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História Do I Wanna Know!? - Norminah - I Can't Be Strong


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Hallo viadas 💜🍃

Eu deveria ter voltado a um bom tempo, eu acho. Mas tudo foi por água abaixo, faltou energia por causa de uma chuva forte e um vento que por Deus não sei como ainda estou aqui, porque se estivesse lá fora provavelmente estaria em um hospital mais próximo :)

Mas whatever, só volto agora, eu até tentei postar pelo celular, mas ficaria confuso pois o próximo capítulo é uma continuação e talz... E em questão ao próximo preciso reescrever pois perdi boa parte, mas é a vida. Tentarei voltar mais tarde, caso contrário, postarei mais dois amanhã.

Enjoy! 💕

Capítulo 48 - I Can't Be Strong


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - I Can't Be Strong


Dinah Jane Hansen Point Of View.
Segunda-Feira, 30 de Maio de 2016 │ Miami, Flórida, Estados Unidos. │Metropolitan Tribunal│ 3:24pm

E como imaginava, aqueles cinco dias se passaram como bala em minha rotina. Não digo que foram os piores, nem que seriam meus últimos, mas foram constantes e ao mesmo tempo tão inúteis, poderia descartá-los da minha vida, principalmente o que viria minutos mais tarde. Não que eu seja uma mera pessimista de pensamentos negativos, mas bem digamos, por mais que queria pensar em algo realmente bom, aquela sensação descomunal de que algo irá dar errado, sempre vem a espreita. Um mal pressentimento, um péssimo pressentimento. 

Ultimamente Normani havia agindo estranha demais, já não tinha mais esperanças de que realmente viria como me prometeu na madrugada passada, como com quando apareci em seu apartamento aos prantos. Mesmo acolhendo-me parecia estar desconfortável, mas mantinha um sorriso no rosto, o que achava estranho demais. Também sentia falta de Allyson, é uma pessoa que conquista a todos com seu carisma e que faz amizade com qualquer pessoa facilmente graças a sua grande simpatia, a pequena Brooke havia finalmente conseguido uma boa viagem para San Antonio junto a seu namorado, visto poucas vezes por mim. Confesso sentir sua falta, mas ela estava aproveitando suas férias, nada mais digno. 

Porém sabia que logo estaria de volta para contar-me tudo o que aconteceu em solos texanos. 

Perante a Lauren, a mesma vinha tendo a mesma indiferença de Normani, é de fato mais fechada e temperamental, mas estava um tanto distante ultimamente, cuidando de si própria, Camila nada suspeita, e sempre que questionada simplesmente dava de ombros.

Afinal, porque somente eu suspeitava? Precisava me preocupar, mas me faltava tempo.

Basta saber se isso é algo bom ou ruim. 

Estava aflita, encarando meu celular de dois em dois minutos, andarilhando de um lado para o outro, para em fim cessá-los e suspirar longamente fechando meus olhos por breves segundos. Ao decorrer de meu caminhar em direção a escadaria do prédio do governo, concluí que não havia mais volta, Normani realmente não viria. Lauren com seu celular no ouvido, continuava apoiada em um dos pedestais ao lado de fora, ignorando-me como minutos atrás. Tudo parece estar indo errado nessa tarde.

Camila aproximava-se de mãos dadas com até então meu filho, somente meu, e assim deveria prosseguir. Me abaixei a sua frente deslizando meu polegar sobre seu queixo limpando vestígios de sorvete, Camila cada dia mais estragava minha criança, mas de qualquer forma ele gostava, e ultimamente preferia o ver sorrindo do que chorando. Então sorvete, por favor!. O menor me encarou - pela primeira vez naquele dia - rapidamente antes de novamente fixar seu olhar ao chão, sugando o canudo de sua garrafinha de água, Miami vinha estando realmente quente. 

:- Está tudo bem, Sunshine? 

:- Vão tilar Seth de mama? - Sua voz trêmula fez meu coração apertar-se contra meu peito. 

O abracei fortemente afagando seus cabelos pretos, ele suspirou afundando seu rosto contra meu ombro, não retribuía ao abraço por suas mãos estarem ocupadas a segurar a garrafinha mediana. 

:- Eles não vão fazer isso, meu amor. 

