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História Do I Wanna Know!? - Norminah - It's Too Late?


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Hey Sweets♡

PRIMERO QUERO PEDIR QUE NÃO ME ESTAPEIEM...Mas o próximo capítulo é Bônus por isso esse tá meio pombo e não faz muito sentido em postá-lo...Mas como gosto do ponto de vista de ambas e tinha metade dele pronto, resolvi adiar um pouco o tiro que provavelmente libero amanhã 🌼🍃

Enjoy 🤗

Capítulo 36 - It's Too Late?


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - It's Too Late?

Dinah Jane Hansen Point Of View
Miami, Florida, 17 de Maio de 2016.

 

 

" A sabedoria começa na reflexão. " 

 

Que os apaixonados veem o mundo "cor-de-rosa" não é segredo para ninguém. Mas e os de primeira viagem? De quando é realmente verdadeiro? Pois ultimamente só vejo cinzas.

Eu sei que para ela posso transparecer um cacto. Mas se ela aguentar os espinhos no decorrer do tempo, eu saberei lhe dar flores. Até porque nenhuma dor é para sempre quando se aprende a ser forte. E com esse suposto tempo descobri que também preciso lidar com ele, e jamais desistir do que eu não passo um único dia sem pensar sobre. Jamais deixei de fazer algo bom, por pensar estar fazendo pouco.

Fazer bem a mim mesma iria funcionar!?

Me despertei daqueles pensamentos quando os portões de ferro coloridos foram abertos, dando-me a imagem do jardim de infância bastante decorado e naquele momento com pouca movimentação, as paredes pareciam ser pintadas pelas próprias crianças, demonstrando cada imaginação e personalidade, a mistura de cores era o mais belo. Toda aquela distração se formou pó quando uma certa quantidade de crianças passavam pelo portão a procura de seus parentes próximos, sorri observando Seth trajado como os demais uniformizado, os cabelos um tanto bagunçados e os olhos perdidos para todos os lados, talvez a procura de Annabeth, o tradicional a se pensar já que eram poucas as vezes que colocava meus pés naquele lugar nos horários de saída - eram menos que o de entrada - . Me aproximei em passos lentos ao me desvencilhar do carro onde tinha o corpo apoiado, ainda trajava roupas sociais, mas teria aquela tarde somente para meu pequeno. Sorri mais ainda quando reconheceu meu rosto e não hesitou em correr animadamente em minha direção podendo agarrar firmemente minhas pernas e dizer incontáveis vezes o quanto estava sentindo saudades. Me curvei podendo o pegar no colo e o envolver em um abraço mais carinhoso.

:- Mama, eu aplendi a desenha algo novo! - Comentou animado enquanto retirava a mochila de suas costas e tornava meus calcanhares em direção ao estacionamento a alguns metros.

:- Aprendeu é? - Assentiu sorrindo abertamente. - E eu posso ver? - Joguei a mochila para uma de meus ombros vasculhando os bolsos da calça e só então pegando as chaves do carro podendo destrancar o mesmo.

:- Pode mama. - Sorriu.

Retribui colocando a mochila um tanto pesada no banco traseiro, antes de deixar seu corpo sentado sobre a cadeirinha, traçando o cinto em frente ao seu peito confirmando se realmente estava preso. Sorri beijando o topo da sua cabeça enquanto o pequeno vasculhava alguns de seus cadernos.

:- Essa é nossa família. - Disse folheando algumas páginas, tornando a me mostrar alguns rabiscos e formas geométricas tortas e coloridas. Sorriu como com quem ganha um prêmio, satisfeito.

:- Wow...Amei. - Sorri meramente sincera apertando suas bochechas. - Mas acho que não poderíamos ter um leão em casa. - Fechei a porta traseira antes de adentrar ao banco do motorista.

:- É o seu cabelo, mama. - Comentou simples. Apenas engoli em seco terminando de colocar o cinto encaixando a chave no painel.

