História Do not tell ayone... It's a secret. - Prólogo

Ela, aquela, a pequena, tão criança, meiga Felícia.

Costumava a ser uma garota feliz vivendo ao lado de sua mãe, não conhecia seu pai de verdade, mas o namorado da sua mãe o substituiu por um longo tempo antes deles casarem oficialmente, ganhou uma casa, um pai e passou a frequentar boas escolas… E o tempo veio a passar.

Quando completou seus 10 anos na sua ilustre festa, os seus três irmãos a quem já haviam mencionado voltaram a morar com seu pai, estava contente que ganharia companhia naquela enorme casa. Abraçou o menor sorridente, o segundo com afeto, comovida por ter mais alguém ao seu lado.

Mas… Quando pôde abraçar o mais alto deles, sentiu um calafrio… Um calafrio movido pelos seus olhos verdes.

— Essa é sua irmãzinha. — Seu “pai” a puxou de volta, ainda estava hipnotizada pelo olhar do mais velho.

Ele parecia torturá-la com olhos impiedosos. Sério e agressivo, o do meio calmo e o mais novo sem emoções.

Ambos tiveram uma convivência forçada, quarto lado a lado, qualquer passo seria ouvido pelos outros, os três ignoravam a de modo entristecedor durante um longo ano.

Embora ela tentasse mostrar que era uma boa garota. Um deles se frustrava rapidamente gritando em seu ouvido.

Num outro evento da mansão dos Scopelli, ela fez o que mais sabia: ser aquele doce de menina sempre agradando a todos. Os familiares de longo e até o mais curto parentesco se apaixonaram por ela, a aceitando como um novo membro digna de tal sobrenome.

Só que o filho do homem sentia ódio… Mas ódio pelo quê? Era um sentimento reprimido, sendo contido pelos seus psiquiatras e remédios.

Numa noite passou despercebido que deveria tomar.

Entrou no quarto da sua irmã, cansada e dormindo profundamente e pôs a tocar seus seios, tão pequenos ainda em formação, ele queria lambê-los, apertá-los e esfregar o que estava contido em sua calça neles.

Ela estava dormindo com os braços para cima e com um conjunto meigo de desenhos de nuvens.

Era sua irmã, aquela a que dá atenção a todo mundo, que sente medo de você, que é uma boa menina e que você quer muito…

NÃO, você quer machucá-la por tudo que ela te faz sentir, por tudo que as outras pessoas não entenderiam e por ser filha da mulher que roubou seu pai da sua mãe… Que está morta… Por causa de seu pai. MATE-A.

Repentinamente agiu, levou a mão até a garganta da garota e ansiou matá-la, apertou. Ela acordou sem fôlego e sem força para gritar, ela não precisava viver… Não para agradar a outros.

— Dante! — Seu irmão do meio o tirou do transe entrando no quarto e puxando a pobre menina confusa para a proteção de seu braço. — Se você não sair desse quarto agora, contarei tudo ao nosso pai, tome seu remédio e vá dormir, saia daqui.

Dante estremeceu, nunca havia delirado tanto num dia só, silencioso saiu do quarto fechando com grande impacto.

— Deus! — O jovem acariciava o couro cabeludo da sua irmã. — Ele tocou em você? Droga, tranque a porta de seu quarto.  — Balbuciou mais alguns palavrões enquanto a moça estava em estado de choque se perguntando como isso havia acontecido.

Uma relação real surgiu dali, ele virou um bom irmão… Quanto ao outro com o tempo piorava.

Ela não contou a ninguém a pedido do Ezio, que fez questão de protegê-la, mas alimentando seu controle por ela, aumentando sua proteção e virando um homem ciumento.

O mais novo, era apenas um telespectador… Sabia de tudo… Sabia chantagear muito bem, porém não estava no seu momento de delatar.

Esse era seu inferno… Que estava apenas iniciando.