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História Do outro lado - Sentimento híbrido


Escrita por: marilia-kessily

Capítulo 4 - Sentimento híbrido


Fanfic / Fanfiction Do outro lado - Sentimento híbrido


Eu estava tensa e eu começei a imaginar um monte de coisas ruins, naquele momento eu pensei em sumir e ficar longe das pessoas, ficar longe do Jared e ficar longe dos meus pais.
-Como você conhecia aquela criança? se você ficou naquela sala o tempo todo.- Perguntou o Jared.
-Ela falou comigo antes de eu tomar banho.- Falei com a boca seca.
-O que ele disse?- Ele ficou sério.
-''Passe para o outro lado''. Você acha que isso tem haver comigo? Você acha que eu estou matando as pessoas de alguma forma?- Não conseguir conter o choro.
-Não, não, isso não tem haver com você Charlie, você não é uma assassina, eu te conheço. Eu sei que você não machucaria ninguém, essas pessoas já iriam morrer, só que de alguma forma algo está te atraindo para perto delas, para te dar algum aviso. Você precisa entender o que essa frase quer dizer.- Ele segurou minha mão.
-Me leva para qualquer lugar que não tenha ninguém.- Falei encostando a cabeça em seu ombro. 
Ele deu partida e fomos até um lugar que nós gostavamos de ir quando eramos do ensino médio, quer dizer, nós só fomos umas cinco vezes, nas vezes que nós ficamos. Era em um bairro próximo, numa casa abandonada. Não morava ninguém a anos e anos, mas  sempre continuava perfeita para mim. Eu adorava aquele cheiro de madeira velha e toda aquela poeira que tomava conta de todo o lugar. aquelas janelas quebradas pareciam olhos tristes, aquelas telhas mal organizadas com o vento pareciam cabelos que foram esquecidos de serem penteados e aquela porta trincada se parecia uma enorme boca pedindo ajuda. A casa parecia uma pessoa sem alma. Tinha corpo, mas não tinha vida. 
Nós entramos, foi estranho porque nós só iamos lá quando iamos ficar,e já fazia bastante tempo que eu não pisava naquele lugar.
-Eu nem tinha notado que você estava com essa camisa.- Ele disse antes de dar uma gargalhada.
- Muito engraçado você.- Falei sorrindo também. 
-Mas ela fica muito bem em você.- Ele falou se aproximando.
-Ta me zoando?- Falei o empurrando para trás. Ele sorriu.
-Não to te zoando.- Ele falou sério.
Ele era tão lindo, não pelo que parecia, mas sim pelo que era, embora fosse lindo por fora também, tirando aqueles óculos que eram quase do tamanho do seu rosto. Nós dois estavámos lá a sós e começou a subir um sentimento em mim que eu jamais havia sentido. Não um sentimento de dúvida como no ensino médio, mas um sentimento de o querer perto de mim para sempre. Eu sentia amidaze e amor ao mesmo tempo, era um sentimento híbrido.
-Você senti alguma coisa por mim?- Ele fez a mesma pergunta do dia anterior.
 Eu não sabia o que responder, pois não sabia se ele iria corresponder ou não, por eu ter desistido uma vez. Mas o que me restava falar a não ser a verdade?
-Sim, eu te amo.- Falei um pouco nervosa.
-Deve ser muita coincidência, porque eu sinto o mesmo.- Ele falou se aproximando ainda mais.
Ele pos a mão no meu rosto, eu me aproximei dele também para que ele soubesse que eu queria tanto quanto ele. Ele me beijou devagar ainda com a mão no meu rosto, eu o beijei também colocando a mão por trás da sua cabeça e puxando seu cabelo um pouco forte. O nosso beijo já não era o mesmo de antes, agora nós não batiamos mas os dentes e não era o beijo vazio de antes, agora era um beijo cheio de sentimentos. Ele continuou me beijando calmamente, eu não gostava muito de beijos calmos, mas naquela hora passou a serem os meus preferidos. 