:- Apenas uma brincadeira. - Ri nasalmente antes de começar a manobrar o carro. Apenas uma brincadeira.

Abaixei meu olhar ao rádio ligando-o rapidamente pois teria que manter minha atenção no trânsito. Por sorte era algo conhecido e que me agradava, Blackbear sempre solucionado meus problemas...ou duplicando eles.

:- Tell me pretty lies, look me in the face, tell me that you love me, even if it's fake. Cause I don't fucking care, at all. - Cantarolei baixinho deixando a música soar mais alta que minha voz, minhas mãos suavam deslizando pelo volante causando uma sensação de incômodo entre meus dedos. - You've been out all night, I don't know where you've been, You're slurring all your words not making any sense but I don't fucking care, at all. - Olhei rapidamente pelo retrovisor observando um Seth atento a paisagem que via pela janela, nada que seja além de muitos carros parados em uma avenida a espera de que o semáforo se abra. - Cause I have hella feelings for you, I act like, I don't fucking care, Like they ain't even there. - Prossegui sem antes ser interrompida pela voz infantil de meu filho. 

:- Mama? 

:- Sim? - Pisei fundo no acelerador quando o semáforo se tornou verde, passei a ponta da língua sobre meus lábios os umedecendo.

:- Estamlos indo pala casa?. - Resmungou incomodado com o cinto que roçava em seu pescoço.

:- Lembra do nosso futuro cachorro? - Comentei e ele assentiu silenciosamente de forma que poderia observar pelo retrovisor. - Vamos buscar ele.

:- Hoje? - Sorriu abertamente.

:- Vamos agora!

:- Eba! - Gritou animado batendo palmas.

Sua afobação não durou muito, pois parei o carro próximo a uma vaga próxima ao parque de Miami, o mesmo que sempre costumo praticar caminhadas, quando a preguiça não acumula-se em meu corpo. Tirei o cinto tornando a sair do carro, fazendo o mesmo processo com meu filho que praticamente se jogou para fora, ri baixinho trancando o carro e segurando em sua pequena mão para atravessarmos a rua. Subi os pequenos degraus de entrada acompanhada de Seth que a cada passo parecia mais curioso, abri a porta sem delongas avançando alguns passos sorrindo de canto.

:- Boa tarde. - Cumprimentei o homem uniformizado com o emblema da veterinária por trás do balcão.

:- Boa tarde senhora Hansen. - Sorriu simpático. - Olá Seth. - Acenou para o menor que se escondeu por trás de minhas pernas agarrando-as.

:- Crianças. - Ri dando de ombros. - Viemos ver os filhotes de Golden Retriever, eu liguei mais cedo aqui e disseram que ainda tem alguns.

:- Ah sim. - Limpou sua garganta saindo de trás do balcão e avançando passos a nossa frente em direção a uma porta branca. - Ainda temos seis deles. - Destrancou a mesma nos dando a imagem de filhotes medianos dentro de um  cercado improvisado.

:- Eles são muito fofos! - Seth correu para dentro da sala se ajoelhando em frente ao cercado sorrindo abertamente podendo ter atenção de alguns dos filhotes. - Olá! - Acenou. - Meu nome é Seth, eu adoro algodão doce e balinha de melancia, e para a solte de vocês, eu delubo muita comida na janta! - Exclamou animado. Colocou a mão no peito e suspirou. - Eu adolo esse cheilo de filhote novo.

:- Acha que ele gostou? - Encarei o homem que tinha seus braços cruzados observando a cena, nessas alturas Seth já estava dentro do cercado com os filhotes sobre ele.

:- Preciso mesmo responder? - Arqueou as sobrancelhas e neguei risonha.

