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História Do I Wanna Know!? - Norminah - Dance For You


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


EU SEI QUE DEVERIA TER VOLTADO MUITO ANTES!! 🌼🍃
Bem, deixem eu me explicar. Vida de estudante não é fácil, ainda mais quando se tem que organizar uma formatura, mas whatever, isso não importa. Queria dizer que esse capítulo foi feito por partes, boa parte quando no horário do almoço no decorrer da semana, entre um bando de homofóbicos, ou ignorantes demais, sim, I'M A BISSEXUAL WOMAN e eles não aceitam, então, a todo momento eu tentava fazer com que não vissem o que eu realmente escrevia.

To disponível, manda nudes que eu to aceitando hehe.

Bem, sugiro que ouçam 'Dance For You - Beyoncé' , será avisado no momento certo, caso queiram deixar repetindo, é uma boa opção já que combina bastante...Mas a escolha é de vocês!

Enjoy! 💕

Capítulo 50 - Dance For You


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - Dance For You


Terça-Feira, 30 de Maio de 2016 │ Miami, Flórida, Estados Unidos. │Hansen's House │11:37pm. 
" Nunca tem fuga quando a coisa da qual a gente foge, mora dentro da gente ".

E a cada passo em meio aos vinte e quatro degraus - sim, ela realmente havia contado - daquela escada, Normani deixava com que memórias avoassem em seus pensamentos, perdendo sua noção como aos delírios que o o quadril de Dinah e sua silhueta psicodélica lhe proporcionava, caindo de um lado para o outro de forma extremamente sensual, julgada pela mulata. Porém Jane apenas queria levar seu filho - e agora parte de Normani também -  ao quarto alguns metros dali, Seth estava adormecido aos braços de sua mãe. Enquanto a cada tombar de seu quadril, Normani mais perdida em seus pensamentos - aqueles nos quais jamais poderia insinuar com quando crianças presentes - que um cego em tiroteio, observava a comissão traseira de Hansen, como se aquilo fosse realmente algo de extrema urgência. 

E a pontada na qual sentira em meio a suas pernas, era sim sinal de que havia urgência ali. 

Não percebera um pouco de baba que escorrera por o canto de seus lábios. Tratando de limpá-la minutos mais tarde, e só então perceber estar em meio as quatro paredes azuladas do quarto infantil. Dinah se apressava em deitar o menor sobre a cama de solteiro, porém parecia um grande desafio com quando o mesmo agarrava seu pescoço como um coala, embora os braços de Jane se encontravam tão fracassados como seu psicológico, a loira em momento algum reclamou. 

Normani por sua vez se apressou em ajudar sua amada - se bem poderia dizer assim - puxando a coberta para sobre o corpo gélido do pequeno garoto adormecido. Dinah sorria satisfeita sentada sobre a ponta da cama, chamando por Normani, que após beijar os cabelos negros e ralos de Seth, sentou-se sobre o colo da mais nova, assim que deu a volta na cama. Os braços da polinésia tornaram sua cintura conforme afundava o rosto em seu ombro, inalando um pouco do perfume impregnado na camiseta branca social, aquela marcada por seu batom vermelho sangue. 

:- Ele é adorável. - A mulata sussurrou, afinal a última coisa na qual desejava era acordar ao pequeno. 

:- Ele sentia sua falta. - A mais nova comentou em um murmurio, fazendo Normani sorrir. - Pelo visto não mais, perdeu as energias cedo. - Comentou encarando o semblante calmo de seu filho. 

:- Mas está tarde, Dinah. - Questionou franzindo seu cenho, algo que a polinésia julgava extremamente fofo. 

A mesma havia convencido Normani de dormir em sua presença, pelo menos naquela noite, porém a mulata de tanto insistir que estaria cansada devido ao dia estressante, a polinésia queixou-se até conseguir o que realmente queria. 

:- Camila deve ter gastado o suficiente em sorvete para ele. - Riu nasalmente enquanto Kordei a observava atentamente. - E doce para ele, é como energético. Me impressionei ele dormir esse horário. 

