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História Do I Wanna Know!? - Norminah - Little Problem


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Halo Bitches ~ Lauren's Voice ~ ♡

Sentiram minha falta? Digam que sim! 😢🍃 Não vem ao caso. Mas enfim, eu fiquei de vir aqui como de costume na madrugada de hoje, é quando a maior inspiração chega e eu não me distraio tanto. Mas de fato não foi como imaginado, perto da meia noite e meio até a manhã de hoje parecia que tinha um bicho de sete cabeças no meu estômago colocando tudo para fora, foi terrível e a cidade aqui esta parada em todos os recursos públicos, que geralmente os 24 horas, então, tive que me virar...

MAS EU TO BEM AGORA...E consegui finalizar o capítulo...

Aproveitem! ❣

Capítulo 35 - Little Problem


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - Little Problem

Normani Kordei Hamilton Point Of View
Miami, Flórida, 17 de Maio de 2016.


" Deveria ter me importado menos com problemas pequenos. "

 

 

 

Maturidade perfeita é quando alguém te machuca e você tenta entender a situação, e você não machuca a outra pessoa de volta. Talvez por isso fingir que não a amo seja a coisa mais difícil que eu esteja fazendo. A pior vingança é aquela na qual você deixa passar e para de se importar. 

A vingança parece virar contra mim. Pois também venho sentindo essas consequências. De que serve ganhar o mundo e perder a própria alma?

Algumas coisas não basta fazer sentido quando valem a pena. Confesso nunca me preocupar com questões de amor, pois acredito que amar verdadeiramente nunca esteve em meus critérios.

Talvez o nosso amor tenha acontecido cedo demais. Prefiro pensar assim. É claro que eu acreditei que fosse ser para sempre, ou apenas um pouco mais. Eu me esforcei para isso. E acredito que ela também, mesmo que me deu a entender não haver o mesmo sentimento da parte da polinésia. Por muito tempo eu tive a certeza de que não precisaria mais procurar. E, então, eu já me enxergava acordando toda manhã com ela ali, deitada ao meu lado, como aconteceu no máximo duas ou três vezes. Era mágico sentir que ela era minha por uma simples noite, embora estivesse lhe assegurando enquanto colocava seu estômago para fora, vomitando em frente a privada enquanto tentava segurar seus cabelos, mas os braços estavam cansados demais. Eu gostava de despertar em silêncio e ficar a admirando enquanto dormia e mesmo assim saber que teria problemas quando acordasse com aquela terrível ressaca. Eu não sei bem como foi que aconteceu. O que eu sei é que tudo mudou. Deixamos de nos entender. Deixamos de cuidar do nosso amor precóce e recíproco, apesar de nunca termos deixado de amar, e prefiro acreditar assim. Quando terminamos pela última vez, ninguém levou a sério. Acharam que seria como tinham sido todas as outras, se essas outras tivessem acontecido um dia. Erramos. Foi diferente. Foi definitivo, mais da sua parte do que da minha. É que, daquela vez, ficamos longe o suficiente para percebermos que não precisávamos um do outro para viver. E, então, vivemos. Doloroso.

Sabe, perder um amor nunca é fácil, mas descobrir o mundo logo em seguida pode ajudar a superar. E eu descobri tanta coisa. Apesar de ter a total consciência do quanto o nosso relacionamento que nem mesmo real  foi especial, se tivesse a chance de voltar no tempo e escolher, faria tudo exatamente igual. Hoje eu sei que precisava viver tudo o que vivi. A perder foi um preço alto a se pagar. Ainda dói o fato de não ter a polinésia aqui. Ainda existe aquela ferida aberta no meu peito por não termos conseguido cumprir o que prometemos, desde conhecer Los Angeles a roubar meus sorrisos quando chorosa. Lhe ver com outra pessoa foi quase insuportável, mesmo que não tenha certeza de tudo aquilo, afinal, me interessa?

Mas a verdade é que foi melhor assim. A vida real é desse jeito. Corações que se amam batendo distantes. Que sirva de lição para mim. Existe uma grande chance de você não se casar com o amor da sua vida. De você ter que escolher entre ele e o mundo. De vocês terem nascido em cidades diferentes. De vocês terem se conhecido cedo demais. A minha história foi assim. Certo dia, sem avisar, o amor bateu em minha porta. Acontece que veio cedo demais e, então, não pode ficar. Ele veio, me fez sorrir, me fez sonhar, me fez acreditar, deixou a sua marca em meu corpo e roupas, me deu um duro golpe e, depois, partiu.

