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História Do I Wanna Know!? - Norminah - Maybe I'm In Love With You


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Hey Sweets ♡

Eu demorei? Realmente estou animada com o desenvolvimento da Fanfic, por isso o final desse capítulo se encaixou aqui, pois iria entrar apenas no próximo mas não quero deixar vocês sofrendo...

Então aguenta o coração que tem muito mais vindo aí...

Enjoy 😌🍃

Capítulo 23 - Maybe I'm In Love With You


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - Maybe I'm In Love With You

 

Point Of View Normani Kordei Hamilton

Los Angeles, Califórnia, 18 de Abril de 2016.

:- Você não tem vergonha na cara? - Perguntei  bocejando de bruços sobre a cama de casal no quarto de Dinah.

Apenas por alguns dias.

:- De me trocar a sua frente? - Assenti. - Por que teria? Posso muito bem ir sem roupa se preferir.

Ela revirou alguns cabides do pequeno armário que o hotel oferecia, procurava por algo, e confesso que o grande volume de sua bunda coberta apenas pelo fino tecido de sua calcinha, não estava ajudando a mim.

:- Afinal, a onde vamos? - Perguntei quase fechando os olhos, se não fosse a visão privilegiada. - Eu estou morrendo de sono e são quase onze da noite...

:- A noite é uma criança. - Comentou sussurrando um 'perfeito' ao pegar um blusão. - Eu lhe darei o troco. - Disse simples vestindo a mesma que iria a metade de sua bunda.

:- E como pensa em fazer isso? - Perguntei observando tais atos.

:- Simples... - Virou-se para mim cruzando seus braços. - Eu perdoaria você com uma única condição.

:- E qual realmente seria ela? - Me sentei na cama cruzado as pernas em forma de índio.

:- Vamos sair juntas para um lugar bastante frequentado por homens. - Minha feição demonstrou desgosto. - E eu vou assim, com essa camiseta, apenas, e se você ficar ao meu lado sem reclamar deles me olhando, eu irei lhe perdoar. Caso contrário... - Fez um sinal com a mão em sua garganta e engoli em seco.

:- E o que eu ganharei com isso?

:- Meu sorriso. - Revirei os olhos. - Vai dizer que prefere me ver jogada no tapete abraçando um travesseiro enquanto choro aos prantos assistindo Rei Leão? - Arqueou as sobrancelhas.

:- Sinceramente?

:- Adoro sinceridade, faça-me o favor.

:- Eu acho que a culpa não é minha se você é possessiva.

:- Mas eu não sou. - Deu-me as costas. - Apenas saiba que terá um bom troco de volta, e prazeroso também... - Mordo meu lábio inferior suspirando.

:- Dinah, pelo menos coloque uma roupa mais decente, eu tenho cem por cento de certeza que irão mexer com você. - Supliquei.

:- Antes pensasse na infantilidade em falar com aquela lá.

:- Zendaya... - Resmunguei.

:- Lacraia... - Fez careta.

:- Você que foi infantil nesse caso, eu apenas conversei, não cometi nenhum crime. - Atirei impaciente.

:- Você é má. - Resmungou. - Vamos logo - Sorriu dirigindo-se em direção a porta, virando bruscamente para trás me pegando no flagra encarando sua bunda. - Perdeu algo, Kordei?

:- Minha vontade de sair com você. - Comentei me levantando e passando reto ao seu lado.

A todo momento segurava em sua cintura quando alguém a encarava enquanto caminhamos pela calçada bastante movimentada naquele horário. Ela deu risada quando andei mais à frente tentando barrar olhares alheios.

:- Se comporte. - A polinésia me reprendia.

:- Assim fica difícil.

A todo momento em direção ao bar não tão distante do hotel, eu reclamava de coisas referentes a quão indecente estava às vestes da loira, que aquilo não dariam muito certo e incógnitas do gênero. Dinah Jane só gargalhava de meu desespero.

Não demorou muito ao adentrarmos do estabelecimento que tinha odor a cachaça e perfume masculino, revirava meu estômago em questão de segundos. A loira não perdeu tempo em ir em direção ao balcão, por intuição observei de longe, obviamente atenta a todo tudo e qualquer ato da garota mais nova.

Ela debruçou seu corpo sobre o balcão ficando apoiada sobre os cotovelos deixando que a barra de sua blusa se elevasse ficando quase em seu quadril, e a mostra, boa parte de sua fina calcinha, que de tão fina julguei ser extremamente desnecessária.

:- Hm... - Limpou a garganta tomando atenção do barman que até então tinha sua boca escancarada apenas por observar o corpo de Jane.

:- Pois não, no que poderia ajudá-la? - Perguntou passando de leve o pano em sua testa antes de jogar sobre seu ombro como anteriormente.

:- Eu gostaria de uma boa dose de Whisky e um... - De imediato parou em meio a frase quando segurei firme em sua cintura lhe abraçando por trás.

:- Te encontrei, amor... - Frizei a devida palavra falando entre os dentes e sorrindo amplamente em sua direção. - O que pensa que está fazendo? - Beijei seu pescoço percebendo o quão arrepiada havia ficado.

