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História Do I Wanna Know!? - Norminah - She's Scared Of Happy.


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Hey Sweets♡

I LOVE VOCÊS.

Então deixa eu contar uma história. Era uma vez - um pudim apaixonado - uma garota vulgo eu, que resolve pular de um barco, vulgo dias atrás, em um lugar onde a profundidade era muito maior que seu um metro e sessenta - não me julguem -. Nisso gerou uma baita câimbra nas pernas, como? Não sei! Mas vem me incomodando a tempos e com esse calor acabo perdendo a concertação na hora de por os dedos para trabalhar. ~Moonface~

Mas enfim.

Apenas uma breve história com um belo final!

Whatever ninguém se importa Manuela! - odeio esse nome -. O capítulo de hoje é bom? Não! Porquê? Porque achei meio Pombo!.

Como dito perdi a concentração e nisso eu pensei em fazer algo mais...diferente. Bem eu gosto que conheçam cada personagem e nesse faz parte do meu esquema, mas prometo que vou organizar tudo, e pensar, pois se percebem é uma história com bastante informação. Se quiserem teorias podem suspeitar até de Allysus.

Enfim. Eu sonhei com isso e resolvi colocar em prática!

Enjoy! ❣

Capítulo 40 - She's Scared Of Happy.


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - She's Scared Of Happy.

Normani Kordei Hamilton Point Of View
Miami, Flórida, 20 de Maio de 2016.

" Cada lembrança sua é um grito de saudade."

 

Gentileza gera seres humanos. A vida raramente segue os planos, portanto a única jura que posso fazer, é que a quero feliz não importa onde, com quem, quando ou como. Precisamos desvencilhar-nos do que se deteriorou, seguir adiante e confiar na generosidade da vida.

Uns plantam, outros colhem, mas onde estão aqueles que cultivam o amor?. Essa mera mania de engolir o choro vai acabar me afogando algum dia desses.

Bem, já se faziam dois dias desde aquele dia no qual tanto esperei, eu senti saudades? É claro!. Dinah nas últimas semanas vinha agindo como uma grande medrosa em questões afetivas, não que a quisesse torturar para tomar meus lábios ou dizer que me amava, mas parecia ter medo do que realmente fazer aquilo poderia lhe provocar. Foi tarde demais? Bem, isso eu não saberia responder, ela é bastante imprevisível se bem me entendem. Aquele ciúmes todo parecia insegurança mas até então o que nos resta é uma boa amizade, Zendaya está envolvida com alguns assuntos pendentes em sua empresa e pela obsessão por qualquer decote visível acredito que estamos muito longe daquilo que chamo de...Um passo a frente.

Não que seja um problema e eu realmente queria Dinah aqui e agora. Eu sinceramente tenho sentimentos por ela e não nego, mas com a chance que deixei passar, tenho medo de me apegar e tudo vier a tona novamente, perdê-la não é tão difícil quanto imagino.

Perdê-la por Zendaya muito menos.

Não que eu esteja supondo isso. Apenas incógnitas. Assim como o que ela sente por mim. Mesmo dizendo me amar. Mas...

É complicado.

Ela não entende nada de amor, porque nunca soube o que é ceder.

Me remexi sobre o desconfortável assoalho de madeira enquanto desamarrava as sapatilhas de seda, estava ansiosa para as próximas semanas, aquelas garotas só me davam orgulho. Se destacavam bem, e me sentia confiante que não ficaríamos para trás na competição em Nova York. Sonhar nunca é demais. Abri o zíper da bolsa na qual fazia questão de deixar organizada, colocando ambos os pares lá dentro, antes de pegar meu par de meias e tênis. Calçando-os em conjunto. Me levantei fechando a bolsa suspensa por meus antebraços, encarando o reflexo a minha frente de roupas atléticas e um semblante cansado. Enfim, Sexta-Feira.

