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História Do you remember ? - Memorie eight.


Escrita por: Bulblo

Notas do Autor


ME PERDOEEEEEEEEEM PLEASE
EU SEI QUE EI SUMI POR MUITO TEMPO, MAS FOI SEM INTENCAO NENHUMA.
Enfim, eu não tive muito tempo para escrever por conta da escola, mas já estou voltando a rotina, prometo
Espero de coração que gostem desse capítulo
Shippers de ElenaxCastiel, eu ainda não consegui criar um shipper, se tiverem indicações me falem, iriao amar esse capítulo
Obrigada por todos os comentários, todos os favoritos, vocês nem sabem o quanto eu sou grata de coração a todos vocês.
Amo vocês
Até as notas finais !!!

Capítulo 16 - Memorie eight.


Fanfic / Fanfiction Do you remember ? - Memorie eight.

POV's Autora.
Duas semanas depois...


— Onde posso colocar isso?- Elena perguntou enquanto tentava segurar firme o grande vaso de flores que havia em seus braços.

— Lá nos fundos querida, ao lado da mangueira.- Meggie respondeu enquanto terminava de atender um dos clientes, por sorte Castiel e Elena foram ajudá-la no dia perfeito, um novo carregamento de orquídeas havia chegado, e Meggie não teria tempo de recebê-las, mas com os dois lá não teria com o que se preocupar.

Elena assentiu se dirigindo para os fundos da loja, colocando o vaso onde deveria, e deu uma espiada em Castiel, ele estava cuidando das flores que havia convencido Meggie a plantar em um pequeno quarto que havia nos fundos da loja, ele havia montado uma estufa improvisada lá, e sempre estava cuidando das plantas. Ela sorriu ao ver o quão atencioso ele era, o mesmo estava plantando mudas e ela achava fofo o modo como ele tomava cuidado com tudo, plantava tudo com muita atenção.

— Está ficando tão bonito.- Elena comentou entrando no pequeno cômodo.

— Mas ainda não cresceram totalmente.- Castiel respondeu se afastando da pequena flor.- Não sei se vai dar muito certo, essa estufa improvisada.

— Já deu certo.- Elena motivou se aproximando, e ficando atrás dele, colocando suas mãos nos ombros do rapaz, fazendo um carinho.- Elas já estão crescendo, Meggie vai economizar muito dinheiro graças a você, agora. Seja paciente.

Ele assentiu e sorriu de leve, o toque dela o causava uma sensação boa. Ele se virou para ela depositando um leve beijo em seus lábios, que foram retribuídos com os lábios dela procurando por mais daquele doce contato, eles se separam quando o ar fez falta em seus pulmões, e ele juntou sua festa na dela.

— Temos que voltar pra Meggie.- ele comentou, e ela sorriu de canto assentindo.

Se afastaram indo em direção a saída daquele cômodo, voltando para o interior da floricultura, onde estava Meggie, que estava terminando de tirar seu avental.

— Crianças, eu vou ir até o banco, Elena por favor, fique no caixa.- pediu e a loira assentiu.- Castiel, continue descarregando as flores, faltam só alguns arranjos.

— Eu não recebo um por favor também?- Castiel reclamou recebendo uma revirada de olhos das duas.

Meggie se despediu saindo em seguida, e os dois foram fazer o que havia sido pedido, Elena estava repondo os papéis de embrulho, quando sua atenção foi para a porta da floricultura, que havia sido aberta, passando por ela um rapaz alto, de olhos azuis e cabelos negros. Ele se dirigiu a uma das prateleiras, pegando um buquê de margaridas. Depois se dirigindo ao caixa.

— Gostaria de um embrulho especial.- Elena perguntou sorridente.

— Pode ser esse azul.- respondeu e Elena assentiu, começando a tirar o que segurava as flores juntas e começando a embrulhar as flores.

— Deseja mais alguma coisa?- a loira perguntou após terminar.

— Talvez, o seu número?- ele perguntou sorrindo malicioso.

— Eu tenho uma pessoa.- Elena respondeu séria.

— Me desculpe, é que como não vi uma aliança no seu dedo, pensei que talvez tivesse sorte.- ele respondeu honestamente.- Eu sou o Viktor Chavalier.

— Elena, Elena Smith.- ela respondeu apertando a mão que ele havia estendido para ela.

— É um grande prazer.- o moreno comentou ainda sorrindo, o que já estava fazendo com que a garota se sentisse constrangida.

— São quatro e vinte e cinco.- ela disse desviando o olhar, ela pegou o dinheiro de sua mão, e se virou para guardar o dinheiro no caixa.- Volte sempre.

— Se tiver a chance de cruzar com você de novo, com certeza eu volto.- Viktor respondeu ainda presunçoso e em seguida saindo da loja.

Elena riu sozinha voltando a arrumar o balcão, para ela aquela cena havia sido patética, mas já para Castiel que estava ouvindo do outro lado da parede, aquela cena fez com que seu sangue esquentasse. Mas um sorriso apareceu em seus lábios quando se lembro do que ela disse "Eu tenho uma pessoa.", ela tinha ele...

