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História Do I Wanna Know!? - Norminah - I Really Need U


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


HEY BITCHES 🍃

Eu estava de boas sendo torturada com os sertanejos da vida quando me bate a inspiração e lá vou eu digitar como um coelho transa no cio...E do nada no meio da madrugada PAH eu excluo por pura burrice :')

Agradeçam por eu estar aqui escrevendo desde as duas da tarde. Sou um amorzinho não!?

Boa leitura ❣

Capítulo 34 - I Really Need U


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - I Really Need U

Dinah Jane Hansen Point Of View
Miami, Flórida, 16 de Maio de 2016.

 

 

E realmente como se eu desejasse, ela permanecia por lá, perdi a conta de quantas vezes me via perdida em pensamentos turbulentos, e quando Normani invadia meus sonhos mais tranquilos. Era como um imã, ou uma garrafa de bebida alcoólica que me atraí, mas por fim, ou enferruja, ou me vem a ressaca. Tudo com suas consequências, não?

Estava em uma fase de aceitação nos últimos dias, como se a melhor forma de decidir alguma coisa, é exatamente não decidindo, pois cá entre nós, já não é considerado uma decisão!?.

Pois bem, eu realmente me sinto uma completa estranha quando simplesmente penso estar respirando o mesmo ar que a mulata, bem, isso pode soar contraditório, ou como uma adolescente ao auge de sua puberdade fervendo hormônios pelo corpo.

Talvez...

Eu disse talvez, possa ter alguma referência.

Talvez! Ou não.

O cheiro de queijo mussarela invadia a sala de estar, deixando meu estômago em um estado crítico, o volume da televisão se encontrava razoável, enquanto as repentinas trocas de cores na tela de - não sei o número ao certo - polegadas se encontravam presentes mesmo o ambiente bastante iluminado. Elevei a taça de vinho - na qual julguei estranho presenciar junto a uma fatia de pizza - aos lábios degustando do mesmo no mesmo momento. Seguidamente pousei-a sobre a mesa de centro, observando a grande bagunça de papei e azeitonas rejeitadas por Seth em toda a extensão da mesa.

Um completo caos.

De fato demitir Beatrice após muitas e muitas folgas seguidas, me partiu o coração, mas precisava por um fim naquilo e ter coragem de não incendiar aquela cozinha. Já Annabeth não era mais presente, somente em extrema urgência ou quando confundi o remédio de nosso futuro cachorro - yeah, sei que Seth ficará extremamente feliz daqui a um tempo - com um comprimido de dor corporal. Sim, se não fosse por Anna, meu filho seria altamente encaminhado ao primeiro hospital - ou clínica veterinária - devido a mãe super responsável e nada desnaturada que tem.

Eu sei que sou ótima nisso.

Confesso que a parte da casa, estava uma bagunça maior que meus sentimentos. Meu quarto estava mais revirado que meu estômago após aquela salada no hotel, ou quando acordei ao lado de Zendaya. Ainda suspeitava que tinha algo naquele café expresso. As roupas já não se encaixam mais no closet, não por falta de espaço, mas pela confusão que tive para encontrar meu terninho branco antes de ir ao trabalho mais cedo, e por fim estava na mala na qual nem ao menos havia desfeito. Os lençóis desproporcionais a cama estavam tão bagunçados quanto meus cabelos quando acordava. A cozinha, permanecia intacta, como um terremoto ambulante optar por duas pizzas nunca foi uma má ideia, ou calorias a mais, ou dois bombeiros minutos mais tarde que tentaria ligar o fogão. Enquanto a lavanderia - na qual realmente seria minha última vez que entraria por lá - se encontrava um caos, espuma e roupas para todos os lados...

Talvez mama tivesse razão.

Me sinto impressionada pelas flores do jardim ainda permanecerem vivas.

:- Mama. - Seth resmungou enquanto tentava comer uma mordida generosa de sua pizza sem que o queijo derretido caísse fora de sua boca.

:- Sim? - O encarei rapidamente.

:- Quando tia Mani vai nos visitar? - Perguntou curioso agora me encarando nos olhos com sua boca um tanto cheia.

:- Normani está ocupada, filho. - Suspirei antes de desviar o olhar para algumas papeladas podendo assinar os relatórios necessários.

:- Eu não pelguntei o motivo, mama. - Retrucou se curvando para pegar seu copo de refrigerante no braço do sofá. - Eu pelguntei quando. - Arqueou as sobrancelhas, era irônico, pois me fitava sério enquanto sugava um canudo esverdeado do copo das tartarugas ninja.

