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História Do I Wanna Know!? - Norminah - Just One Wish


Escrita por: FarofeiraHansen

Notas do Autor


Nada a dizer aqui rs 💕
Apenas agradecer aos comentários me desejando melhoras, realmente melhor, portanto... I'M BACK BITCHES!

Dedicando esse capítulo á todas as safadas que desejam couro... Aproveitem antes que eu acabe com esse momento de flores... 🍃

Capítulo 55 - Just One Wish


Fanfic / Fanfiction Do I Wanna Know!? - Norminah - Just One Wish


 

Dinah Jane Hansen Point Of View

Segunda-Feira, 06 de Junho de 2016 │ Miami, Flórida, Estados Unidos. │Hansen's Publicity│04:47pm.
"Não é o amor que sustenta o relacionamento, é o modo de se relacionar que sustenta o amor."

Como meu quarto, esse desarrumado, era baseada a minha vida, onde ninguém ao menos sabe mexer, uma confusão interna me mantendo aérea. Descobri tanta coisa na vida que nem mesmo o tempo teve tempo para me esperar. 

Me definindo como louca, isso vindo de mim mesma, é como se sentisse o perfume da morena em todos os lugares, ou pelo fato de ter impregnado para minha sorte naquele veículo. É uma coisa sinistra. Ou tal perfume é comum demais, ou eu estou ficando maluca.

Maluca! Já que seu cheiro natural em conjunto a seu perfume, é algo único. 

Respirei profundamente uma última vez a ponto de firmemente cravar aquele cheiro em minhas lembranças. 

Ultimamente meus dias vem sendo mais calmos, com a saída de Zendaya, - que não acredito ser a última - Ally tomou seu cargo próprio, e o rumo tomado vinha sendo o suficiente, a ponto de meus turnos finalizarem mais cedo. Seth vinha estando apegado a avó, tanto que estava por lá certos dias, o que vinha facilitando meu sono por horas a mais sabendo que realmente estaria bem. Indiferente de qualquer devaneio, minha vida vinha tomando o rumo que sempre desejei conquistar.

Certa vez me disseram que eu sou muito fechada. Era alguém importante e que me conhecia bastante, como pouquíssimas pessoas no mundo, eu diria, então considerei o comentário e coloquei na cabeça que eu precisava dar mais espaço para as pessoas na minha vida. Embora em plena adolescência, desvincular-ser dos conselhos maternos era algo um tanto comum quando se quer descobrir o mundo lá fora. Não estou falando profissionalmente, porque existe essa diferença pra mim. Dar mais espaço significava confiar. Contar meus medos e segredos, desabafar. Ser um pouco menos durona quem sabe. Baixar a guarda, mesmo que só nos finais de semana e dias de sol, onde espairecer era meu foco. Hoje até tempo me falta. Me tornar assim, um pouquinho vulnerável. Correr o risco de quebrar a cara depois, tal como o próprio coração.

Oh, céus, quem me fez usar esse escudo?

A independência, talvez.

Demorei um tempinho pra admitir que eu era uma dessas pessoas que vivem dentro da bolha, onde se afunda em sentimentos, afogando-se ao mergulhar em seu silêncio profundo. Embora tão raso perante a superfície. Porque eu dedico tanto do meu tempo ao trabalho, que graças a Deus é algo que me dá muito orgulho e prazer, que nem consegui notar que estava me afastando das outras pessoas, mesmo que não seja o meu sonho, me sentia realizada assim, desse meu jeitinho. Fisicamente isso já havia acontecido, pois eu estava nesse ramo há algum tempo. Convenhamos, quando não existe convivência é tão mais difícil manter o contato e ter assunto diariamente. Contentava-me em contar as boas notícias para minha família e pronto. Pro resto, quando perguntavam, dizia o básico, sorria, assentia e desconversava com alguma pergunta. 

As pessoas já falavam sem saber de qualquer maneira. Que tivessem então um motivo pra me achar idiota.

Por ironia do destino, justamente a pessoa que me cobrou mais humanidade, agiu pelas costas de forma covarde e quando achei que estava perto da cura, me peguei trancando todas as portas mais uma vez e colocando o fone de ouvido no último volume só pra fugir da realidade e das mentiras desse mundo que definitivamente não é o meu. E não me refiro aos braços que tanto estive longe por alguns poucos anos. Era aquele que me motivei a dizer algumas verdades, não, não eram dolorosas, tinham sentimentos, geravam sorrisos.

Sorrisos que até pouco tempo debrulhava em lágrimas.

Eu não queria mais tentar me misturar. Ora, meu coração não é de plástico. Ele não desmonta como me convém, quem constrói também é capaz de fazer desmoronar. 

Em silêncio, do outro lado do país, segui meu caminho. Não foi tão difícil assim. Fiz como das últimas vezes. Escrevi durante madrugadas inteiras e canalizei boa parte dos piores sentimentos. Ocupei minha cabeça e logo o meu coração deixou de besteira e também entrou no ritmo, no ritmo do singelo sorriso que por meses chorava tirando meu sono, mas não minha vontade de estar lá, sempre presente. Decepções em geral nos fazem pensar sobre a maneira que levamos a vida. Principalmente quando estamos sozinhos. As músicas ganham outro significado. O pôr-do-sol e a chuva também, talvez até mesmo uma xícara de café. Penso que quando não temos alguém pra agradar, nos resta agradar a nós mesmos. E pra mim, essa foi uma das tarefas mais complicada.

