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História Do I Wanna Know!? - Norminah - It's Always Been You


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Hey Sweets♡

Olha quem voltou? Só eu mesma ;-;

To animada a ponto de querer me jogar de uma ponte, mas se eu fizer isso não posso mais prosseguir essa ideia de acabar nas melhores partes. Então descarto...Queria dizer que não me responsabilizo...

Enjoy! 😘

Capítulo 39 - It's Always Been You


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - It's Always Been You

Dinah Jane Hansen Point Of View
Miami, Flórida, 18 de Maio de 2016.


" Errar é uma das melhores formas de você encontrar melhores versões de si mesmo ".

 

 

Antes de tudo, eu vou dizer as palavras que estão em minha mente. Estou irritada e cansada do jeito como as coisas têm sido ao longo dessas semanas passadas nas quais perdi a conta. Uma segunda coisa, queria poder trancar meus tímpanos de realmente ouvir qualquer outra palavra, não queria que conte o que ela acha que possa ser, verdadeiro ou não. Eu estou sozinha na vela, sou a mestre do meu mar. Eu fui destruída desde muito jovem, levando a minha alma para as multidões, escrevendo meus poemas para poucos que olham para mim durante as madrugadas em claro. Tiram de mim, me matam, cantando com um coração partido, com a dor. Pegando a mensagem que está em minhas veias, falando a lição que está em meu cérebro, vendo a beleza através da... Dor!

Ela me fez acreditar, acreditar que a dor fosse algo recíproco e passageiro. Estava me enganando. Ela acaba comigo, me reconstrói, eu acredito, acredito. Eu deixo as balas voarem, faça chover, minha sorte, meu amor, meu deus, tudo que me pertence, eles vieram da dor! O quão mal ela pode ser? Nada ameaçadora.

Uma terceira coisa, ore para aqueles que estão lá em cima. Todo o ódio que você ouviu, tornou o seu espírito em uma ave que sobrevoa os céus. Seu espírito lá no céu.

Eu me engasgava na multidão, com meu cérebro nas nuvens, caindo como cinzas no chão, e esperando que meus sentimentos se afogassem. Mas eles nunca se afogaram, sobreviveram, livres e soltos inibidos, limitados. Até que tudo foi destruído e a chuva caiu, a chuva caiu como dor, aquela mesma dor.

Aquela que corre por minhas veias e mais fundas cicatrizes.

Aquela que me fez acreditar.

Já amou tanto alguém que você mal podia respirar!? Pois bem.

Meus olhos pareciam perdidos naquela silhueta a minha frente, como com quem admira a uma paisagem a ponto de não piscar os olhos. Tudo bem que aquele corpo é um monumento e tanto. Mas não me refiro a esse sentido.

Estava perplexa.

Cerrei meus dentes, trincando minha mandíbula ao mordê-la, no mesmo momento que os observava, ou melhor, fitando descaradamente os olhos de Normani. Sua postura demonstrava certa tensão.

:- Ah, olá Dinah. - Falou soando... desconfiada? Fala sério!. - Thomas. - Encarou meu primo e futuro ser sem uma lombriga entre as pernas. - Pode ir lá finalizar a pipoca, não tenho certeza se desliguei a chama, pode acabar queimando. - Me encarou rapidamente antes de o empurrar levemente pelos ombros. - Por favor, eu vou conversar com Dinah, ela deve estar querendo saber quando volto as aulas com Regina, não é mesmo? - E sem esperar alguma resposta do polinésio, apenas o empurrou em direção a que deduzi ser a cozinha e saiu do apartamentos fechando a porta por trás de si agora encarando meus olhos com mais clareza.

E aquela mesma tensão.

:- Que porra está acontecendo aqui, Normani? - Rumei com força o buquê que antes em mãos em direção ao chão. Assim como o amor seus espinhos me feriram as mãos quando apertei seus caules. Nada no qual deveria me preocupar.

Normani arregalou os olhos observando minha face e em alguns momentos encarando o buquê ao chão antes de engolir em seco em meio ao silêncio causado. Talvez tivesse soado rude demais.