:- Podemos ver isso depois, okay? - Engoli em seco. - Agora come para depois tomar banho, amanhã você tem aula. - Ele resmungou algo desconexo antes de assentir.

:- Ele a conhece? - Zendaya perguntou fitando o pequeno agora atento a televisão, hora ou outra tentando limpar o uniforme ainda em seu corpo, havia sujado com queijo que parecia endurecer rapidamente e formar uma mancha amarelada.

A lavanderia da esquina iria lucrar um tanto na tarde seguinte. Suspirei antes e soltar a caneta e organizar alguns dos papéis amontoados.

:- Somos boas amigas. - Comentei com desdém.

:- Boas amigas? - Arqueou as sobrancelhas em desgosto.

:- Sim, algum problema? - Perguntei sem a encarar nos olhos.

:- Nenhum? - Deu de ombros.

:- Todos. - Seth ressou tomando nossas atenções, o encarei rapidamente, ele fitava Zendaya sem pudor.

:- Todos? - Coleman arqueou uma de suas sobrancelhas.

:- Sim, todos. - Sorriu sem humor. - Tia Mani foi toma café com Seth e Mama Dinah, eu pedi panquecas e estava bom. - Lambeu os lábios agora mais animado. - Mas mama Dinah estava com atenção em Tia Mani, que disse que amava ela e as coxas dela.

:- Você ouviu? - O encarei intrigada.

:- Sim mama, as panquecas haviam acabado assim que tia Mani voltou a fala. - Sorriu. Zendaya o encarava cerrando seus olhos. - E depois ela almoçou com Seth e mama Dinah. - Voltou a fitar a mais velha. - E beijou o pescoço da mama, só que mama não se importou. - Estreitei meus olhos na esperança de que o pequeno calasse sua grande boca, tagarela quando quer. E foi falho até demais. - E eu disse que mama gostava de tia Mani, e ela disse que gostava também.

:- Mas eu também gosto. - Sorriu em meio ao um suspiro arrastado.

:- Sim, mas tia Mani consegue gosta melho. - Sorriu convencido me fazendo reprimir uma risada.

:- E quem garante? - O fitou desafiadora.

:- Tia Mani ama mama Dinah. - Finalizou antes de fitar a televisão dando fim ao assunto.

Zendaya nada comentou, seu olhar me fuzilava, mas confesso não me importar, engoli em seco aquela pressão antes de pigarrear e a encarar uma primeira vez.

:- As ações vão ficar assim. - Empurrei uma folha em sua direção, por sorte a bagunça daquele lado da mesa estava menos cômica. Ela suspirou desviando seu olhar podendo observar algumas anotações e rabiscos. - Podemos abrir alguma filial em conjunto com um dos poucos sócios do banco. - Assentiu antes de me encarar.

:- Pensei que odiasse parcerias. - Franziu o cenho.

:- Quem odeia dinheiro? - Rebati e a morena calou-se. Por indiferença de certos alguns, vulgo um Thomas que apareceu em ressaca na manhã desse mesmo dia, e uma Zendaya desatenta que super apoiou a ideia de conhecer Olympia sem nem ao menos saber para onde iria, deixou que alguns assuntos se adiassem durante seu turno de trabalho. Passando para ambas a responsabilidade de os cuidar o quanto antes. Sentia falta de Allyson. Suspirei antes de encarar a folha novamente. Se a levasse até o escritório, seria possível que algo além de relatórios acontecesse. Não que me importava. Mas era uma sensação estranha, como se estivesse traindo alguém. Balanço a cabeça lentamente em negação. - O que acha da ideia? - A encarei, parecia perdida em alguns pensamentos.

:- Não seria melhor tratar com Ally? É provável que eu volte a Los Angeles... - Ela começou mas meus pensamentos me levaram para longe.

:- Diga ao Seth que eu o amo muito. - Implorei agarrando-me na estrutura de ferro no centro da cabine da roda gigante fechando meus olhos com extrema força.

:- Dinah, não iremos morrer. - Comentou percebendo minhas pálpebras relaxando e dando-a a visão de seus olhos nos quais almejava.

:- Sem nenhum movimento brusco. - Ditei soltando a estrutura lentamente antes de agarrar seu corpo. - Desculpe não poder lhe mostrar a cidade inteira... - Disse de forma trêmula.