O barman nos fitava confuso.

:- Nada demais. - Sorriu falsamente encarando o rapaz por trás da bancada enquanto mordia o lábio.

Elevei meu olhar ao mesmo.

:- Uma garrafa. - Ele assentiu. - E outra de vodka. - Ditei mais alto devido ao mesmo que se dirigia em direção a estante de bebidas. - Que porra é essa, Dinah? - Me exaltei em baixo tom e ela revirou os olhos. - Você sabe que não gosto quando faz isso.

Ela riu nasalmente e os revirou mais uma vez.

:- Isso é o que merece, mas se preferir... - Subiu uma de suas mãos por uma de minhas coxas. - Posso fazer melhor. - Apertou o interior da mesma.

:- Não... - Mordo meu lábio inferior segurando em sua mão e afastando de meu corpo. - Não agora.

Ela sorriu de forma maliciosa.

:- Eu não mordo não. - Resmungou e eu ri da mesma.

Nossas atenções se voltaram ao rapaz que logo voltou com nossos pedidos.

:- Aqui estão. - Foi curto e rápido. Ele parecia nervoso.

:- Fica com o troco. - Joguei algumas cédulas sobre o balcão e peguei a garrafa restante, já que Dinah namorava outra em seus braços. - Vamos? - Ela fitou meus olhos e assentiu saindo sem dizer nada.

:- Você me desculpa? - Ela parecia receosa por diminuia a velocidade de seus passos e mordia o interior de suas bochechas.

Aos poucos eu descobria a definição e suas manias bastantes comuns.

:- Pelo ciúmes? - Perguntei elevando meu olhar ao seu, ela era poucos centímetros mais alta.

Ela negou e isso me levou a franzir o cenho.

:- Não, se acontecer novamente eu sento minha mão na cara dela. - Não hesitei em rir.

:- Por o que então?

:- Por ser assim. - Apontou para si própria. - Sei lá, eu sou petulante e desprezível em muitos momentos, eu queria apenas mudar um pouco, fazer as pessoas sorrirem mais vezes do que chorar por minha grande culpa. - Olhou para frente. - Eu só não quero me apegar, por isso eu devo estar agindo de forma idiota, mas é como minha auto defesa. - Abaixou levemente seu olhar.

:- Mas qual o problema? - Perguntei enquanto adentrávamos do hotel. - Quem gosta sabe lidar com esses estágios de mudança de humor, é como um ciclo, e nos acostumamos com ele. - Apoiei minha mão no corrimão rumando alguns passos para subir os degraus, estávamos indo em direção ao segundo andar. - Afinal é seu jeito, se fosse diferente, não seria você. - Comentei.

Ela me encarava atenta.

:- Obrigada.

:- Pelo o que?

:- Por existir. - Sorriu e prontamente retribui.

Ao som de "Formation" ambas as garrafas se esvaziavam de forma incrivelmente rápida, não sabia como, mas ao frigobar do quarto - bastante espaçoso - de Dinah, haviam algumas cervejas que aos poucos viraram o metal amassado por todos os cantos daquele quarto. Dinah não se aguentava em pé, os lençóis, travesseiros e o grosso edredom estavam ao chão, de tanto que havia pulado e dançado sobre a cama. Não poderia esquecer dos incontáveis telefonemas que recebíamos da recepção devido ao som alto, no qual odoaria ouvir se tentasse uma boa noite de sono naquele momento.

Mas não era isso que queríamos.

Arrumei as alças do sutiã em meus ombros, deveria regular, mas não me importava muito no momento. Aproveitei para dar um trato nos volumosos cachos antes de sair do banheiro e me deparar com a polinésia deitada de qualquer forma sobre a cama, encarando a televisão que passava algo que não me dei o favor de entender. Talvez fossem as cores opacas, as culpadas pelo motivo dela fungar em alguns momentos. Me aproximei sentando na ponta da cama antes de engatinhar até ajoelhar ao seu lado, joguei seus cabelos para o lado tomando sua atenção.

:- O que houve, hein? - Perguntei acariciando suas madeixas perfumadas com shampoo que simulava jasmin.

:- Ele m-morreu... - Sussurrou entre soluços.

:- Oh Jane... - Resmunguei elevando meu olhar a televisão tirando a prova real, a tela de imagem colorida reproduzia 'Rei Leão'. Ri baixinho recebendo um olhar reprendedor de Jane. 

:- Quando vai superar a morte dele, hein? - Beijei sutilmente sua testa.

Ela fechou seus olhos aproveitando a brecha na qual tinha meu lábios pressionados contra sua pele.

:- Eu não sei. - Suspirou controlando aos poucos seus soluços.

:- Vamos Dinah, hora de dormir. - Ditei cautelosamente.

Ela me encarou com seus olhos brilhando.

:- Mas mãe, está na palte favorita. - Falou meia arrastada por conta do álcool.

Sorri em peguei em sua mão acariciando-a com meu polegar.