Apalpei meus bolsos podendo pegar o molho de chaves encaixando a fechadura, apaguei as luzes podendo sair completamente da sala, assim girando a chave e ouvindo o 'click' da fechadura trancando-a. Joguei para algum bolso qualquer da bolsa girando meus calcanhares e ali próximo um homem de vestimentas simples, uma pele negra mais escura comparada a minha, belos olhos castanho e cabelos grisalhos como sua barba mal feita. Sorri amigavelmente ao senhor do que presumi meia idade, não sendo retribuída, seu semblante parecia desapontado.

Não poderia me esquecer de uma criança em seus braços, vulgo, uma adorável garotinha que carregava em mãos uma mochila rosada podendo deixar escapar o tecido de seda rosado. Oh Céus, temos alguns problemas por aqui!

:- Posso ajudar? - Juntei as sobrancelhas os encarando. Não pude deixar de perceber qur a garotinha era bastante parecida com o senhor que a carregava.

:- Aqui é a Hamilton's Dance Academy? - O mais velho umedeceu seus lábios carnudos com a ponta da língua após falar e prontamente assenti.

:- É sim.

:- Você seria Normani? - Engoliu em seco e franzi o cenho com tal ato.

Apenas dei de ombros. Deve ser de seu costume, não!?

:- Sim, eu mesma. - Segurei mais firme a alça da bolsa que deslizou até minhas mãos, meus braços estavam cansados.

:- Eu fiquei a procura da academia nesses últimos dias mas sempre vinha um problema a tona. - Riu e encarou rapidamente a porta por trás de meu corpo. - Ashlee. - Fez um sinal com a cabeça indicando a pequena garotinha em seus braços, a mesma sorriu de forma tímida antes de esconder seu rosto no pescoço do que presumi ser seu pai. - Adora dança e me sugeriram suas aulas, eu a matriculei mas acabei perdendo o horário. - Reprimiu seus lábios e acabei sorrindo de tal ato.

Me aproximei cautelosamente observando a menor de forma curiosa, deslizei a palma de minha mão sobre suas costas cobertas por um collant rosado. Se desvencilhou rapidamente de onde estava podendo me encarar talvez pelo susto, seus olhos eram negros e sua pele similar ao do rapaz, me impressionei com tamanha aparência similar a minha de anos atrás.

:- Então essa princesa se chama Ashlee? - Perguntei tocando sutilmente a ponta de seu nariz fazendo-a rir baixinho e concordar. Encarei o mais velho como se pedisse permissão e ele apenas assentiu, agora fitando a pequena garota estendendo minhas mãos em sua direção, podendo tê-lá em meus braços no minuto seguinte. - Você gosta de dança, princesa? - Perguntei a encarando.

:- Sim. - Murmurou tão baixo a ponto de soar como um sussurro, seu sorriso era grande o suficiente para romper seus lábios. - Papa diz que é bom para mim.

:- É bom sim. - Encarei rapidamente o senhor que sorria minimamente. - E o que acha de dançar?

:- Eu queria bastante assim. - Gesticulou com as mãos a proporção na qual queria dizer. Gargalhei baixinho de tamanha fofura.

Em momentos assim que pensava em gerar uma criança. Penso o quão incrível deve ser carregar uma vida em meu ventre e a ver crescer a cada dia? Talvez pudesse pensar nisso mais para frente. Beijei sua bochecha fazendo-a retribuir a tal ato e balançar suas pernas lentamente com as bochechas coradas.

Acho que vou ter diabetes se continuar assim!

:- Bem, podemos começar a adaptação na próxima semana. - Encarei o senhor que até então não sabia o dizer de seus nomes. - Conforme ela se destacar posso a encaixar em um horário que ela se adapta melhor e assim começar a rotina. - O mesmo assentiu e lhe passei a garotinha para seus braços sem antes beijar sua bochecha. Ela prontamente rodeou o pescoço do mesmo com seus pequenos braços. - Já fez a inscrição?