Prosseguimos longos minutos abraçados. Seth vinha estando tão frágil ultimamente, e isso fazia com que quisesse o acolher em meus braços e jamais soltar, como na primeira vez em que caiu da cama ao auge de seus oito meses, julguei tanto Lauren gritando com a mesma em pleno desespero, o que apenas gerou um corte na boca. Poderia ser algo grave, não? 

Beijei as madeixas perfumadas, o soltando rapidamente quando uma voz a mais se tornou presente, tudo bem que aquele lugar se encontrava um tanto movimentado, não éramos os únicos a receber uma intimação da justiça, mas em milhões de anos, reconheceria aquela voz onde quer que estivesse. Voz essa capaz de nos interromper. 

:- Veja só que cena linda, uma mãe totalmente devota. - Debochou. 

Levantei-me e o fitei em escárnio. 

:- Você é um idiota, Siope, não está enxergando de que Seth não está nada feliz com isso? 

Somers se aproximou de mim pegando meu queixo fazendo-me olhá-lo a força. 

:- Querida Dinah, cada dia que passa, sua beleza se estende mais, eu lhe avisei, amor, iria tirar tudo de mais precioso, e bem. - Deu de ombros voltando a encarar-nos, intercalando seu olhar entre mim e Seth, que se escondia por trás de minhas pernas. - Eu vou. - Seu sorriso maníaco e doentio fez meu corpo estremecer.

Tirei sua mão de mim bruscamente e apontei meu dedo em direção a sua cara, acusadoramente. Meus olhos poderiam estar faiscando de puro ódio. 

:- Deus sabe o que fez, acha que vai ficar assim, Siope? Você está completamente enganado, muito enganado! Se arrancar Seth de mim, eu vou transformar sua vida em um grande inferno, e vai morrer sendo esse canalha sem noção que anda se tornando, ou melhor, piorando a situação, pois parece ser assim a um bom tempo. O ego vai te desvirtuar longe, e um dia ele vai te deixar lá, sozinho e no escuro. - Ditei.

Foi o suficiente para perceber seu olhar flamejando ódio, tais como suas feições, sua boca franzida e seu semblante sério e obscuro, Siope afastou-se de nós em passos duros e rígidos, suspirei aliviada. Encarei Camila que ainda permanecia estática ao lado de

Seth, ela sorriu de forma aconchegando e forcei a retribuir, não conseguia. 

:- Dinah, já vai começar, venha. - Gesticulou com as mãos para que a seguisse, nem ao menos tornei meus calcanhares. Ela suspirou parando passos mais a frente. Vamos entrar. - Camila insistiu chamando-me. 

Assenti levemente engolindo em seco minha saliva, seguindo-a tal como Seth que segurou apreensivo em minha mão, seguindo em direção a sala onde ocorreria todo o mandato. Ao adentrar a mesma, alguns rostos reconhecidos por mim estavam ems eus respectivos lugares, certa movimentação a direita, onde me sentaria. Sentei ao lado oposto onde Siope se encontrava, porque não estou surpresa de que seu pai não se encontra presente? Um único passo aqui dentro e aquele velho seria escoltado até receber prisão perpétua. 

Meu advogado permanecia acomodado ao meu lado, tratei de relaxar meus músculos enquanto observava Seth de cabeça baixa brincando com seus dedos, aquilo de uma forma ou outra estaria lhe afetando. Estava lhe afetando. Esperamos alguns minutos até a chegada do juiz, fazendo com que em sinal de respeito todos levantassem para a entrada do mesmo. E assim que em seus lugares, todo aquela pressão começaria. 

O homem de vestimentas pretas, sentado em um ângulo que pudesse muito bem analisar cada rosto, começou com suas palavras de força, por trás de seu corpo, uma bandeira dos Estados Unidos, lembrando-me o quão rigorosos são em todas essas situações. 

:- Vossa excelência, o senhor Somers convocou uma intimação a minha cliente por injusta causa. - O advogado ao lado direito da cadeira onde me encontrava sentada, chamou-me atenção. - Siope Somers pede por direito a guarda de seu Filho, Seth. Entretanto, o mesmo não está apto a esse cargo. 

Sorri percebendo Siope revirar seus olhos levemente metros dali. 