:- Prometo que se for boazinha eu lhe darei uma pelúcia do Simba. - Seus olhos que antes brilhavam, se destacaram mais e não pelas lágrimas, pois tinha um largo sorriso no rosto.

Era realmente uma cena muito fofa.

:- Você plomete mesmo? De dedinho? - Perguntou com o dedinho esticado.

Dei uma risada fraca enlaçando meu dedinho ao seu, jurando minhas palavras.

:- Prometo de dedinho. - A encarei.

Assim que o desfez, ajudei a loira a se acomodar na cama, tratando de pegar o edredom que antes no chão e cobrir seu corpo, ela insistiu em novamente dormir abraçada ao meu corpo, e pelo biquinho em seus lábios eu jamais negaria.

:- Boa noite...querida. - Sussurrei beijando o topo da sua cabeça.

Tudo que vai um dia insiste em voltar.

[ ... ]

Não havia sol capaz de sepultar o incômodo de ter o corpo ao lado vazio da cama de casal, deslizando minhas unhas contra o lençol, deduzi estar sozinha no cômodo. Então levemente de forma lenta me propus a encarar o dia californiano que aos poucos começava a se alastrar de forma calorosa - sem exageros - pelos quatro cantos de Los Angeles. Relaxei os ombros me puxando a coberta - que não passava de um edredom branco - para cima de meus ombros tentando voltar ao sono, estava exausta.

Bufei me remexendo sobre a maciez transmitida pela cama na qual tinha meu corpo agora devidamente ereto e sentado sobre o colchão, elevei meus braços me espreguiçando enquanto tinha um grunhido escapando pelos lábios acompanhado de um rouco gemido ao sentir uma pontada aguda em minha cabeça, não que eu tivesse bebido de forma exagerada, era fraca quando o assunto era álcool. Uma sensação de arrepio subiu por minha espinha quando meus pés tocaram o chão gélido, prendi as longas madeixas castanhas em um coque despojado sobre a cabeça, seguindo em direção ao banheiro.

Bocejei algumas vezes devido ao sono que ainda refletia sobre mim, apoiei ambas minhas mãos sobre o balcão de mármore podendo assim encarar o reflexo em frente ao espelho, estava apresentável...para um belo filme de terror, olheiras fundas e cabelos desgrenhados, mesmo presos. Suspirei ligando a torneira enquanto tinha certa proporção de água acumulada sobre em minhas mãos juntas, curvei meu corpo para frente deixando que a água purificasse minha face, como quem leva todas as impurezas. Repeti o mesmo processo algumas vezes, logo em seguida tratei de retirar minhas vestes, que não passavam de roupas íntimas, ou isso, ou roupa alguma para dormir.

Embora preferisse a segunda opção.

Devidamente nua, adentrei ao box indo para debaixo da ducha, que em abundância deixava que a água fria caísse sobre minha pele, escorrendo por minhas curvas até ir ao encontro do chão, comecei a ensaboar meu corpo, vendo a espuma branca me encobrir por inteira. Novamente tinha aquela sensação de liberdade quando tinha meus músculos relaxados, era algo natural.

Embora lutasse para permanecer lá em baixo, teria que sair em algum momento. Apalpei o azulejo, passando pelo vidro do box contendo alguns respingos e gotículas de água, ao alcançar a válvula que regulava a quantidade de água, deixando seu fluido algum. Peguei uma toalha ali próxima envolvendo-a em meu corpo, voltando para o quarto logo em seguida.

Me dirigi em direção a mala, pegando um conjunto simples sem decotes exagerados e provocantes, muito menos vulgares. 

Já devidamente vestida, deixei que minha face fosse coberta por uma maquiagem básica, pois não tinha planos para aquele horário, nos lábios, o mesmo tom escuro.

Contraste perfeito.

Revirei minha bolsa - Dinah insistiu em trazer meus pertences para seu quarto, é bom ter sua presença de madrugada, embora sempre me deparasse com suas mãos bobas enquanto dormia, ao menos não estava consciente - a procura de um remédio para amenizar a dor de cabeça, peguei uma garrafinha de água no frigobar e tratei de beber alguns juntamente ao comprimido.

Fechei a porta do quarto que milagrosamente estava arrumando, e seguir pelo extenso corredor a procura de alguém de minha consciência. Deixei que minha mão deslizasse pelo corrimão na medida na qual descia os degraus seguindo em direção ao saguão de refeições do hotel, e não levou muito tempo para Dinah - e Camila - perceberem minha presença.

:- A foda foi boa? - Arqueei as sobrancelhas ao ouvir o comentário da latina, apenas dei de ombros e me acomodei em uma das cadeiras livres. - Seu filho é impossível. - Ditou se direcionando a Dinah.

A loira que elevava sua xícara aos lábios parou bruscamente ao ouvir tais palavras.

:- Ele é um Hansen, quer que ele se vista com suspensórios enquanto lê Albert Einstein?

Franzi o cenho.

:- Não seria Shakespeare? - Me enfiei no meio da conversa.

:- Fábulas de isopor, que seja. - Deu de ombros.