Tremeu de leve antes de relaxar suas expressões.

:- O que está fazendo aqui? - Indagou franzindo sua testa.

:- Responda minha pergunta primeiro, caralho! - Exigi entre dentes tentando ao máximo não me exaltar. Minha visão estava turva pela simples cenas, eram hipóteses óbvias, mas apenas hipóteses. Preferia acreditar que aquelas lágrimas eram apenas da raiva do momento. - Por que esse babaca está aqui? Porque seus lábios estão inchados e os cabelos bagunçados estilo pós-foda? Aliás, porque esse imbecil está na sua casa? - Exaltei-me em alto tom. 

Foi falho.

A mulata engoliu sua saliva com certa dificuldade antes de rir de uma forma sarcástica.

:- Pós-foda? - Repetiu posicionando sua mão sobre sua nuca, coçando-a. A conhecia o suficiente para arriscar que estava dando indícios de raiva. - Poupe o meu tempo se foi para isso que você veio, Dinah! - E quando ia entrar ao apartamento novamente, colocando sua mão sobre a maçaneta, fui mais rápida em segurar firme sobre seu pulso esquerdo dando a cravar minhas unhas sobre sua pele negra e sensível daquela região.

Ao menos julguei assim.

:- Você não vai entrar aí com esse filho da puta. - Grunhi de forma que pudesse respirar antea de qualquer ato. E sua primeira reação foi bufar puxando seu pulso do aperto logo em seguida.

:- Primeiramente, solte-me. E eu me pergunto: O que você está fazendo aqui? - Enfatizei. - É meu apartamento! Acredito que tenha errado o condomínio, o seu é mais distante, Jane. Você não domínio por aqui e muito menos algum domínio sobre mim! Eu não sou nada sua e a um tempo você deixou isso muito claro! Pare com essa possessividade filha da puta e sem argumentos o suficiente para edsa existência. - Bufou cruzando seus braços, apenas observava calada e piscando em alguns momentos desacreditada e pela ausência de realidade. Aquelas lágrimas queimavam mais que sol quente. - Vai procurar o que fazer talvez faça algo que seja relevante a nós! Você tem que acordar Dinah!

:- Eu acordei, e vim aqui tentar cumprir as pazes mas parece que... - Insisti soando de forma baixa. Como um murmúrio.

:- Parece que foi tarde demais. - Cortou minhas palavras enquanto negava ao manear com a cabeça. - Eu cansei dessa palhaçada e todo esse sentimento em vão, isso aconteceu porquê fui idiota, idiota por você, mas agora isso é passado, Dinah. Página virada. E antes que venha com esses argumentos fúteis, não tenho nada com Thomas, assim como nunca tive com você. - Engoli em seco. - Aprenda a lidar que tudo aquilo ficou pra trás. - E com isso respirou fundo e entrei novamente ao apartamento, trancando a porta que fechada bruscamente a minha frente.

Era mesmo real!?

Abri a boca diversas vezes querendo questionar algo talvez a mim mesma. Encaro a campainha novamente mas a coragem me falta, abaixo meu olhar pisando fundo com aquele par de all stars sobre alguns dos botões daquele buquê desgastando a raiva sentida ali. Elevei as mãos ao rosto limpando aquelas lágrimas alheias antes de suspirar e simplesmente rumar passos apressados ao fim do corredor abrindo a porta de emergência me deparando com a escadaria. Treze andares abaixo e minhas pernas estariam sem movimento algum, mas precisava pensar e talvez tivesse tempo suficiente para isso. E de degrau em degrau limpava um rastro de lágrimas, jogava os cabelos para trás ou suspirava. Quinto, sexto andar, e um corpo colidiu ao meu. Elevando o olhar a Ally sorri levemente tentando desviar sua atenção de meus olhos possivelmente avermelhados.

:- Dinah? - Franziu a testa. - Estava chorando? - Neguei suspirando.