Quem sabe já esteja na hora de voltar a me visitar. Sonhar nunca foi demais. Quando duas pessoas gritam, mais seus corações se afastam.

:- Como você consegue ser tão grossa e tão meiga ao mesmo tempo? - Allyson resmungou enquanto apoivava seu quadril em uma das mesas ali próximas.

Estamos na Biblioteca Municipal de Miami, todo aquele conjunto de estantes infinitas, livros e mais livros, aquele cheiro de páginas amareladas e desgastadas com o tempo e os pensamentos se esvaindo a cada verso lido, era com como um paraíso para mim. Perante presença de Camila, havia pegado um gosto interno por livros e o folhear deles. Realmente apegada a cada um deles em minha estante.

:- É um dom. - Dou de ombros ouvindo a mais baixa bufar. 

Tem horas que eu penso em desistir, mas ai eu penso desistir de que?

Peguei um livro de nem tão poucas, nem muitas páginas, me chamou atenção. Arrastei a cadeira para trás podendo me acomodar, com o tempo acabei decaindo com as aulas de dança e perdendo certa procura, ficando livre a partir das quatro da tarde. Ainda trajada com roupas esportivas, elevei minhas mãos aos cabelos os prendendo em um coque despojado antes de abrir o livro da simples capa avermelhada.

:- Mani... - Brooke resmungou manhosa enquanto se sentava a minha frente.

:- Se o assunto for Dinah, pode deixar que derrubo o dobro de sabão em pó na máquina dela. - Pude perceber a mesma franzir o cenho.

:- Como?

:- Ela estava na lavanderia mais cedo, nos desencontramos enquanto eu saía e ela entrava. - Dei de ombros.

:- Provavelmente deve ter tido certos problemas. - Comentou e nada respondi. - Mas não é esse tipo de problema que deveria ser. - A encarei rapidamente.

:- De fato. - Suspirei. - Mas não sei reagir bem quando ela me encara e eu esqueci meus óculos em casa. - Molhei a ponta do meu indicador com a sáliva podendo folhear a primeira página.

A baixinha revirou os olhos batucando seus dedos contra a mesa de madeira com quatro lugares. Apoiei minhas costas no encosto da cadeira suspirando antes de iniciar aquela leitura.

:- Você sabe que eu te amo, não sabe, Mani? - Insistiu com um biquinho entre seus lábios. Não a encarava mas sabia que era uma mania sua.

:- Isso é ótimo, Allyson, mas não temos a química certa. - Folheei novamente relaxando meus ombros.

:- Eu acabei de dizer que te amo! - Intrigou a minha resposta anterior.

:- Que bom. - Mordisquei o canto dos meus lábios. - Posso voltar a ler novamente? - A encarei como com quem fuzilasse seus olhos. Apenas os revirou tornando seu copo mediano de Smoothie de morango em mãos, elevando a  boca podendo sugar diretamente o canudo transparente.

Não que sentisse atração por minha amiga de infância, mas era bastante...excitante. Balanço a cabeça me despertando daqueles pensamentos e deixando meus olhos fixos sobre a página branca daquele livro. Lendo silenciosamente, folheando  a cada intervalo de tempo e engolindo em seco. O que cortava o silêncio era Brooke hora ou outra sugando aquele maldito canudo - e grosso também.

:- Eu estou entediada, triste por remarcar a viagem para San Antônio e uma amiga que me compreende muito bem. - Comentou sarcástica enquanto resmungava algo inerte de minha sã consciência.

:- Para essas ocasiões, eu receito chocolate. - Murmurei sem nem ao menos desviar atenção da superfície de páginas esbranquiçadas. - E não seja melancólica, Hernandez, eu estou te dando moral o suficiente, poderia muito bem ignorar suas perguntas.

:- Com essas respostas prefiro ficar em um vácuo eterno. - Bufou e ri baixinho. Não demorou muito para o pequeno projeto de gente repreender-me com um olhar mortífero.

:- Você é hilária Brooke. - Ironizei fechando o livro e deixando ao lado suspirando no mesmo instante.

:- Pode me dizer o que vai fazer a respeito de Dinah, pelo menos? - Perguntou.

:- No momento? - Afirmou com um nasal e analisei minhas unhas. - Nada. - Dei de ombros.