:- Meritíssimo, protesto. - O braço direito do canalha anunciou, fazendo todos terem suas atenções sobre ele, até mesmo Seth, mesmo que não entendendo exatamente nada. - Dinah Jane tem uma empresa, onde a mesma consome todo o seu tempo dedicado a filial, a mesma nem ao menos tem um período suficiente para seu filho. O meu cliente está disposto a deixá-la ver nos finais de semana, caso senhorita Jane esteja de acordo. 

Encarei Siope de forma incrédula, o mesmo tinha um sorriso vitorioso ao curvar seus lábios. 

:- Vossa excelência, o senhor Somers não está em condições de cuidar do seu próprio filho. Já não mostrou respeito e valor tanto pelo filho, como para sua ex-namorada, como com quando passava suas noites se embebedando e indo para prostíbulos. 

:- Excelência. - Intrigou o advogado de Siope. - É de completo desacato uma mãe que se embebeda em frente a criança, o educando em meio a drogas. Ela não tem total responsabilidade. 

:- Isso é mentira! - Me exaltei, nem ao menos bebia exageradamente. O juiz frizou seu olhar sobre o meu e arrumei meus ombros desculpando-me.

:- É preciso lembrar que seu cliente a abandonou com quatro meses de gestação? - Meu advogado apoiou seus cotovelos sobre a mesa entrelaçando seus dedos enquanto arqueava suas sobrancelhas. 

:- Isso é verdade, senhor? - O juiz perguntou após dar um longo gole em seu copo de água. 

:- Meritíssimo, Jane fugiu de Las Vegas, onde tudo ocorreu, para Miami ainda grávida. 

:- Protesto. Dinah já tinha Seth. - O juíz encarou-me logo em seguida, fazendo-me assentir. 

:- Eu não tive condições senhor, eu voltei a Miami para assumir a presidência da empresa de meu pai, só então pude criar Seth da forma que merecia, nunca nem dependi de Siope, para exatamente nada. Ele era totalmente obsessivo. - Resmungos de Siope tornaram-se presente, fazendo o superior o repreender, assim indicando para que prosseguisse. - Me forçava a muitas coisas, mas de fato eu realmente não denunciava. Bem, deveria, mas não o fiz. - Dei de ombros. - A questão é que Siope nem ao menos acompanhou minha gestação, quanto mais o crescimento do próprio filho, nem ao menos Seth carrega o sobrenome dele. Quanto mais a paternidade, nada mais justo que a guarda permanecesse comigo, afinal, estive com meu filho até então. - Ele assentiu assim que finalizei. 

:- Meritíssimo, estou correndo atrás, tenho meus direitos como pai, e é isso o que desejo desde então. - Siope anunciou com falsa expressão, mais ao fundo, Lauren se controlava para não avançar sobre o mesmo, Camila a repreendia em sussurros antes que chamasse atenção de algum policial. 

Afinal, Lauren também esteve sempre presente. 

:- Calúnia! Você nos ameaçou, Somers. - Resmunguei entredentes. 

Foi assim até que aclamaram a Seth para testemunhar, após dois pedidos, a ponto de convencê-lo, ele tornou a adentrar completamente acanhado, e assim que suas íris foi a encontro das minhas, se limitou a dar um sorriso sincero. O pequeno sentou-se sobre a cadeira almofadada balançando suas pernas curtas. 

:- Seth Hansen Amasio, jura solenemente dizer a verdade, somente a verdade? - Perguntou o juíz, e o mesmo apenas assentiu mesmo suas feições o entregassem.

Ele não havia entendido exatamente nada. 

:- Bom, irei lhe fazer uma pergunta muito simples, tudo bem? Com quem gostaria de morar? 

:- Quelo molar com a mama. 

:- E por quê? 

:- Polque a mama ama Seth, e dá bastante atenção. - Sorriu fazendo com que sorrisse também, suas palavras soavam sincera. - Ela compla os pijamas que Seth pede e faz o melhor macalão com queijo, depois do da vovó. - Minha mãe sorriu em um banco mais distante de onde estávamos. - Eu gosto dela. 

:- Meritíssimo, a criança está equivocada, conseguimos perceber claramente que está sob manipulação da sua mãe. 

:- Olha aqui seu filho da... - Levantei-me para xingá-lo de todas as maneiras possíveis, mas fui interrompida pela batida forte do martelo daquele juiz, fazendo-me piscar algumas vezes pelo susto. 

