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História Do You Believe in Fairies? - Capítulo 6 - A Traição das Fadas


Escrita por: LukazYoungblood

Capítulo 7 - Capítulo 6 - A Traição das Fadas


06 

A Traição das Fadas 

 

 

A cabeça de Nicholaus doía fortemente, seus pulsos estavam presos assim como os seus tornozelos, quando abriu os olhos viu um brilho branco no meio do local.

Ainda se encontrava na cúpula, o local dos sacrifícios, ele estava preso em uma das árvores da borda da cúpula.

Olhou em volta a procura de qualquer coisa, afim de registrar mais do local, mas não esperava encontrar Trudie, sua filha, presa na arvore ao lado, um corvo estava parado no chão.

- Filha – Nicholaus a chamou baixo – Trudie.

Ela se quer se mexeu, se não fosse pela respiração ele duvidaria de ela estar viva, provavelmente inconsciente ou não acreditava que seu pai estava ao seu lado.

Uma das criaturas se virou e veio em sua direção, no mesmo instante em que o corvo saiu voando, provavelmente seria Morrigan, anunciando que a morte deles se aproxima.

- Oi Nicholaus – a criatura falou, Nicholaus reconheceu a voz.

- Araptes? – Nicholaus perguntou, os lábios feitos de cipós envoltos em galhos se moveram formando um sorriso.

- Sim, vamos começar, em poucos minutos a lua negra irá começar – Araptes falou – não podemos demorar muito.

Ela abriu a corrente que mantinha Trudie em pé, a mesma caiu, Araptes pegou a corrente de Trudie e puxou.

- Fico feliz que tenha reencontrado sua filha – Araptes sorriu novamente.

- Sua bruxa dos infernos, não deixarei que faça nada com ela, você vai pagar por ter tocado nela – Nicholaus se debatia com tanta força que as correntes já lhe causavam cortes.

- Somos fadas – ela disse e sorriu.

Ela começou arrasta Trudie em direção ao altar, as outras criaturas se aproximaram e suspenderam Trudie a colocando em cima do altar.

- Eu vou te matar sua meretriz – Nicholaus gritava.

- Prontas para começarem? -  outra das criaturas disse olhando em volta.

- Sim. Oh deus das florestas – Araptes começou a falar - aceite estas oferendas para que mantenha suas florestas puras e intocadas pelos humanos, esta é a prova de nosso serviço prestados a vossa santidade.

- Certo, tragam-me a arma – outra criatura disse, e só então percebi a pequena criatura humanoide de pele azul que havia encontrado mais cedo.

A criatura voltou com a cimitarra roubada de James a alguns dias antes.

- Aqui, Reah – A criatura azul se pronuncio entregando a cimitarra.

- Obrigado – A criatura feita de galhos que foi chamada de Reah, pegou a cimitarra e passou para Araptes – Aqui.

Araptes pegou a cimitarra e ergueu e baixou cortando a cabeça dela ao meio, o liquido vermelho começou a escorrer pelo altar até o solo que o absorveu.

- Esse ser impuro não mais vive entre nós.

Ela utilizou a cimitarra para separar a massa encefálica, com sua cor rosada misturada ao sangue, do osso do crânio, depois decapitou a cabeça dela, tratando o corpo como restos o jogaram a beira da cúpula onde lobos pegaram seus braços e pernas com suas presas e rasgaram Trudie em vários pedaços espalhando pedaços de ossos, pele e sangue pelo local.

O crânio elas colocavam a esquerda do altar, enquanto o cérebro elas colocavam a direita com todo o cuidado.

Nicholaus ainda se debatia tentando se soltar, mas tudo que conseguia era cortes que provavelmente evoluiriam para tétano, por causa das correntes enferrujadas, mas ainda assim elas seguiam como se nada acontecesse.

Soltaram um garoto jovem, não deveria ter mais de 20 anos e o arrastaram para o altar sujo de sangue, e assim como fizeram com Trudie, repetiram nele, um após outro, os lobos já ignoravam os corpos que eram deixados ali.

O ambiente escuro por causa da lua negra estava prestes a voltar a se iluminar, no momento Nicholaus torcia pela aparição de qualquer um até mesmo Manannáa Mac Lir, o deus do mar e dos mortos.

Aos poucos a vez de Nicholaus ser sacrificado se aproximava, o crânio de sua filha parecia estar olhando para ele.