:- Sim, sim. - Suspirou. - Recebi a informação de que lhe avisariam com antecedência.

:- Não confie muito neles. - Ri baixo. - Mas tudo bem, eu posso providenciar isso na recepção...Então, até semana que vem?

:- Até semana que vem! - Assegurou um tanto confiante.

:- Até mais, pequena. - Fiz leves cócegas em sua barriga recebendo risadas em resposta.

:- Desculpe a falta de respeito... - O senhor me chamou atenção, o encarei duvidosa apertando sua mão estendendida em minha direção. - Sou Derrick, Derrick Hamilton. - Sorriu de forma nervosa.

Deveria me preocupar!? É um sobrenome comum!
 

...

 

 

:- Se produzindo toda apenas para Dinah? - Camila questionou enquanto descascava uma banana que provavelmente pegou na cozinha minutos antes.

:- Para de besteira, Karla. - Revirei meus olhos me agachando em frente ao guarda roupas podendo abrir algumas gavetas. - Não é nada demais.

:- Nada demais. - Bufou em meio a uma risada sarcástica. - Escolhe outra lingerie. - Comentou e rapidamente a encarei com uma grande interrogação sobre a cabeça.

:- Mas...

:- Tenho certeza que irão fazer as paredes daquela casa tremerem assim como seus corpos no momento certo. - Deu de ombros dando uma mordida generosa na fruta amarelada e doce.

:- Pode muito bem enfiar essa fruta na sua boca e fazer um favor para o mundo de simplesmente fecha-lá?

:- Eu poderia fazer isso com os seios de Lauren, se não fossem os malditos trabalhos da faculdade me ocupando a ponto de não poder mais viver. - Revirou os olhos bufando enquanto mastigava mais um pedaço da banana. - Afinal. - Passou as costas de sua mão em frente a boca. - Eu não poderia ter escolhido faculdade pior.

:- Foi uma boa escolha, Camila. - Peguei a primeira camiseta a minha frente, por sorte algo que caísse bem naquela ocasião.

:- Mas é cansativo, Bear. - Fez manha enquanto se sentava na ponta de minha cama. Parecia exausta e as olheiras abaixo de seus olhos a entregava.

:- Eu sei, Mila. - Fechei ambas as portas do guarda-roupas. - Mas só assim vai conseguir o que tanto deseja. - A motivei enquanto andarilhava em frente ao espelho, me desvencilho do roupão branco o prendendo em um suporte próximo a porta do banheiro. 

:- Você também fez faculdade e hoje Srta. Fenty quer te deixar sem academia nenhuma. - Rebateu finalizando a fruta deixando somente a casca em mãos.

:- Camila... - Suspirei a encarando pelo reflexo do espelho. Neguei com a cabeça vestindo a camiseta em meu corpo deixando-a cair perfeitamente, aproveitei a brecha para alisar o tecido contra minha pele e ajustar o famoso decote. - Você entendeu o que eu quis dizer. - Me virei a sua frente pegando o par de saltos altos medianos que me entregava, prontamente os calçei.

:- Bem, talvez, mas não importa. - Deu de ombros.

:- Como quiser. - Peguei minha bolsa ao centro da cama, podendo pegar o celular e conferir o horário no momento.

:- Animada para visitar o amor da sua vida? - Caçoou me seguindo em direção a saída do quarto.

:- Não fode, Karla. - Girei a maçaneta da porta a encarando uma última vez antes de sair, a mais baixa beijou sua mão e assoprou em minha direção acenando. Ri baixo mandando um beijo no ar antes de sair por completo.

É acho que estamos bem.