:- Teremos outras oportunidades. - Sorriu de canto olhando em volta, havíamos parado no topo. - Veja, aqui é maravilhoso. - Comentou observando ao fundo o sol se pondo.

Maravilhoso eram seus braços me assegurando. 

Apenas apoiei minha cabeça em seu peito, sorrindo minimamente enquanto controlava minha respiração, o medo parecia esvair em segundos.

:- Talvez eu esteja me apaixonando por você. - Sussurrei. - E talvez isso seja um erro pois...

:- Eu estou apaixonada por você. - A encarei nos olhos ao ouvir e sorri de canto.

:- Dinah, terra chamando! - Zendaya estalou seus dedos a minha frente, fazendo-me piscar repetidas vezes antes de a encarar.

:- Desculpe. - Engoli em seco, e todo aquele bolo preso em minha garganta pareceu descer dolorosamente. - O que disse? - Questionei fazendo Coleman suspirar.

:- Que provavelmente voltarei a Miami quando as férias de Ally acabarem, e nisso fica a critério seu e dela. - Comentou receosa mordendo o canto de seus lábios.

:- Se estivesse no lugar dela... - Iniciei.

:- Dinheiro é sempre bom. - Comentou e assenti, tornando a assinar aquele papel. - Ótimo espero que dê tudo certo. - Sorriu e pela primeira vez pareceu sincera. Assenti sem falsas expressões antes de guardar tudo em algumas pastas.

:- Poderia trazer amanhã? - Assentiu enquanto lhe e entregava as diversas pastas, ao todo...muitas pastas.

:- Acho que já deu minha hora. - Encarou o relógio na parede da sala e afirmei silenciosamente. - Tenha uma boa noite, Dinah. - Encarou meus olhos.

:- Eu lhe ajudo. - Levantei a guiando em direção a porta, destranquei a mesma sem antes pegar sua bolsa no cabideiro, ela tornou seus calcanhares para fora sorrindo levemente. - Aqui, sua bolsa. - A estendi em sua direção.

:- Obrigada. - A pegou com certa dificuldade antes de sair, apresentando-me um sorriso maravilhoso.

Qual o problema dela!?

Suspirei fechando a estrutura de madeira antes de me voltar a sala de estar e possivelmente me deparar com um Seth sonolento e uma fatia de pizza pela metade caída sobre sua face. Ri baixinho me agachando a sua frente podendo retirar vestígios de resto de pizza e uma azeitona que quase adentrava a sua narina. Retirei o copo que antes sobre seu colo, o deixando sobre a mesa de centro antes de o ter em meus braços.

:- Banho antes, pequeno. - Murmurei antes de tornar meus passos a escada, subindo lentamente cada degrau ma esperança de por fim chegar ao segundo - e último - andar do sloft. Imaginando o quão pequeno ficaria com o passar dos anos.

:- Agola, mama? - Resmungou levemente rouco antes de se encolher em meus braços apoiando sua cabeça em meu ombro.

:- Sim, agora. - Murmurei adentrando ao banheiro do corredor, por fim tateei a parede a procura do interruptor, assiim feito deixei que aos poucos o ambiente se iluminasse, adentrei fechando a porta por trás de mim com auxílio dos pés antes de o sentar sobre o balcão de mármore. - Assim vai poder dormir cheiroso. - Comentei segurando nas laterais de sua camiseta podendo a elevar e logo retirar de seu corpo.

:- Seth já é glandão. - Resmungou tentando desvencilhar de meus braços enquanto retirava sua bermuda.

:- E usa cueca de heróis? - Arqueei as sobrancelhas e ele deu de ombros.

:- Vovó diz que são bonitas. - Defendeu-se.

:- Pede mais no natal. - Murmurei o retirando do balcão agora completamente livre de qualquer roupa, avancei meus passos podendo girar a válvula do chuveiro, o guiando para o mesmo que deixava água morna cair sobre seu pequeno corpo.

:- Eu não quero isso no natal. - Resmungou fazendo careta enquanto molhava seus cabelos.

:- Mama vai lhe dar algo melhor, pode ser? - Assentiu e sorri. - Ótimo. - Alcancei o shampoo de maçã verde, despejando um tanto na palma de minha mão antes de o deixar em seu devido lugar, tornei a massagear suas madeixas fazendo mais espuma branca a cada ato.