:- Peço que mantenha calma aqui nesse tribunal, senhora. - Censurou-me. 

Respirei fundo em resposta. 

:- Perdão Vossa excelência, não acontecerá novamente. - Pronunciei sentando-me em meu devido lugar novamente, ainda com os ombros tensos. 

O advogado que estava ao meu lado, apertou-me a mão por baixo da mesa, transparecendo confiança,e por um lado aquilo ajudou um tanto, o que deu certo. Depois de longos minutos de discussões, eles resolveram fazer o tão famosos recesso, agora era a hora de esperar os resultados. Levantei-me acompanhada de Mama e as garotas, Regina estava em período de aula, Normani havia cancelado suas aulas naquele dia, de fato não sabia muito bem o motivo, pois nem ao menos compareceu. Estava aflita. 

Eu não mostrava que estava com medo, mas ficar sozinha era demais para suportar. Mesmo que todos dissessem que eu era forte, eles não sabiam que eu mal conseguia continuar. Mas sabia que ficaria bem, não deixei que ficasse em seu caminho. Às vezes tudo fica um pouco demais, mas eu pude perceber que, logo, a névoa vai clarear e não deveria de ter medo pois somos todos iguais. 

E sabemos que, às vezes, tudo fica um pouco demais.

Eu sempre dizia a mim mesma que podia fazer isso, eu não tinha ajuda alguma, e ficava tudo bem. Mas quando ficava difícil, eu perdia o foco. Não confiava em qual mão segurar, nem os quantos " você vai ficar bem " fui capaz de ouvir, sabia que ficaria bem. 

Não deixei que ficasse em meu caminho. Mas foi em vão. 

:- Mantenha a calma, Dinah, seu advogado fez um ótimo trabalho, não tem como Siope conseguir a guarda de Seth. - Minha mãe argumentava em um tom sereno. 

:- Eu não sei, mãe, algo me diz que ele aprontou. - Suspirei bebendo um gole de água, deixando a marca de meus lábios vermelhos sangue na base do copo de plástico. -  Siope é inteligente, ele não me intimaria assim, do nada. 

:- Você acha que ele pode ter feito coisas ilícitas? - Indagou Camila com os braços cruzados, até então Lauren permanecia calada ao seu lado. 

Isso me magoava bastante. 

Assenti meio agitada, estava atordoada com aquela situação, me causando náuseas. Olhei para o corredor e o vi conversando com seu advogado com um sorriso presunçoso. Assim que percebeu meu olhar sobre o seu, ergueu seu copo de café para o alto, virei-me bruscamente pairando meus olhos sobre Seth que abraçava minhas pernas. Encarei ambas as três mulheres ali, mama nada disse, Lauren deu de ombros saindo com aquele maldito celular e Camila a seguiu batendo o pé. 

Talvez não seja só eu. 

Me abaixei ficando á altura de meu filho com semblantes abatidos, tornei a limpar as lágrimas acumuladas abaixo de seus olhos tornando a segurar nas laterais de seu rosto, ele fungava respirando descompensadamente. Ele parecia não entender, mas toda aquela pressão de alguma forma fazia sentido para ele, como se sentisse as consequências, mesmo não tendo contato com elas. 

:- O que houve, hein? - Sussurrei tomando sua atenção, ele nem ao menos respondia, parecia inquieto. - Hey Seth, nós devemos compartilhar o que sentimos aqui dentro, uns com os outros. - Toquei seu peito, podendo sentir seus batimentos um tanto incomuns. - Isso nos torna uma família! 

:- Não é culpa da Mama. - Murmurou em baixo tom. 

:- Eu sei, filho. - Abaixei meu olhar rapidamente. - Mas isso dói. - Murmurei com meus olhos marejados, era incrível tais efeitos. Respirei profundamente sentindo um certa pontada em meu pulmão. 

:- Tudo bem se senti tliste. - Engoliu em seco, percebia como seu peito subia e descia de forma ofegante. - Mama... 

:- Sim? 

:- Tudo bem em cholar? - Perguntou, sua voz estava afetada. De forma embargada, certas lágrimas escorriam por suas bochehas gordas e avermelhadas. 

:- Pode apostar... 