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— Hoje, meu dia foi incrível.- Elena falou enquanto eles iam em direção a casa dela.

— Meggie gostou muito de você.- Castiel respondeu sorrindo com ela.- Se quiser, pode continuar ajudando ela, nós dois podemos.

— Eu vou adorar.- ela respondeu animada, fazendo ele rir levemente.

Eles chegaram a varanda dela, ficando por algum tempo em silêncio, os dois não sabiam muito o que dizer um para o outro naquela hora.

— Você quer entrar?- a loira perguntou constrangida.

— Quero.- ele sorriu quando a viu se virar para destrancar a porta, dando passagem para ele entrar em seguida.

Ela entrou em seguida, passando novamente a chave na porta, tirando a chave da fechadura e colocando sobre a pequena mesa que havia ao lado da porta, indo em direção a cozinha, ainda quieta pegando um copo de água. Castiel havia acompanhado ela até lá, ficando encostado na coluna que havia na entrada da cozinha.

— Admirando a vista?- ela brincou.

— Com certeza, igual ao idiota da floricultura, qual é mesmo o nome dele...? Ah, me lembrei Viktor.- respondeu emburrado.

— Está com ciúmes?- Elena perguntou rindo.

— Não tem graça Elena, aquele idiota estava com certeza dando em cima de você!- o ruivo rebateu ainda irritado.

— Entao já que ouviu isso, aposto que ouviu quando eu disse que tinha alguém.- ela respondeu começando a ficar irritada também.- Vamos deixar uma coisa clara, não importa se alguém der em cima de mim. Seja lá o que eu e você somos, temos alguma coisa- Elena se aproximou dele, colocando os braços em volta de seu pescoço.-, e eu adoro o que temos, adoro estar com você, adoro...adoro beijar você.

Castiel deixou de lado, a raiva que sentia de Viktor, beijando Elena na mesma hora, sua língua brincando com a dela, enquanto suas mãos seguravam a cintura dela, fazendo seus corpos se tocarem. Ele virou seus corpos, preensando o dela contra a parede, separando seus lábios, depositando selinhos demorados, parando em seguida olhando em seus olhos.

— Não tem que se preocupar com um cara que deu em cima de mim.- Elena murmurou.- Nunca me senti do jeito que me sinto quando estou com você, com mais ninguém. 

— Não consigo pensar direito, quando é relacionado a você.- a voz dele saiu rouca.

— Isso é uma coisa ruim?- ela sussurrou.

— Eu não sei...- ele murmurou de volta.

Ela se aproximou dele novamente, na intenção de beija-lo, mas foi impedida pelo som da porta sendo destrancada, os dois se afastaram pois ambos não queria que a mãe dela os pegassem dessa forma. 

— Castiel, que bom que está aqui- Rose disse colocando as várias sacolas que haviam em suas mãos sobre a mesa.-, eu vou fazer um grande jantar e ia dar a ideia de Elena convidar alguns amigos.

— O que estamos comemorando?- Elena perguntou.

— Nada de especial, só quero passar um tempo com a minha filha, e com alguns dos amigos dela. De preferência Lysandre e Melanie, gosto deles.- Rose explicou.

— Já disse que ele é muito novo para você.- Elena brincou cruzando os braços.

— Não seja ridícula.- Rose respondeu rindo.- Chame logo eles.

— Tá bom, tá bom, vou pegar meu celular lá em cima.- Elena disse erguendo os braços para alto em sinal de rendição, e se dirigindo as escadas.

Rose esperou que o som dos passos dela estivessem longe, e logo se virou para Castiel.

— Como vocês dois estão?- perguntou sorridente.

— Bem.- deu de ombros sorrindo de canto.

— Bem quanto?- perguntou novamente.

— Bem o suficiente para ela ter dito que tem uma pessoa, para um idiota que deu em cima dela.- respondeu se achando com o fato.

— Sério? Quando?- Rose perguntou animada.

— Hoje, na floricultura.- Castiel respondeu sorrindo.- Mas ainda não sei o que somos.

— Tente não apressar as coisas- Rose pediu.-, depois de tudo que ela viu acontecer entre eu e o pai dela. Ela não se interessou por mais ninguém, até conhecer você. Você foi o primeiro rapaz de quem ela me falou, em muito tempo.

— Não vou, estou cansado de brigas entre nós dois.- Castiel admitiu.- Mesmo...

— Mesmo?- ela perguntou quando o rapaz ficou em silêncio.

— Mesmo estando apaixonado por ela.- completou.- Quero ter algo sério com ela, mas sei que ela não está pronta.

— Só de mais um pouco de tempo, ela mesma vai mostrar que está pronta.- Rose disse o incentivando, e o rapaz assentiu com a cabeça baixa.

— Melanie e Lysandre disseram que vão chegar em quinze ou vinte minutos.- Elena anunciou entrando na cozinha, Castiel se perguntou se ela havia ouvido a conversa, mas achou que não pois ela não o lançou nenhum olhar estranho.- O que vamos cozinhar?

