pela tontura na qual sentida quando o objeto foi ao chão. A garganta de forma rápida secou-se enquanto antes meu olhar sobre seu corpo e curvas, agora sobre seus olhos, com um semblante que jurei indecifrável já que nem eu ao menos saberia desfrutar de meus próprios sentimentos naquele mesmo momento.

"Só me fala que vai me aturar. Aturar todas as minhas crises de ciúmes, meus momentos - não tão raros - sem paciência, as minhas desconfianças e meus surtos de insegurança. Aturar meus dramas, minhas teimosias, minha arrogância, minhas piadas sem graça e o meu não-romantismo. Aturar todos os meus tipos de provocação, meu amor por outras pessoas, minhas mudanças inconstantes de humor e de temperamento. Aturar minha mente confusa, minha memória irritante, minha sinceridade exagerada. Aturar quando eu falar que te amo mais e também quando eu não falar que te amo. Aturar e segurar tudo não por mim, nem por você… Mas por nós." - Algum dia havia visto em uma página qualquer de um velho livro, não é como não sentisse algo, tão pouco tempo e suportou sorrindo...Jamais retribuída com tais palavras e vejo o quão indeliquente fui em não seguir quando tomou aquele guardanapo em mãos.

Nossos olhares não haviam de terem se cruzados...Malditos óculos escuros sobre a mesa.

Naqueles momentos senti uma insegurança que há muito tempo não sentia. Medo, ansiedade, angustia e perguntas, muitas perguntas. Indaguei a mim sobre muitas coisas...Por um momento desacreditei em mim mesma e no meu direito de ser feliz. Querer tanto, desejar tanto, sonhar tanto... Mas, tudo me parece tão distante a cada passo. Sinto-me nadando contra a maré, indo contra o fluxo. Já aprendi que não podemos correr atrás da felicidade. Sei que a única coisa que podemos fazer é buscar a realização dos nossos sonhos, pois desta forma estaremos mais próximos da felicidade. Como deve ser bom sentir-se seguro sempre, protegidos, amados, amparados...Mas o quão ruim deve ser não receber o mesmo no qual entrega. Apesar da monotonia que poderia surgir, acredito que a sensação de plenitude deva compensar tudo. Queria poder dizer tudo que sinto e penso sem ter que avaliar nada. Sem ter que me submeter aos joguinhos que estão intrínsecos no convívio humano. Não ter que abrir mão de amigos especiais, momentos mágicos, pessoas importantes... Encerrar ciclos sem ter que perder o que foi bom,
bonito, sublime e mágico em algum momento.

Queira estar naquele caminho certo, fazendo as escolhas mais sensatas, e principalmente, que esteja conseguindo me proteger do sofrimento que a cada dia que passa se torna mais eminente aos meus olhos a cada convivência entre paredes ou corações.

Me despertei novamente quando ela acenou agradecida com um sorriso de romper seus lábios, se não fossem seus olhos caírem sobre os meus. Engoli em seco desviando aquele torturante contato pedindo então mais uma dose, tenho certeza que seria levada carregada em algumas horas para casa. Peguei o compartimento de vidro transparente e virei o líquido de uma só vez, deixando minha garganta fervente e o corpo tomado pelo calor e a vontade de consumir mais, se não fosse aquele mesmo corpo mulato coberto pelo roupão branco, no qual parado metros dali bebendo calmamente como se nada pudesse a abalar. Respirei fundo voltando minha atenção a um Zendaya impaciente batucando seus pés no chão, dei de ombros passando reto enquanto questionei ser o caminho em direção ao banheiro. Barrada bruscamente pelo corpo alto e másculo de...Thomas!?

Franzi o cenho.

:- Mas o que... - Iniciei porém o mesmo fez questão de cortar-me.

:- É bom te ver também, Dinah, esvaindo os assuntos da empresa? - Tocou meus ombros os apertando levemente fazendo-me relaxar minhas feições porém arquear minhas sobrancelhas enquanto o encarava. 

:- Pessoas também. - Dei de ombros me desvencilhando de seus braços para tornar meus calcanhares, se não fossem suas mãos me puxarem na direção contrária a pista de dança. - Pensei que curtisse uma noite em casa, pipoca, duas latas de cerveja e um jogo de basquete na televisão. - Franzi levemente meu nariz enquanto imaginava a cômica cena. Ele riu assentindo.