:- Talvez porque tenha sido confuso demais para ele. -  Encarou o pequeno rapidamente, os pequenos fios que estavam sobre sua face balançavam perante ao ventilador de teto sob suas cabeças, refrescando o ambiente aquecido pelo dia de sol. - Mas está tudo bem agora, certo? 

:- Está sim. - Se prontificou em responder conforme suas mãos estavam firmes sob a cintura da morena em seu colo. - Ele sempre me questionava sobre ter um pai. 

:- E você? 

:- Nunca cheguei a ir longe demais. - Deu de ombros. 

:- Isso soa estranho para mim. - Suspirou gesticulando com ambas suas mãos. - Eu sou... Er...

:- Mulher? - Dinah perguntou arqueando suas sobrancelhas, enquanto Normani a encarava como se fosse óbvio, de fato o suficiente para a loira explodir em uma gargalhada. Se não fosse a morena sob seu colo cobrir sua boca, Seth provavelmente acordaria devido a escandalosa de sua própria mãe. - Ele não se importa. - Comentou ao se conter. 

:- Tem certeza? - Normani receou. 

:- Absoluta. - Sorriu beijando o ombro da morena, que logo sorriu em resposta. - O aniversário é seu, mas você me deu o melhor presente de toda a minha vida. 

:- Já conversamos sobre isso, Dinah. - Apoiou sua cabeça no ombro da maior, fazendo-a consequentemente inalar o aroma vindo de seus cachos negros e definidos. 

:- É meu direito, Mani. Você fez isso tão bem, e eu preciso lhe recompensar de alguma forma. 

:- Não seja tão persistente, Jane. Eu faria qualquer coisa por você. - Deslizou seu polegar sobre a face da polinésia sorridente. 

:- Essa sou eu. - Deu ombros fazendo Kordei lhe mostrar a língua, na qual consequentemente a mordeu. - Quem mostra a língua, pede beijo. - Brincou. 

:- Eu realmente preciso pedir? - E indiferente dos pensamentos da loira - apenas quimicamente - Kordei havia levado a sério.

Sério demais. 

:- Jamais. - Sorriu antes de lhe selar longamente, com carinho, sem malicias ou mãos bobas. Ao menos não agora. 

:- Acho isso realmente bom. - Comentou fazendo a loira rir após separarem seus lábios, mesmo mantendo seus rostos próximos o suficiente. 

:- Pode ficar. - Dinah sugeriu fazendo-a encarar seu semblante de forma curiosa, em procura de respostas. 

:- E pode me dizer como? - Questionou.

:- Apenas se me prometer ter paciência, e me esperar uns minutinhos. - Suplicou com os olhos brilhantes, e talvez não pelas cervejas ingeridas na pizzaria mais cedo. 

:- Talvez eu possa fazer isso por você. 

:- Então, eu voltarei logo. - Sorriu obrigando Normani ceder passagem, levantando de seu colo, antes mesmo antes de partir, beijou-lhe a testa, sorrindo de forma reconfortante, assim fechando aquela parte.

 Normani estava no escuro, mas com uma luz no fim do túnel, essa acesa em seu peito. 

E foi encarando aquele pequeno garoto, emendando entre lençóis brancos e sua coberta, em meio a tanto azul como o oceano cercando-os, que percebeu o que realmente sua vida havia se tornado. É como tipo aquele assunto complicado de matemática: conjuntos: está contido em si, mas não a pertence. Como seu sentimentos que um dia correspondidos, ela se orgulhava? 

Puff.

Veja o sorriso de Jane! 

Enquanto isso, ao quarto ao lado, Dinah se revezava entre acender tais velas, e jogar algumas pétalas sobre a cama e o chão, sentindo o aroma de ambas, com uma paciência surpreendedora, se admirava por não deixar que queimasse seus lençóis, já que suas mãos estavam tão trêmulas quanto vara de bambú ao vento. Ela respirou fundo mais uma de suas incontáveis vezes, levantou-se deixando uma última vela sobre seu criado mudo, e assim, o quarto inteiro estava iluminado pelas chamas alaranjadas. Um clima de outro mundo, assim como o íntimo incômodo que ambas sentiriam mais tarde. Ela andarilhou sobre o saltos pretos em frente ao grande espelho ao canto do closet, sorriu percebendo sua imagem refletida, que aos poucos era coberta pelo mar branco daquele roupão branco. Tornou em mãos o batom escuro, que indiferente do vermelho anterior, agora estava em maior contraste contornando seus lábios como desejava.