— Eu estava pensando no meu bolo de carne especial.- Rose respondeu.

— Bolo de carne especial?- Castiel perguntou confuso.

— É como um bolo de carne normal, só que ela coloca bacon, frango e batata.- Elena explicou.

— Parece delicioso.- ele comentou e as duas assentiram sorridentes.

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— Foi muito legal da sua mãe resolver convidar nos convidar pra jantar.- Castiel disse enquanto ajudava Elena a dobrar os guardanapos que iriam usar.

— Ela gosta de vocês.- Elena respondeu sorrindo.- Eu não tinha muitos amigos na minha antiga cidade, principalmente depois que a Melanie se mudou.

— Você não era popular?- ele perguntou.

— Digamos que ninguém fazia muito esforço para ser meu amigo.- a loira respondeu forçando um sorriso.

— Eles que saíram perdendo.- Castiel sorriu roubando um beijo rápido da garota.

— Não faça isso.- ela repreendeu sorrindo.- Só minha mãe sabe da gente.

— É a hora perfeita para contar então.- o ruivo respondeu ainda sorrindo.

— Ainda não é a hora certa.- Elena respondeu voltando a postura seria.

— Não quer que saibam?- Castiel franziu o cenho.

— Não é isso, eu só...- a voz dela se fez silêncio.

— Só não quer que saibam.- ele completou sério.- Por que?- Elena se manteve em silêncio, não sabendo o que responder.- Por quê, não quer Elena? São nossos amigos, Melanie é sua melhor amiga e Lysandre o meu, então, por quê?

— Eu não sei, está bem?- ela rebateu.- Eu só, não consigo fazer isso. Não dá! 

— Não precisa dizer mais nada.- os dois se calaram diante a frase dele, e logo Lysandre, Melanie e Rose entraram colocando as comidas sobre a mesa.

Todos sentaram a mesa, os outros estavam animados, mas o clima entre Elena e Castiel não estava tão bem. Eles tentavam não demonstrar a seriedade rindo e tentando puxar brincadeiras com os outros, porém todos perceberam que eles nem se quer se olhavam. Castiel sabia que em partes estava errado pois estava fazendo o que a mãe da garota havia pedido para o mesmo não fazer, mas ele pensava que pelo menos seus melhores amigos deveriam saber da verdade, apesar de parecer que já sabiam. 

Mas Elena estava assustada, talvez até apavorada, não de contar para sua melhorar amiga, mas sim por sentir o que estava sentindo, ela achava que contando para melhor amiga, seria admitir até os últimos que estava apaixonada por Castiel, mesmo que isso Melanie já tivesse percebido antes mesmo que a própria. Ela já tinha ensaiado um milhão de vezes em sua cabeça como contar, e todas as tentativas pareciam ter um resultado ótimo, só não tinha em relação a Castiel, ela pensava que se não desse certo, ela pelo menos não teria admitido tanto a ela mesma o quanto gostava dele. 

— Elena, está me ouvindo?- Rose perguntou novamente.

— O que?- ela perguntou voltando a realidade.

— Quer mais?- Rose respondeu.

— Não, obrigada.- Elena disse calma.- Eu vou pegar uma coisa no meu quarto e já volto.

Ela nem aguardou a resposta é de levantou, subindo as escadas e entrando em seu quarto, ela andava de um lado para o outro em frente a sua cama, tentando pensar no que fazer quando descesse, o que dizer que estava fazendo? O que fingir que foi pegar? Essas eram as perguntas que se passavam em sua cabeça até que a porta fosse aberta por Melanie, que logo que passou por ela a fechou.

— Elena, você está bem?- perguntou preocupada, mas ao ver que a amiga continuar a andar a ignorando, bufou.- Elena!

— Estou apaixonada pelo Castiel!- a loira quase gritou em resposta e parou de andar, virando de frente para a amiga, que a olhava sem reação.- Eu tô apaixonada por ele, e estamos ficando, eu acho, mas ele queria que eu te contasse. E eu estava com medo de te contar, porquê estava com medo de admitir, e aí nós dois brigamos e agora eu não sei o que fazer, mas eu precisava dizer pra você, porquê você é a minha melhor amiga, e eu estou apaixonada por ele.

— Elena, respira- Melanie pediu e a amiga obedeceu.-, tudo bem, sua mãe sabe?- Elena assentiu.- Lysandre sabe?- a loira negou.- Certo, só sua mãe. Ele sabe como você se sente?

— Eu não consigo dizer a ele, e eu não sei se ele sente o mesmo, e se eu disser e ele falar que só quer ficar mesmo? Que não gosta de mim desse jeito?- ela perguntava consecutivamente.

— Elena! Lembra de respirar.- Melanie reclamou.- Ele é louco por você, e se ele quer que saibam que estão juntos, é porquê realmente quer ficar com você.

— É só que...- Elena começou mas foi interrompida.

— Ele não é o seu pai!- Melanie exclamou.- Seu pai é um idiota, e o Castiel é um cara incrível com você, ele gosta do você, é só quer que os outros saibam disso, para de ser covarde, você quer? