História Do you love me or not? - Oh God!

                                                                            Lily Point Of View 

Vovó acabou por nos guiar até a cozinha aonde estava toda a família reunida. Notei que Shawn estava muito nervoso, até lhe dei as mãos para ele relaxar, porém não foi o suficiente. Quando adentramos no ambiente, todos que estavam ali se dirigiram para nós e não entenderam nada sobre a presença de um estranho. Estranho para eles, pois minha prima Ashley que deveria estar estudando em Harvard deu um gritinho agudo quando o viu, o que deixou meus tios confusos mais ainda.

 Me preparei para explicar. Era uma sensação estranha e engraçada.  Nunca imaginei que iria apresentar um namorado  para meus familiares, ainda mais um superstar ( mesmo que eles nunca tivessem ouvido falar do Shawn).

— Ahn, então pessoal. Esse é o meu namorado Shawn Mendes, ele vai passar as férias de natal com a gente, pois eu convidei ele, afinal vocês iam o conhecer de uma hora para outra, o Shawn é Canadense, e  por uma incrível coincidência o meu pai e o pai do Shawn fizeram faculdade juntos mesmo que fosse de curso diferente...e bom, a vida pode surpreender né? — expliquei toda nervosa. Será que eu pareci uma idiota? falei alguma coisa errada? a cara de todos era de total surpresa!

— Bem- vindo a família Shawn!  Espero que você se sinta em casa, afinal  quanto mais gente melhor não é mesmo? — ufa. Meu avô conseguiu amenizar a tensa situação — Sentem-se ou ficar com dor no pé! 

Shawn e eu agradecemos, parecia até que eu era uma estranha. O problema foi quando Kelsey, minha prima mais nova, começou a encher Shawn de perguntas sobre o show dele e como eu e ele nos conhecemos. Ashley começou a me encher também, o que nem deu para ajudar Shawn com a tagarela da menina de 12 anos.  O resto da família começou a preparar o café da manhã e eu já sentia o famoso e tradicional bolo de laranja da minha avó no forno. 

Eu amava a receita desse bolo. A receita dela era única!

— Então Lily, como você está? ultimo ano na escola? Nunca mais nós conversamos por Skype — minha prima Ashley falou com um olhar sacana. Eu hein! Eu tentava de tudo  ouvir a conversa da Kelsey e do Shawn que parecia estar super divertido, eu queria que a pirralha simplesmente não estragasse tudo! Ela provavelmente iria assustar o Shawn com a agitação dela!

— Na verdade, segundo. Eu estou muito bem e me desculpe por não ter respondido a mensagem de algum de vocês, estive simplesmente ocupada! Não penso muito no celular ultimamente, eu também tenho que estudar e tals, antes de vir pra cá tive uma semana loucas de provas..— expliquei apreensiva, batucando os dedos na mesa como se fosse um tique nervoso. Se eu estava nervosa? É claro. 

— Nem me fale! As provas da minha universidade são trilhões de vezes mais puxadas que qualquer escola do ensino fundamental! Sério, os cálculos são terríveis, todo mundo até leva duas cartelas de dipirona pra não morrer na aula.. — Ashley foi cortada pela minha tia Heloísa, mãe dela. A mais velha das três irmãs, minha mãe é a caçula, mas quem se importa com a árvore geneaologica? ninguém. 

— Você vai morrer tomando duas cartelas de dipirona, isso sim! — eu ainda fico surpresa como a genética da tia Heloísa com a Ashley é semelhante, parecem até irmãs. Loiras e de olhos claros, isso foi puxado por causa do meu avó, porém o cabelo dele agora é branco e com poucos fios, minha mãe e a tia Fernanda puxaram o lado da minha avó, cabelo castanho claro e olhos castanho, normal. 

— Você está no último ano não é?! — perguntei lembrando que minha prima Ashley era o gênio e protótipo de filha perfeita. Ela também tinha um noivo chamado Brian, mas até agora não se casaram e nunca vimos o Brian pessoalmente. Nunca mesmo. Sinistro, eu e a Kelsey apostávamos no bolso que ele era psicopata, isso irritou Ashley de alguma forma, ela somente explicou que Brian era tímido e devíamos respeitar o espaço pessoal dele, até ele se sentir confortável, até porque o cara era professora dela. Ai você já pra ter uma ideia da surpresa da minha tia. A Ashley tens uns 19-20 anos, o cara uns 27.

—  Sim. E também preciso falar uma coisa pra vocês, é importante! —  Ashley alertou atraindo atenção de todos, Kelsey até parou de falar com Shawn que estava  nervoso demais. Eu o entendia. A Kelsey era completamente sem juízo e sem papas na língua.  Dei um sorrisinho para ele e ele piscou aquele olho torto e fofo dele. 

— Pode falar agora filha! — tia Heloísa começou a ficar nervosa. Eu não ficaria surpresa se a minha prima anunciasse que estava gravida ou que ganhou algum cargo importantíssimo. 

— Bom, sem rodeios. Vocês sabem que eu estou noiva do Brian faz uns três anos né?  — todos concordamos, em exceção do Shawm. Tadinho, devia estar querendo ir embora daqui o mais rápido. 

— Aquele que é esquisito? — eu falo que a Kelsey não tem papas na língua..