“Cuidado, belos rostos escondem almas asquerosas”, Nicholaus se lembrou do que a senhora na saída da floresta disse.

Mas uma criança foi arrastada até o altar de sacrifício e deitada nele, novamente ergueu a cimitarra e golpeou a cabeça da criança partindo-a ao meio.

Reah veio em sua direção com um porrete em mãos, ela o acertou com o porrete e ele desmaiou.

- Traga-o para o altar – Araptes instruiu, e assim Reah fez, soltou Nicholaus das correntes, que caiu no chão e foi arrastado até o altar.

Araptes se aproximou e a ajudou a coloca-lo sobre o altar.

- O que fazer agora? – Reah perguntou

- Corte as pernas dele, assim não poderá fugir.

- Certo – Reah foi até a espada curva que Nicholaus havia trago consigo para proteção.

Reah correu o dedo pela lâmina, um dos galhos que formava o seu dedo foi cortado e caiu.

- Seja breve – pediu Araptes.

Reah ergueu a espada curva e perfurou pouco abaixo do umbigo, girou a espada e cortou em direção a lateral esquerda do corpo, o sangue escorria e transbordava pela pele.

Araptes se dirigiu para a pilha de cérebros a poucos metros de distância.

Assim que a espada terminou de partir a pele a esquerda do corte, ela começou a cortar o lado direito, o corte preciso para que não acertasse nem um órgão importante e não o matasse tão de pressa.

Após separar as pernas da parte superior do corpo e a arrastar para a outra extremidade da cúpula e a colocou de pé.

Corvos começaram a se aproxima delas e as bicar na altura da cintura e arrancar pedaços da calça.

 

*******       ******* 

 

Uma luz se tornou um incomodo a vista de Nicholaus, mesmo ele estando de olhos fechados, ao abrir os olhos percebe que a luz que o incomodava era a luz da lua que começara a deixar de ser negra.

Desta vez se encontrava deitado, no mesmo instante olhou para cima de sua própria cabeça procurando Araptes, seria o local onde ela estaria segurando a cimitarra pronta para mata-lo.

Mas não estava em seu lugar, nem Reah.

Procurou por elas e pela criatura baixa e azul que achará ser um goblin, ambos se encontravam a sua esquerda.

Araptes e Reah pareciam meros animais... comendo... os cérebros que outrora haviam sido arrancados dos crânios de seus donos.

De repente Reah parou e olhou para mim, sias orbitas oculares vazias, os galhos que formavam seu corpo todos sujos de sangue.

- Acordou? – ela perguntou com a voz aguda, Araptes percebeu do que ela falava e se ergueu também.

- Antes do esperado – Araptes disse.

Ambas se aproximaram dele com sorrisos mortais.

- Sabe o que lhe aguarda, certo? – Reah perguntou.

- Não vamos brincar hoje, pelo menos não mais – Araptes sorriu e depois olhou para as pernas de Nicholaus.

“Eu não as sinto”, foi o que ele pensou antes de olhar para elas.

Ergueu a cabeça para vê-las, mas não as viu, não estavam lá, não estavam no final de seu tronco e sim um pouco mais longe... sendo comida por corvos.

- O que fizeram? – Nicholaus perguntou chocado.

- Adoro esse olhar – Reah comentou para Araptes.

- Vamos acabar com isso, que acabar a refeição – Araptes falou para Reah que se virou e começou a andar.

- Aqui está – Reah disse quando voltou, ela segurava minha espada, dada por James – isso vai acabar em breve.

- Adeus Nicholaus – ela pegou a espada curva – Oh! Grande Sucellus, rei dos deuses, este sacrifício dedicamos a você, para mostrar-lhe que não purificamos apenas a floresta, mas também os humanos – ela ergueu a espada, Nicholaus fechou os olhos, nada mais poderia fazer, e em seguida Araptes o golpeou partindo seu crânio assim como os demais.

Sua esposa acabara de ficar sozinha no mundo, sua filha morta assim como ele, James, não sabia o que havia acontecido com ele depois de se separarem em meio a floresta.

No final foi tudo uma grande burrice, só havia tornado os resultados de uma tragédia ainda piores.


Notas Finais


Desculpe-me por qualquer erro e por ser tão curto e sem muitas explicações.


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