:- Eii!! Eu não sou um blinquedo de molde! - Exclamou rindo devido aos cães que puxavam suas roupas com as bocas no extinto de brincar. - Eu pleciso que alguns deles desistam. - Suspirou abraçando o pequeno ser de quatro patas enquanto encarava os restantes. - Só pala vocês sabelem, nós não temos uma piscina, mas tem muitas escada, e não podemos assistir o que mama e tia Lern assitem na intelnet quando Seth já dolmiu, seja lá o que for isso. - Deu de ombros.

:- É uma boa influência. - Comentou o mais velho.

:- Vai ser virgem até os trinta e dois. - Sorri satisfeita deixando meu peso sobre a perna direita o observando a alguns metros de distância.

:- Quem quise desisti levanta a pata agola! - Ordenou rindo baixinho.

:- Tem certeza? - Me fitou arqueando suas sobrancelhas.

:- Uh... - Desviei minha atenção do menor. - Talvez com uns trinta.

:- Mama...

:- Seth tem que decidir logo... - Falei manhosamente.

:- Mas eu não consigo. - Suspirou estendendo seus braços em minha direção, o tive em meus braços em alguns segundos.

:- Acho que tenho uma boa escolha para vocês. - O mais velho se pronunciou nos chamando atenção em direção a fora da sala, os seguimos encarando de longe um filhote de pelo branco e manchas marrons. 

:- Esse é um Beagle. - Abriu a grade o tornando em seu colo, o cachorro que antes estava entretido um uma bolinha na boca, nos encarou atento. - Quando digo que ficará grande, as pessoas duvidam.

:- Eu gostei. - Seth ainda em meus braços sorriu acenando ao filhote que balançou sua cauda.

:- Eu também. - Beijei sua bochecha antes de encarar o senhor de meia idade. - Quanto cobra por ele?

:- Contando apenas o que irá gastar de ração por três meses quando estiver adulto, já seria o valor necessário. Sem contar os cobertores, shampoo, condicionador, perfume, escova para os pelos, possíveis roupas que seu filho ira querer transformar ele em um mascote trajado como um super herói, cama, casinha quando maior, tapete higiênico e brinquedos.

:- Pelo visto estou falida. - Ri dando de ombros. - Vamos querer ele. - Acariciei levemente o pelo do mascote com minha mão livre.

:- Pelo visto você tem razão. - Se desvencilhou voltando ao balcão, prendeu uma guia e uma coleira no pequeno filhote antes de entregar ao meu filho que agora ao chão.

Péssima ideia quando resolvemos fazer uma visita ao parque e a coleira escapou de suas mãos. Seth corria mais a frente tentando alcançar o filhote sem sucesso, eu mais atrás me redobrava entre não tropeçar entrar naquelas roupas sociais colando em minhas pernas ou os saltos que poderiam me levar a torcer o tornozelo. Percebia duas silhuetas bastantes conhecidas sentadas sobre a base do chafariz com ambas as pernas cruzadas, a mulata arregalou seus olhos ainda imóvel, Ally pelo contrário se desvencilhou rapidamente cambaleando alguns passos para trás, deixando que o ser de quatro patas pulasse pela base do chafariz pairando na acumulação de água, consequentemente respingando para todos os lados e molhando Normani que não pareceu se importar muito. Suspirei aflita respirando mais aliviada parando a poucos metros com uma das mãos no peito tentando amenizar o modo acelerado no qual se encontrava meu coração não somente pelo fato de sua presença.

Limpei com as costas das mãos o acumulo de gotículas de suor sobre minha testa sem ao menos poder contestar nada. Seth indiferente parou mais próximo dando as costas a mim, porém sabia que estava sorrindo ao filhote o que pulava completamente molhado dentro daquele chafariz, tentando a todo custo capturar com a boca alguns respingos de água que iam em diversas direções. Foi então que tive coragem de a encarar nos olhos, me fitava sem muitas expectativas como com quem analisa-me, minha garganta secou assim como minha boca, aclamava por água urgentemente ainda me encontrava ofegante.  Engoli em seco a encarando por alguns minutos - longos e silenciosos - sem antes despertar-me por Seth tentando adentrar ao chafariz.