Ele desceu a mão até minha cintura e eu fui andando para trás o puxando pela gola da sua camisa até me encostar na parede. Ele mordeu meu lábio bem devagar e depois soltou, eu o puxei forte encostando o seu corpo no meu, mas sentir uma dor da porra na barriga, eram os pontos desgraçados.
-Aaai.- Falei ponto a mão na barriga.
-Ai meu Deus, seus pontos.- Ele disse levantando minha blusa.
-Eu to bem.- Falei respirando fundo.
-Os pontos se abriram?- Ele perguntou parecendo preocupado.
-Não, eu to bem. Devem ser os efeitos dos antibióticos passando.- Falei lhe tacando um selinho.
-Você quer jogar baralho?- Ele falou tacando a mão no bolso e tirando as cartas.
-Porque não?- falei me sentando no chão e logo em seguida ele se sentou também.
Ele sempre me derrotava no baralho, eu só jogava com ele porque era divertido. Ele embaralhou as cartas num ritmo repetitivo trazendo as cartas de trás para frente e as da frente para trás. Depois jogou tudo no chão. Nós ficamos jogando por um tempo, até que um vento forte invadiu a casa levantando toda aquela poeira, as cartas voaram junto com a poeira, começaram a cair pó  e pedaços de trelhas em cima de nós.
-Vamos sair daqui.- Ele gritou segurando meu braço.
Nós tentamos abrir a porta mas parecia que estava trancada. Ele pegou uma cadeira velha e tentou arrombar a porta, a cadeira quebrou-se, mas a porta continuou fechada. Ouvimos alguma coisa batendo na janela, quando olhamos começamos a ver letras aparendo na poeira da janela. ''V.o.c.e.É.A.E.s.c.o.l.h.i.d.a. '' Depois da ultima letra tudo começou a se acalmar, o vento parou e a porta se abriu. Nós correndo até lá fora e entramos dentro do carro.
-Caramba. O que foi isso?- Ele estava um pouco assustado.
-Não vamos falar sobre isso agora, me leva para casa por favor.- Falei ponto o sinto.
 Chegamos na minha casa, não tinha ninguém porque meus pais estavão de plantão no hospital que eles trabalhavão. Nós nos sentamos no sofá, depois ele foi até a cozinha e me trosse um copo d'água.
-Você vai precisar.- Ele falou me entregando o copo.
-Não importa onde eu esteja, sempre acontece alguma coisa.- Falei levantando os ombros.
-Nós vamos descobrir o que isso quer dizer ok? eu prometo.- Ele falou sentando-se do meu lado.
-E se não descobrirmos?- Perguntei.
-Vamos descobrir.- Ele afirmou.
Seu telefone tocou, era sua mãe.
-Jaredzinho, o carro do seu pai quebrou e ele teve que deixar na oficina. Tem como você vim me buscar aqui no trabalho?- A mãe dele falou com uma voz irritante.
-Pode deixar, daqui a pouco passo ai.- Ele concordou desligando o telefone.
-Jaredzinho? Sério?- Falei sorrindo.
-Ela só me chama assim quando quer alguma coisa.- Ele falou revirando os olhos. -Você vai ficar bem aqui sozinha?
-Claro, pode ir. Vou ficar vendo Netflix.- Lanvantei do sofá.
Ele me beijou de novo, foi um pouco rápido, mas foi ótimo. 
-Eu te levo até a porta.- Falei parando o beijo.
O levei até a porta e fiquei esperando ele entrar no carro e ir embora. Depois entrei em casa.