Dinah á algumas vinha tentando criar aquele vínculo novamente, insistir nela poderia ser uma boa opção, se posso dizer assim. Me ligou algumas vezes após aquela noite, o que é bom pois agora sei que realmente salvou meu número em seus contatos, mas nada a mais que simples palavras. Era bastante bipolar quando queria portanto não me admirava tanto, e de fato era estranho ter que lidar com um mau humor repentino, mas disso eu não poderia reclamar. Já conheço seus sinais e manias, melhor deixar baixo que é o melhor que posso fazer. Como dito havia comunicado comigo á algumas horas dizendo que me queria em sua casa ao fim de tarde, sem motivos, apenas por livre e espontânea vontade, não queria ao certo me dizer. Creio eu. Então cá estou eu novamente pelas calçadas movimentadas de Miami, indiferente daquele dia, não há chuva para inundar minha roupa e cabelos, mas o vento frio persistia, era confuso pois o verão se inciava em algumas semanas e mais parece outono em pleno Maio. Contraditório mas jamais duvide de Miami e suas pérolas.

Me despertei quando o abrir da porta de fez presente e indiferente do que imaginei, os cachos ondulados e loiros se tornaram negros, a silhueta magra um tanto mais avantajada, e semblante jovial à adulto. Não era Dinah. A mulher que me parecia também de suas dependências me encarava com uma grande dúvida, foi então que sua presença despertou minhas memórias. Sorri em sua direção.

Era sua mãe.

:- Você seria...?

:- Normani, Normani Kordei. - Uni minhas mãos em frente ao corpo encarando-a.

A porta se fez presente abrindo-a mais por pequenas bronzeadas mãos e feições sapecas me encarando. Observei o pequeno fruto de Dinah com vestes de algum time de futebol sorrindo em minha direção enquanto batia palmas animado.

:- É amiga da mama, vovó! - O menor anunciou fazendo-a sorrir em minha direção.

:- Oh... Entre. - Riu sem um pingo de humor me cedendo passagem, rumei alguns passos sentindo Seth com toda sua força infantil tentando me puxar cada vez mais. A casa ainda tinha o mesmo aroma de lavanda e um toque de canela. Talvez pelos aromatizantes para todos os cantos. - Desculpe, Dinah marca as coisas mas nunca chega no horário previsto. - Riu.

:- Tudo bem, eu posso esperar. - Lhe reconfortei sentando-me a sua frente no sofá de couro branco. Desci meu olhar ao pequeno entre minhas pernas espalmando suas mãozinhas sobre meus joelhos. - Senti sua falta, campeão. - Beijei sua bochecha rapidamente.

:- Mama disse que falou com você, Tia Mani! - Sorriu animado.

:- Falou sim. - Ri de sua afobação e apertei suas bochechas formando um biquinho entre seus lábios.

:- Então meu plano deu certo? - Franzi o cenho com tal questão do pequeno ser de poucos anos vividos.

:- Plano?

:- Seth querido. - A senhora chamou sua atenção, fazendo-o tornar seus calcanhares para a encarar. - Porque não vai brincar com Regina lá em cima, uh? - Sugeriu e ele apenas assentiu antes de ir a encontro da garota ao topo da escadaria.

:- É a namorada gostosa que Dinah iria te apresentar qualquer dia.

:- Regina! - Foi o suficiente para a garota entre risadas sumir por algum corredor. Ri baixo cruzando minhas pernas. - Desculpe por isso. - A senhora de bochechas ruborizadas se desculpava. - Afinal, sou Milika.

:- Ah sim. - Sorri negando as desculpas. Negava todas elas a muito tempo quando dei por mim que era uma grande culpada de toda derrota sofrida. Dramas de uma adolescente qualquer.

:- A conheço de algum lugar... - Cerrou seus olhos talvez tentando lembrar-se de algum momento onde proferirá minha presença.

:- Eu dou aulas de dança a Regina. - Adverti e ela sorriu abertamente em concordância.

:- Oh sim! - Riu. - A professora.

:- Em carne e osso. - Me remexi sobre o estofado, ela parecia mais simpática que o esperado. - Agora entendo de onde Donah herdou tanta beleza.