:- Mama? - Chamou minha atenção enquanto se divertia com a ducha de água entre suas mãos, hora ou outra me molhando. Em um nasal indiquei que prosseguisse. - Você não ama tia Mani? - Encarou-me e por um momento parei de retirar a espuma de seus cabelos.

:- Como? - Engoli em seco antes de o encarar rapidamente, tornei o condicionador em mãos fazendo os mesmos atos nos próximos minutos.

:- Você não a lespondeu. - Comentou sorrindo frouxo.

Suspirei profundamente.

:- O amor machucou a mama. - Comentei, ele encarava meus olhos como se em sua cabeça tudo pudesse fazer sentido.

:- Assim vai machuca tia Mani, também. - Suspirou fechando seus olhos e jogando sua cabeça para trás para então poder deixar tirar o condicionador de seus cabelos.

:- Vai é? - Perguntei e ele assentiu. - E onde aprendeu isso? - Me agachei a sua frente.

:- Sim. - Sorriu minimamente coçando seus olhos antes de finalmente encarar os meus. - Mama pode deixa ela feliz, ela não vai se machuca. - Disse como se fosse extremamente simples.

:- Mama tem que lhe explicar uma coisa. - Assentiu e alcançei o sabonete ali próximo sentindo de longe o aroma de loção infantil. - Quando vovô Gordon foi morar no céu, a mamãe viajou para longe com tia Lauren... - Iniciei tornando a passar o sabonete por todo o seu corpo calmamente.

:- A gente manda floles pala ele, mama. - Lembrou e assenti sorrindo frouxo. - E então você e tia Lern faziam balulhinhos no qualto. - Assenti rapidamente só então caindo na real, o que me levou a franzir o cenho.

:- Não... - Ri em nervoso e suspirei. - Dá o pé. - Comentei observando o menor erguer o mesmo e assim pude passar o sabonete, fazendo o mesmo processo com o outro. Seth era esperto demais para seus quase quatro anos, o que faz Lauren se gabar de herdar isso de sua madrinha, pois quando pequeno ambos eram como um grude. Bocudo demais em alguns momentos. - Foi lá que mama conheceu seu pai. - Comentei respirando fundo o empurrando de leve para de baixo da água para então deixar que aquela espuma branca deslizasse por seu corpo nu e molhado, deixando-o livre de qualquer vestígios. - E então nós nos amamos muito.

:- Como você vai ama tia Mani um dia? - Me fitou com certa esperança.

:- Talvez. - Ri de sua afobação e beijei sua testa de leve. - Um tempo depois tinha um pequeno Seth bem aqui. - Pousei uma de minhas mãos sobre a barriga.

:- Eu fiquei aí? - Perguntou boquiaberto. - É apeltado. - Fez um biquinho extremamente fofo me levando a rir da situação na qual nós estávamos.

:- Ficou sim. - Me levantei podendo desligar a válvula do chuveiro, não queria ser a culpada pela escassez de água.

:- É polque fizelam balulhinhos no qualto? - Arqueou suas sobrancelhas. Essa história novamente? - Mas tia Lern também fazia... - Murmurou para si mesmo. - Tia Lern é meu papa? - Arregalou seus olhos me encarando.

:- Não meu anjo. - Gargalhei me curvando para alcançar uma toalha ali próxima. - Mama jamais chegaria perto de um pau tão branco. - Fiz careta.

:- Um o que? - Dei de ombros me curvando novamente agora para o erguer e colocar em pé sobre o tapete aveludado fora do box.

:- Esse pequeno Seth foi crescendo dentro da mamãe. - Ele sorriu com ternura enquanto passava a ponta da toalha sobre sua face antes úmida. Ajudava o pequeno a secar seu corpo sem pressa alguma.

:- E meu papa? - Juntou as sobrancelhas mordendo o interior de suas bochechas.

:- Ele é muito malvado. - Envolvi seu corpo com a toalha, o levando junto a mim enquanto levantava lhe acomodando em meus braços. - E ele não ajudou mama a cuidar do Seth.

:- Mas tinha a tia Lern... - Murmurou e afirmei.

:- Sim, mas ele tinha que cuidar também. - Suspirei antes de sair do banheiro apagando as luzes e fechando a porta. - Isso machucou o coração da mama, pois ele machucava muito.

:- Ele batia? - Me encarou fixamente.