:- Esopo. - Corrigiu Camila.

:- A bíblia então. - Resmungou.

:- Você precisa mais do que ele. - Camila intrigou voltando sua atenção a salada de frutas.

Minha atenção se voltou ao garçom e tratei de fazer meu pedido, não passando apenas de um simples café.

:- Apenas? - Fitei Dinah perguntando-me.

:- Sim?

:- Pensei que quisesse conhecer Los Angeles. - Elevou um sanduíche natural os lábios mordendo um pedaço generoso.

:- Sozinha? - Fiz careta e ela sorriu se canto. - Faria isso por mim? - Sorri.

:- E porque não? - Arqueou as sobrancelhas.

:- Obrigada. - Sorri de canto.

:- Uh... - Resmungou Camila. - Sobrei.

:- Chama a Lauren. - Retruquei e Dinah riu.

:- A quilômetros de distância? - Rebateu sorrindo irônica enquanto revirava os olhos.

:- Sexo por telefone. - Dinah sugeriu e travei a mandíbula. - Já fui ninfomaníaca um dia. - Deu de ombros.

Desviei meus olhos ao garçom de minutos antes, sorrindo em forma de agradecimento antes que se retirasse após deixar meu pedido sobre a mesa. Tratei de pegar a xícara de porcelana e elevar aos lábios degustando o sabor da bebida quente.

:- Com a Lauren?

:- Ela é ótima nisso. - Pontuou com a boca um tanto cheia.

Camila revirou os olhos.

:- Ciúmes Karlão? - Perguntei de forma tediosa.

:- Só pela noite, agora sou Camila. - Ditou sem menos saindo de nosso ponto de vista sem aviso prévio.

Ri mentalmente me voltando a Dinah.

:- Finalmente a sós, está calor não é? - Pegou um guardanapo elevando aos lábios na esperança de limpar sua boca.

:- Muito calor. - Observo seu olhar sobre mim e meus lábios enquanto uma estranha movimentação se tornou presente por de baixo da mesa, engoli em seco sentindo seu pé subindo por minha perna. - Tudo o que disse era verdade?

:- Boa parte... - Por intuição abri levemente minhas pernas sentindo prontamente seu pé encostar em minha intimidade coberta pela calça jeans. - Super dotada, Kordei. - Ri baixo.

Ela '"acariciava" minha intimidade sem muitas dificuldades, em alguns momentos me remexia incomodada, mas ela parecia não se importar, tanto que por suas expressões lhe divertia.

:- Se tivesse algo no meio seria bem capaz de lhe deixar paraplégica ou até mesmo uma semana sem andar. - Ela riu baixo.

:- Eu duvido... - Desafiou a mim enquanto pousava sua mão sobre a minha em cima da mesa. - Eu só preciso deles para ter o mesmo efeito sobre você. - Discretamente apontou para seus dedos e novamente engoli em seco.

:- Pois não deveria. - Arqueei minhas sobrancelhas. - Talvez lhe provocar desse jeito não resolva muita coisa, certo?

:- Ninguém para lhe satisfazer, Jane!? - Perguntei mordendo o canto da minha boca.

:- Talvez eu esteja esperando por algo melhor. 

:- Isso é um convite? - Sorri de canto.

:- Aceitarei isso como um sim. - Estendeu sua mão em minha direção enquanto levantava.

Bebi apenas mais um gole de meu café - no qual havia ficado pela metade - antes de repousar minha mão sobre a sua e bruscamente ser puxada em direção a uma porta qualquer.

:- Okay, você definitivamente é uma estranha com gostos bastantes peculiares. - Observei mordendo meu lábio enquanto a polinésia tentava fechar a porta.

Que por algum motivo era a entrada da dispensa, ao menos uma delas, creio eu.

:- Não faça isso, Hamilton. - Advertiu encarando rapidamente meu lábio abreviadamente.

Arqueei as sobrancelhas provocativa.

:- Isso o que? - Mordo meus lábios.

:- Não diga que eu não te avisei, amor. - Sussurrou ardilosamente.

Gargalhei baixo de tamanha necessidade da loira na frustrada tentativa de fechar a porta, que ia contra seu gosto.

:- Maldita porta... - Praguejou.

:- Isso tudo é desespero, amor? - Novamente frizei a devida palavra enquanto sorria debochada.

Ela nada respondeu, pois como desejado - não só por ela - a porta se manteve fechada. Ela virou-se em minha direção admirando meu corpo ainda coberto carregando um sorriso nos lábios perfeitamente esculpidos.

:- Agora nada me impede. - Advertiu confiante enquanto se aproximava.

:- Isso é o que vamos ver. - Sorri travessa.

Dinah logo atacou meus lábios, como se sentisse necessidade de sentir o sabor e textura deles. Meu corpo pressionado contra a parede parecia não satisfazer a loira, que a todo custo tentava retirar minha blusa, que sinceramente, era simples porém tinha alguns botões frontais.

Deslizei minhas mãos pelas costas largas da Polinésia.

:- Porque vocês usam essas roupas tão complicadas de se tirar? - Perguntou irritada e eu ri.

:- Porque perderia a graça. - Pisquei.

Ela rolou seus olhos enquanto desabotoboava minha blusa sem deixar de fitar meus esplêndidos olhos negros firmemente.

Droga, ela é linda. - Pensara Jane.

Assim que abriu, seus olhos brilharam, me lembrando da noite anterior. Mandou minha blusa para longe de sua vista e assim foi minha vez de retirar a sua, sem muitos esforços, ela usava algo simples e sem botões alheios.

:- Você é absolutamente gostosa. - Comentei enquanto observava seu tronco desnudo, e seios cobertos pelo sutiã rendado, deslizava meu dedo indicador por seu abdômen.

:- Todas dizem isso. - Se gabou.

A encarei com reprovação e empurrei o corpo de Jane contra a parede.

:- Acontece, amor. - Sussurrei. - Que eu não sou todo mundo.

A luz piscava entre nós, as respirações eram deacompensadas e pareciamos não nos preocupar ou ligar para isso, tudo o que queríamos era a presença uma da outra. Novamente tivemos nossos lábios encaixados, por minha iniciativa.

Ela agarrou minha cintura com firmeza enquanto minhas unhas arranhavam levemente sua nuca, ela em alguns momentos arfava contra meus lábios. Literalmente era algo prazeroso para mim, e cada beijo se aprofundada mais e mais.

:- Dinah... - Sussurrei ofegante enquanto a morena jogava minha cabeça para trás lhe dando mais acesso ao meu pescoço. Ela apenas soltou um nasal indicando que eu prosseguisse. - Não iríamos...conhecer Los Angeles? - Supliquei fazendo-a parar bruscamente.

:- Agora? - Resmungou desgostosa.

:- Agora. - Afirmei escondendo minha cabeça na curvatura de seu pescoço rindo baixinho. Ela bufou acariciando minha cintura. - Haverão outras chances, Jane. - Murmurei mordendo levemente a região.

Ela apenas remsungou algo inaudível por mim.

[ ... ]

:- Já estamos chegando? - Perguntei enquanto via os flashes das paisagens passando sobre meus olhos.

Josh morava pelas redondezas de Los Angeles e havia nos emprestado o conversível, seria um fracasso conhecer a cidade contando com um par de All Stars. Dinah tomou posse, ainda inconformada pelo clima que eu havia quebrado minutos antes. 

:- Não conseguiremos conhecer os pontos importantes. - Resmungou apertando suas unhas contra o volante. - Falta alguns quarteirões. - Suspirou arrumando rapidamente o óculos em sua face ao parar no sinal vermelho.

:- Onde realmente estamos indo? - Perguntei desviando meu olhar aos seus olhos.

:- Bem, eu pensei um museu. - Comentou e lhe encarei com desgosto. - Brincadeira. - Riu. - Você vai descobrir logo, não se preocupe. - Afirmou e apenas engoli em seco.

 

:- Será que eu poderia ver esse? - Perguntei apontando para um óculos escuros.

A atendente assentiu logo me entregando o pedido desejado.

:- Boa escolha. - Sorriu quando me desloquei ao espelho vestindo o óculos em minha face.

:- Não percebi que estava aí. - Comentei percebendo o reflexo de Dinah por trás de meu corpo, ela riu nasalmente e me virei em sua direção. - Então, como estou? - Beijei meu ombro.

:- Horrível. - Falou e pousei minhas mãos em minha cintura. - Para qualquer vagabundo que te ver na rua. - Rolei os olhos rindo. - Para mim está perfeita. - Sorriu de canto.

Prontamente retribui me voltando a atendente que nos observava

:- Vou querer dois. - Sorri de canto.

 

Nos dispersamos de nossos pensamentos - Dinah parecia encarar um horizonte insistente - quando freneticamente deixavam a buzina soar por trás de nós, a loira se apressou em acelerar.

O que torna então essa visita tão especial e imprescindível na sua viagem pra California?

Se você já tiver sido atingido pelo espírito ‘California Dream’ vai entender melhor o que eu estou falando.  O píer é a imagem do sonho Californiano. Juntamente com a Golden Gate e o Hollywood Sign representam a California no imaginário de muitas pessoas - inclusive no meu- . O barato está em simplesmente ‘fazer parte do cenário’.

Tudo bem que o bando de pessoas ao redor - na grande maioria turistas - destrói um pouco essa poética.

Mas o que mais se esperar de um cidade como Los Angeles?

Apesar de quebrar um pouco o clima isso não tirou a magia de estar vivendo meu sonho califoniano. O vento forte, as gaivotas, a praia, a roda gigante e até toda aquela gente diferente passando pra lá e pra cá formam a minha imagem perfeita da California.

E há melhor sensação do que ver um sonho concretizado?

Apenas Paris e os lugares mais desejados por mim seriam devidamente conhecidos e fotografados.

:- O píer foi inaugurado em 1909 e sua primeira função foi camuflar um duto de esgoto. Com o tempo ele foi sendo ampliado e várias atrações foram sendo inauguradas, entre elas o parque, restaurantes e um enorme salão de baile. - Comentou Dinah entrelaçando seus dedos aos meus. Ri baixinho e me fitou confusa. - O que houve?