Novamente estaria sorrindo contra o espelho. Sua maquiagem apenas reforçada do que estaria mais cedo. 

E foi no trajeto entre sair do closet e seguir ao cento do quarto, que acabou por esbarrar em um dos móveis, murmurando de dor, por sorte seu mindinho estava a salva. Já Normani, ouvindo aqueles resmungos, por trás da porta - curiosidade lhe corroendo nas veias - , apenas respirou fundo algumas vezes, na tentativa falha de ouvir algo, nada havia descoberto, além dos murmúrios vindo de Dinah. E contando mentalmente até dez, pôs se a bater na porta com seu punho fechado, e o suficiente para a polinésia elevar seus castanhos olhos a porta branca metros dali. 

:- Dinah? 

:- Sim? - Ditou algo o suficiente enquanto alisava seu joelho. 

O mesmo dolorido.

:- Tudo bem aí? 

:- Não deveria estar com seu filho? - Rebateu indiferente, mal sabia ela que por trás daquela porta Normani sorria de forma tão verdadeira que seus olhos poderiam brilhar naquela escuridão.

:- Eu... Me preocupei. - Respondeu em alguns minutos, afastou-se bruscamente ao perceber a porta ser aberta bruscamente por tal, fazendo suas bochechas corarem no mesmo momento que seus olhos se arregalaram. 

:- Ouvindo por trás da porta, mocinha? - Caçoou.

:- Eu...

:- Tudo bem. - Deu de ombros a trazendo para mais perto, a mulata curiosa tentava enxergar por cima de seus ombros. 

Já era relativamente mais baixa, para piorar Dinah estava de saltos, enquanto Normani descalça, havia deitado alguns instantes com Seth... digo, seu filho. 

:- O que está aprontado? - A mulata a questionava tentando decifrar o porque de tanto mistério, e como todo o cansaço, ele se foi quando a loira lhe cedeu passagem fechando a porta.

Ficando assim sem respostas.

Assim pode deparar-se com o ambiente completamente montado por Jane, que sorria mesmo que não percebesse, observava minuciosamente cada canto bem iluminado, indiferente do que costumava ver por ali, e em um piscar de olhos, seu olhar cruzou-se com Dinah, totalmente livre daquela peça de algodão. E foi o suficiente para que entreabrisse seus lábios, e a loira corasse rapidamente.

Afinal jamais havia tentado algo do gênero.

Percebendo sua respiração não corresponder tão bem, assim como seus pensamentos, que antes limpos. Um preto corpete de bojo encobrindo seu tronco, o mesmo carregava detalhes rendado da mesma cor, e vermelhos em poucas propoções. Uma calcinha fina o suficiente para que pudesse deixar suas curvas a mostra, tais como uma visão privilegiada para Kordei, que até então tinha seus olhos vidrados em tal corpo. Sua meia calça preta ia até metade de suas coxas, com ligas interligadas ao corpete. Assim como em seus lábios chamativos, a luva de couro enfeitava suas mãos, encobrindo metade de seus enormes dedos. 

Normani aos poucos liberava o ar por sua boca, ar esse que nem ao menos sabia estar prendendo. Seu corpo queimava - em principal sua garganta que logo secou-se - como com quem bebe algo alcoólico, mas sabia que isso estava fora de cogitação, ao menos em suas lembranças passadas. 

:- Quero que saiba que não sou experiente nisso. - Sussurrou a guiando em direção a cama, na qual a mulata sentou-se sem pestanejar. Enquanto Dinah abaixava-se a sua frente, sorrindo com ternura, na esperança de que tranquilizasse Kordei, até então seus batimentos estavam frenéticos, era notável sem suas expressões. - Apresente seu presente, meu amor. - Foi o que disse antes que

Normani questionasse algo, ela simplesmente levantou-se seguindo em direção a uma cadeira ao canto direito daquele quarto.A mesma era iluminada tal como o restante, porém de forma desfocada, mais que o comum dos cantos mais escuros, fazendo com que Normani forçasse sua visão em alguns momentos, mas sabia que a loira estava lá, e em uma figura completamente indiferente da doce Dinah minutos atrás. 