:- Ei... Não, não e não. - Comentei pegando a cintura do menor o puxando para longe. Ally tocou seus ombros o segurando.

:- Mas mama... - Curvou seus lábios em um biquinho no qual fazia quando queria conquistar algo. - Eu preciso pegar ele. - Resmungou mais ainda quando o afastei novamente fazendo Allyson o segurar mais firme.

:- Sem mas, Seth. - Murmurei cruzando meus braços. - Agora entendi porque aquele homem não queria mais esse projeto de animal, nunca confie em um homem com óculos de grau. - Revirei os olhos lembrando dos óculos presos a seu jaleco.

Normani permanecia estática.

:- Ele é fofo, Mama. - Seth pontuou enquanto me ajoelhava sobre a base ao lado de Kodei, tentando pegar o filhote, assim feito prendi a coleira que até então em minhas mãos, em conjunto a guia que girei entre meus dedos deixando presa.

:- Talvez. - Suspirei transparecendo cansaço.

Normani ainda observava meu rosto, parecia curiosa e de alguma forma aquilo começava a me incomodar mentalmente. O de quatro patas fez questão de sacudir seu pequeno corpo na esperança de secar seu pelo, e molhar mais ainda nossas roupas. Foi então que ouvi sua baixa risada observando-o.

Seria um bom começo? 

:- Não leva jeito nem com o próprio filho, vai conseguir cuidar de um cachorro? - Allyson se interveio implicando de forma risonha. Típico da texana.

Conversar com Allyson não estava em meus planos, até porque mal sabia de sua presença naquele dia, de fato foi bom esvair um pouco mesmo Normani estando praticamente ao meu lado. Trocamos poucas palavras, mas o suficiente para perceber que aquilo de alguma forma estava me fazendo bem e confesso que me segurei para não atacar aqueles lábios que se movimentavam de forma constante em uma conversa animada com meu filho.

:- É uma bela surpresa. - Sorriu antes de morder a bochecha do mais baixo fazendo-o se remexer em meu colo enquanto dava risada. - Já pensou em um nome? 

:- Eu pedi ajuda. - Admitiu levemente corado.

:- E o que responderam? - A encarei animada com meu filho.

:- Tia Lern sugeriu Maconha...Disse que poderia expolta pala outlos países. - Franziu seu pequeno cenho. - Mas eu não entendi. - Graças a Deus. Franzi o cenho de início, mas é bastante provável que ouviu algo na noite passada, isso explica pular em meu pescoço quando admiti ter um cão entre nós, e agradeço por isso, ele ficaria energético demais e já estava um tanto tarde.

Obrigada maconha!

Digo, Lauren.

:- Um dia vai entender. - Riu baixo apertando seu nariz levemente avermelhado devido ao ar gelado que se instalava aos poucos.

:- E depois mama sugeriu Donald Tlump. - Balançou a cabeça lentamente em negação. - Aí tia Lern bligou com ela. - Deu de ombros. É ele realmente ouviu. Hilary Clinton não seria melhor!?

:- Ela só se preocupa com a sociedade. - Juntou as sobrancelhas. Talvez por falar algo do gênero com uma criança de quatro anos. Até menos.

:- Pode ser... - Deu de ombros apoiando sua cabeça em seu ombro. - Qual nome você dalia a ele? - Fitou seus olhos de modo pidão. Estilo Hansen.

:- Eu acho que isso é uma tarefa sua, não? - Afirmou o menor após ouvir. - Então você pode escolher e depois me falar qual nome deu a ele, que tal?

:- Eu gostei da ideia. - Sorriu amplamente.

:- Fico feliz por isso, bae. - Piscou antes de encarar a mim e Ally, desviei o olhar rapidamente analisando minhas mãos. Talvez na esperança de não ter notado.

:- Tia Mani. - O menor insistia em algum assunto, mais distante o encarava firmemente, assim como encarava Normani. Queria eu estar em seu colo agora.