:- Não, impressão sua, Smalls. - Sorri de forma forçada. Mas minha voz soou embargada o suficiente para acreditar.

:- Fico feliz que veio procurar Normani... - Umedeceu seus lábios, reparei que segurava algumas sacolas mínimas, talvez de algum supermercado. - Esteve aqui para isso certo?

:- Sim, sim. - Respirei fundo. - Eu vim falar rapidamente, apenas.

:- Rápido a ponto de lhe fazer chorar dessa forma?

:- Eu... Ela transou com Thomas...Ao menos suponho.

:- Thomas? - Mordeu o interior das bochechas. - Creio que não.

:- Tire a prova você mesma. - A menor assentiu e simplesmente suspirei antes de andar apressada para fora daquele prédio.

No qual não pretendia voltar tão cedo. Talvez nunca mais.

Tornei a chave do carro em mãos, destacando o veículo antes de adentrar. Minha primeira reação foi ligar a rádio a ponto de focar somente na música e a estrada. Sem pensamentos alheios. E o pé firme no acelerador, logo estaria em casa.

A nossa vida é uma coleção de saudades. Primeiro encanto. Depois desencanto. Por fim, cada um por seu canto. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Mas e quando morta!?

Eu não preciso ser forte o tempo inteiro. Quando se trata amor, muito é sempre pouco.

Se até as estações mudam, qual a razão de permanecer igual?

:- Seth? - Murmurei encarando o ecrã do celular enquanto adentrava a sala de estar completamente vazia, devido ao horário já estaria com Lauren.

Algum programa entre madrinha e afilhado, no qual muito bem poderia voltar na manhã seguinte com um rosto coberto por sorvete ou um cérebro afetado por tanto orégano que deve ter fumado perto do meu filho. Duvido muito daquela cabeça de vento ambulante.

Suspirei me jogando no sofá enquanto coçava meus olhos. Minha mão doía internamente, talvez o fato de perfurada por um dos espinhos, leves respingos de sangue mas nada no qual precisava de muitos cuidados. Nunca imaginei que o teto esbranquiçado daquele sloft poderia ser tão convidativo para mim em uma ocasião como essas. Olhei aos arredores percebendo estar realmente sozinha.

Nem mesmo aquele cachorro para me socorrer. Seth se apegou tanto a ele, que não me surpreenderia ao tentar colocá-lo dentro de sua mochila e levar a escola.

Um Hansen é um Hansen.

Tomei coragem de apoiar minhas costas contra o encosto me livrando daquele par de tênis que joguei para algum canto, não me preocuparia com bagunça, não agora. Suspirei sorrindo satisfeita. Sorriso esse que se desfez quando um trovão se fez presente e a luz principal piscou algumas vezes. Mordisquei meus lábios dando de ombros, dando um salto ao ouvir o soar da campainha.

Okay, não fazia ideia de quem poderia ser.

Andarilhei sobre aquele chão frio desviando de qualquer quina ou móvel que poderia bater meu dedinho naquele trajeto. As janelas estavam todas fechadas, mas era perceptível o vento mediano colidindo contra elas, franzi levemente meu nariz enquanto girava a chave contra a porta, assim abrindo-a através da maçaneta.

E lá estava ela, aqueles negros cachos balançando conforme ao vento e consequentemente caindo sobre sua face com respingos de chuva, os lábios reprimidos e meus olhos cobertos por lágrimas em segundos. Desviei minha atenção para fora do que poderia me atrair a seus olhos observando a chuva que caía cada vez com mais intensidade. Mesmo perante sua presença me mantive séria.

:- Dinah... - Murmurou baixo o suficiente podendo se comparar a um sussurro.

:- O que está fazendo aqui? - Murmurei entre dentes de forma um tanto ríspida. Concordo que me foi intencional.

:- Precisamos conversar. - Me fitou claramente a ponto de me calar por alguns míseros segundos.

:- Não temos nada para conversar. - Bufei segurando na base da porta fechando-a com certa força-se não fossem seus dedos tentando me impedir.