Como o médico disse que eu tinha que ficar de repouso eu ia aproveitar esse tempo sem estudar, sem pensar nos meus problemas, sem chorar, sem pensar em morte e em nada que tirasse o meu sossego. Liguei para a universidade e falei que ia passar alguns dias sem poder assistir aula, eles falaram que minha mãe já havia passado lá e deixado um atestado médido. Fui até a geladeira e peguei um pote enorme de sorvete, sentei no sofá e entrei na netflix. Passei minutos só procurando algo bom para assistir, mas tinha tanta coisa boa que não dava para escolher logo de cara, fui na categoria ''comédias'' porque minha vida já estava sendo um verdadeiro filme de terror. E foram assim os meus dias em casa, gordices e filmes. Eu ignorei todas as ligações dos colegas da universidade queredo saber de mim, afinal, ninguém se importava antes. Não estava acontecendo nada de bizarro naqueles dias tranquilos até que fui tomar banho e de repente vi alguma coisa muito bizarra escrevendo no espelho, a coisa parecia uma pessoa, mas não era uma pessoa. Os braços eram virados para trás e a cabeça muito inclinada para frente como se o pescoço estivesse quebrado, seus olhos eram negros e olhavam para mim, a boca se mechia muito rápido sussurrando alguma coisa sem parar. Eu não conseguir entender o que aquilo queria me dizer, eu estava sentindo um medo da porra, mas isso não me empediu de se aproximar, as luzes começaram a piscar e a coisa não estava mais lá, fui para frente do espelho e vi o que aquilo queria me falar : ''Fique longe das pessoas que você ama'' Foi o que tinha escrito com sangue.
 Aquela mensagem foi bem clara, mas porque? eu não tinha respostas e eu não ia fazer o que aquela coisa que eu nem sabia o que era queria. Primeiro ''Passe para o outro lado'' depois ''Você é a escolhida'' e agora ''Fique longe das pessoas que você ama''? Eu não podia faze-las sem saber o que significava. Eu simplesmente ignorei e voltei a minha zona de conforto. Netflix. 
Meu celular vibrou, era uma mensagem do Jared.
''Ta me ignorando? :P'' Dizia na mensagem 
''Claro que não, eu só queria ficar sozinha por um tempo'' Respondi
''Já ficou sozinha tempo bastante não acha? eu achei que fosse isso, e por isso não fui ai te ver, mas já fazem 7 dias e se isolar não vai te ajudar em nada, que tal se divertir? Amanhã a noite vai ter aquela festa na casa do Mason, de oito horas passo ai e te pego ''Ele mandou sem nenhum emojes.
Ele tinha razão, eu não podia ficar em casa me isolando igual um homem das cavernas.
''Tudo bem, eu vou <3'' Primeira vez que eu escrevi uma mensagem corjas.
''<3 <3 <3 <3'' Ele mandou de volta. 
Apesar de tudo que estava acontecendo comigo, eu estava feliz com o Jared e as outras coisas começaram a perder importancia, desci as escadas e meus pais estavão na sala de jantar.
-Venha comer alguma coisa Tcharle.- Meu pai falou puxando uma cadeira do seu lado para trás.
-Não, valeu. Eu vou pedir uma pizza.- Falei ligitando o numero da pizzaria no meu celular.
-Cuidado para não virar uma bola.- Meu pai brincou.
-Pode deixar.- Sorri.
Pedi uma pizza do tamanho médio e falei meu endereço.
-Daqui a 20 minutos chegamos ai.- Disse o cara no telefone.
Meus pais foram deitar e eu fiquei na casa esperando o cara da pizza, quase peguei no sono até ouvir a campainha três vezes.
Din Don- Din Don -Din Don.