Como eu poderia saber quem sou eu nesse mundo sem ao menos vivenciá-lo um pouquinho? Sou uma ótima observadora, mas nesse ponto da história, precisei tirar os dedos do teclado, largar a caneta, soltar os papéis e vestir o meu melhor vestido. Foi exatamente assim que me libertei, aos pouquinhos. Mas foi naquele sorriso que me liberta em decaídas, que por fim pude sentir os estilhaços quebradiços caindo por meu interior.

E agora afirmo, foi sim minha melhor decisão. 

A cada degrau que meus apertados pés sob o par de Scarpins subia, o palpitar em meu peito atordoava em certo estágio me levando ao desequilíbrio contínuo, tanto que ao desviar de atenciosos pais com seus filhos nos braços era necessário praticamente me agarrar no corrimão da estreita escadaria naquele mesmo horário.

Nem mesmo o olhar fuzilante da senhora por trás do balcão principal fora capaz de retornar meus extintos e dar meia volta.

Foi seu perfume que me trouxe até aqui, nesse mesmo momento. 

Era meu desequilíbrio o corpo negro que dançava de forma exuberante e ao mesmo tempo tão sensual, apenas trajada por um minúsculo short preto e um blusão cinza escrito "Suga Mama", tal qual tinha suas longas mangas alcançando seus pulsos, essas na tonalidade preta. Poderia ter minha pior crise de ciúmes, se suas aulas não fossem somente para crianças desprovidas da realidade rotineiro e o mundo lá fora, ingênuas como a ponta de seus pés equilibrados nas desconfortáveis sapatilhas, algumas incansáveis que apenas afastavam-me de abrir aquela porta e ir  ao encontro da mulher que por meses vinha entretido minha vida.

Talvez um caminho correto, digamos assim. 

Nem ao menos pelas frestas das cortinas naquelas janelas de vidro eram suficiente para com maior clareza observar minha morena.

Minha morena! 

Um singelo e leve sorriso foi apresentado à última criança que minutos mais tarde em um apertado coque em sua cabeça, alternou em encarar-me e agarrar as mãos de sua mãe. Respirando profundamente, empurrei a entreaberta porta para então adentrar á sala um tanto espaçosa, já não mais parecendo a mesma. Encostando-a por trás de meu corpo e em silenciosos passos rumá-los em direção ao corpo curvado da mulher que parecia arrumar sua bolsa em um pequeno palco embutido ao enceirado chão de madeira escorregadia de todo aquele interior, o mesmo com algumas coloridas almofadas alcançava um pouco acima de seus joelhos descobertos. 

Entretanto estava apressada em ter seu corpo novamente ao meu, era a ausência que vinha me afetando, tanto que leves beijos em suas bochechas e os sorrisos que recebia não me eram o suficiente. Sentei-me no pequeno palco entre algumas almofadas cruzando minhas pernas, tal a morena fizera o mesmo minutos mais tarde. 

:- A que devo a honra, senhorita Hansen? - Brincou um tanto sorridente. 

:- Achei que uma visita inesperada á minha namorada seria ótimo para o início de uma semana. - Sussurrei sugestiva ao roçar meu nariz contra seu pescoço, assim inalando seu perfume que tanto desejava desde dentro daquele veículo ao trânsito de Miami.

:- Oh, com certeza sim. - Fechou seus olhos, e isso me rente perante sua respiração pesada, sempre fizera tal ato. Sorrindo apenas prossegui apurada para ouvi-la o que havia a dizer. - Mas ao fim de tarde? 

:- Digamos que você estava ocupada. - Mordisquei tal região antes de desvencilhar-me para então fitar seus olhos, esses almejantes cobertos por suas pálpebras. 

:- Eu diminuí o tempo de aulas, estou saindo mais cedo ultimamente. - Comentou repousando sua cabeça em meu ombro de forma que trazia seu corpo mais ao meu ao traçar sua cintura com meus braços. 

:- Oh, deve ser por isso que Regina tem ficado mais tempo em casa. - Assentiu silenciosamente, assim meus castanhos olhos rolaram suavemente pelas extremidades daquela sala. - Mudou de sala também? - Questionei receosa.

Sem motivos óbvios. 

:- Sim. - Suspirou pesadamente liberando o ar de seus pulmões inflados. - A outra me era espaçosa demais, achei desnecessário. - Sorriu fracamente. 

Mesmo desacreditada, apenas semicerrei meus olhos na esperança de ser só uma maldita pulga atrás da orelha. Que assim seja, pensava.

Eu fechei meus olhos por instantes, o que foi suficiente para que algumas memórias incríveis se formassem em minha mente.