:- Magina. - Gesticulou com a mão negando ao elogio apenas sorrindo em minha direção. - Aceita algo? Está frio não? Miami e esse tempo louco. - Murmurou se levantando, foi então que percebi estar usando um avental branco e detalhes em vermelho rubro, ela andava apressadamente em direção a cozinha me obrigando a segui-la.

:- Er...Sim, está um tempo louco. - Murmurei um tanto confusa apoiando meus cotovelos sobre a bancada podendo a observar de costas, deduzi mexendo em algo no fogão, observava curiosa.

:- É um bom partido para Dinah? - Perguntou ainda de costas. Confesso que aquilo me pegou desprevenida...Como!?. Balanço a cabeça me dispersando daqueles pensamentos.

:- Er... - Cocei a sobrancelha em nervoso.

:- Não precisa ter vergonha querida. - Ela riu nasalmente enquanto virava o líquido que antes em uma chaleira de porcelana, agora em duas canecas sobre a bancada. Aos poucos o aroma de hortelã fresco invadia minhas narinas.

:- Na verdade... - Engoli em seco. - Eu acredito que não temos nada. - Joguei o peso de meu corpo para minha perna direita enquanto a mais velha me encarava hora ou outra enquanto ainda despejava o chá em certa quantidade.

:- Eu conheço Dinah, ela é bastante imprevisível em questão de sentimentos. - Deixou a chaleira sobre o fogão agora dem chamas, trazendo as canecas em minha direção.

:- Oh sim. - Agradeci com um sorriso pegando a louça aquecida pelo líquido. - Eu não posso negar. - Flexionei meus ombros rindo baixo.

:- Então concorda que tem sentimentos por minha filha mais velha? - Sua voz ressoou rouca e séria o suficiente para me causar certos efeitos sobre a espinha. Me remexendo incomodada.

:- Bem, talvez. - Fitei a senhora elevar sua caneca a boca para degustar seu chá calmamente. Dona Milika não era tão diferente.

:- Me fale de você. - Porquê aquilo soava como um interrogatório!?.

:- Minha vida não é interessante o suficiente. - Dei de ombros encarando qualquer canto que não fosse a senhora a minha frente ao outro lado da bancada.

:- Vamos garota, sei que tem muito escondido, podemos ser como grandes amigas. - Murmurava enquanto soltava o laço que mantinha o avental firme em sua cintura, quando o libertou tornou de o prender em um suporte ali próximo. - Seus pais? Me fale deles. - Insistiu.

Suspirei abaixando meu olhar rapidamente enquanto deslizava meu polegar pela caneca quente encarando o líquido esverdeado.

:- Eu não conheço meu pai desde jovem. - Comentei antes de levar o líquido acumulado dentro da caneca em direção a boca. Estava incrivelmente bom e adoçado na medida certa. - E minha mãe está...No Texas! - Encarei a senhora que degustava de seu chá silenciosamente apenas assentindo.

:- Texas? - Arqueou as sobrancelhas.

:- Houston.

:- Dinah gostaria desse lugar. - Afirmou.

:- Acredito que sei o real motivo.

:- Então se conhecem bem?

:- Mais do que costumam imaginar. - Ri de nervoso.

:- E qual seus planos com Dinah? Creio que não queria a ver chorando após cada telefonema uh?

:- Como? - Juntei as sobrancelhas.

:- Seth tem sono leve e sou cúmplice das fofocas dele...Até então Dinah vem chorando após desligar certos telefonemas muitas vezes de madrugada.

:- Senhora eu não... - Engoli em seco. - Não faço a mínima ideia do que realmente a provoque lágrimas nesse caso. - Umedeci meus lábios com a ponta da língua.

Eu deveria me preocupar?

:- Bem... - Bebeu mais um gole da bebida quente. - E seus planos?

:- Eu não tenho planos perante a Dinah. - Elevei a caneca aos lábios para sentir o leve fervor que desceu rasgando por minha garganta. Tornei a encarar seus olhos tão similares aos de dinah. - A princípio eu era bastante boba quando por perto, me deixei levar rápido demais e Dinah acabou querendo uma distância.