[ Dance For You - Beyoncé } 

Seus ouvidos apuraram-se para ouvir a sintonia bem conhecida por mim, nenhuma música clássica, muito menos digna de suas melhores noites, se não essa, ainda não titulada. Mas sim aquela na qual faria com que esparecesse qualquer outro sentimento, a não ser a vontade de ter seus olhos fixos no corpo da polinésia metros dali. A mesma rodeava a cadeira em passos lentos, e suficiente para com que no momento certo, sentasse sob a estrutura, na qual lhe parecia gélida, mas Normani nem ao menos notara. Ficando de costas para os olhos castanhos que lhe secavam, mesmo sobre sua pressão psicológica, subia suas vagarosas mãos por seu quadril, volta dos seios, nuca e suas madeixas, conforme sussurrava tais versos iniciais. 

Dinah em momento algum pensou que aquilo poderia acordar Seth, muito menos Normani. 

Mas não se importavam, não agora. 

Dinah abriu suas pernas, fazendo Normani engolir em seco. Apoiava suas mãos sobre os joelhos inclinando sua cabeça levemente para trás deixando que as madeixas loiras caíssem feito cascata, fechando-as logo em seguida enquanto girava seu corpo noventa graus a direita, encarando Normani, ainda estática, ela balançava seu quadril, conforme o tronco ainda coberto - ainda - , no ritmo no qual o desandar da música. Sorria perversa para Hamilton, que inclinava sua cabeça para o lado mordendo seus lábios carnudos e sem tom.

Perfeita, pensara Jane. 

Assim repetindo tal ato, ao lado oposto, elevando as mãos a nuca, e deslizando por seu corpo pairando na volta de seus seios enquanto prendia seu lábio inferior entre dentes. Em um movimento rápido, murmurando tais versos, ela levantou-se ainda de costas, quebrando tal contato visual, apoiou suas mãos no encosto da cadeira por breves segundos, antes de segurar em suas madeixas e as jogar para trás. Apoiou seu pé esquerdo sobre a base da mesma, deixando com que sua mão ficasse sobre sua coxa conforme rebolava de forma extremamente excitante.

Pensamentos de Normani.

Nada propícios.

A polinésia agora dando a volta na cadeira, abaixou-se em frente a mesma encarando sua amada com maior clareza, ela subia de forma com que sua bunda ficasse um tanto empinada, em um lento movimento no qual atraía atenção da garota sentada na ponta da cama, cama essa que Dinah desejaria estar. Suas mãos vagavam em seu corpo sem rumo, enquanto girava em seu eixo, balançando a cabeça lentamente, tais como seus cabelos a acompanhasse. Ela andarilhava, sempre parando no mesmo lugar segundo seguintes, seu quadril aquele frenético pelas batidas lentas, balançava tendo atenção de Normani, pois até então era a única parte do esbelto corpo de Dinah que movimentava-se. Bem, ao menos quando suas próprias mãos voltaram a tocar o corpo bronzeado, indo em direção as louras madeixas que agora para trás de seus ombros, cedendo seu corpo como que suas mãos encostasse seus pés, erguendo a cabeça e meio tronco, deixando seu decote - no qual seus seios prontamente para saltarem de lá - a mostra para a morena que se remexia inquieta.

Pelo incômodo entre suas pernas. 

Ela reatou sua coluna, deixando o peso de seu corpo em sua perna direita, conforme sua bunda um tanto avantajava curvava-se ao arquear de suas costas e novamente os cabelos em conjunto aqueles caindo uma segunda vez. Dinah relaxava suas pálpebras pleos míseros segundos que teve seus olhos fechados, ela já sentia seu corpo queimando, como o de um adolescente em meio a sua primeira vez. Suas unhas cravando de leve contra a carne em suas coxas na regão frontal, novamente batendo o cabelo sem pressa com aquele mesmo sorriso, agora perverso, em seus lábios, esses curvados. Apoiou novamente suas mãos no encosto da cadeira, sentindo o couro de suas luvas deslizando em alguns momentos, quebrando aquele contato, pôs-se de costas, inclinando-se um pouco para frente, o que consequentemente deixou sua bunda um tanto empinada na direção de Normani que piscava poucas vezes, contendo-se para não levantar e acabar logo aquele show. E entre cada rebolada, mais e mais pontados em seu centro. Afinal era uma bela visão, essa julgada por seus olhos castanhos.