:- Você parece uma guia turística, só faltou o boné e duas listras de protetor solar sobre suas bochechas. - Comentei risonha e ela reprimiu uma risada.

:- Apenas tive que estudar para a sétima série. - Deu de ombros. - Hoje em dia o parque continua sendo a principal delas, mas há ainda um aquário, uma escola de trapézio, restaurantes e um Carrossel dos anos vinte que resistiu ao tempo e as épocas mais decadentes. - Sorriu de canto encarando as atrações ainda distantes de nossos passos.

:- Anos vinte? - Ela afirmou. - Realmente vinhemos para um museu. - Mordo meu lábio inferior voltando a olhar para frente.

:- Tenho que concordar. - Me abraçou de lado e apoiei minha cabeça em seu ombro recebendo um beijo no topo da mesma. - O que pensa em fazer aqui? - Perguntou encarando grande movimentação para todos os lados.

Encarei alguns brinquedos sorrindo de canto enquanto seria sua carícia sobre minha mão. Apontei para uma cabine fotográfica um pouco isolada, Dinah prontamente sorriu me conduzindo até a mesma.

Adentramos e ela fez questão de fechar a cortina que impediria que a luz solar ofuscasse as fotos, me sentir em uma baixa banqueta e ela fez o mesmo segundos após, sorrindo de canto.

:- Pronta? -  Perguntei colocando uma mecha do cabelo para trás da orelha.

:- Um momento. - Sussurrou deslizando suas unhas contra seu couro cabeludo em uma tentativa de arrumar sua franja dourada. - Se ficar boa eu irei colocar no lugar da que está na minha carteira de motorista. - Riu

:- Sempre saem feias. - Me acomodei ao seu lado tentando encontrar uma posição confortável. 

:- Feias? Isso é apelido. - Se recompos. - A minha saiu horrível.

:- Aposto que a minha é pior. - Comentei. - Se eu tivesse uma. - Encolho meus ombros rindo.

:- Você é linda, tenho certeza que jamais sairia como a minha. - Respondeu simples beijando minha testa antes de apertar o botão que daria início a sessão de fotos.

:- Dinah, para. - Falei tentando reprimir uma gargalhada devido suas diversas caretas que fazia para a câmera.

:- É só me acompanhar. - Comentou antes de dar início as cócegas, joguei a cabeça para trás gargalhando como nunca.

:- Para D-Dinah... - Implorei entre risadas enquanto me contorcia.

:- Desculpe, não estou ouvindo. - Disse rindo e por intuição segurei em seus pulsos, ela fitou-me e antes de mesmo de dizer algo oa fechou sentindo meus lábios nos seus.

Foi então que a máquina capturou o momento, rimos baixo antes de afastarmos nossos rostos. Desviei meu olhar para frente percebendo que já havia se encerrado, levantei junto a mais nova que logo abriu as cortinas saindo seguida por mim.

:- Okay, melhor que minha carteira de motorista. - Comentou analisando as fotos que vinham em uma espécie de marca páginas.

Sorri de canto.

:- O que vamos fazer agora? - Perguntei e ela olhou em volta.

:- Que tal algo mais...radical? - Sorriu de forma maliciosa encarando a montanha-russa.

Peguei em sua mão e acelerei meus passos, rumando em direção a fila dos brinquedos. Talvez Jane esperasse por uma reação diferente, pois me encarava confusa, era extremamente fofo.

:- Pensei que tivesse medo. - Comentou.

:- Não, eu adoro sentir a adrelina na pele. - Comentei sorrindo. - Tem muito a aprender sobre mim, Hansen.

:- O que acha de algumas aulas? - Murmurou.

:- Irei pensar no seu caso. - Mordi meu lábio inferior entregando os tickets ao senhor que cuidava do brinquedo.

Sorri em agradecimento me acomodando na primeira dupla de bancos, acompanhada de Dinah. A mesma agarrou minha mão tão forte que parecia que a qualquer momento ia parir um filho ali mesmo, apoiou sua cabeça em meu ombro quando o brinquedo passou a funcionar.

Não era nada extravagante demais, eram descidas e voltas curtas, mas a polinésia começou um ataque de pânico nos primeiros vinte segundos.

:- TIOZINHO, MEU CINTO TÁ SOLTO!! - Ela gritava desesperada quase arrancando minha roupa. - NÃO ME DEIXA MORRER, JESUS! EU PROMETO, PROMETO QUE VOU A IGREJA COM A ALLY POR TRÊS MESES, EU NÃO VOU MAIS COLAR VELCRO, EU JURO QUE NÃO BEBO MAIS ÁGUA BENTA ESCONDIDA QUANDO SENTIR SEDE, MAS NÃO ME DEIXA MORRER! - Ela chorava desesperadamente. - Ah...Acabou. - Sorriu limpando suas lágrimas.

Bipolaridade.

Sinceramente eu apenas ria da situação.