Abrir a porta e ele não parecia um entregador de pizza, ele estava de terno e palidor, seus cabelos estavão bem penteados e seu sapato era social , mas estava com a caixa da pizza na mão, a caixa parecia que já havia sido aberta, mas o paguei mesmo assim e esperei o troco até ele ir embora a pé. A pizzaria ficava a uns 6 km de distância. Como ele conseguiu chegar a tempo se estava a pé? Feichei a porta e me joguei no sofá com a caixa da pizza, a caixa estava amaçada, mas quando abri a pizza estava inteira. peguei um garfo e uma faca e fui comendo de fatia em fatia , comi umas 3 fatias até perceber que havia algo escrito no fundo da caixa. Levantei as fatias. ''Fique longe das pessoas que você ama'' Estava escrito com caneta vermelha. Como aquilo era possível? Peguei a caixa com tudo, sobi as escadas e joguei na lixeira do meu banheiro. Não tinha mais nada escrito no espelho, eu não me lembro de ter limpado. 
 Eu estava tentando não pensar muito naquilo para não acabar ficando louca, pensei até em ligar para o Jared, mas isso só ia piorar as coisas, pois eu queria que meu dia fosse perfeito no dia seguinte com ele. Vestir meu pijama e fui me deitar me cobrinho com uma coberta.
Era um sonho?
Meus olhos se abriram e eu estava me sentindo um pouco leve, eu não sabia muito bem o que estava acontecendo. Tudo que eu sabia é que aquilo não era eu, ou talvez fosse, talvez fosse uma versão de mim que eu jamais havia conhecido. Meus pensamentos estavam diferentes, mesmo eu tendo noção dos pensamentos anteriores. O clima estava diferente, estava muito frio. Eu estava no meu quarto, estava escuro e tudo estava em seu devido lugar. Fui andando para frente e lá estava o meu espelho, me aproximei dele mas, não conseguir ver o meu reflexo. O que seria aquilo? Um sonho? Uma vizão? Algum tipo de mensagem? Eu estava bastante assustada porque estava tudo muito estranho, até ficar mais estranho ainda quando olhei para minha cama e vi o meu corpo. Eu me via respirar silenciosamente, eu me via dormir tranquila. Fechei os meus olhos na tentativa de acordar, mas quando os abrir, o meu corpo ainda estava lá. E eu ainda estava naquele ''mundo'' que eu nunca tinha visitado antes. Eu tinha que descobrir o que estava acontecendo! Fui até o meu corpo e tentei toca-lo, mas minha mão simplesmente passou direto por ele. De repente tudo começou a ficar mais escuro quando sentir uma respiração quente na minha nuca. Me virei depressa e pude ver aquela coisa que estava no meu banheiro mais cedo. A criatura com os braços virados para trás. Sua cabeça estava inclinada para mim.
-O que você quer?- Perguntei assustada.
-Fique longe das pesoas que você ama.- Falou a coisa como um sussurro. 
-Porque?- Eu estava confusa.
-Fique longe das pessoas que você ama.- Insistiu mais uma vez.
-Foi você que matou o cara que me atacou?-Perguntei não tentando olhar em seu rosto.
-Eles disseram que você é a escolhida, eles disseram que você vai nos ajudar a passar para o outro lado.- Disse a criatura ainda sussurrando.
-Eles quem? Porque você disse que eu tenho que ficar longe das pessoas que eu amo?- Tentei conseguir uma resposta.
-Eles disseram que você está demorando demais, as pessoas estão te atrasando.- A criatura disse dando um passo para trás.
-Eles quem?- Perguntei olhando para o seu rosto dessa vez.
Pude ver seus olhos grandes e negros, ele não tinha nariz e sua boca tinha vários cortes em forma de X . Seu rosto era completamente deformado e sua cabeça era queimada.
-Você não vai querer saber, apenas faça o que eu digo.- Ele falou se afastando.
-Espere, eu nem sei o seu nome... Como não vou saber se não foi um sonho quando eu acordar?- Perguntei.
-Meu nome é Brian.- Ele disse virando os braços para frente, enfiando as unhas nos cortes de sua boca fazendo os fortes se abrirem ainda mais. Logo depois passou as unhas no meu cobertor branco o sujando todo de sangue. -E é assim que você sabe que não estava sonhando.