:- Não é todos os dias que terei mulheres andarilhando seminuas e muitas vezes sem calcinha, por aí. - Sorriu malicioso e gargalhei negando enquanto desviava esbarrar em algumas pessoas, para melhor acesso me estendeu suas mãos para guiar-me mais ao centro.

Thomas sempre fora minha figura de irmão mais velho no qual nunca tive, desprovida de muitas amizades, apenas a casa recheada de cookies e crianças para todos os cantos daquele chalé amarelado ao norte de Santa Ana, sim, Califórnia, a tão calorosa Califórnia. Vovó Sepi sempre fora bastante amável com seus netos, ainda recordava-me da noite em uma casa de férias no Hawaii, quando proibída de ingerir doces, guardou a pequena porção de Haupia, uma típica sobremesa daquela região, na qual era realmente fã, ela tinha um grande coração. Thomas por anos mais velhos, nada deixou abalar-se de se aproximar a mim, éramos como bons amigos e grandes irmãos, boa parte de minhas memórias ele estava lá, nem que tenha sido o roubo de doces ao meu aniversário de nove anos, maldita fantasia de princesa. Ri baixo com meus pensamentos enquanto escondia meu rosto no peito do Hansen maior, - era maia alto também - inalando o aroma típico masculino. Ao longo dos anos - esses poucos - havia abandonado a colônia que me lembrava bebês, sim, você não ouviu errado. Um certo afastamento entre aquela amizade familiar de fez presente quando a pequena empresa de papai Gordon abriu uma filial em Miami, para onde nos instalamos em uma casa somente nossa, na época mamãe Milika achou uma grande burrice, pois um certo erro e todas as quantias por água abaixo.

Detestava ter que depender da sogra por muitos anos, ainda mais que a família aumentava, Regina veio em um pequeno descuido.

Tudo voltou a ser como antes, quando estava a entregar uma xícara de café a papai, aos meus dezesseis, o ajudava com alguns assuntos na empresa, agora maior e bem procurada. Um rapaz bem trajado aparentando seus vinte anos, sentado sobre a poltrona, me encarando minuciosamente. E em anos não o reconheci. Foi o braço direito da empresa naquele tempo, quase formado em contabilidade, e uma feição mais velha.

O tempo passou diante de meus olhos e mal percebi...É louco pensar assim.

:- Dinah? - Ressou como parecia minutos antes, elevei meu olhar ao seu esperando alguma palavra a mais. - Aconteceu algo? - Franziu o cenho e prontamente fiz o mesmo.

:- Não, por que? - Engoli em seco fitando seus olhos tão parecidos como oa de vovô Hansen.

:- Não estamos em meio a uma música lenta e... - Desceu seu olhar para o meu corpo, não intuição o segui, percebendo estar colada ao corpo do maior, arregalei meus olhos me deavencilhando rapidamente provocando uma risada alta do mesmo. Sorri de forma extremamente tímida.

Esqueci de citar que Thomas é um tremendo de um canalha, ao menos quando quer. Com o passar dos anos, talvez por renomado filho único passou a diluir uma espécie de personalidade oculta, ou obtida com o tempo, havia perdido a conta de quantos puxões de orelha recebia - adulto mesmo - poe estar a iludir uma garota por algum canto obsceno de Mimami e região. E tais palavras de Normani pareciam ser mais sinceras pensando por um lado:

:- Ele é meu ex. - Respondeu simples mastigando tal garfada seguida de mais uma.

Observei o movimentar de seus suculentos lábios.

:- Wow...É verdade que ele tem ejaculação precoce? - Perguntei em um tom mais baixo fitando seus olhos. - Er...Desculp...

Foi o necessário para a morena jogar sua cabeça para trás gargalhando alto. Reprimo meus lábios encolhendo os ombros.

:- Como assim? - Perguntou ainda entre risadas. - Quem disse isso? - Me fitou cessando algumas lágrimas que haviam escorrido.

:- Boatos. - Ela riu baixo. - É verdade? -  Ela negou bebericando seu café.

:- Bem, não sei ao certo, sempre deixei ele na vontade e quando foi a primeira e última vez ele pareceu agir normalmente, para ser sincera não reparo muito nisso. - Deu de ombros.

:- Você é malvada. - Ela elevou seu olhar ao meu. - Coitado, talvez tinha que bater uma para se aliviar. - Novamente negou. - Não? Você batia pra ele? - Ela riu.

:- Claro que não. - Mordeu seu lábio inferior alcançando um morango na vasilha. - Ele marcava com alguma prostituta ou ia a uma casa noturna mais próxima. - Disse simples mergulhando a fruta vermelha na Nutella.

:- Isso seria considerado traição certo? - Me fitou enquanto afirmava mordendo o mesmo levemente.

:- Acha que eu me importava com homem? Era só por aparências, não sentimentos. - Comentou com a boca um tanto cheia.

Finalizei meu Waffle um tanto atenta a ela.

:- Então você não nutre sentimentos? - Ela pareceu pensativa.

:- Na verdade, eu posso até nutrir, mas duvido deles.

Limpei o canto de meus lábios com o polegar observando a morena com o olhar baixo.

:- Desculpe se lhe trouxe más lembranças. - Sussurrei e ela apenas sorriu frouxo.

:- Já fiz as pazes com o meu passado. - Levantou-se pegando as louças sujas e indo em direção a pia de lavar louças.

E por que diabos ela estava novamente em meus pensamentos? Por que estou sorrindo abertamente encarando um grande nada? Droga, volte a real Dinah!!.

Balancei a cabeça lentamente enquanto me afastava daqueles pensamentos importunos fitando Thomas em seguida e lhe apresentando um sorriso fraco.

:- Jamais imaginaria lhe encontrar por aqui. - Comentei olhando em volta, estava bastante atoa na pista de dança, fitei Michelle me fuzilando ainda no balcão daquele bar com um olhar no qual quisesse dizer algo, engoli em seco voltando a encarar o maior.

:- Digamos que frequentemente. - Deu de ombros elevando una garrafa de vodka a boca, ele já estava um tanto alegre. Ri baixo negando.

:- Creio que fica excitado com todos aqueles movimentos das diversas garotas naquele palco. - Comentei encarando o mesmo ainda vazio, peguei a garrafa de suas mãos virando no mesmo instante descendo rasgando minha garganta. Ele arregalou seus olhos tomando-a de minhas mãos enquanto pedia por calma, choraminguei limpando o canto de minha boca.

Por que teria nojo? O local estava tão movimento que poderia pegar AIDS pelo ar. Apenas uma boca conhecida por mim que tocou aquele gargalo. Não que o tenha beijando antes.

:- Talvez. - Disse sem um certo porém.

:- Aproveite. - Pisquei me afastando sem lhe dar as costas, me despertei ao colidir com um corpo qualquer, implorei desculpas antes de partir seguindo um extenso corredor de paredes também vermelhas, a fumaça acinzentada bastante presente, prendi minha respiração enquanto tomava um maço em um dos meus bolsos traseiros, pegando um simples cigarro e um isqueiro, o elevei a boca logo acendendo.

A cada tragada, fumaça liberada ou cinzas descartadas, lembrava-me dos olhos pidões protestando com que parasse de 'estragar meus pulmões' , às vezes tenho medo do que o vocabulário daquela criança poderia se tornar. Seth também vinha sofrendo com a repentina mudança de comportamento, como costumava dizer o que pensava, se encontrava mais calado e observador, tudo bem, eu vacilei, mas jamais passou mais do que dois dias sem uma única palavra direcionada a mim. Talvez um cachorro resolva meus problemas.

Voltei ao doloroso mundo real ao ver o cigarro ir ao chão e um par de Louboutin o apagar sobre o tapete. Suspirei subindo meus olhos pelo corpo branco trajado com roupas de couro e justas, um batom vermelho sangue e verdes olhos fuzilantes. Engoli em seco cruzando meus braços enquanto me desvencilhava da parede na qual encostada.

:- Dinah que porra está se tornando? - Perguntou incrivelmente calma. Dei de ombros tornando meus calcanhares para o caminho oposto adentrando novamente a área mais espaçosa da boate. - Eu dei um fora naquela atirada, não é de hoje que lhe conheço e você não trocaria Normani por uma puta qualquer da esquina...Onde foi se meter Dinah? Não vê a palhaçada na qual está fazendo? - Bufou. Mesmo que com raiva e relutante, sua voz não estava alterada e mesmo com a alta música ensurdecedora em todos os cantos, poderia ouvir a hispânica perfeitamente. Suspirei andarilhando desviando de alguns casais e pessoas em meio ao caminho. - Dinah...O que está acontecendo? - Suplicou enquanto me via empurrar a porta esbranquiçada do que julguei ser o banheiro, todas as portas das cabines abertas, indicando o local devidamente vazio, o que caía bem. Cerrei meu punho batendo contra a torneira que tornou a jorrar água, deixei ambas as mãos por debaixo do fluxo de água que escorria entre meus dedos. - Você ficou estranha quando ela tirou a roupa, vocês não tem nada. - Indagou fechando a porta por trás de si.