O maior erro que você pode cometer, é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum. Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas.

Evitar a felicidade com medo de que ela acabe, é o melhor meio de se tornar infeliz.

:- Diga ao Seth que eu o amo muito. - Implorou agarrando-se na estrutura de ferro no centro da cabine da roda gigante fechando seus olhos com extrema força.

:- Dinah, não iremos morrer. - Comentei percebendo suas pálpebras relaxando e me dando a visão de seus olhos nos quais almejava.

:- Sem nenhum movimento brusco. - Ditou soltando a estrutura lentamente antes de agarrar meu corpo. - Desculpe não poder lhe mostrar a cidade inteira... - Disse de forma trêmula.

:- Teremos outras oportunidades. - Sorri de canto olhando em volta, havíamos parado no topo. - Veja, aqui é maravilhoso. - Comentei observando ao fundo o sol se pondo.

Em compensação, eu havia acordado próximo as duas da tarde, era meramente impossível conhecer boa parte daquele mundo intercalado ao Estados Unidos, é como se o Japão de sua forma estivesse no Ocidente, onde tudo seria diferente e afins.

Assim é a Califórnia.

Ela apoiou sua cabeça em meu peito, sorrindo minimamente enquanto controlava sua respiração, o medo parecia esvair em segundos.

:- Talvez eu esteja me apaixonando por você. - Sussurrou. - E talvez isso seja um erro pois...

:- Eu estou apaixonada por você. - Ela encarou-me os olhos ao ouvir e sorriu de canto.

[ ... ]

O beijo começou com toda atrocidade e ao mesmo tempo tão calmo que não nos importávamos onde realmente estávamos, colidindo contra os móveis, até bruscamente ser jogada sobre a cama de tal forma capaz de me contorcer apenas pelas pontadas agonizantes que sentia em meu centro.

Recebi um tapa estalado sobre minha nádega sem aviso prévio, em resposta não consegui reprimir o grito.

:- PUTA QUE PARIU, DINAH! - Esbravejei.

:- Shii, hoje quem decreta aqui sou eu! - Indagou e me olhou com um sorriso sarcástico.

Ela engatinhou sobre meu corpo sentando sobre meu quadril e me encarando fixamente os olhos. Eu tentava regularizar minha respiração.

:- O que houve? - Continuei a sustentar o contato visual.

:- Eu não sei. - Declarou. - Você me fa agir como uma adolescente, Normani. A minha vida inteira eu aprendi a ocultar minhas emoções tão bem, que agora, nem consigo decifrá-las quando estou perto de você, eu sabia que agitaria com os meus sentimentos no momento que entrou naquela cafeteria, tofa extasiante do seu jeito ardiloso e cheia de luxúria em seus olhos que infelizmente estavam cobertos pelos óculos escuros que poderia ser uma armadilha letal. - Sorriu. - Seus lábios rubros eram como se fossem a porta do inferno, você é uma garota cheia de mistérios e ao mesmo tempo tão previsível, talvez esteja apaixonada por cada parte sua. - Suspirou.

Não tolerei que ela articulasse mais, peguei em sua nuca e a beijei. Dinah e eu estávamos tão juntas, como se tivéssemos medo de nos afastarmos, e ver que tudo isso não passava de uma miragem. No entanto o beijo que era sereno, começará a se tornar algo sexual e desesperadador, meu corpo rapidamente começava a borbulhar em chamas. As ágeis mãos de Dinah percorriam todo meu corpo como se explorasse cada canto existente ainda coberto por finos tecidos

Todos os problemas haviam sumido e tudo o que eu mais queria era o prazer que ela poderia me fornecer. Jane separa nossos lábios e me encara profundamente fazendo-me perder na vivacidade de seu oceano castanho. Seu rosto se aproximava cada vez mais do meu, até seus lábios roçarem nos meus e ela seguir uma trilha inventada até meu pescoço, e assim o beijando, fazendo com que automaticamente minha cabeça dirigisse para trás arfando, meu coração estava palpitando e eu tentava ao máximo controlar meus hormônios.

:- Dinah... - Sussurrei de forma totalmente rouca.

Pode senti-lá sorrir, sua respiração quente sobre minha pele era afável e aconchegante, ela deitou seu corpo sobre o meu onde me manteve suspensa sobre seus cotovelos. Meu corpo se encontrava paralisado, tanto que apenas meus olhos e lábios estavam imunes desse transe, aquele existente quando Dinah me encarava fixamente, elevei minha mão ao seu rosto e afaguei seus cabelos que teimavam em desmoronar sobre sua face e bloquear minha visão para seus olhos.

:- Eu amo quando me olha assim. - Comentou desabotoando minha blusa agora sem muitos problemas. - É tão simples, tão ingênuo, você me faz querer te amar cada dia mais, Normani. - Sorriu quando ergui meus braços para lhe ajudar no processo de retirar aquela peça. - Sempre que olho em seus olhos é como se eu entrasse em outra dimensão e eu não quero nunca mais sair dela.