:- Ela prefere chamar de escudo.

:- Exatamente. - Suspirei sentindo o sabor de hortelã já alojado junto ao meu hálito. - Então pensei que o melhor entre nós fosse aquela distância que almejava e por fim percebi que só piorou minha situação. Mas Dinah parecia bem.

:- Ela adora se camuflar, era perceptível que estava mudada.

:- Ela está mudada. - Abaixei meu olhar sentindo meus olhos inundarem rapidamente sem muitos motivos.

:- Ela está amando. - Engoli em seco. - Ela está apaixonada por você, isso é nítido e fácil de perceber.

:- É difícil. - Deslizei meu polegar pelo braço da caneca podendo fitar a mais velha novamente com os olhos ainda molhados por lágrimas acumuladas.

:- Dinah é difícil. - Disse rapidamente largando a louça vazia sobre o marmlre daquela bancada. Sequei rapidamente o canto de meus olhos. - Olha eu sei que lhe conheço a poucos, e não sei muito bem o que sente por Dinah, mas sei que Dinah sente por você. Pode ser bobo da minha parte, mas eu sei com quem Dinah andou de metendo mesmo ela desviando o assunto, sei que sofreu bastante em questão de amores e esteve machucada por muito tempo a ponto de uma mentira deixar de acreditar em qualquer pessoa ao redor dela. - Assenti. - Mas eu quero que Dinah tenha a alguém que irá tirar o seu melhor sorriso, o mais verdadeiro. Alguém que eu quero ver com meus próprios olhos que pode a ter nos braços e apertar bem forte a ponto de retirar suspiros, alguém que eu não queira ver partir e tudo se repetir com Dinah. Eu quero ver ela segurar sua mão, entrelaçar seus dedos e ser apenas vocês, eu quero que ela olhe nos teus olhos e prometer todo seu coração, eu quero que façam daquelas promessas antigas realidade. A quero feliz. - Sorriu orgulhosa ao falar da filha mais velha. - Eu daria de tudo pra ver aquele sorriso novamente rasgando os lábios de Dinah. Você pode até não se achar a mais linda, a mais meiga, a mais gentil, a mais educada, a mais perfeita, mas pra ela, você é tudo que qualquer garota não consegue ser aos olhos dela, e mesmo ela negando sei que esconde tudo isso.

:- Me desculpe por qualquer coisa...

:- Dinah esconde noventa por cento do que acontece ao redor dela, ainda mais nas dependências da empresa. Mas sei que com o tempo e aos poucos ela possa a vir ser aquela garota extrovertida sem medo do mundo. Ela pode ser uma garota simples mas apenas quer perder esse maldito medo dessa felicidade que a espera e ter alguém para lhe amparar por fora de minhas asas.

:- Eu não posso ser a pessoa certa. - Ditei em desdém.

:- Eu ainda me importo, então faça como achar melhor mesmo que não com Dinah, sei que não somente ela importa. Não é porque você não está aqui paralelamente que não te quero bem. - Assenti jogando minha franja para trás.

:- Eu não posso prometer nada mas.

:- Por favor. - Segurou em minhas mãos sobre a bancada apertando-as transmitindo um conforto descomunal.

Nos dispensamos por uma porta aberta brutalmente, uma Dinah bufante e seus passos ecoando como uma manada pisando fundo. Não se deu o favor de deixar a bolsa sobre o sofá, apenas subindo sem delongas os degraus e no minuto seguindo batendo firme a porta do seu quarto.

Deduzi assim.

Que diabos estava acontecendo ali!?

Encarei a senhora estática com minhas mãos entre as suas e sorri minimamente.

:- Eu prometo.


Notas Finais


Como estamos!?
EU NÃO VOU DESISTIR DE VOCÊS...Só preciso pensar um pouco, okay? Okay!


All The Love, M. 🌹


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