Dinah adorando, não pararia tão cedo. 

Virando-se para frente, deixando com que seu corpo caísse sentado na cadeira, abriu suas pernas sincronizando seus braços com os movimentos de seu quadril, virando-se ao lado oposto, podendo dar a Normani uma ampla visão de cada curva de seu corpo, essas cobertas ou não. Tornou a deixar seu pé direito apoiado ao chão, com os joelho flexionado normalmente, como sentada minutos antes, enquanto sua perna esquerda, estaria esticada conforme sua cabeça se inclinava para trás e arqueava suas costas lentamente, sincronizando um suposto pedido de silêncio, demonstrado esse por seu indicador em frente aos lábios, mantendo contato visual a

Normani metros dali. Por sua vez, levantou-se rumando seus passos lentos e extasiantes com suas mãos em seu lombar, girando rapidamente sentando-se ao lado da mulata que a encarava, assim sentindo o colhão afundar-se um tanto. 
No mesmo momento sorriu, percebendo Dinah desabotoando os botões de sua blusa social. 

Ela ajoelhou-se sentando-se sobre seus calcanhares enquanto tinha ambas as mãos nos ombros de Kordei, deslizando o tecido em seus braços, até ver seu tronco a mostra, e o busto coberto por um sutiã de renda branca, em um contraste perfeito para aquela ocasião - tanto para o corpo de Normani, como para os olhos de Dinah- , enquanto sussurrava a letra da música em seu ouvido, mordendo seu lóbulo de forma provocante.

O que funcionava, sem dúvidas. 

O corpo negro de Normani cedia tão facilmente decaindo sobre a cama, facilitando o processo de Dinah sentar sobre seu quadril, e cada perna sua ao lado do corpo da mulata que a encarava como dependesse daquilo, e era o certo a se fazer. Em uma lentidão absurda, retirava a peça rendada, deixando com que seus seios, agora livres, pudessem ter contato direito de Dinah, que sorria em resposta. Curvando-se a ponto que a imagem do fino fio entelado em sua bunda, ficasse totalmente visível a Normani, que mentalmente pensava o quão desnecessário poderia ser tal peça de roupa.

Assim como o restante delas. 

E seus pensamentos se esvairam, quando os lábios pintados de sua amada, marcavam seus seios em beijos e mordidas capaz de fazê-la suspirar sem pudor, contraindo seu abdomên por um breve tempo. Ela os mordiscava sem pressa, como se o calor que invadia o corpo de Dinah, fosse mínimo, mas aquela lentidão a matava tanto quanto Normani. Ela não continha seus movimentos, muito menos o controle de seu corpo, apenas o fechar de seus olhos, e o sorver dos seios por baixo de seu corpo, enquanto sua mão livre estava apta a massagear aquele no qual não maltratado por sua boca. Em suspiros prazerosos, Normani continha a vontade de estragar o momento tentando tocá-la, afinal, deixava com que desde o princípio, Dinah tomasse liderança. E foi assim a cada chupão em seus seios, costelas, e a barriga até então contraída, deixando com que a polinésia só aprofundasse tais atos. Surpreendendo-se ao ver o piercing em seu umbigo, não recordava de outras interações com tal jóia em momentos tão íntimos, embora esses poucos. 

Sem pensar duas vezes, prendeu o mesmo entre seus dentes, puxando-o, Normani arqueando suas costas, conforme o puxava, provavelmente pela dor presenciada. Mas Dinah parecia gostar, dor em presença do prazer. 

São boas alternativas. Porque não uní-las!? 

:- Gosta de uma boa provocação. Uh? - Pela primeira vez se prontificou, rouca devido a sua garganta, devido a todo momento tentando conter seus gemidos e suspiros sôfregos. 