:- Ela dá aulas a crianças e sem consciência dança em frente a centenas de homens. - Ditei entre dentes fitando meu reflexo no espelho antes de levar as mãos molhadas a nuca e jogando minha cabeça para trás na falha tentativa de relaxar.

:- Isso não faz dela inferior a ninguém. - Comentou jogando o maço na lixeira, questionei como o pegou sem que percebesse.

:- Eu não sei o que está acontecendo. - Admiti suspirando.

:- Isso é ciúmes.

:- Não é não. - A fitei incrédula.

:- Sim. - Insistiu.

:- Não.

:- Sim.

:- Não.

:- Sim.

:- Não.

:- Não.

:- Sim. - Sorriu satisfeita e bati meu punho contra o balcão da pia. - E você é péssima nisso. - Resmungou risonha.

:- Dinah... - Disse entre suspiros. - Você a alguns anos se sentava bem aqui, e dizia que ninguém queria você. - Bateu sua mão esquerda espalmada sobre o mármore. - Eu realmente não sei por onde começar, mas, eu não entendo de onde isso está vindo. - Juntei as sobrancelhas, encarando o verde de seus olhos, estavam mais opacos e levemente dilatados. Exatamente quando a quatro anos atrás, abaixei meu olhar respirando profundamente. - Eu não entendo onde me tornei ninguém, quer dizer... - Fez uma pequena pausa. - Em meus olhos eu sou alguém. Em meus olhos em sou alguém importante, e minhas opiniões realmente importam, eu sou muito estúpida. Mas eu definitivamente não sou 'ninguém' - Fez aspas com seus indicadores no ar. - Então, quando você diz que ninguém quer você, machuca. Por que...Eu não entendo como você pode dizer isso, quando há alguém lutando por você... - Entreabri meus lábios querendo questionar. Porém seu dedo indicador, devidamente posicionado em frente a minha boca, desejou silêncio. Eu conhecia muito bem aquela cadeia de palavras e todas as outras que viriam.

Nada nunca havia feito tanto sentido como agora.

:- Todos os dias, bem na sua frente. - Prosseguiu aumentando levemente seu tom de voz. - Porque eles se importam com você, eles se preocupam. Então, se você não pode me ouvir quando eu lhe digo que: você importa, talvez agora você vá me ouvir agora. - Meus olhos transmitiam a visão turva, devido as lágrimas que se acumularam, a culpa vindo a tona, a dor ardendo meu peito que inflava devido a respiração descontrolada em segundos. - Eu NÃO sou ninguém, então, não diga que ninguém quer você, porque eu quero você e eu luto por você todos os dias, penso em você todos os dias, eu me pergunto como você está, porque eu, eu não posso estar com você todos os dias, a todo momento, o tempo todo! - Abaixei meu olhar novamente evitando encarar seus olhos, porém novamente suas mãos ergueram meu rosto. - Mas isso não significa que eu não sou 'ninguém!' - Suspirou. - Eu me importo! E você sabe, a pessoa que diz que ninguém se preocupa com eles é a pessoa que tem a maioria das pessoas que cuidam deles. - Maneei levemente com a cabeça, as lágrimas desciam sem pudor, e a pressão de seus polegares as enxugavam. Tentava controlar um soluço que queria escapar e um bolo que se formava em minha garanta. - Então...Essa é a pessoa por que eu tenho lutado, a pessoa que diz que ninguém se preocupa, quando existe alguém. E sabe, eu me sinto bem com isso, mas há uma linha que, quando você atravessa, sabe, isso, isso realmente dói.

Ela abaixou a cabeça, e naquele momento pensei que fossem lágrimas em seus olhos, estava enganada. 

Lauren era mestre quando o assunto era sentimentos.