Tudo se passava como um telão e nessas memórias estavam a pessoa que me completava, era clichê, eu sei. Sabe quando seu dia é mais colorido quando estás ao lado de uma pessoa que você realmente ama? Era inexplicável, Normani me era inexplicável. Algo que alguém só irá lhe entender quando sentir algo parecido. 

Eu, por fim abri meus olhos, já fitando aquela pele macia, angelical de minha namorada. O quão bom é citar isso. Meus dois dedos; indicador e polegar acariciavam seu queixo. Meus olhos percorriam por toda sua face, mas seu lugar alvo foi seus lábios rosados e carnudos, onde ali fitei com atenção. Meus lábios salivavam toda vez que meus olhos ali se fixavam. 

Eu a desejava sempre.

Colando nossas testas, fechava e abria meus olhos. Talvez eu mantive meu olhar fixo na morena por tanto tempo que os mesmos até lacrimejaram, o que não me atrapalhou, já que algumas piscadas rápidas reverteram a situação. Eu selei seus lábios, uma, duas, três, quatro, cinco... Um tanto de vezes, apenas desfrutando daquilo que estava a minha frente e que ninguém mais poderia ter. Se não me faltasse fôlego, eu diria que amava milhares de vezes seguidas. Desci com meus beijos até seu pescoço, onde por minha vez escondi novamente meu rosto ali. Seu cheiro? Ah, seu cheiro ela inconfundível à mim. Eu a reconheceria sem nem mesmo ver seus olhos, mas sim por conta daquele perfume natural de sua pele que me cativa. 

Minhas narinas amavam aquele cheiro, tanto como eu.

Levantei meu rosto dali, voltando a fitar aquela minha mulher - cedo demais para citar? - , voltando a admirar tudo o que não me cansava admirar. Lembrei-me de todas as noites em que antes de dormir, era a segunda coisa que eu fazia, antes de beijar a testa de Seth, era admirar aquela escultura em forma de mulher quando tinha oportunidade de dormir ao seu lado. Nossas respirações se cruzavam, quase tornando uma só. Seu ar era quente, tanto quanto meu. Era perceptível à quilômetros o quando estávamos a mil apenas com aqueles simples gestos de amor.

Eu lhe dei um sorriso bobo, para logo depois depositar um beijo demorado em sua testa, que por milésios a levou a fechar seus olhos. Levei meu olhar até seus ombros, onde deixei um beijo molhado em cada um dos dois, mesmo cobertos, ainda era possível perante a área aberta do blusão. Eu não me cansava de depositar beijos em sua pele.

:- Sabe, Moni, eu te amo!

:- Eu te amo, Dinah. - Sussurrou. 

E, foi o que eu fiz. Mas de repente, fui surpreendida com as palavras mais que esperadas de Normani, o que me fez sorrir de canto com meu mesmo sorriso malicioso nos lábios, a mesma em menos de um único segundo, falara junto a mim. Sincronia.

A única coisa que me deu tempo de fazer foi abrir a boca para responde-lá, mas isso não me foi concedido, já que meus lábios foram tomados pelo seus de forma calma e cativante. Minha pele toda se arrepiou só quando puxou-me para mais perto pela gola da camiseta que eu vestia, algo que mais tarde nem mais estaria em meu corpo, disso temos a total convicção. Eu na mesma hora retribui ao seu beijo, levando uma de minhas pernas para cima rapidamente, onde a coloquei de um lado do corpo de minha morena, ficando assim sobre seu colo. Minhas mãos foram de encontro ao seus cabelos ondulados naquele dia, onde os apertei de leve, para em seguida começar uma carícia suave em seu couro cabeludo.

Ficamos tantos belos segundos naquele nosso transe que me faltou respiração para continuar o que era de tão bom para mim, mas isso não me impediu de roubar outros beijos de sua boca, mas esses foram rápidos, já que agora eu me manteria concentrada em minhas futuras ações. Levei minha mão esquerda até por baixo de sua blusa, onde acariciei aquele local com a ponta dos dedos, fazendo desenhos imaginários ali.

Eu não me definiria única sem Normani, ela é como uma grande parte de mim, parte que ela mesma criou como um escultor trabalhando em sua arte, embora a verdadeira obra-prima fosse ela mesma. Mas esse meu eu, a tão pouco tempo florescido, que antes escondido fora abalado em estribeiras pela morena.

A verdade é que ela que me moldou à pessoa que me tornei, ela soube me mostrar o que era amor desde que caçou um guardanapo naquela cafeteria. 

Sabia que todo amor e afeto era descontado em cada selar de nossos lábios, quaisquer atos de carinho eram demonstrados por seus olhares contra os meus. Era fato que não cansaria se sentir o toque aveludado e ao mesmo tempo suculento dos seus carnudos lábios, e nem ao menos seria capaz disso. Eu sorria de forma que não seria surpresa romper meus lábios, conseguia ser bastante bipolar ao meu ver, sendo carinhosa em um momento, ou uma mulher ardente e sensual no outro, era contraditório, porém perfeito aos meus sentidos. Suspirando a cada momento, a negra mantivera seus olhos abertos, embora relutando contra tal ato, podendo então aproveitar o deslizar de minhas mãos por sua pele descoberta, em momento algum aquela atenção lhe era desviada.