E foi então que seu grito soando abafado se fez presente assim como suas expressões de dor. Arregalei meus olhos no mesmo momento abrindo-a novamente encarando Normani com os olhos marejados por lágrimas tentando contê-las. Foi em vão pois a cada um na qual enxugava, outra se formava em baixo de seus olhos castanhos.

:- Dinah... - A mulata que encarava o chão elevou seu olhar me encarando nos olhos. Suspirei esperando alguma outra palavra sua. - Por favor, só mais uma chance...

:- Esquece isso. - Fui rápida em me pronunciar.  - Não temos nada, certo?

:- Uma última chance... - Insistiu sem desviar daquele contato visual.

Muitas vezes precisamos chorar para aliviar o peso do coração e sentir-se mais leve. Mas por hora, se você me encontrar na rua, apenas me abrace. Estou precisando.

Encarei o que pensei uma última vez aquele semblante molhado por lágrimas e a chuva mais grossa, deixando seus cachos úmidos como suas vestes. Posicionei uma das mãos sobre seu antebraço lhe trazendo para dentro em um único puxão antes de fechar a porta, não a deixaria naquele estado.

Me encarou confusa enquanto passava as costas de suas mãos sobre seu rosto. Sorri de forma fraca em sua direção.

:- Você é louca, sabia? - Murmurei lhe guiando em direção as escadas, mesmo hesitando ela rumava seus passos juntos aos meus.

:- Pra quem não tem rumo, qualquer lugar é bom. - Deu de ombros.

:- Vem. - Abri a porta do quarto lhe chamando com um sinal único com a mão. Andarilhei ainda descalça em direção ao closet pegando uma peça de roupa que provavelmente ficaria boa em seu corpo.

Tudo bem que esse clima ficou estranho, mas não a deixaria adoecer em minha frente.

Em alguns minutos após me acomodei melhor com as pernas cruzadas feito índio sobre a cama enquanto Normani saía porta a fora do closet. Confesso que de momento não imaginei que ficaria tão bom em seu corpo. Ela sorriu de forma tímida e bati com a mão direita sobre a cama indicando onde poderia se sentar, assim fez analisando suas unhas.

:- Então...

:- Eu queria lhe pedir desculpas. - Disse com seu olhar ainda baixo.

:- Não, Normani, o que você faz ou deixa de fazer em sua vida não é da minha conta, você já é de maior e não sou sua mãe para lhe dizer o que pode ou não fazer.

:- Não por isso, Dinah. - Fitou meus olhos. - Por desistir.

:- Desistir? - Franzi a testa.

:- De nós. - Entreabri a boca tentando dizer algo mas ela foi rápida em prosseguir. - Não, não precisa me dizer que isso é besteira e que nos conhecemos a pouco para existirem sentimentos, eu sei que pensa assim. - Suspirou.

:- Não é isso Normani, eu realmente...

:- Quando você ama, tenta demonstrar de alguma forma. De um jeito errado, um jeito certo, sem jeito ou do seu jeito. - Riu frouxo. - Mas tenta.

:- Eu tinha sentimentos.

:- Fracassados? - Riu sarcasticamente.

:- Não... Eles estavam revivendo, Normani.

:- O meu tempo não é o seu. - Encolheu seus ombros franzindo o nariz.

:- Realmente não. - Engoli em seco. - Mas eu não queria lhe machucar em hipótese alguma.

:- Parece que não resolveu. - A mulata rebateu.

:- Eu tentei, e você sabe que sim.

Ela apenas deu de ombros, naquele momento seria difícil o suficiente para ver aquela antiga Normani de volta. Era confuso demais, mesmo a conhecendo pouco, sabia que não era a verdadeira. Talvez um escudo.

A morena simplesmente passou a ignorar aquele contato, brincando com a barra da manga da camiseta maior a seus pulsos perante a diferença de tamanho entre mim e ela. Confesso que queria muito poder a abraçar e dizer que tudo aquilo foi passado, mas estaria fora do controle de mim mesma. Por mais que a afete, afeta a mim também e imagino o quão mal deve estar se sentindo.