:- Você me dizia...Ninguém queria você. Mas então você tinha a coragem de me dizer, que não existia a felicidade ou o amor. Bem ali, eu sei que é uma mentira, você me dizia que o amor e a felicidade são uma mentira e que tudo não passa de um conto de fadas, e histórias, você diz que é uma mentira tudo isso! - Aumentou seu tom de voz, meus lábios tremiam pelo choro baixo que vinha a tona. E segurar o choro já não fazia mais sentido.  - Agora você está mentindo para mim, quando diz isso, porque eu sei o que é a felicidade, eu sei o que é o amor! Você sabe também, mas você é cega demais para ver!... Dinah, você vivenciou depois daquele dia, você sorriu, conheceu pessoas novas, ele mexeu muito com você, mas passado é passado. - Eu já não me controlava, ela me envolveu com força e meu rosto foi ao encontro da curvatura do seu pescoço, em meio a soluços baixos. - Okay, isso pode soar como eu esteja sendo dura demais, agora? Isso é chamado de amor, amor, amor, AMOR. - Fechei meus olhos com força. - Coloca isso na sua cabeça, é real! E está bem na sua frente! - Respirou fundo contra meus cabelos caídos pelos ombros. - Sabe, eu tenho sorrido todos os dias, e se você realmente me conhece pode me achar hipócrita, mas eu sorrio todos os dias porque eu encontro algo para ser feliz! Todos os dias! Mesmo quando é meu pior dia na terra, mas alguém me faz sorrir, mesmo que não tenha relação alguma comigo. - Meus soluços já ecoavam por todo o ambiente, aquilo estava me reconstruindo de alguma forma internamente. - Você sabe por quê? Eu reconheço a felicidade. - Fungou. - Eu entendo isso, apreceio, acredito que algo aconteceu ao longo do caminho e você já não vê que é uma possibilidade. Você dizia que é uma mentira como nos contos de fadas, acontece, que contos de fadas não são mentiras, eles deveriam insipirar você. - Apoiou seu queixo sobre minha cabeça, enquanto deslizava uma de suas mãos sobre minha coluna, era uma boa carícia como de anos antes. - Você olha para essa personagem, vendo-a passar por uma situação difícil, que parece totalmente quase que impossível. Que nenhum humano conseguiria passar por isso. Mas você os vê perseverantes! Você os vê passarem por isso, e você os vê com a cabeça erguida, mesmo quando caem, lá estão eles, todos eles, de pé novamente. Erguidos!

:- Não existe um final feliz... - Sussurrei em meio as lágrimas de forma chorosa e embargada pelo nariz entupido brutalmente e meu rosto contra seu pescoço. - Não há uma fada madrinha nem um vestido que resolva, não há um cavalo branco muito menos uma coroa me esperando...São decepções.

:- E então você vê o fim. Há algo de bom do que acabou de passar, eles deveriam dizer-lhe que você deve apenas continuar. - Constatou chorosa. - Porque há um bom momento para acontecer, e não importa quem você é, você vai ter um bom momento em sua vida! Então não me diga que não há finais felizes, pois você não é certa, você não poder ler o final de seu livro, e nunca, jamais, escreva em apenas um página. - Me reconfortou e aos poucos fui cessando ao choro como um bebê aoa braços da mãe, talvez precisasse dela mais do que nada naquele momento. - Você não pode ler a última página. Mas se você fechar esse livro e se você parar de escrever...Eu vou pegar o seu livro, e colocar junto ao meu. - Um soluço escapou de sua boca, o que me fez elevar meu olhar em sua direção. Meu coração se apertou ao não ter mais o verde visível devido seus pálpebras fechadas com força, as bochechas ruborizadas, assim como a ponta do nariz, as lágrimas caíam em vão, sem direção, em grande proporção. Como anos atrás e os mesmos sentimentos. - Eu vou escrever o seu e o meu ao mesmo tempo. Vou pensar sobre fechar o meu, sobre fechar o seu, sobre o pensamento de ambos. Porque é difícil para mim, escrever dois livros de uma só vez, afinal, não tenho duas vidas. Mas adivinhe, a vida é difícil. - Apertou mais seus olhos, se é que isso fosse possível, me apertando contra seu peito, como um refúgio. - Escrever seu livro da vida vai ser difícil, e se eu estou aqui disposta a pegar seu livro da vida e escrevê-lo, mesmo depois que você estiver feita com ele...por Deus, é melhor abrir seus olhos. Apenas um cego não enxerga o que há a sua frente, e se você não pode ver que há alguém tão disposto a fazer algo por você, porque eles se preocupam e estão felizes, e eles querem que você seja feliz, eles te amam! - Engoli em seco, colocando uma mecha de seu cabelo para trás da orelha. Nunca havia visto seus olhos tão avermelhados. - Porque... Há finais felizes, eu os vejo. Há amor porque eu já vi isso, eu senti e eu experimentei. E parte do amor, parte da felicidade, parte da vida, é a dor. - Fitou-me intensamente, fazendo meu corpo vibrar em arrepios. - Porque se você experimentar a dor quando estiver feliz, você sabe que está feliz. Quando está apaixonada, você sabe que está apaixonada. Você sabe! - Respirou fundo. - Não me diga que é mentira, não tente me derrubar com você, porque eu não estou te colocan...Eu não estou me colocando para baixo, e eu não vou deixar você para baixo, e não vou deixar você se colocar para baixo também. - Abaixou seu olhar quebrando aquele contato. - Vou pegar você, vou levar você, então me ajude! Mesmo depois que você esteja morta, eu vou lutar por você. Vou lutar por sua memória, porque adivinha? Tudo o que você faz é gravado no tempo, você não pode se livrar dele assim que termina a vida, terminando esse livro, não vale a pena. - Ouvi atenciosamente, como automático eu afirmava a toda e qualquer palavra. - Então, não diga que não é querida quando alguém quer você. Porque isso, é o que você terá.