Chegava ao ponto de que sorrir como resposta já não era mais questão, e sim sacrifício, precisava sentir seu corpo no meu, tal como apenas aproveitar cada segundo a sós. Sorrindo de forma perversa perante seus lábios, apenas balbuciei a resposta idolatrada, na qual já lhe tinha conhecimentos a bom tempo. Jamais me cansaria daquelas três palavras. Percebia com que todos os pelos presentes em seu corpo, principalmente os de sua nuca, se arrepiaram pelo simples fato de ter meu corpo sobre o seu, esse decaindo ao seu apoiar em algumas almofadas coloridas, deixando-me cada vez mais apta em tê-la, porém suas carícias confundiam meus sentimentos fazendo a mim ter uma onda de arrepios subindo por minha espinha conforme meu coração bombeava freneticamente meu sangue enquanto um sorriso abobado lhe era esboçado. 

Suas unhas em meus ombros ali cravaram ao sentir meus dedos gélidos em contato a sua pele quente, deferindo leves apertos, um suspiro sôfrego e arrastado se fez presente preenchendo aquele cômodo conforme seus lábios movimentavam-se próximos aos meus. Desviando seus lábios por um intervalo de tempo, passando a maltratar meu pescoço exposto em cada ponto necessário e estratégico sentindo minha pulsação ali presente, deixava certos rastros do pouco batom que ainda se manteve firme em seus lábios, certas marcas ainda avermelhadas, não queria dar o favor de machucar-me, porém sabia que era do momento. Enquanto intercalava entre seus atos e as respostas dos meus, suas mãos tomaram rumo ao seu lombar cravando ali minhas unhas pressionando-as em meu músculo.

Ao menos deu-me a entender.

Tal ação deixou toda a minha pele arrepiada, eu já não mais controlava meus pensamentos mestiços. Eles tomavam conta de mim e tudo que eu conseguia era apenas respirar profundamente em uma junção descompassada. Fechar meus olhos não mais adiantavam, eu estava faminta por um desejo carnal que não mais podia ser controlado por mim.

Respirei fundo, apertando a cintura da mulher que neste momento estava a deixar cada canto de minha pele avermelhada.

Segurei firmemente seu queixo, levantando seu rosto da curvatura de meu pescoço, assim encarei-à fixamente com um sorriso nos lábios, para logo me encaixar entre suas pernas. Deixei com que minhas mãos percorressem seu corpo, apertando cada mínimo lugar onde elas se situavam. Ela sorria admirada analisando cada ponto foco de meu rosto, onde de forma aérea estava um tanto pensativa, ainda consciente dos acontecimentos ao nosso redor. Eu levei-as então, até novamente sua blusa, agora a levantando à altura de seus seios e céus!... Era como se aquele corpo falasse comigo e me chamasse para beija-ló cada vez mais. Beijei o lado esquerdo de sua cintura, não me contendo e deixando também uma mordida leve. Deixei uma trilha de beijos molhados a caminho de seus seios.

A morena tornou a relaxar suas pálpebras deixando com que por entre seus lábios entreabertos suspiros fracos sobressaírem em resposta a cada ato meu. Em questão aos meus lábios e beijos molhados como um tiro certeiro, arqueava calmamente de forma leve suas costas logo caindo sobre as almofadas segundos seguintes. 

:- Como consegues? - Eu perguntei com a voz baixa e um tanto arrastada, já que ainda permanência com minha respiração fora de si. - Como consegues fazer isso comigo como ninguém nunca antes?

Por mais parada que eu ficasse, os toques daquela mulher me deixavam assim. Não era algo que eu tinha controle e, se eu tivesse me renderia da mesma forma. Se eu tentasse explicar o efeitos mentais quanto carnais que um simples beijo no pescoço que aquela morena me dava causava em mim, até ela iria rir de minha situação.

E por mais contraditório que fosse, uma fraca risada preencheu aquele quarto enquanto aos poucos sua visão voltava a tona, a princípio acostumando-se com a pouca claridade, assim que seus almejantes olhos negros faziam-me entrar em um transe incomum, relaxante e ao mesmo tempo cheio de desejo, esse que queria cada vez mais saciar.

Suas mãos pairaram em conjunto contra os botões de minha camiseta, esses poucos,  que conforme a suspendia para trás, tornava-se mais frouxa em meu tronco seminu de forma que o tecido fino me era retirado dos braços caindo ao lado delicadamente, afinal destino algum tinha melhor atenção do que nossos sentimentos naquele mesmo momento.

Surpreendendo-se por não estar a usar o comum sutiã, apenas o fino tecido que separava seus olhos de meus seios, esses agora descobertos. 

:- É segredo. - Arqueou levemente seu corpo conforme sua voz soava próxima ao meu ouvido deixando uma pequena e provocante mordida sobre meu lóbulo. - Mas nada lhe impede de descobrir.