:- Sim?

:- Você vai dividir suas batatinhas flitas com a mama se ela dividi as dela com você? - Sorriu de forma esperançosa.

Oh eu já devia imaginar.

Normani a princípio não pareceu entender corretamente, com as sobrancelhas juntas e os lábios entreabertos o encarava minuciosamente tentando questionar algo. Que no fim não deveria estar em seus planos. Mordisquei meu lábio inferior desviando meu olhar rapidamente ao ser de quatro patas que tentava morder a coleira em seu pescoço. Talvez apertada demais?

:- Eu... - Meus ouvidos se apuraram ao ouvir aquela voz levemente rouca e excitante demais para um lugar daqueles. Se bem me entendem. - Acho que meu coração iria preferir um Chese Burger. - Franziu o cenho antes de sorrir de forma animada.

:- Seu colação vai plefelir amar, assim que mama Dinah rouba ele. - Sorriu simples e como imaginado Normani estaria sem mais palavras.

Meu garoto.

E o silêncio se fez presente. A encontrar como antes virou apenas uma questão de fechar os olhos. Talvez nossoa defeitos sejam pensar demais. Que o meu silêncio grite, e que você entenda, que minhas palavras entrem em seu coração e você aprenda, que você me conheça pelo que não falo, pelo que ninguém vê, que você note o quanto quero dizer, meus pedidos e meus nãos, que você saiba, por tudo o que não digo, o quanto eu sinto.

Nós somos tão pouco que parecemos nada, somos poeira do universo em um mundo tão vasto e me sinto arrasada por saber que ela não vai voltar, pelo menos não tão fácil como em minha cabeça e sonhos pela madrugada. Não se trata daquelas brigas bobas em que  virava as costas e saía com raiva virando a cara pra todo mundo e falando coisas que eu sei que você se arrependeria, bem, na última eu apenas ouvi seus soluços abafados e o choro incontrolável. Ninguém a viu partir, nenhum adeus sussurrado, nenhuma piada de última hora pra fazer todo mundo rir, ela nem lembrou de deixar escrito, meio esquecido, meu nome em qualquer lugar, só pra eu ter certeza que você me amava, mas eu tenho total certeza, a caneta deveria estar em minha mão e maldita porta trancada me evitando de sair daquele apartamento. Me bate a curiosidade em saber se no seu celular tem meu número então me dei conta de que, era necessário? Ela estava me evitando a semanas e isso seria óbvio.

Somos tão pouco, quase nada e eu ainda me pego pensando em quando você vai vir me visitar querendo revidar quando quebrei um ovo sobre sua cabeça, ou se domingo vamos assistir o futebol juntas, sabia que amava aqueles brutamontes correndo em um campo aberto, mas isso nunca mais vai acontecer e mesmo escrevendo essas palavras eu sei que ainda vou perguntar se esse final de semana alguém te viu. E vou calar no meio da frase percebendo que ninguém vai te ver mais e isso dói, sabe, como se a encobrisse com uma máscara querendo viver uma vida que não a pertence. Talvez eu não pude retribuir tudo o que você fez por mim e pra mim, mas vou tentar fazer isso. Vou ficar olhando da janela, como quem não quer nada pra te esperar em uma resposta dada pelo vento, um sorriso e eu estaria soltando fogos nos ares. Vou chorar baixo e pedir baixinho que esteja bem e que se cuide enquanto eu realmente não posso fazer isso. Não agora.

Essa minha mania de romantizar tudo faz parecer que você era, mas nós sabemos os seus defeitos, todos eles e sei que os outros você mantinha pra si mesa, mas ainda assim eu a amo, mesmo que seja tarde demais para admitir. Ou cedo o suficiente para me acostumar com esse ideia.

Eu, um quase nada, uma poeira de universo, sempre vou amar uma tal de Kordei.