:- Moni. - Dinah por sua vez suspirou, sem ao menos ser tocada. Sentou-se entre as pernas entreabertas de Normani, na qual teve contato direto a sua virilha, quando seu sexo a encostava, a morena suspirava em súplicas de Jane. - Se esse quarto estivesse em chamas, eu provavelmente não perceberia, geralmente você vem ocupando minha mente. - A mulata engoliu em seco. - Nunca havia perdido a coragem de gritar ao mundo, mas você me fez perceber que isso são fases e... Eu estou verdadeiramente, loucamente, profundamente, eu estou, totalmente! Completamente apaixonada...E de alguma forma você cedeu todas as minhas paredes e barreiras estúpidas e desnecessárias, então me mantenha verdadeiramente, loucamente e profundamente apaixonada, por você. - Sorriu envergonhada, ainda mais nos olhares delirantes que a garota por baixo transmitia em sua direção.  

Em um movimento rápido, tornou em mãos aquela mesma vela avermelhada em seu criado mudo, observando com maior clareza, a morena que tinhas seus olhos marejados. Curvou-lhe beijando sua testa e consequentemente deixando com que gotas da cera derretida caísse sobre sobre o íntimo de Hamilton. A mesma lhe encarava nervosa, em momento algum prendendo a sensação de desconforto e dor, mas como se o mundo girasse ao seu favor, as persianas que encobriam a janela, aquela esquecida aberta por Hansen, balançavam-se conforme o vento, que apagou boa parte das velas do quarto, deixando o fresco colidir contra o calor de seus corpos, ainda bem aquecidos. Percebiam alguns trovões ao lado de fora, indicando o tempo fechando-se. 

E o suficiente para Normani tremer rapidamente por baixo do corpo de Dinah, que a encarou em confusão. 

:- Hoje eu deixo com que seu medo do escuro, acabe por completo. - Sussurrou antes de largar o pavio de cera avermelhada em algum canto que não atrapalhasse a si mesma. 

Suspendeu rapidamente seu corpo, alcançando o frasco transparente também sobre seu criado mudo, deixou-o mais próximo, podendo assim retirar suas luvas, agora com certa pressa, enquanto cabia a Normani simplesmente observar mordendo o interior de suas bochechas controlando seus batimentos cardíacos. Jane apenas sorriu de forma reconfortante enquanto despejava um pouco do líquido oleoso por suas mãos. E em um movimento rápido, deslizava suas mãos com certa facilidade pelas curvas da negra enquanto movimentava seu quadril, fazendo com que seu sexo tivesse contato ao interior da coxa de Normani. 

Ajoelhou-se entre suas pernas, deslizando individualmente suas mãos por cada uma de suas pernas, intercalando-as com sua atenção, deixando que o forte aroma de menta impregnasse na pele de Hamilton que fechava seus olhos prendendo seu lábio inferior entre seus dentes. 

Suas mãos pairaram nas ligas de suas meias, soltando-as do corpete, então deslizando os finos tecidos de suas pernas bronzeadas naturalmente, ficando livre do mesmo que tornava a irritar tanto sua pele, como seus consentimentos. O clarão que se formou nos céus em cinza, fez Normani gemer baixinho em meio a escuridão, assustando-se rapidamente por sentir a forte e quente respiração presente perto demais de sua pele, e mais um clarão - aquele acompanhado pelo trovão que quebrava sobre as nuvens - para perceber rapidamente aqueles traços que lhe fitavam com um sorriso de lhe tirar o fôlego.

Como se não o fizesse naturalmente, sem esforços. 

Sugou os carnudos lábios, aqueles sem coloração, com extrema calma, mas por tão pouco tempo, capaz de fazer a morena choramingar.  Agora com a coluna reatada, deslizava o óleo refrescante - e ao mesmo tempo flamejante - nos bicos de seus seios, com aquele mesmo perverso sorriso, pouco visto. 

O mesmo que deixava o nervosismo subir a cabeça de Kordei, conforme aumentava sua tesão, no mesmo ritmo. 