Minha atenção voltou ao seus olhos, onde concentrei ali para poder ver todas as feições que aquele rosto poderia oferecer. Sua voz adentrou aos meus ouvidos de forma tão provocante que nem mesmo eu poderia responder o que foi aquilo. Minha pele se arrepiou com uma simples letra pronunciada. Seu hálito quente estremeceu todo canto de meu corpo, fazendo com que meus hormônios pudessem se aflorar, como já estavam desde o princípio. Mas quando achei que ela não poderia me enlouquecer, eis que a danada deposita uma mordida extremamente provocante em minha orelha, o que foi absolutamente a minha morte.

Prendeu seu lábio inferior entre dentes enquanto se desvencilhava rapidamente observando as curvas de meu corpo sobre o seu suspendido de forma parcialmente dividida para não sentir dores. Como um simples prender de seu lábio entre os dentes poderia me deixar assim? Suas mãos agora estavam a esquivarem para retirar o blusão no qual vestira, esse ainda em seus seios, deixando seu busto seminu.

Maldito sutiã.

Ao deslizar de seu indicador, fazia com que um longo arranhão trilhando de meu pescoço, pairando calmamente entra o vão de meus seios onde brincava com meus mamilos calmamente, assim voltando a realidade, onde a marca avermelhada em um leve relevo pairou no cós de minhas peças íntimas. Seus olhos estavam vidrados que nem ao menos teria sã consciência de ouvir a mim. 

Seus olhos, ah seus olhos!

Eles se mantem com a mesma luz natural, o que me deixava perplexa, já que nem o calor de nossos corpos juntos eram capazes de tirar o meu transe aos detalhes mais naturais de minha parceira. Admira-lá era algo até difícil, já que cada vez mais algo era descobrido em meios ao detalhes que nela havia. Com certeza meus olhos estavam a vibrar, minha boca à almeja-lá. Minha saliva não mais molhava a minha boca e o que mataria minha sede seria ela...

:- Seus segredos estão sendo revelados nessas tuas ações, Kordei. Saberei todos eles em um estralar de dedos! - Eu respondi na mesma moeda que ela me dava, assim arrastei a ponta de minha língua sobre seu lóbulo, para logo em seguida deixar duas mordidas naquele mesmo local.

E em leves espasmos, seu corpo estremecia da cabeça aos pés arrepiando todos os pelos nele presente enquanto minha respiração descompensada soava como minhas palavras em seu ouvido, aquilo a levava ao delírio e a mesma até mesmo confirmando havia estado crente disso. Em segundos. E cada vez mais almejava por tê-lo presente entre aquelas quatro paredes neutras, me sentia uma adolescente diante sua primeira vez, era sempre assim, como se fosse uma única, hormônios a flor da pele pelos simples atos.

Simples não, estamos tratando por Normani Kordei.

Sim haviam efeitos sobre mim. Muitos efeitos. Todos, se possível.

Sem pressa ou algo do gênero, apenas rumou seus lábios aos meus seios deixando duas pequenas mordidas em cada um deles, sem nem ao menos movimentar meu sutiã, assim com os olhos sobre os meus onde firmemente apuraram um sorriso meigo em minha direção, apenas em primeiras impressões.

Meus olhos foram de encontro ao seu busto seminu, deitei-me sobre seu corpo de forma mais leve, deixando a ponta de meu nariz acariciar aquela região, seguindo rumo ao seus seios coberto pelo sutiã redado. Aquela peça não me atrapalharia, já que a trataria de arranca-lá. Levei minhas mãos até suas costas espalmando-as, onde as levantei, fazendo com que seu corpo se arqueie, o que me fez aproveitar disso para rapidamente desabotoar o fecho daquela desnecessária peça que tampava seus atraentes seios.

 Foi a gota d'água para que eu me manter fixada à ela, presa a tudo que havia em seu corpo e primeiramente nela. Desci aquelas alças pelos seus ombros, aproveitando para tocar e acariciar os locais por quais minhas mãos desciam. Joguei tal peça contra o chão, voltando-me a concentrar naquilo que estava a minha frente. Com certeza meus olhos à olhavam com um outro brilho. Prazer, talvez?

:- Porque não os usa, Jane? Faria um bom proveito e receberia um ótimo prêmio por fim. Garanto. - Sussurrou em um fio de voz. - Me mostre o que sabe...Hansen. - Sussurrou.

Ouvir aquelas palavras ousadas saírem de sua boca foi o meu fim, tudo que se podia imaginar referido à esse contexto. Eu sinceramente queria entender o poder daquela mulher. Talvez isso fosse devido a minha encabulação e meu ponto fraco quando a via, mas isso era sempre assim, independentemente do que estávamos a fazer, era propício eu sempre me apaixonar mais.

Era incrível como se entregava a certo ponto. 

Meu dedo indicador agora estava a brincar com seu mamilo esquerdo, ora ou outra o apertando entre os dedos polegar e indicador com suavidade. Arrepiar não era mais algo que eu poderia evitar, como de todas as vezes até tal momento. Sua unha arranhou-me até o vão de meus seios, passando por meu pescoço, parte sensível, foi onde os arrepios não se cessavam, eram simplesmente um atrás do outro. Aquelas mordidas que a mesma me dera, foi a meu fim pela segunda vez.