:- Como nada, Normani!?

:- Estou superando.

:- Está escrito na sua e na testa dela que vocês se gostam. - Revirou os olhos voltando a sugar o líquido avermelhado através do canudo.

:- Espera... - Gesticulei com as mãos. - Na testa dela também? - Franzi o cenho.

:- Mas é besta mesmo. - Revirou suas órbes castanhas enquanto colidia a palma de sua mão contra sua testa. - Tem horas que tento pular no seu pescoço.

:- Não iria atingir altura. - Ironizei movimentando meus ombros.

:- Mas eu já consegui. - Sorriu vitoriosa.

:- E pelo visto não deu muito certo.

A texana apenas bufou cruzando seus braços.

Apoiei meu cotovelo sobre a mesa apoiando meu queixo entre a palma da mão encarando um ponto fixo. De fato não saberia explicar o turbilhão de sentimentos naquele momento, mas de alguma forma era reconfortante saber que tinha pessoas nas quais se importavam com meu bem estar pessoal. De fato era saber se Dinah era o motivo dele.

 

:- TPM? - A mais baixa porém mais velha tomou minha atenção. 

:- Não. - Ri baixo. - Camila que roubou minha barra de chocolate.

:- Ela devolve.

:- Roubando mais? - Arqueei as sobrancelhas e ela riu. - Talvez. - Dei de ombros sem dar certa importância. Era besteira.

:- Às vezes me pergunto porque sou tão idiota por você, eu poderia estar em casa maratonando ou curtindo minhas férias.

:- É uma boa pergunta, Ally. - A encaro. - Posso ajudar com alguma outra coisa? - Perguntei e me deu o dedo mediano. - Outras utilidades, Brooke.

:- Acho que você não é muito esperta. - Resmungou baixinho.

:- Sou inteligente o suficiente para não responder essa pergunta.

:- Faz sentido.

:- É, eu sei. - Me levantei levando o livro junto a mim.

:- Não vai levar? 

:- Clichê demais. - Guardei em seu devido lugar.

:-  Chichês são realidades. Mas realidades vividas em diversas ocasiões. - Assenti antes de enfiar as mãos dentro doa bolsos.

:- Eu preciso daquele sorvete de amora. - Comentei mudando repentinamente de assunto.

:- Tem certeza que não é TPM? - Resmungou enquanto me acompanhava em direção a saída do estabelecimento. A velhinha por trás do balcão era bastante... sinistra.

Remexi minhas mãos dentro dos bolsos, embora Miami era conhecida por todo aquele calor infernal, o final daquela primavera era considerado frio, mais ainda quando o sol hesitava em se por. Fechei meus olhos sentindo o colidir do vento contra meu rosto e bagunçando meus cachos - imagino nesses momentos a bagunça que ficariam minutos mais tarde - o que me fez sorrir satisfeita. Encarei Ally que mais a frente descia a pequena escadaria acinzentada podendo chegar a calçada. Apressando meus passos, logo estava ao seu lado.

:- Enquanto a Troy? - Iniciei fazendo-a me encarar.

:- Sim?

:- Você o conhece a dois...

:- Um ano e nove meses. - Corrigiu.

:- A quase - Frizei tal palavra - dois anos, e nem ao menos se deu ao favor de me apresentar.

:- E o que importa?

:- Que eu quero saber se andam cuidando bem do meu anão de jardim. - Tremi devido seu olhar fuzilante. - Pigmeu...?

:- Normani...

:- Projeto de gente! - Sorri de forma forçada.

:- Troy é ocupado demais.

:- Vai me dizer que tu é sapatão? - Arregalei os olhos tocando sua testa. - Ally, tá tudo bem? - Pergunto meramente preocupada.

:- Para de palhaçada, Normani. - Resmungou em desgosto e se desvencilhou de minhas mãos que logo estiveram nos bolsos novamente.

Rumavamos passos em direção ao parque, esse no qual me traziam certas lembranças de Dinah. Engoli em seco intensificando meus ombros enquanto ultrapassava o grande portão de ferro, que até o momento aberto. O sol perante aquele horário poderia ser considerado forte, mesmo não tão quente como aparentava, mas a forma na qual brilhava deixava aquela sensação se esvair. Eram tantos assuntos, um atropelando o outro, de forma na qual as vezes me perdia em um único foco deixando a baixinha falando sozinha. Engoli em seco observando uma quantidade mediana de pessoas, algumas andando de patins, bicicleta, ou apenas caminhando pela pequena estrada em volta do grande lago ao centro do parque, mais ao fundo diversas árvores e um gramado incrivelmente verde. Um tanto agradável para uma terça-feira qualquer.

