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História Do You Believe in Fairies? - Capítulo 1 - Eu só Quero Minha Filha.


Escrita por: LukazYoungblood

Capítulo 2 - Capítulo 1 - Eu só Quero Minha Filha.


01 

Eu só Quero Minha Filha.  

                                

 

A última criança desaparecida na floresta havia sido Trudie, filha de Nicholaus, que ainda se mantinha cético sobre a existência dos espíritos da floresta, decide ir à procura de algo que pudesse esclarecer a morte dessas pessoas e também a provável morte de sua filha. 

Nicholaus havia planejado acordar cedo, antes mesmo do nascer do sol, porque assim poderia ir a floresta sem ter de ficar dando satisfações ou encontrar alguém que tente impedi-lo de ir.  

O planejamento foi todo em vão, assim que abriu a porta Nicholaus encontra James, seu vizinho, que sempre acordava cedo para buscar água no poço para sua família e para a forja.  

- Aonde vai, Nicho? - James perguntou amarrando a corda no balde.  

- Só vou caminhar.  

- Ok, se achar ela nos chame - James jogou o balde, o som da madeira acertando as pedras de dentro do foço.  

- Não vai tentar me impedir? – Nicholaus perguntou se aproximando do poço.  

- Eu não conseguiria, você provavelmente iria fingir desistir da ideia para me agradar e depois iria as escondidas, de novo, como naquele dia que você precisava fazer a cama pra Trudie e eu falei para irmos mais tarde.

- É verdade 

- Vai querer ajuda? - ele começou a puxar a corda trazendo de volta o balde a superfície.  

- Não, eu prefiro fazer isso só, sem por ninguém em perigo - Nicholaus se sentou a borda do poço.  

- Ok. Boa sorte.  

- Até mais tarde - Nicholaus respondeu - jantar na sua casa - James riu e voltou para casa carregando o balde de água.  

Ele seguiu por entre as casas de madeira, evitando as ruas principais que eram movimentadas até depois do escurecer, geralmente por meretrizes e mercenários a procura de trabalho.  

A quantidade de casas começava a diminuir, tanto de tamanho quanto de quantidade, conforme ele se aproximava mais da floresta, até chegar em um curto espaço entre a última casa e a floresta. 

Ele ouviu passos contra o caminho de pedras que seguia até a floresta, durante a primavera ela era extremamente produtiva, várias das árvores produziam costela-de-Adão, uvas, amoras e outros frutos, viro e vejo James segurando duas espadas idênticas.  

- Achou que eu iria deixar você ir sozinho?  - James perguntou.  

- Na verdade eu preferia que deixasse.  

- Ta. Ta. Toma uma - ele esticou uma das espadas para que Nicholaus pegasse. 

- Era nisso que trabalhava? - Nicholaus a pegou e analisou, era estranho ter uma espada com um curto pedaço reto e outra parte curva como uma foice.  

- Sim, deu muito trabalho.  

- Mas porque duas?  

- Na verdade são cinco, um mensageiro veio de Oostento pedindo essas armas, disse que era para uma linha de soldados especiais. 

- Apenas cinco? Para uma linha de soldados?  

- Devem ser especiais demais, ou sem dúvida ele vai usar as minhas apenas como modelo.  

- Esse povo da cidade.  

- Vamos logo, quero voltar para o jantar.  

Os dois no extremo leste do vilarejo na entrada para a floresta de Hallerbos, se via apenas uma estreita trilha coberta de folhas secas com sua típica cor marrom, as árvores a beira da trilha tinham uma coloração preta e não tinham folha alguma, uma fina neblina de manhã sobre a região, eram pouco mais de quatro e meia da manhã, o sol sequer havia nascido e o céu se mantinha escuro com tons de azul. 

- Este é um caminho perigoso, jovens - uma voz esganiçada soou em meio ao silêncio da madrugada - pode ser um caminho sem volta. 

Uma senhora de pele enrugada, cabelos brancos de pontas ainda negras, segurava um cajado de madeira com um formato irregular, e andava curvada, a mesma vinha pelo caminho que saia da floresta. 

- Mas a senhora acaba de vir de lá... - ela o interrompeu. 

- Sim, mas fazem anos que entrei nela, será que suas intenções são boas o suficiente para manter vocês a salvo dos Espíritos da Floresta? - ela segurou o cajado com as duas mãos, a roupa, que se assemelhava a um vestido marrom, desbotado e bem gasto, havia arrastado algumas folhas no caminho. 

- Eu preciso salvar minha filha 

- Dos espíritos? - a senhora perguntou. 

- Sim 

- Não sei se isso será visto como uma boa intenção - ela alertou dando alguns passos afrente saindo do caminho de folhas secas para o de pedras - você está indo contra as vontades dos espíritos. 

- Não posso ficar sentado em casa esperando minha filha aparecer morta. 

- Bom, então tudo que eu tenho a dizer é boa sorte e cuidado, belos rostos escondem almas asquerosas - a senhora disse e voltou a caminhar em direção a Bruges. 

- Obrigado - o homem seguiu pela trilha adentrando a Floresta de Hallerbos, o local se resumia em árvores secas, céu cinza e folhas para todo lado. 

- Você entendeu o que a velha disse? - James perguntou minutos depois.  

- Acho que sim, se eu estiver entendido certo ela quis dizer que nem tudo é o que parece. 

- Isso parece ser um aviso - Nicholaus concordou - ela não podia ser mais direta tipo cuidado com as formigas voadoras elas querem cópula.  

- Formigas não voam 

- Não direi nada.  

A neblina pregava peças em Nicholaus e James os fazendo acreditar que estavam sendo seguidos, ora jurava ter visto um unicórnio, outras os traiçoeiros goblins, James se assustou pensando ter visto um lobo, mas preferia acreditar que havia sido enganado pela neblina que ficava menos densa conforme adentrava mais na floresta. 

Criaturas que pareciam ter pouco mais que uma perna humana de altura, poderiam ser crianças, se não se movessem tão rápido e a pele não fosse azulada. 

- Espíritos da Floresta? - James perguntou. 

Um deles parou e olhou em volta como se procurasse algo, depois correu na direção de James com uma pequena cimitarra em mãos. James bloqueou o ataque e o atacou de volta. 

- Acho que não, parecem goblins.

- Essa cimitarra é minha, seu diabo azul - James esbravejou atacando a criatura. 

A criatura desvio enquanto James continuava tentando acerta-lo, uma dessas criaturas azuis avançou contra mim segurando uma adaga, Nicholaus saiu do caminho quase sem tempo, a adaga cortou a lateral de seu corpo fez um corte transversal em seu tórax cortando o couro que cobria seu tronco.  

O peso que devia estar em minhas costas havia sumido, Nicholaus se virou e viu os dois anões azuis carregando sua mochila. 

- Devolva-me - Nicholaus gritou seguindo os dois.  

- Nicho - ele ouviu James chama-lo ao se virar tudo que viu foi a neblina, olhou em volta a procura dos diabos azuis e nada também.  

- James! - Nicholaus gritou, mas James não o responde.  

As árvores a volta de Nicholaus tinham uma forma irregular com curvas estranhas, todas com uma coloração escura semelhante a preto e se repetiam constantemente, mas de maneira aleatória, fazendo ele se sentir perdido em meio a esse cenário desconhecido. 


Notas Finais


Desculpe-me por qualquer erro e por ser tão curto e sem muitas explicações.


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