Se não fosse o estado onde nos encontrávamos naquele exato momento, sentiria todos meus músculos contraindo-se enquanto a sensação de agonia se fazia presente, aquelas quatro paredes pareciam mais próximas, tal como fazia o espaço ficar cada vez menor. Como uma bolha entre nós duas, onde ninguém mais se expressaria apenas o soar descompensado se fazia presente, o que tinha nossas atrações voltadas, o centro delas, já que ao redor nada importava a não ser sentir.

Eu desci mais entre suas pernas, brincando agora com a barra de sua parte inferior. Desci aquela peça com toda calma e paciência que eu poderia ter, gravando cada parte que era vinda à minha visão.

Minha pele? Era impossível dizer qual era o efeito que as ações de Normani tinham sobre ela. Eu não mais sabia se por uma hora ela se arrepiava, ou se outra uma corrente de um súbito calor passava por a mesma.

Era perceptível algumas gotículas de suor acumuladas em sua testa, deixando presos alguns fios cacheados que nada dificultavam sua visão, tal como entre seus seios, apenas pequenos e iniciais efeitos. No minuto seguinte suas pálpebras relaxavam como seu corpo repousado sobre a a estrutura de madeira que transportava o gélido á nossas peles, fazendo com que a princípio fitasse o teto de gesso branco apenas sentindo cada vez mais o contrair de sua pele e lábios ressecados pela falta de saliva. Seus olhos agora se tornavam fixos  a mim, pega de surpresa em um audível suspiro ao sentir a palma de sua mão apertando sua coxa, mais um tiro certeiro para tomar suas forças e aclamar por maior presença do ar em seus pulmões. Algo que com certeza se repetiria em alguns momentos naquele cômodo. 

Apertei mais uma vez sua coxa, fazendo com que a palma de minha mão se enchesse com aquela massa corporal. Eu atentamente percorri meus olhos por suas coxas, fazendo com que minha coroide descesse e subisse, onde meus olhos se fixaram por fim naquela parte. Parte qual eu estava almejando tocar, entre outros.

Acariciei sua virilha, pegando na barra daquela pequeno tecido fino, onde o desci por suas pernas, o jogando contra qualquer lugar.

Afinal, por que mesmo eu me importaria aonde aquilo iria parar? Eu não mais me importava com os barulhos aleatórios. Almejava senti-la, desejava preenchê-la da melhor e saciável forma possível, essa na qual entendia muito bem. A negra flexionou levemente seus joelhos deixando meu corpo ainda encaixado entre suas pernas, assim ficando um tanto mais firme do que desfalecida sobre o conjunto de almofadas. Arqueando um tanto seu quadril para com que o fino e desnecessário se tornasse livre do seu corpo com maior facilidade, assim firmando-se novamente como segundos antes sem mesmo deixar de fitar minhas expressões. Manteve suas mãos elevadas aos meus cabelos, envolvendo seus dedos nas loiras  e desgranhadas mechas. 

Barulhos? Aquele ambiente estava o maior silêncio, apenas com o soar do respirar de nossas respirações, mas certamente o barulho se seria quebrado com nossos novos sons. Umedeci meus lábios, erguendo meu olhar para aquelas íris quase negras com um sorriso sacana nos lábios, assim voltei minha atenção ao meu ponto desejado, onde minhas pupilas com certeza ficaram dilatadas com a cena quente à minha frente.

Seu corpo agora nu, mostrava-me que minha teoria de que a perfeição existe era realmente verdadeira, assim como eu tinha a certeza de que meu nome é Dinah Jane.

Eu beijei todo o ao redor de sua intimidade, ora outra deixando um de meus beijinhos molhados fazendo-a contorcer-se em resmungos. Já uma de minhas mãos caminhava sem rumo ou destino por toda parte de seu corpo pela qual eu não estaria a ver, apertando a cada local, sem dar trégua a nenhuma parte sensível, como foi o caso de seus seios. Apertei-os por vez com uma súbita vontade maluca, espremendo um de seus mamilos entre o meio dos dedos. Minha outra mão se fixava em um único lugar, sua coxa direita, apoiando-me para dar-me o ideal conforto. Quando percebi que todo aquele local já estava cansado de meus beijos eu novamente pus-me a manter-me normal, agora levando a mão que estava em sua coxa até seu clitóris, onde o massageei com a almofada de meu polegar.

Seus pensamentos pareceram clarear como nuvens negras que se afastam, quando os primeiros toques mais precisos se faziam presentes ainda em meus seios que tornavam-se mais sensíveis e rígidos devido a forma súbita e surpresa na qual firmava suas mãos sobre os mesmos enquanto anteriormente era seu deliro perante meus lábios próximo ao meu centro. Sentir tal ato que lhe proporcionava prazer, era como a levar ao paraíso e ao inferno em uma viagem de poucos segundos, enquanto o calor era instalado em seu corpo e o nevoeiro fresco em meus pensamentos. Em resposta tornou mais firme suas mãos que tornavam a encobrir seus fartos seios, encontravam-se praticamente espremidos entre seus dedos, subitamente largando sua coxa, incentivei-a continuar ao repousar tal mão sobre a sua. Tais atos foram o suficiente para com que pudesse ouvir o soar de ambas alianças colidindo-se entre si, fazendo-me sorrir enquanto se fazia presente meus estímulos para com que permanecesse firme sobre os apertos, enquanto ainda eram presentes a ponto de deixar seus mamilos mais rígidos.