— Não Kelsey, ele não é psicopata e  muito menos esquisito. Ele só é uma pessoa bem reservada e meu professor, é claro que a gente não ia ficar soltando ai pro mundo que estamos noivos. Só amigos íntimos e vocês sabem da nossa relação, porém, isso vai mudar. Eu e o Brian decidimos no casar em Janeiro de dois mil e dezessete?! O que acham? Lily você vai ser uma das madrinhas  e pode levar o Shawn como seu acompanhante! 

Oh Meu Deus!

 Todos começaram a comemorar. O Shawn, eu e a Kelsey ficamos estupefatos. Não sabíamos como reagir. Um casamento?! 

Deus do céu! 

A Ashley é muito imprevisivel mesmo.

As três irmãs e minha avó começaram a paparicar a Ashley perguntando sobre tudo e planejando várias coisas. Minha mãe até se ofereceu para ajuda-la com o vestido de casamento, já que a parte mais complicada. Ashley se emocionou demais e tio Peter, pai dela não estava acreditando em quase nada. Meu avô só faltou morrer de tanta agitação.

Logo, o café finalmente ficou pronto. Eu estava um pouco ansiada, queria ter um momento a sós com o Shawn.

Os homens o convidaram para pescar no lago do sitio/ fazenda. Ele aceitou é claro. Fiquei mais nervosa ainda.  Sem eu por perto? Não ia dar certo! 

— Posso ir também?! — ofereci-me limpando minha boca com o guardanapo já que estava suja de farelo de bolo de laranja. O Shawn comeu um dois pedaços e minha avó ficou maravilhada.

— Eu também quero, o Shawn disse que vai andar a cavalo comigo depois. Não é Shawn? — Kelsey se exaltou com olhinhos brilhando. 

Eu nem sabia daquilo. Fiquei um pouco aliviada. Pelo menos a Kelsey tinha gostado do Shawn. 

— Sim. Nós vamos — Shawn concordou animado. Ele estava vermelho demais. Parecia até que estava tendo uma reação alérgica.  Ainda bem que a Nina, cachorra da família, uma dalmata, estava em outro canto da casa, na área dela, ou o Shawn realmente ia ter uma reação alérgica. 

— Tudo bem Lily, você pode ir com a gente! Que mal tem uma companhia feminina, assim você pode ensinar o Shawn com aquelas táticas de pescaria no frio que te ensinei quando era mais nova — meu avô sempre o mestre das artimanhas. 

Dei de ombros e finalizei o café. Shawn terminou também e enquanto os outros conversavam, decidi ir levar a minha mala para o meu quarto. Shawn também decidiu e fomos juntos, ufa! Finalmente um tempo a sós.

Pegamos nossas coisas na sala de televisão, uma sala confortável e que tinha o melhor sofá do mundo. O Shawn quase ficou distraído com uma foto minha usando chapéu de cowboy, mas eu o puxei para irmos no corredor dos quartos, eu já estava morrendo de vergonha. Esse é o problema de apresentar o namorado pra sua família.  O seu passado te condena. 

Esculachei Shawn antes que nós entrássemos no segundo quarto de hospedes. 

— Desculpe se minha família não era o que você esperava... — Ele soltou riso e isso me deixou mais ainda preocupada, não sabia se era um riso amigável ou de deboche. 

— Relaxa. Eu já me sinto em casa e adorei todos. E sabe o que ia me fazer mais se sentir em casa? — Shawn provocou. Minhas pernas tremeram que achei que fosse cair no chão do nada, eu não sabia se encarava o Shawn ou a parede atrás dele. 

— O- que? — eu e minha mania de guaguejar . . . 

— Isso! 

Não deu tempo para processar. Shawn pressionou suas mãos grandes na minha cintura me fazendo chocar-se contra a parede atrás de mim. Logo, nossas bocas entraram numa sintonia incrível, sua língua experimentando cada canto da minha boca e me fazendo gemer um pouquinho. Tive que me controlar, ia parecer que eu e o Shawn estávamos mesmo fazendo sexo no corredor. Seria tão constrangedor e sem escrúpulos que eu não teria passagem nenhuma para o céu. 

Shawn continuava os beijos intensos.  A coisa começou a fugir do controle quando o mesmo depositou no meu pescoço. Eu afarvava baixinho, queria abrir a porta do quarto de algum jeito e continuar tudo aquilo na cama. 

Tentei não puxar os cachos daquele menino com força, mas era impossível. A cada toque e beijo dele era quase fatal. Meu corpo pedia e implorava mais, minha calcinha já estava até molhada, pela primeira vez. Oh Deus! Eu poderia gozar ali mesmo, sem nem mesmo ele ter me penetrado!

Se isso é o começo de uma transa, eu queria muito continuar!

— S-shawn — implorei com aquela voz manhosa sentindo seus lábios beijar cada canto do meu pescoço. Ele estava gostando daquilo e eu tinha certeza que ele estava de pau duro. Eu queria de alguma forma ajuda-lo, talvez, o masturbando, só que estávamos presos naquele corredor entre a porta e a parede.

— Ei pessoal, vocês vem ou não.. o que vocês estão fazendo?! — a voz da minha prima Kelsey fez com o que o mundo a minha volta e o de Shawn parasse completamente. A garotinha de 12 anos nos olhava confusa, mas também curiosa. Eu queria me matar pela vergonha. Será que ela ouviu meus gemidos?!

Oh Deus!