Solucei baixinho limpando o canto de meus olhos e bochechas com as costas das mãos enquanto negava frenéticamente com a cabeça me afastando de suas palavras bruscamente. A música da balada soava maia alta e não fiz questão de saber o real motivo, afinal até então não me importava muito, nem ao menos minha maquiagem provavelmente borrada.

:- Eu não quero! Desisto dessa merda de felicidade, isso não acontece comigo! - Esbravejei. - Não há razão, é apenas uma distração para ambas. - Suspirei tentando controlar a mim mesma. - Eu não consigo fazer isso eu... - Suspirei engolindo o choro no qual marejou novamente os meus olhos. - Não consigo.

:- Dinah, eu sei que tem alguém aí. - Apoiou suas mãos sobre meus ombros. - Alguém aí dentro querendo me ouvir. - Me balançou levemente.

:- Eu não posso seguir em frente. - Sussurrei embargada. - Eu não quero! Se isso me faz fraca, então tudo bem, eu soi fraca mas... - Me perdi encarando um ponto fixo.

:- Alguém aí dentro realmente sabe o que quer. - Insistiu.

:- Eu não posso lidar com ela. - Limpei o canto de meus olhos com as pontas gélidas dos polegares.

:- Esse é só o fim de um começo.

:- Eu não consigo lidar com tudo isso. - Suspirei engolindo em seco qualquer mágoa que vinha a tona. - Eu não posso lidar com esse sentimento. - Fitei seus verdes agora mais claros e pouco dilatados.

:- É tudo o que você estava esperando. - Sorriu. - É normal querer o que lhe foi tomada. O sentimento de querer mudar o mundo sem ao menos mudar a si própria. É tudo o que você queria naquela época e hoje tenta não enxergar, como uma porta se abrindo e outra se fechando. Algumas orações encontram suas respostas, algumas nunca sabem. Mas vocês apenas tem que aguentar firme e deixar ir...

:- Mas...

:- E recomeçar.

Nossas atenções se voltaram a escancarada porta e um soluço abafado. E lá estava ela, Normani de feições indecifráveis, olhos brilhantes perante as lágrimas, ponta do nariz ruborizado, indicando que o estado crítico não era dos melhores e suas mãos trêmulas assim como os lábios...Droga, por que tão perfeita? 


Notas Finais


Créditos: Pensador.

Será Lauren o motivo da reconciliação Norminah? 😉

Bem, como alguns - ou talvez nem todos - sabem, dia 5 desse mês - domingo - fazem três meses desde o início da fanfic e queria postar caso de acordo um capítulo bônus nesse dia. Com a correria não consegui a tão esperada maratona... 🍃

Vou indo, All The Love, M. ❣

IG: @mannuelasouzaa @projetoharmony @farofeirahansen


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