Me sentei cruzando as pernas na base de um chafariz, de forma de que não me molhasse, é claro. Ally mais ao lado parecia entretida com seu celular enquanto digitava freneticamente a alguém que no momento não perderia meu tempo tentando saber. Elevei  a boca uma colherada do sorvete tão desejado de amora e alguns pedaços da fruta arroxeada, que o deixava mais crocante e saboroso, relaxei meus ombros soltando um suspiro de satisfação. Passei a ponta da língua por toda a estrutura de meus lábios na esperança de retirar qualquer vestígio do sorvete.

:- Fiquei sabendo de senhorita Fenty. - A baixinha ressaltou.

:- Camila?

:- Uhum... 

A pequena sabe o quanto detesto quando me respondam com um simples nasal, mas não queria implicar com aquilo, não no momento. Sabia que passava despercebido.

:- Ela está me cobrando quase que o dobro. - Suspirei mexendo a colher branca de plástico contra o sorvete que derretia lentamente dentro daquele potinho.

:- Eu sei. - Engoliu em seco. - E porque quis esconder? De nós principalmente... - Guardou o aparelho telefônico no bolso traseiro de sua calça. Sabia que primeiramente iria lhe entender de quem se tratava. Não foi em vão.

:- Sei que Camila é bastante persistente sabe? - Assentiu. - Desde que passei a morar com senhor e senhora Cabello, mesmo mais nova, ela vinha criando um vínculo protetor comigo.

:- Como quando fez questão de atacar Zendaya no colegial, naquele baile de fim de ano e...

:- Saiu com um dos dedos quebrado.

:- Sorte que na época não sabia da orientação sexual que hoje tem. - Riu nasalmente.

:- E desde quando Karla consegue ser ativa? - Revirei os olhos rindo. - Mas falando sério, Zendaya é o dobro daquele corpo magrelo. - A baixinha assentiu.

:- Nisso tem razão. - Analisou suas unhas.

:- Eu sei que ela vem se ocupando bastante com a faculdade e não queria atrapalhar a atenção dela. - Suspirei.

:- Ela me disse tudo. - A fitei. - Em detalhes, muitos detalhes...

:- Camila só não perde a cabeça pois está grudada ao restante do corpo. - Ri sem um pingo de humor. - Mas sinceramente, ela precisa se controlar.

:- Concordo. - Elevei novamente uma colherada do sorvete que estava mais um creme líquido do que a superfície firme e gélida. A baixinha arqueou suas sobrancelhas. - Ainda continua trabalhando para Thomas?

:- Eu não trabalhei para ele.

:- Mas a pedido dele. - Gesticulou com as mãos.

:- Bem, ou isso ou perco a academia. - Dou de ombros. Mas era necessário, não?

:- Tudo logo vai entrar aos conformes. - Sorriu radiante em minha direção.

:- Obrigada, Allycat. - Beijei sua bochecha deixando um tanto suja de sorvete, ela riu sem muita importância.

A presença da pequena Brooke sempre foi bastante indiferente da de Cabello, por fatos sempre mais calma e boa com conselhos, sem querer rebaixar a latina. Jamais imaginaria que a aquela garota de cabelos curtos e negros, com grandes óculos de graus que realçavam seus olhos e insistiam em cair sobre seu nariz, os alinhadores em seus brancos dentes e a jardineira acinzentada em perfeito contraste a seu corpo minúsculo, seria a mulher que hoje uso de exemplo para praticamente tudo. Bem, alguns de anos de diferença naquele época era precário, mas sempre tínhamos um tempo livre nos horários de almoço e treinos, embora a pequena preferisse futebol, nos encontrávamos no vestiário. E nada disso foi capaz de quebrar aquela amizade que tínhamos.

Tinha grande sorte em ter aquelas duas garotas em minha vida em um dos momentos mais depressivos.