Se queria isso para ela? Nem em um milhão de anos.

:- As pessoas lhe perguntam como vai seu dia, como você está e é sempre a mesma resposta afirmando que tudo está nos conformes. Mas você não está bem. Eles nunca vão perceber enquanto manter um sorriso em sua face. - Soltei percebendo a mesma não mover um músculo e muito menos me encarar nos olhos. - Mas eu sei como se sente tendo um coração partido. E eu sei como é estae sozinha. - Umedeci meus lábios rapidamente encarando seus olhos que rapidamente tiveram contanto aos meus. - Não existe um propósito para mim? Não existe um propósito para a vida?. - Gesticulei com as mãos conforme dava início a uma nova frase. - Eu comecei a acreditar que eu não era boa o suficiente, eu comecei a acreditar que eu era um fracasso. E o medo que temos é que vamos ficar sozinhos. Se eles não gostam de você, então quem o fará? Se eles não lhe aceitam, em seguida, quem o fará? - Ela me fitava de tal forma como se realmente entendesse o que eu queria dizer. - Não importa como você irá terminar. Você irá terminar forte? Você acha que você tem esperança? Há vezes na vida que você cai, você se sente como se não houvesse mais alguma força para dar a famosa volta por cima.  E apenas o fato de você estar aqui, iria convencê-los de que você tem outra chance,m de dar a volta por cima. - Sorri minimamente e ela nada falou e muito menos expressou.

:- Eu mudei.

:- E eu sei disso. Sei que algo mudou em você, para mim principalmente. - Apontei em minha direção. - Eu não tenho certeza do que eu realmente fiz, mas eu vou deixar você sozinha e partir agora, se é isso o que você quer. É isso o que você quer? - Ela negou com seus olhos marejados constantemente colados aos meus. - Você sabe porque vou deixá-lá sozinha? - Coloquei uma mecha de seu cabelo para trás da orelha, mesmo hesitando, queria um maior contato. - Porque eu me importo com seus sentimentos mais que os meus. - Sorri e ela retribuiu a muito custo antes de encolher seus ombros. - Eu amo você, mesmo demorando a entender e sentir que era amor, mesmo não havendo um Caramel Macchiato, uma garrafa de vodka para me embebedar e dizer coisas sem vergonha, ou subir sobre seu corpo e beijar seus lábios. Mesmo que não há uma roda gigante ao pier de Santa Mônica para dizer que eu esteja apaixonada por você e nada nem ninguém colocaria um "talvez" em meio. - Faço aspas com os dedos enquanto observava seus olhos em um castanho brilhante. - Muito menos seu corpo nú em minha cama, e que corpo. - Mordi meus lábios recendo um tapa sobre meu braço fazendo Normani rir. - Nada a mais que a verdade. - Ergo as mãos em sinal de rendição. - É eu disse isso, e não foi em nenhum quadro negro como um romance adolescente em pleno ensino médio. Eu me sinto na necessidade de não deixar nada nem ninguém lhe machucar, mas é forte para amar alguém que realmente se ama?

:- Amor é amor. - Murmurou embargada, talvez pela leve náusea causada por suas lágrimas.

:- Mesmo que não me aceite, tudo bem, só quero que saiba de uma única coisa. - Elevei minhas mãos a sua face enxugando suas lágrimas ainda presentes com meus polegares e logo segurando firme para que seu olhar não se tornasse cabisbaixo. - Eu nunca irei desistir. Nunca irei parar de tentar. Eu nunca vou parar de te assistir sair. - Colei nossas testas. E o receio como ficava?. - Eu nunca vou parar de perder o fôlego, toda vez que vejo você olhando para mim. - Deslizei meu polegar sobre sua bochecha em uma carícia estranha porém o suficiente para relaxar seus ombros. - E eu nunca vou parar de segurar em sua mão, eu nunca vou parar de abrir a porta, eu nunca vou parar de escolher você, babe. Eu nunca vou me acostumar com você. - Suspirei. Ela fechou seus olhos.