Ela tornou a passar seus dedos sobre os mesmos, estimulando-os antes que abocanhá-los um a um conforme sua coxa esquerda pressiona o sexo pulsante de Normani, o mesmo quente e perfeito para recebê-la da melhor forma possível. 

Essa desejada por ambas. 

Em resposta as unhas de Normani cravavam sobre os ombros desnudos de Hansen, percebendo por onde realmente deixava aquele corpete tão justo em sua garota. Com calma e alguns interveios, desfazia os laços, mesmo sem enxergá-los. Normani desnorteada respirava pesadamente, mesmo gostando daquela sensação. As mãos oleosas de Dinah deslizavam por cada milimetro de seu tronco, apertando cada ponto, em uma perfeição surpreendente. Hora ou outra pegava o mesmo frasco de vidro, despejando uma porção generosa de óleo na palma de suas mãos, esfregue-o para aquecer, ainda mais sobre o corpo de Kordei, espalhando-o em seguida sobre cada parte, nunca jogando diretamente em minha pele. Acertando cada ponto com precisão, nunca colocando pressão, era prazeroso de ver e sentir. 

E em poucos minutos, Dinah se encontrava apenas com a peça intima inferior, enquanto as mãos escorregadias tentavam retirar a maldita saia de couro justa demais nas curvas de Normani, com esforços, e algumas poucas ajudas, se viram livres daquela barreira. As mãos aquecidas de Dinah vagaram ao interior de suas coxas, que assim como seus lábios, marcavam suas pele com o batom quase inesistente, deixando rastros de saliva e mordidas pelo corpo que se contorcia conforme suas unhas cravavam naquela região antes de deslizar o fino tecido - aquele encharcado pelo pré-gozo e excitação de Hamilton - por suas pernas tais como tinha em acompanhamento as coxas e glúteos fartos. Fartos demais para a "pequena" Jane.

Nada experiênte, e ao mesmo tempo tão segura de si. 

De cima a baixo, sua língua deslizava sobre o clitóris da morena, a intimidade assim como todo seu corpo, lubrificada com o óleo de minutos atrás, com o inconfundível sabor de menta, aquele que prevalecia naquela região em maior proporção. Isso fez Normani estremecer como fogos de artifícios por dentro, e em um gemido rouco por fora. 

Fogos aqueles mais fortes que as borboletas querendo escapar de seu estomago. Que em tesão, contraía seu abdomen cada vez mais, prendendo-as. 

E aquelas sensações todas deram inicio a uma sessão de pequeno gemidos, quando Dinah ao endurecer sua língua, avançava penetrá-la assim que invadia sua entrada com força, delicadeza ou algo do gênero. Em movimentos sincronizados, arrancando gemidos roucos da garota na qual amava, e lhe fornecia a melhor sensação de todas. Pouco se importando com a música, repetindo seguidamente, do começo ao fim, seus ouvidos e atenção, voltados completamente a coluna arqueada e a cabeça naquela jogada para trás, enquanto os gemidos eram ressoados como se rasgassem sua garganta.

Dinah nunca poderia ter uma visão melhor. 

E foi ao apoiar de seus cotovelos que agarrou os lençóis a espreita, apertando suas pálpebras e deixando seu pescoço marcado totalmente visível, nada assustador, não para a loira. Suas pernas entreabertas a motivavam a prosseguir sem pestanejar tentar algo a mais, apenas aproveitando-se uma da outra.

A intimidade de Normani se encontrava em processo entre arder e queimar, sendo pelo óleo ou os lábios de Dinah, a ponto de deixar seu clitóris inchado em tão pouco tempo. Sem pressa. 

Normani a todo momento controlava a vontade de se entregar por inteiro.

A chuva caia forte, os trovões supostamente aumentando, enquanto cabia a Dinah, observando o corpo, acinzentado em meio ao escuro, aquele nos quais o rígidos bicos de seus seios eram tão visíveis quanto a contração de seus músculos. Tornou a escalar seu corpo, sugando minha clavícula em um chupão, e a soltando-a em um estalo audível, a menta aos poucos adormecia, na mesma lentidão dos comandos de Dinah, que apoiou seu corpo sobre o suspenso de Normani, beijando seu pescoço podendo alcançar o lóbulo da sua orelha, onde mordeu, antes mesmo de elevar a sua boca, seus dedos, os sugando atraindo total atenção da morena, que com a boca entreaberta, liberando a pesada respiração, fitava tais atos com um desejo absurdo de a ter por completo.