Foi o suficiente para que seus pequenos braços envolvessem meu pescoço. Afundei meu rosto em seu pequeno ombro enquanto fungava abraçando seu corpo de forma com que toda aquela dor fosse embora. Mas era em vão. 

:- Não é celto. - Passou as costas de sua mão em frente ao nariz, assim que havia desvencilhado-se. 

:- Eu sei, é parte da vida, Sunshine. - Sussurrei. 

:- Isso deixa Seth com raiva. 

:- Está certo em sentir raiva. - Sorri minimamente pressionando meus lábios contra sua testa. - Mas nós somos uma família, okay? Pode não ser a melhor, mas, somos uma família. Então nós vamos passar por isso juntos, pensando positivo. Certo? 

:- Celto...

:- Tem algo que queira me perguntar? 

:- Não...

:- Tudo bem. Se tiver, eu estou aqui. É só falar comigo, tudo bem? - Ele assentiu e pegou em minhas mãos. 

:- Vai esta pala semple? - Perguntou com seu olhar piedoso, soltando-as. Seus lábios que antes formavam uma linha fina, se encontravam trêmulos rente ao choro. 

Nada forçado, sem charme ou intuição de me convencer. Era um olhar sincero, ao mesmo tempo transparecendo seu medo. 

:- Eu estarei. - Sorri, tais palavras nas quais queria ser ouvida. Eu mesma tornei a pronunciar, jamais me imaginando naquela situação. - Como se sente? - Arrumei o colarinho de sua camiseta. 

:- Eu quelo cholar. 

:- Eu também. - Respiro fundo. - Mas não podemos fazer isso. 

:- Polque não? 

:- Chorar nem sempre é bom. Quer ver mama chorando? 

:- Eu não quelo isso, mama. 

:- Seth, temos que ser fortes. - Peguei em suas pequenas mãos, beijando-as. 

:- Eu não sei se posso faze isso, mama... - Comentou negando ao manear com a cabeça. 

:- Você precisa! 

:- Mas como faz pala não cholar? 

:- Apenas... pense em algo divertido... Como quando... Tia Lern coloca um CupCake inteiro na boca! - Tentei animá-lo. Por mais que seja uma tarefa difícil. 

:- Sim, isso semple faz Seth rir. 

:- Então seremos fortes? - Ele assentiu sorrindo minimamente, sem vida. - Bom trabalho, Sunshine. - Beijei o topo da sua cabeça. 

Pensei ter visto um garoto voltar a vida, ele era quente e se aproximou. Ele era digno, ele me mostrou o que era chorar. Mas ele não poderia ser o garoto que eu adorava, ele não parece saber ou parece se preocupar.
Pra que serve o seu coração? Mas eu não o conheço mais.

Não há nada aonde ele costumava mentir. Minha conversa já se secou, isto é o que está acontecendo. Nada está bem, estou despedaçado.

Eu estou totalmente sem fé, é assim que eu me sinto. Eu estou com frio e estou envergonhada. A ilusão nunca mudou pra alguma coisa real. Estou consciente e posso ver que o céu perfeito está despedaçado. Eu já estou despedaçada.

Então eu acho que a caixa de mensagens, está certa. Eu devia ter visto só o que estava lá, e não uma luz santa. Ele rastreou as minhas veias e agora eu não me importo, eu não tenho sorte alguma. Eu não sinto isso tudo tanto assim, é só que tem tantas coisas que eu não consigo tocar, estou despedaçada.

Levantei-me contragosto segurando em sua pequena mão, o guiando novamente em direção a sala particular, deixei-o agora na presença de minha mãe, não seria mais necessário argumentos, apenas aguardar a resposta. A decisão final. Nos reorganizamos em nossos respectivos lugares, encarei Seth novamente, com um meio sorriso acenou. Entrelacei uma de minhas mão perante ao advogado, aguardando por tais palavras do juiz que adentrava ao seu posto inicial. 

Ele limpou a garganta minuciosamente enquanto colidia alguns papéis contra a superfície de madeira, organizando-os. Encarou as poucas pessoas dentro daquela sala, o que me fez flexionar meus ombros mais uma vez naquele dia. Tornou a falar logo em seguida: 

:- Bem, pelos argumentos e fatos, chegamos à conclusão que Seth Hansen Amasio permanecerá sobre a custódia e total responsabilidade de Siope Somers, e Dinah Jane Hansen terá os direitos dos finais de semana, o tribunal está encerrado. 
E foi nessa hora que o chão que me mantinha desmoronou. Tratei de soltar a mão do suposto advogado cambaleando para trás a ponto de cair sentada sobre a cadeira, meu olhar estava fixo a um ponto qualquer, um tanto desacreditada. 