:- Muito. - Suspirou. - Mas isso não doía tanto como aqui. - Pousei uma das mãos que não o fizesse cair de meus braços, e logo a pousei sobre meu peito esquerdo, era inevitável segurar as lágrimas quando entrava naquele assunto. Me surpreendi por ainda não ter vestígios sobre minhas bochechas.

Ele me encarou e nada disse.

Abri a porta branca com adesivos interativos a base da mesma, tateei a parede encontrando o interruptor, logo adentrei ao cômodo de paredes azuladas, alguns mínimos detalhes em branco e cinza claro, estantes e prateleiras, brinquedos organizados e a cama devidamente feita, sorri de canto o sentando sobre o colchão, logo me desvencilhando a cômoda branca abrindo uma das gavetas e assim pegar as peças de roupa necessárias.

:- Mama, quem é meu papa? - A voz infantil questionou me fazendo travar a mandíbula e o resto do meu corpo. Engoli em seco, se é que ainda havia capacidade, assim então secando rapidamente o canto de meus olhos.

:- Um dia você vai descobrir. - Murmurei tentando não soar chorosa.

:- Logo?

:- Logo. - Assegurei abaixando meu olhar rapidamente tomando meu fôlego antes e o encarar rapidamente me aproximando do seu corpo agora em pé sobre a cama.

O vesti com uma cueca sem estampas - pois saberia que iria intrigar - e um pijama cumprido do Batman, com alguns detalhes em preto e amarelo, tendo o cinza como predominante. Elevei a toalha molhada aos seus cabelos na esperança de ajudar a estancar boa parte da água ali acumulada de fio a fio. Sorri levemente me voltando a cômoda e alcançado uma cestinha que ficava por ali. Sentei-me na ponta da cama fazendo-o se acomodar sobre meu colo, beijei sua bochecha passando certa quantidade de perfume que cheirava a bebês.

:- Você sabe o que é o amor? - Perguntou fitando um ponto fixo enquanto pentevava seus cabelos organizando-os.

:- Quando duas pessoas estão felizes? - Atirei receosa e deu de ombros.

:- Também. - Coçou seus olhos. - Amor é quando você sai para come e ofelece suas batatinhas flitas, sem espelar que a outla pessoa te ofeleça as batatinhas dela. - Mordeu o interior de suas bochechas. - É quando alguém te magoa e você, mesmo muito magoado, não glita, polque sabe que isso fele seus sentimentos. - Elevou seu olhar ao meu e tocou sutilmente minha bochecha, o encarei sem expressões enquanto deixava a cestinha sobre o criado mudo ao lado. - Não demos dizer eu te amo, a não se quando lealmente o sintamos. E se sentimos, então develíamos explessar muitas vezes, as pessoas de dizer. - Acariciou a mesma me encarando firmemente.

O amor é como a criança: deseja tudo o que vê. Mas nem sempre pode ter!. Enquanto você não assumir a culpa por seus erros não estará pronto para colher as recompensas dos seus acertos.

Meus olhos estavam marejados, mas em momento algum deixei de o encarar. Ele sorriu de forma aconchegante antes de beijar meus lábios rapidamente e deslizar sua mãozinha que antes em minha bochecha, agora ao meu peito.

:- Seth sente suas batidas, mama...O coração está vivo, mas ele plecisa de você e só tem a metade...Você tem que encontrar a outra metade.

:- Tia Mani? - Cerrei meus olhos.

:- Nem nunca tia Lern fez mama sorri como tia Mani fez... - Começou.

:- Ela é especial. - Balbuciei e ele assentiu.

:- Você não pode machuca as pessoas com o amor... - Suspirei o ouvindo. - Mas se não amar, vai machuca você, mama... - Beijou minha bochecha engatinhando sobre a cama, logo se acomodando por debaixo das cobertas, o encarei paralisada, apenas me entregou seu melhor sorriso. Me inclinei beijando sua testa logo tornando a acender o abajur. - Boa noite, mama...

:- Boa noite, Sunshine. - Sussurrei sorrindo frouxo antes de tornar meus passos para fora do cômodo, deixando a porta levemente aberta, nunca esteve fechada por completo.

Ainda estava intrigada com Seth...Mas parecia tão sincero, tão verdadeiro...