Um bom sinal? Porque ela não me encarava novamente!?

:- Normani... - Sussurrei me afastando, porém suas mãos se fixaram em meus pulsos me obrigando a parar bruscamente a alguns centímetros de seu rosto.

:- Talvez você não me pertença. - Suas pálpebras se curvavam me dando a visão clara de suas órbitas em um tom de castanho diferente do comum. - Mas eu nunca iria parar de amar você, mesmo que...Mesmo que não correspondida. - Suas bolsas abaixo dos olhos já haviam de ter lágrimas acumuladas. - Olha...Eu só... Quero que você saiba que o lugar que eu vou dentro da minha cabeça quando isso fica confuso...É você. Eu não estou tentando dizer que de uma forma assustadora, alarme você ou lhe faça se sentir desconfortável, mas... Quando eu estou em meus joelhos e eu estou quebrada de uma forma que eu não posso explicar... - Engoliu em seco. - Eu penso em você. - Sorriu sem graça e retribui rapidamente. - Quando minha tristeza se desfaz de mim, entenda que, você é uma das únicas coisas que eu tenho medo de perder totalmente. - Conforme falava suas lágrimas rolavam sem rumo.

:- Normani...Não precisa...

:- É você.

:- Mani... - A encarei de forma preocupada enquanto tentava reprimir um soluço que soou abafado por suas mãos.

:- É sempre você! Sempre foi você... - E sem reação melhor apenas a envolvo em meus braços lhe acolhendo.

Acho que é verdade. Não sou boa em casos de uma noite só, mas eu ainda preciso de amor, pois sou apenas uma mulher. Parece que essas noites, nunca vão de acordo com os planos.

Eu não quero que você vá embora.

Pode pegar a minha mão? Oh, por que você não fica comigo? Pois você é tudo o que eu preciso.

 Isso não é amor, está bem claro. Mas amor, fique comigo. 

Por que estou tão emotiva? Não, não dá pra ficar assim. Preciso de auto-controle e lá no fundo eu sei que isso nuca funciona. Mas você pode deitar aqui comigo para que não doa Oh, por que você não fica comigo? Pois você é tudo o que eu preciso. 

Sua respiração parecia mais tranquila, me fazendo deduzir que havia adormecido, mas seu corpo não pesava tanto, pdoeria confirmar poia por impulso seu caí de costas sobre a cama podendo lhe sustentar sobre meu peito. Confesso que sua respiração contra minha pele não ajudava muito. Suspirei fechando meus olhos tentando manter a calma. Era realmente real?

:- Obrigada... - Sua voz novamente soou, um tanto rouca porém audível, se movimentava sobre mim deixando seu rosto próximo o suficiente oara fitar seus olhos sme esforços. - Por todos os frios e borboletas em minha barriga.

:- Você é meio calada, não é? - Coloco novamente a mesma mecha para trás. Continuava a cair sobre sua face.

:- É só que... Sabe, minha vida não é tão interessante. - Deu de ombros.

:- E a nossa? - Perguntei percebendo suas sobrancelhas juntas. - Podem ser interessante. - Sorri de canto e apenas afirmou.

:- Eu sinto que existo em metade de sua vida. - Beijou meu queixo sutilmente. - Mas isso não o suficiente para mim. - Suspirou fechando seus olhos.

:- Normani... - Sussurrei percebendo-a próxima demais.

:- Shhh... Não estamos bêbadas, Dinah. - Ditou no mesmo tom antes mesmo de sentir após semanas seus lábios colidirem aos meus.

Não era um simples beijo.

 

" Deu vontade de ficar mais tempo junto, deu vontade de levar essa história até o fim. " 

 

 

 


Notas Finais


Confesso que eu estou emotivas e eu chorei sim 🍃 mas ninguém se importa!!

Então, o que acharam? ❣

IT'S NORMINAH BITCHES!

Eu sei que seria mais elaborado, mas não consegui algo melhor... Me desculpem!?

All The Love, M. 🌹


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