Sentia meu centro pulsante na medida em que minhas narinas dilatavam-se em uma lufada de ar preso, meu ventre em pontadas descomunais tais como de forma surpresa seus lábios se entrabriam liberando por eles um gemido um tanto mediano e arrastado a ponto de sentir minha garganta coçar apenas em ouvir, foi meu delírio maior para com que desejasse cada vez mais a pressão de meu corpo encaixado ao seu. Seu quadril novamente elevava-se a procura de maior contato a se sentir, o meio tempo se fez possível para com suas mãos não coordenassem aos meus comandos e assim seu rumo permanecesse em meus seios, maltratando-os já avermelhados em todo o redor. Apertando um deles calmamente com uma de suas mãos onde se eram preenchidas enquanto afundava a livre contra os cachos bagunçados envolvendo-os em seus dedos, puxando em alguns momentos.

Seus gemidos eram intercalados conforme o massagear de meus dedos contra seu íntimo, não nos importávamos com a porta que não estava trancada, ou qualquer um que pudesse passar e ouvir. Meus olhos ofuscaram a grande janela de vidro ao lado, essa dando-me a visão de uma boa parte da cidade, já que suas aulas eram dadas ao terceiro andar daquela academia, portanto uma ótima visão. 

Afastei seus negros cachos, jogando-os acumulados para um único lado, em um casto beijo perante seus gemidos, arranquei-lhe um sofrego suspiro ao beijar seu ponto de pulso, chupando-o. Ameaçava penetra-la, portanto aos poucos lhe era concebido o desejo de ambas, deferindo beijos por sua barriga, trilhando por seu umbigo onde prontamente puxava seu piercing entre meus dentes, tal como prendia seu lábio inferior, seguidamente os típicos chupões demarcando tal área, principalmente suas costelas. 

Meu batom marcava aquela região, como seu pré-gozo meus dedos que aos poucos lhe penetravam arrancando-lhe musicas para meus ouvidos e fazendo com que suas costas arqueassem, suas unhas agora marcavam as minhas, que nem o ardor fora capaz de parar-me.

Precisa um pouco mais daquilo antes que atingisse o ápice. 

Porquê tão gostosa, Kordei?

De modo fracassado, retirei meus dedos de seu sexo, ouvindo-a choramingar tentando alcançar meus pulsos e impedir qualquer movimento alheio, respirei profundamente em meio a arfadas que estimulavam o trasbordar de minha peça íntima, essa que ainda tinha minhas pernas cobertas pela calça justa e apertada do trabalho. Arrastando fortemente suas unhas contra minha pele, tentando um maior contato, nem que seja o roçar de nossos sexos. 

Porém o que recebeu apenas foi os meus lábios em sua bochecha, em uma carícia um tanto confortável para ambas. Ao menos prefiro acreditar assim. 

:- Moni, olhe para mim. - Ordenei com certa calma, queria novamente aquele contato. 

Em em meio a luxúria e prazer, o desejo ainda não saciado se fez presente a cada segundo que o brilho de seus olhos refletia a visão dos meus. Elevei meus dedos a sua boca, que sem pestanejar sugou qualquer resquício ali presente, seus olhos vidrados era o que fazia cada vez mais meus pensamentos irem além. 

Além daquelas quatro paredes.

Coordenando minha mão, levou-a aos meus seios, deslizando a ponta de meus dedos sobre o biquinho enrijecido molhando com sua saliva, antes de aprofundar sua boca contra meu seio, sugando-o com tamanha vontade, seus olhos ainda pregados aos meus. Entreabri meus lábios um tanto surpresa, não me contendo em pequenos gemidos perante os estalos que me eram concebidos por sua boca. Inclinando minha cabeça para trás, fui surpreendida ainda mais - se possível - por suas ágeis mãos que invadiram o interior da calça, que naquele momento já tinha o zíper frouxo, podendo tocar-me o sexo pulsante e um tanto... encharcado. 

Revertendo a situação, seu corpo estava sobre o meu, que de forma era um choque térmico ter as costas aprofundadas na base sólida e gélida, na ausência de algumas almofadas para reatar o caso. Esfregando-se freneticamente em uma habilidade favorável, estava encaixada por entre minhas coxas, pressionando meu sexo com seu joelho, enquanto seu íntimo aquecia a extremidade de minha coxa direita, deixando resquícios de seu ápice quase próximo por ali. Em segundos passados nem se quer percebi a ausência de minha calça. Abafando seus gemidos, ela maltratava meus seios, entretanto os meus soavam seu rumo deixando-me inerte do quão rápido os papéis haviam trocado-se. 