-Espera, Porque eu? Porque não outra pessoa?- Tentei me aproximar e ele sumiu.
  Abri os olhos, eu já estava no meu corpo novamente e meu cobertor estava sujo de sangue. Agora eu sabia o que estava acontecendo, só não sabia se isso seria bom ou ruim... Olhei no relógio da parade e já eram 10 da manhã, eu tinha um encontro a noite e mesmo sabendo o que o Brian tinha me falado eu não ia deixar de está perto das pessoas que eu amava por uma criatura que eu tinha acabado de conhecer.
 Abri meu armário, minhas roupas pareciam um ninho, estavam todas desorganizadas. Saias,calças jeans, blusas, shorts, vestidos, jaquetas e peças intimas. Tentei achar algo para usar a noite, mas tinha tanta bagunça que acabei desistindo. Desci para tomar o café da manhã. Meus pais já estavão de pé, eles estavam de folga naquele dia. Estavão na sala conversando alguma coisa sobre um colega de trabalho.
-Bom dia.- Minha mãe falou parando a conversa.
-Bom dia.- Falei de volta.
-Charlie, já está na hora de você voltar pra universidade não acha? Eu sei que você sofreu um trauma, mas ficar em casa não vai te ajudar em nada. E já faz uma semana que você não assiste aula.- Meu pai falou.
-Eu sei pai. Eu só estava dando um tempo até por minha mente no lugar, amanhã mesmo volto. Podem ficar tranquilos.- Falei com expressão de sorriso no rosto.
-Acho bom.- Minha mãe falou me encarando.
-Vou tomar café.- falei apontando com o polegar para a cozinha.
  Fui até a cozinha e fiz um sanduíche com suco de maracujá que era o meu preferido. Depois comi alguns biscoistos e voltei para sala. 
 Minha mãe estava descendo as escadas com meu covertor sujo de sangue. Puta merda, porque eu não pus na lavanderia antes? 
-Charlie, que nojo, você sujou todo seu cobertor de menstruação.- Ela falou trazendo o cobertor na ponta dos dedos.
-Nossa mãe, Levantei tão depressa que não vi.- Falei esticando os braços para ela passar o cobertor para mim. -Vou por na lavanderia.
-Não misture com as outras roupas.- Ela me entregou e subiu as escadas.
 Deixei o cobertor na lavanderia e depois fui ver alguma coisa na TV. Estava passando um programa de mágicos ao vivo, um cara estava usando uma fantasia ridícula amarela, fazendo ilusões com cartas. Ele errou a magica deixando a carta cair da manga de sua roupa. 
 Eu estava entediada e não tinha nada para fazer até a noite. Mandei uma mensagem para o Jared.
''Tudo certo para hoje a noite?'' 
Depois de cinco horas ele me respondeu.
''Com certeza. <3''
Fui tomar um banho e depois voltei para minha zona tentando achar algo no meu armário para vestir. Joguei tudo no chão e separei uma calça jens preta e uma blusa branca com a frase ''I'm here if you need me''. Separei também um sapato cano médio que eu tinha comprado há alguns meses numa loja de rock. Agora só me faltava esperar. 
 Já eram 7 horas e fui me arrumar, vestir a roupa, calçei o cano médio e escovei os cabelos prendendo minha franja com um grampo. Passei um deliniador na parte de cima dos olhos e um batom vermelho. Peguei um fone de ouvido e fiquei ouvindo musica só com um lado do fone, até ouvir o som da capainha tocar. 
Din-Don Din-Don.
 Abri a porta, O Jared estava tão perfeito, Ele estava usando uma calça Jeans azul escura, uma camisa toda preta e um Blaser zinza de veludo por cima. Seu sapato era preto, parecia um All Star. Seu cabelo estava jogado para cima, o que o deixou mais bonito ainda, e ele estava sem o seu óculos. Eu nunca tinha notado o quanto ele era bonito...


 




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