Nos despertamos por gritos agudos e infantis, poderíamos muito bem dar de ombros, porém os conheciamos muito bem. Encarei por cima de meus ombros um pequeno Hansen correndo em nossa direção, Dinah mais atrás com suas típicas roupas sociais, me indaga saber que ainda não tropeçou ou torceu seu tornozelo por correr com grandes saltos altos, sua pele brilhava perante a luz, talvez pelo suor que deveria se acumular devido ao tempo que possivelmente esteve correndo, seus cabelos soltos balançavam e em alguns momentos colidindo a sua face. Mas de fato o motivo era um mediano filhote de São Bernardo que corria em nossa direção. Arregalei meus olhos ainda imóvel, Ally pelo contrário se desvencilhou como na velocidade da luz, deixando que o ser de quatro patas pulasse pela base do chafariz pairando na acumulação de água, consequentemente respingando para todos os lados e me molhando também.

Dinah que antes distante se aprontou em respirar aliviada parando a poucos metros com uma das mãos no peito tentando amenizar o modo acelerado no qual se encontrava sua respiração. Seth indiferente parou mais próximo sorrindo abertamente para o filhote que pulava completamente molhado dentro daquele chafariz, tentando a todo custo capturar com a boca alguns respingos de água que iam em diversas direções. 

Foi então que Dinah notou nossa presença, e sua respiração parecia não ajudar de fato estava acelerada tanto quanto seu coração, creio eu. Ela engoliu em seco me encarando por alguns minutos sem antes despertar-se por Seth tentando adentrar ao chafariz.

:- Ei... Não, não e não. - Comentou pegando a cintura do menor.

:- Mas mama... - Curvou seus lábios em um biquinho no qual julguei adorável. - Eu preciso pegar ele. - Resmungou mais ainda quando a polinésia afastou seu corpo do mesmo.

:- Sem mas, Seth. - Murmurou cruzando seus braços. - Agora entendi porque aquele homem não queria mais esse projeto de animal, nunca confie em um homem com óculos de grau.

Dinah andou convivendo com Camila!? Ri mentalmente enquanto observava completamente calada a cena.

:- Ele é fofo, Mama. - Seth pontou enquanto sua mãe se ajoelhava sobre a base ao meu lado tentando pegar o filhote, assim feito prendeu a coleira que até então em suas mãos, em conjunto a guia que girou entre seus dedos deixando presa.

:- Talvez. - Suspirou transparecendo seu cansaço.

Observava seu rosto, sem resquícios de maquiagens ou um simples óculos escuros, leves olheiras e os lábios ressecados, talvez pela constante mudança de temperatura. O de quatro patas fez questão de sacudir seu pequeno corpo na esperança de secar seu pelo, e molhar mais ainda nossas roupas. Ri baixinho observando-o.

:- Não leva jeito nem com o próprio filho, vai conseguir cuidar de um cachorro? - Allyson se interveio.

:- Que modos são esses, Brooke? - A fitou antes de rir daquelas palavras.

:- Você é um desastre, Dinah. - Riu colocando suas madeixas para trás dos ombros. - Tenho pena desse peludo. - Encarou o animal mediano no qual Seth o agarrava pelo pescoço. Pelo o que bem sei, em um certo tempo já poderia montar e usar como um pônei.

Contraditório não!?

:- Sabia que poderia lhe demitir por isso? - Brincou mantendo seu olhar sério.

:- Estamos fora das dependências da empresa. - Desafiou a baixinha cruzando seus braços.

:- Mas o respeito prossegue o mesmo.

:- É, talvez. - Deu de ombros. - Mas você não seria nada sem mim. - Sorriu.

:- Disso eu não posso discordar. - Riu baixinho dando fim a aquele assunto, tornando a me encarar. - É bom ver a senhorita também, Normani.

:- Digo o mesmo, Hansen.

:- Estive a sua procura hoje na academia. - Franzi o cenho. Estava tudo bem com ela?

:- Eu não estou mais dando aulas até tarde. - Afirmei e ela apenas maneou com a cabeça.

:- Regina disse que melhora a cada aula sua. - Sorriu de forma sincera. Onde estava todo aquele receio? E a voz desconpensada? Porque ela estava tranquila?

Alguém trocou Dinah Jane por um alien? Me digam que não!

:- Oh sim. - Ri um tanto nervosa descendo meu olhar aos pés, um tanto incomodada com certa pressão mental. - Gina vem se adaptando melhor a cada dia, tenho grandes votos nela. - Suspirei antes de encarar Ally que sorria em minha direção, apenas afirmando como se estivesse indo pelo caminho certo. De alguma aquilo me tranquilizou.