Massageava meu clitóris - esse acredito que um tanto inchado - lentamente enquanto seu quadril rebolava sobre mim, o quanto havia mudado era o que me intrigava. Meus olhos fitavam o teto que parecia mudar de coloração conforme estrelas ofuscavam minha atenção, rasgando minha garganta os altos e arrastados gemidos, não deixando barato o fato de ainda estar á penetrá-la novamente e sem avisos. 

Sentindo sua quente respiração próxima, fitava seus olhos, era extremamente exitante a forma que rebolava encarando-me. E de forma que pudesse tomar meus lábios para si, nos beijávamos como tamanha vontade que não me surpreenderia em sentir o gosto metálico invadindo meu hálito, devido as mordidas em meus lábios. Seus inquietos dedos movimentavam-se em meu interior, chegando a parte esponjosa que me favoreceu a apenas desejar por mais e mais, forte e o suficiente para que pudesse ser ouvida junto aos nossos gemidos. 

Ela permanecia a massagear-me, com certa calma, e me era o suficiente. 

O soar de seus dedos medianos preenchendo-me e contraindo-se em segundos, a sucção de minha pele o movimentar de seu quadril ora ou outra batendo ao meu era o que me estimulava mais. Usava minha excitação como lubricante, uma vez que seus dedos ágeis entravam e saiam de meu interior em uma velocidade absurda. 

Não estava sendo fodida por homem algum a ponto de meu corpo deslizar por sobre aquele palco, mas somente Normani era o suficiente para com que minhas costas marcadas pudessem ter contato extremo à superfície de madeira, deslizando facilmente. Diferente de minhas bambas pernas que não mais sinais vitais davam, entretanto meu abdômen se contraia como meu ventre formigava liberando em resposta meu ápice agridoce escorrendo por meio de minhas pernas. 

Ainda incansável fazia questão de bombear-me esperando que chegasse ao fim daquele orgasmo. Em total certeza apenas permitiu-se aproveitar do sabor que logo coloria seus brilhantes lábios em um sorriso satisfeito.

E foi desmanchando em meu colo que seu corpo caiu em espasmos colidindo ao meu de forma que nem ao menos segurasse seu peso, abracei-lhe com força se não antes respirar profundamente e tentar controlar meu peito descompensado.

Acariciei a ponta de seu queixo, depositando um beijo ali, enquanto minha outra mão tratava de tirar alguns fios de seus cabelos que estavam presos em sua testa devido ao suor que molhava aquele local. Meus lábios tratavam de beijar seu rosto, enquanto minhas pernas naquele estantes abraçavam as suas. Será que não sairíamos daquele lugar? Por minha vontade eu ficaria ali até que todos os tempos se passem, mas nada andaria em torno de minha vontade. Eu dei um sorriso de canto com tais pensamentos meus, assim fechei meus olhos, deixando com que minha mente voltasse a projetar as imagens que agora pouco eram feitas por nós duas.

Agora sim, minhas perguntas de anteriormente poderiam ser respondidas em uma simples e curta resposta. Ela deixava minha pele arrepiada pelo fato de que ela era, incrível.

:- Eu nunca pensei em dizer isso. - Sussurrou desfalecida, sentia seu busto molhado por suor quando seus seios colidiam aos meus em um atrito gostoso. - Mas... - Sugou todo o ar rente aos seus pulmões, abrindo seus olhos por alguns milésimos seguintes e me fitando com aquele sorriso que só lhe pertencia. - Mas meu trabalho tornou-se meu lugar favorito a partir de hoje. 

:- Ainda prefiro ouvir "sua cama".

Esbocei-lhe meu sorriso malicioso, mas logo cortei-o com uma risada baixa mais audível. Puxei o corpo mais para cima, onde a mulher de traços africanos repousou sua cabeça na curva de meu pescoço deixando sua respiração por ali colidir, sem pensar duas vezes acariciei seus cabelos com a mesma forma suave de quando comecei. Meus olhos se fechavam e se abriam de acordo com meus pensamentos mais inertes. 

:- Eu precisava saciar minha fome, sabe, é difícil esperar. 

:- Eu quem o diga. - Suspirou deslizando sua unha por minha barriga, fazendo ali seus desenhos imaginários embora acreditava ter seus olhos fechados. - Por sinal, seus seios me convém muito bem... - Desvencilhou-se com um sorriso sapeca em seus curvados lábios. - São deliciosos. - Foi o que sussurrou antes de tomar-me em um beijo incontrolável. 

É... Talvez ela pudesse ter um ótimo controle naquela situação. 

Não era apenas sexo, era amor. 
 


Notas Finais


Como me sai? 🍃

Dedicando em principal á @AliceOlimpiana , gostou bebê? e.e

Bem, saindo do assunto couro, queria dizer que estava bastante criativa, portanto tantos detalhes e menos "calor", gostaria de saber a opinião de vocês e se ficou muito confuso, pois fiz por partes e ainda não revisei, mas acredito estar nos conformes... rs

All The Love, M. 🌸


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