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História Do You Believe in Fairies? - Capítulo 5 - A Terra de Node


Escrita por: LukazYoungblood

Capítulo 6 - Capítulo 5 - A Terra de Node


05 

A Terra de Node 

 

 

O céu já escuro dificultava a vista da trilha que se escondia abaixo das folhas secas no chão, as árvores agora tinham marcas de garras, nos mesmo padrões dos ossos que restaram das pessoas que foram mortas pelos espíritos da floresta.  

A lua começava a surgir a frente de Nicholaus indicando seu caminho, o leste, assim Nicholaus persistia seguindo por entre as árvores com sua espada curva em mãos.  

As árvores pareciam se contorcer a frente de Nicholaus, os galhos como garras, prontas para dilacerar ele e separar sua carne dos ossos e sua alma de seu ser.  

- Já fazem horas que estou andando, será que vou chegar a tempo?  

Nicholaus deu a volta em outra árvore e continuou a seguir, ouvi as folhas sendo amassada atrás de mim.

- Você passou um pouquinho do local do sacrifício - uma voz familiar se pronunciou atrás de Nicholaus.  

- Que? - Nicholaus se virou e viu Araptes montando o unicórnio de pelagem branca e chifrre negro.  

- Elas se encontram mais para o sul, você estava indo para nordeste aos poucos.  

- Como assim? Eu estou seguindo a lua – Nicholaus a pontou para a lua que já se erguia no céu escuro.

- Mas está contornando as árvores pela direita e não está voltando ao caminho.  

- Isso faz tanta diferencia assim? - Nicholaus perguntou.

- Você encontrou o lugar? - Araptes retrucou a pergunta.  

- Não.  

- Então faz diferença - o unicórnio relinchou e de repente começou a ficar um tanto inquieto - Esconda-se logo.  

E assim Nicholaus fez.  

Duas criaturas se aproximaram, ambas mantinham uma distância considerável do chão, estavam voando, mas não era possível distinguir suas formas, por causa do brilho que emitiam, era uma luz cegam-te.  

- Araptes? O que você faz aqui? - uma voz aguda e incômoda como riscar um vidro soou.

- Estou indo buscar meu irmão, ele está no vilarejo ao leste. 

- Entendo... Mate-o com prazer – depois de dizer isso os dois seres brilhantes começaram a se afastar de onde estávamos.

- Carpe Noctem, Reah - Araptes se despediu das criaturas brilhantes, que seguiram pelo caminho que eu havia acabado de fazer.  

Assim que Nicholaus parou de ver o brilho delas saiu de seu esconderijo atrás da árvore, Araptes ainda montada no unicórnio olhou para Nicholaus e por um momento nada disse e ficou apenas o olhando, depois fez com que o unicórnio se virasse na mesma direção que aquelas criaturas brilhantes seguiram.  

- Vamos - disse Araptes - Logo a lua negra estará no céu.  

Nicholaus se apressou em seguir Araptes pela floresta.  

Poucos minutos depois de Nicholaus e Araptes começarem a caminhar, eles começaram a ver algumas árvores mais altas e curvadas, pareciam formar uma espécie de cúpula protegendo o que quer que estivesse dentro dela.  

Se aproximaram mais e mais da cúpula, Araptes desceu do unicórnio e seguiu caminho pelas folhas caídas, mas essas não estavam secas como todas as outras na floresta, a cúpula tinha uma aparência agradável, viva, um ar atraente comparando com o restante da floresta.  

As árvores a volta da cúpula tinham coloração marrom, cresciam se emaranhando umas nas outras e começavam a esconder o céu de nossas vistas.  

Por dentro a cúpula tinha uma abertura no topo permitindo assim que vesse a lua assumir sua tirania no céu, agora não era possível vê-la.  

No centro da cúpula tinha uma espécie de altar esculpido na pedra bruta.  

Outras criaturas estavam do lado oposto, pareciam estranhas, indefinidas, tinham uma forma humanoide, mas ainda assim contorcida.  

- Esses são os espíritos da floresta - Araptes falou, se referia as criaturas de aparência humana próxima ao meio da cúpula.

- Esses...? - Nicholaus perguntou - onde está a Trudie? 

- Está atrás do altar, esperando para ser sacrificada - Araptes falou esticando o pescoço para ver mais, além do altar.

Pude ver melhor a criatura, ela era uma mistura de um emaranhado de galhos todos cobertos por folhas verdes, o local onde deveria estas os olhos estavam vazios, os lábios eram cipós envoltos em galhos, os dedos também eram cipós e se dobravam de maneira agoniante, os pés eram galhos escuros com terra.

- Como pretende chegar até lá? – Araptes perguntou.

- Infelizmente não consegui pensar em nada além de correr até lá e cortar tudo que aparecer no caminho – Nicholaus respondeu.

- Não me parece a melhor das ideias, mas é o que dá para fazer agora – Nicholaus olhou de volta para as criaturas que agora tinham a aparência de um humano qualquer, pele, cabelo, olhos.

- É hora de ir...

- O que é aquilo? – Araptes perguntou indicando o topo da cúpula onde a lua começava a aparecer, mas não era ela a única coisa que aparecia, uma mulher gigante de cabelos escuros apareceu, como se tivesse escalado a cúpula por fora.

Ela entrou na cúpula como um inseto, ficou de ponta cabeça e começou a descer pelas paredes de dentro, a sua pele acabava pouco abaixo dos seios e dava lugar apenas aos ossos da coluna e costelas que formava uma espécie de rabo que balançava enquanto ela descia.

Um sorriso estranho brotou no rosto dela, aterrorizante, a pele dos lábios não existia, tudo que restara foi uma marca negra que outrora deveria ter sido sangue.

- Que diabos é isso? – a criatura olhou para Nicholaus e passou a língua por entre os dentes e começou a se mover dando a volta na cúpula para poder alcançar Nicholaus.

- Corre – Araptes gritou.

Nicholaus decidiu escutar a dica de Araptes e correr, mas tudo escureceu.

Aos pouco minha visão foi se fechando, e no lugar de Araptes eu vi outra criatura, feita de galhos e folhas, as orbitas dos olhos vazias iguais aquelas criaturas que ela havia chamado de Espíritos da Floresta.

Já era tarde demais.


Notas Finais


Desculpe-me por qualquer erro e por ser tão curto e sem muitas explicações.


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