Acho que eu não saberia descrever exatamente tudo que eu sinto e o quanto eu mudei desde que com quando Lauren me disse aquelas palavras no pequeno apartamento no qual morávamos em Vegas. A pessoa mais feliz, mais amada, mais alegre, do mundo, é assim que me sinto quando o vejo, o sinto, quando vejo o quanto admira o fato de ter minha presença após o trabalho. Quando me pede carinho, quando reclama por não alcançar seu pijama preferido no armário, ou quando como não consegue tomar banho sozinho.  Com aquele olhar inocente me chamando para dormir junto a ele quando a chuva se torna forte no lado de fora. 

Seth é a pessoa mais importante da minha vida, a pessoa que eu aprendi a amar mais que tudo. Ele me tornou uma melhor quando ninguém acreditava mais em mim. Ele me deu a chance de me surpreender comigo mesma, me deu a chance de me enxergar além do que realmente sou, me fez ir além de onde achei que iria. E hoje é por ele que tenho força pra acordar a cada manhã, que sorrio, que faço tudo com maior cuidado e responsabilidade. É simplesmente por ele. Me dando força com aquele olhar e aquele sorriso que só o pertence.

Às vezes me pergunto se sou merecedora de tamanho tesouro assim, porque ele é pra mim o maior tesouro que existe nesse mundo. 

Seth apareceu a minha frente com seus olhos fundos e marejados. Me ajoelhei sentindo meus joelhos latejarem com tamanha que usei ao cair, mas isso era o que menos me importava. O puxei para mais perto em um forte abraço em meio à rios de lágrimas que inundavam por meus olhos. 

:- Perdoe-me Seth, eu imploro, eu não sei o que aconteceu, mas seu pa... Siope - Funguei - conseguiu tirar você de mim. - Apertei-o contra mim, e tratou de fazer o mesmo seguidamente. 

:- Mas mama, eu quelo molar com você. Me deixa mola com você. - Implorou choroso. 

:- Eu não posso, Sunshine, o juiz deu sua guarda para aquele homem, não posso infringir a lei, mas ainda posso ver você nos finais de semanas. - Sussurrei em um fio de voz. 

:- Vamos, Seth, hora de ir. - Siope apareceu ao nosso lado, constatando impaciente. 

Desvencilhei-me de meu filho, e levantei-me ficando cara a cara com aquele canalha, alcançando tal altura. Eu pouco me importava da maquiagem borrada, o que é bem provável, e tornei a descontar toda a minha raiva em um tapa deferido em sua face. Siope virou o rosto lentamente em direção com a mão pousada no local avermelhado. Tal juíz ainda presente parou de falar no mesmo momento com alguns dos policiais em frente as portas, até então fechadas. Ambos encarando-nos, mas nada fizeram, até então. 

:- Você não presta mesmo, Somers, tirar o próprio filho de uma mãe, tem que ser muito insensível mesmo. Só espero que esteja feliz, Siope, você conseguiu tirar tudo o que havia de bom em mim. 

Siope encarou a minha face intensamente e assim pegou na mão de Seth bruscamente e o puxou para longe. Minha última imagem naquele momento foi o pequeno olhando em minha direção, enquanto era arrastado por Somers, seus olhos transbordavam em lágrimas gritando meu nome incansavelmente. Camila tornou seus braços em minha cintura abraçando-me, não tinha mais lágrimas a chorar, estava cansada demais da vida sempre me dar uma rasteira, estava exausta de tudo isso. 

Pude ouvir o soar de algum estrondo, então nossas atenções se voltaram em direção as portas, que foram abertar brutalmente. Lauren comemorou em um sussurro enquanto boa parte estavam estáticos, nem ao menos Siope havia passado pela porta. 

:- Senhor juiz, eu tenho um decreto. 


Notas Finais


Sugestões de quem seja ou o que pode acontece? :)

Voltarei logo, eu prometo, e desculpem o devaneio! 💕


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