No minuto seguinte a polinésia arranca sua blusa deixando seu tronco desnudo e apenas seus seios cobertos, me limitando de encarar tal esbeldade. Deslizei minha unha sobre seu tronco soltando sutilmente o fecho frontal de seu sutiã, que ela prontamente retirou deixando minha boca sedenta ao ter os mesmos a mostra, seu corpo sedeu ficando um pouco mais a cima podendo seus seios ficarem próximos a minha boca e prontamente os suguei, usufruindo da sensação de liberdade sem ao menos me preocupar com o que teria aos arredores. Enquanto minha atenção se voltava ao seu seio direito, chupando-o como se fosse algo de extrema importância, e sinceramente precisava daquilo no momento, até então, seu seio esquerdo era apalpado por minha mão enquanto em meio a massagens prendia seu mamilo entre meus dedos de forma extremamente excitante de sua parte, pareciam sensíveis a ponto de enrijecerem rapidamente, migrando ao seu seio esquerdo fazendo o mesmo processo com minha boca.

Dinah deixava gemidos sôfregos e sussurros imunes de minha consciência enquanto suas mãos estavam certas de descer o zíper de minha calça, que desceu como luva por minhas pernas, se apresentado em retirar seu short. Resmunguei manhosa quando desceu seu corpo me deixando longe dos seios nos quais almejava.

Seus lábios desciam por meu maxilar, ombro, vão de meus seios, subindo e descendo sua língua calmamente. Arqueei levemente minhas costas lhe ajudando ao retirar o sutiã que pressionava meus seios, que praticamente saltaram quando livres, seus olhos pareciam brilhar.

Sorri de canto ao ser tomada pelo toque aveludado sobre meus seios, ela os sugava massageando-os brutalmente enquanto me contorcia por de baixo de seu corpo cravando minhas unhas em seus ombros e deslizando por suas costas desnudas deixando marcas de arranhões. Ela deixava chupões por meus seios e costelas, como com quem quisesse deixar sua marca de uma noite bem aproveitada, indo direto ao ponto ao puxar o elástico de minha calcinha, retirando-a rapidamente. Enquanto deslizava seus lábios por minha barriga chapada - resultado de muitos treinos - deixando marcas em todo seu devido trajeto até meu sexo encharcado pelo meu pré-gozo.

Ela parecia inalar algo a um cheiro feminino pois sorria com os olhos fechados e inspirando enquanto se arrumava entre minhas pernas entreabertas. Deixou breves beijos pelo interior de minhas coxas e virilha, antes de meu clitóris, chupando-o levemente e o soltando deixando um barulho de estalo ecoar pelo quarto inteiro. Passou sua língua pela extensão de minha entrada, antes de forma extremamente excitante começou a sugar meu clitóris a ponto de ficar inchado na manhã seguinte. Arqueei minhas cintura chiando demonstrando a tesão na aí estava sentindo.

Puxou minha cintura deixando meu sexo pressionado contra sua boca apreciando o momento da melhor forma possível.

:- Oh...Dinah. - Entrelacei minhas pernas em volta de suas costas.

Endureceu sua língua me penetrando diversas vezes, e quase como mágica meu quadril ganhou vida rebolando contra sua boca. Por muito custo e xingamentos de minha parte, separou-se de meu sexo para molhar seus dedos com sua boca como lubrificante, eu não lhe encarava, pois tinha os lábios entreabertos e os olhos fechados regularizando minha respiração, mas sabia que seu olhar estava sobre minhas feições e um semblante no qual deduzi tranquilo.

Passou delicadamente a ponta de seus dedos em minha entrada, antes de pressionar meu clitóris com seu polegar. Mordo meu lábio com tamanha força que senti o gosto metálico misturando-se ao hálito. A tentativa de reprimir meus gemidos foi falho. Com cuidado começou a adentrar em minha intimidade meramente lubrificada por seus atos anteriores, sem pensar duas vezes mordeu o bico do meu seio esquerdo me fazendo arquear as costas gemendo de forma arrastada.

Suspirava simultaneamente a cada toque seu sobre meu corpo.

Toquei seus seios iniciando uma massagem no local, se não fossem suas estocadas que me levaram a agarrar os lençóis enquanto era tomada por meu corpo trêmulo e em contrações internas.

:- Fuck... - Resmunguei baixinho. - Não p-para... - Ela controlou seu sorriso enquanto me tocava e abocanhava meu seio.

E sem avisos entre em ápice, em orgasmos e gemidos incontroláveis. Ela distribuía beijos por meu rosto enquanto regulava as forças desgastadas pelos enormes dedos de Jane, suspirei sorrindo de canto antes de fitar seus olhos meramente corada.

:- Ainda é errado dizer que TALVEZ esteja apaixonada por você? - Sussurrou e ri baixinho.

:- Iremos descobrir em algum momento. 


 

 

 

 


Notas Finais


O que acharam!? 🍃

A tia quer pedir desculpas pois sou péssima com coisas salientes, se é que me entendem ksksk. O próximo capítulo será curto, porém importante, sairá possivelmente na segunda;

All The Love, M.❣


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