Engoli em seco balançando a cabeça lentamente em negação antes de avançar meus passos a escadaria, rapidamente me encontrei no segundo andar. Tornei o controle em mãos desligando o televisor, recolhendo as azeitonas - ainda rejeitadas por Seth - e toda a crosta sem recheio espalhada pelo sofá, tapete e mesa de centro, deixei na antiga caixa onde a pizza se tornou presente, aproveitei para pegar as taças e copos utilizados tornando meus calcanhares em direção a cozinha. Joguei a caixa na lixeira e as louças na máquina, a única que usava sem problemas. Sorri satisfeita apagando as luzes da cozinha, sala e fechando todas as portas pelo caminho, aproveitando para checar que realmente estavam trancadas. Já ao segundo andar, me desvencilhava das peças de roupa até então presentes em meu corpo.

O dia havia sido exaustivo e nada que um bom banho curasse aquela imensa vontade de me conter com remédios para aliviar as dores de cabeça. Gastos e problemas com a empresa, vai e vem de funcionários, contratos, parcerias e assinaturas para dar e vender. Cansada. Nada melhor para descrever. Um banho quente e meus músculos estavam muito melhores que minutos antes, não esperei momento algum para enxugar cada curva - algumas bastante peculiares - de meu corpo antes de andarilhar ainda nua pelo quarto me vendo em meio a bagunça na porta fechada a força do closet, longos e longos minutos para por fim encontrar alguma calcinha e uma camisola de seda, que logo em meu corpo.

Sorri em satisfação, me aproximando da persiana interna abrindo-a, mesmo com a janela fechada, gostava de observar o céu ainda pela noite. Puxei a coberta para baixo podendo me infiltrar ali e deixar o tecido grosso sobre minha cintura, acendi o abajur tornando a afofar o travesseiro apoiando-o na cabeceira e logo me acomodando.

Tornei um livro de capa dura em mãos, abrindo-o na página demarcada por fotos minhas e de Normani na mesma cabine fotográfica em Los Angeles.

:- Minha promessa ainda está firme. - Sussurrei deslizando meu polegar pelo objeto em mãos.

Quando tudo em torno de você se torna obscuro, e a única coisa em foco sou eu e aquela pessoa. E por um momento, quando você consegue este incrível presente, você quer rir, você quer chorar.

:- Eu tentei. Eu realmente tentei. - As fotos mostravam o sorriso deslumbrante em sua face enquanto a peguei de surpresa com um ataque de cócegas. Sabia seus pontos fracos e fortes. - Mas eu não posso apenas continuar fingindo que está tudo bem e sei que você não vai conseguir enganar a todos por muito tempo... - Suspirei fitando a última e mais marcante foto, nossos lábios unidos. Como duas amantes desfrutando uma da outra no calor californiano. Lembrava-me o quão quente estava aquela cabine. E não só por sua presença. - Eu pensei e daria qualquer coisa, qualquer coisa para voltar a aquele café e repsodnee que a amava também. - Sussurrei chorosa deixando que as lágrimas rolassem sem pudor. - Você deve imaginar que nada passou de uma brincadeira com seus sentimentos mas eu estou arrependida, e sei que no fundo você já sabia disso. Talvez nunca me senti a depender de você, mas hoje entendo o quanto faz falta a calmaria de seus braços, desde a falta de energia a roda gigante no pier de Santa Mônica. - Ri baixinho de forma nauseada. - Eu estou passando por uma fase difícil, aceitar, perdoar e esquecer. - Suspirei. - E talvez você nem nunca aceitaria me perdoar. Desculpa se lhe soar clichê...

Pode parecer contraditório ouvir as palavras de meu filho com menos de uma mão inteira de idade. Mas com que seus quase quatro anos, enxergou o que eu a vida toda temia, talvez ele pudesse ter razão. Eu estou amando e não sei lidar? Ou simplesmente sua ausência fez acender o sentimento que antes era escudado por meu medo de simplesmente viver...

Meu medo de amar...

Amar Normani...Pois ela parece certa para mim.

:- Mas eu preciso de você. - Sussurrei com os olhos inundados de lágrimas, mas indiferente de outros dias, um sorriso nos lábios. - Eu realmente preciso de você.


Notas Finais


SETH I LOVE U

ALGUÉM VIU O GRAMMY? ME ATUALIZA QUE EU TAVA NA IGREJA SENDO CONVERTIDA...😏🍃

SENHOR, SCARED OF HAPPY SAINDO DA DINAH POIS EU SEI QUE VAI ROLAR MUITO SECSU

To enérgica demais pra esse horário...Bem...Até mais ❣

IG: @mannuelasouzaa @farofeirahansen @projetoharmony


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