Mas no segundo seguinte o desconforto veio a tona perante o fixo olhar de Dinah que poderia fazer meu corpo inteiro estremecer. Abaixei meu olhar novamente. Nunca imaginei o quão interessantes meus pés poderiam ser a ponto de me deixar entretida. Mesmo que meus pensamentos estivessem em um outro lugar.

:- Mas então Ally, pensei que estivesse viajando...

:- Nem pense que não volto tão cedo, sei que Zendaya não chega a minha altura, mas você pode se virar.

:- Literalmente falando ela é três de você... - Ironizou perante o soar da sua voz que havia se modificado de modo chantagista.

:- Idiota. - Riu socando levemente seu ombro.

:- Mas estamos indo bem. - Deu de ombros.

:- Eu desmarquei a viagem.

:- Algum motivo?

:- Troy esteve ocupado demais na clínica, e o foco da viagem era ir com ele, então vou esperar até o fim dessa semana, talvez tudo entre noa conformes. - Assentiu e a baixinha suspirou.

Me despertei daquele assunto de ambas quando um pequeno corpo de traços polinésios e pele bronzeada se fez presente a minha frente, a princípio mantive meu olhar no chão, mas não por muito tempo quando senti as palmas gélidas e molhadas de suas pequenas mãos tocarem minhas bochechas e forçarem um sorriso enquanto erguia meu rosto deixando um leve beijo na ponta do meu nariz. Sorri levemente com tal ato. 

:- Olá pequeno. - Baguncei suas madeixas deixando-o com uma adorável feição emburrada, que brutalmente se modificou tornando um sorriso em seus finos lábios.

:- Senti sua falta, tia Mani. - Comentou agarrando meu pescoço em um abraço desengonçado.

:- Eu também. - Ri baixo o sentando sobre minha perna direita deixando beijos por toda extensão de seu rosto, provocando risadas do garotinho. - Como vai meu campeão? - Fiz leves cócegas em sua barriga coberta por uma regata branca com alguns desenhos infantis.

:- Muito feliz! - Jogou seus bracinhos no ar e sorri no mesmo instante.

:- Feliz é? - Assentiu e toquei a ponta do seu nariz com meu indicador, prontamente o franziu. - E posso saber o motivo? - Novamente assentia com sua cabeça.

:- Ele. - Apontou para o filhote que mordia sua coleira enquanto Dinah a segurava conversando descontraidamente com Ally. - Mama me fez uma sulplesa! - Ditou antes de curvar seus lábios em um largo sorriso.

:- É uma bela surpresa. - Sorri antes de morder sua bochecha fazendo-o se remexer em meu colo. - Já pensou em um nome?

:- Eu pedi ajuda. - Admitiu.

:- E o que responderam? - O encarei.

:- Tia Lern sugeriu Maconha...Disse que poderia expolta pala outlos países. - Franziu seu pequeno cenho. - Mas eu não entendi.

:- Um dia vai entender. - Rio baixo apertando seu nariz.

:- E depois mama sugeriu Donald Tlump. - Balançou a cabeça lentamente em negação. - Aí tia Lern bligou com ela. - Deu de ombros.

:- Ela só se preocupa com a sociedade. - Juntei as sobrancelhas.

:- Pode ser... - Deu de ombros apoiando sua cabeça em meu ombro. - Qual nome você dalia a ele? - Fitou meus olhos de modo pidão.

:- Eu acho que isso é uma tarefa sua, não? - Afirmou. - Então você pode escolher e depois me falar qual nome deu a ele, que tal?

:- Eu gostei da ideia. - Sorriu amplamente.

:- Fico feliz por isso, bae. - Pisco antes de encarar as duas mulheres rapidamente, pareciam distraídas.

:- Tia Mani. - Me encarava firmemente.

:- Sim?

:- Você vai dividir suas batatinhas flitas com a mama se ela dividi as dela com você? - Sorriu de forma que julguei...

Esperançosa demais para uma criança. 


Notas Finais


NO FILTER, NO FILTER, NO FILTER 🎤🎶

Talvez não seja como esperado mas eu prometo do fundo do meu coração que eu vou melhorar meus capítulos. Avisando que tenho em mente os próximos dois - três caso resolver fazer em duas partes - capítulos sendo um deles bônus 😙🍃

Vejo vocês no próximo!? ❤


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