Me despertei daqueles pensamentos quando algumas gotas caindo do céu atingiam minha pele, encolho meus ombros elevando meu olhar ao céu nublado e algumas nuvens negras. Aquele calor descomunal não estava tão presente, o parque mais vazio e o silêncio se transformando em Ally e Normani comentando algo desconexo por mim. Encarei Seth tentando amarrar seus cadarços sem sucesso, sabendo que a chuva iria se apurar rapidamente, o tornei em meu colo segurando firme na coleira. Sem mais acidentes. Encarei ambas as mulheres com um sorriso torto nos lábios.

:- Uma carona? - Mostrei as chaves do carro.

:- Obrigada, mas eu moro aqui perto. - Fez um sinal com a cabeça para um dos prédios pela redondeza. Dou de ombros e encaro Normani com uma certa expectativa.
 

... 

 

:- E ela negou. - Suspirei deslizando uma escova específica sobre os pelos mesclados do filhote sobre meu colo.

:- Você vai acabar ficando para trás desse jeito. - Comentou Lauren cruzando suas pernas sobre a cama se acomodando ao lado de um Seth adormecido entre nós.

:- Obrigada pela ajuda, Michelle, ajudou muito. - Forcei um sorriso antes de revirar meus olhos.

:- Disponha. - Elevou uma jujuba a boca no mesmo momento que puxava o edredom para sua cintura. - E você não insistiu? - Arqueou as sobrancelhas e a encarei. - É muito trouxa mesmo, capaz dela se converter hétero e acabou Norminah. - Revirou os olhos enchendo sua boca com as minúsculas balas de morango.

:- Nor...O que? - Arregalei os olhos.

:- Norminah. - Comentou e esteitei meu olhar fazendo-a bater a palma de sua mão contra minha testa. - É a junção dos nomes de vocês duas e futuro nome da minha afilhada.

:- Wow... - Relaxei minhas feições. - Não sabia que Taylor estava gávida. - Encarei a televisão que passava algum documentário qualquer.

:- Você é lerda mesmo ou só se faz? - Bufou.

:- Desculpa, como? - Coloquei a escova sobre o criado mudo e deixei que o filhote se infiltrasse ao lado de Seth e consequentemnte ao meu lado também, só por hoje.

:- Nada. - Suspirou deixando a vasilha de vidro no criado mudo ao seu lado e passou seu polegar sobre o canto de seus lábios. Talvez para retirar o açúcar que lá se acumulava.

Desliguei a televisão deixando apenas o abajur aceso antes de me acomodar no espaço que sobrou pela cama, puxando a coberta antes de engolir em seco.

:- O que houve, uh? - Lauren me encarava.

:- Eu não sei o que fazer. - Roçei meu nariz contra a coberta em uma mania estranha, inalando o cheiro de amaciante novo.

:- Só ser você mesma. - Tocou minha face e seus gélidos dedos me despertaram.

:- Da última vez eu acabei machucando quem eu mais queria ao meu lado agora. - Suspirei fechando meus olhos e pude sentir sua mão se desvencilhar de minha face.

:- Ingrata. - Bufou.

:- Pode comandar a empresa amanhã? Eu prometo que vou recompensar o tempo que leva aturando Zendaya. - Supliquei.

:- Dinheiro ou sexo?

:- Jujuba? - Abri um de meus olhos podendo encarar seu semblante sério. - Eu...

:- Aceito sexo.

:- Não, eu... - Franzi o cenho. - Um aumento?

:- Prefiro sexo, mas tudo bem. - Deu de ombros. - Mas posso saber o motivo?

:- Eu vou atrás dela.

:- Já não fez isso?

:- Não.

:- Como?

:- Vou fazer valer a pena. 


Notas Finais


VOCÊS ME DESCULPAM?
Eu juro recompensar... alguém arrisca dizer o que Dinah vai fazer? ❣🍃

All The Love, M.

IG: @mannuelasouzaa @@farofeirahansen @projetoharmony


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