Se sentir preenchida.

E em meio ao escuro daquele quarto - quando todas as velas já apagadas pelo vento forte - que sem muitos esforços, sentiu seus dedos submersos a entrada de Kordei, quando acabara por a penetrar, os mesmos deslizando tão facilmente, devido ao sexo pulsante e lubrificado. Apoiando-se sobre o cotovelo de seu braço livre, intercalava os movimentos entre fracos e lentos, a forte e rápidos, em momento algum querendo adiantar aquele processo. O tecido que encobria seu sexo, parecia transbordar a qualquer momento, e não era por menos. 

Não queria machucá-la. 

A de madeixas loiras, afundou seu rosto entre os cachos negros, inalando o perfume similar a de seu hidratante corporal, framboesa, sorriu em satisfação ouvindo Normani entre murmúrios e gemidos. Quando seus lábios próximos a seu ouvido, tornou a sussurrar: 

:- Eu fugia no meio das noites mais iluminadas de Las Vegas. - Normani arqueou suas sobrancelhas, ao perceber tal assunto. Passado nem sempre tão agradável. - Um vestido apertado e um grande decote. Apenas levada pela sensação de nunca sentir, apenas fazer valer a pena. - Mordeu o lóbulo da orelha de Kordei, que murmurou algo sem nexo em resposta. Ela mexia seu quadril sutilmente, já que os dedos de Jane se movimentavam fracos sob os dedos submersos. - Sempre dizendo querer mais, porém, quando me vi sozinha, eu simplesmente me deixei criar tal barreira. Eu não tinha medo de toda atenção voltada a mim, eu não tinha medo de ser livre. Mas... Como eu tinha medo de me apaixonar?. - Riu nasalmente, fazendo Normani estremecer. - Eu não tinha medo de filmes de terror, mesmo preferindo Rei Leão, eu tinha muito medo de me apaixonar. E você que me fez enxergar isso nos últimos meses, me sinto no dever de ao menos retribuir, mesmo que esteja aprendendo com você. Algo que deve lidar muito bem... - E entre poucas estocadas, a morena se deixou levar com um fraco sorriso entre os lábios.

Os olhos fechados, e o corpo em espasmos dos mais prazerosos, ela caía sobre a cama, enquanto Jane tinha metade do corpo moreno por debaixo do seu, seu quadril desacelerando, e a respiração ofegante tentando se normalizar, e foi assim até que o ápice desejado escorresse pelos longos dedos de Dinah, dedos esses pressionados por suas paredes. 
Cansada, esgotada e satisfeita... Era como se sentia.

Seu peito inflava ofegante, subindo e descendo de forma descompensada. Apenas observando, Dinah deliciava-se com o gosto agridoce em seus dedos, e o sorriso vitorioso nos lábios, ela havia conquistado o que sempre pensou jamais herdar.

Amor. 

:- Obrigada, por me amar. - Selou os lábios carnudos de Kordei, que suspirava em resposta, a essas alturas o vermelho nem mais marcava, se é que ainda existia. - Pois eu estou aprendendo a fazer o mesmo. 


Notas Finais


Hallo babes, o que acharam!? 💕

Bem, queria dizer que foi escrito em terceira pessoa, pois estou treinando para a adaptação que comentei semana passada, então, me digam o que acham. E desculpem muitas palavras repetidas, logo me adapto melhor.

Também queria dizer que estou com uma 'Mini Fanfic' em mente, que na calmaria eu começarei, no máximo quatro a oito capítulos, mas é especial, baseada em uma música que eu literalmente amo! Então, quem não estiver pelo aplicativo, pode visitar meu perfil, vai estar lá <3

MUITO OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS PASSADOS, vocês não tem noção como me senti vendo um atrás do outro, sei que parecem ser apenas número e isso não é o que me importa, mas sim o que escrito neles. Me senti amada como nunca antes, e... eu só tenho a agradecer!

É isso por hoje, All The Love, M.


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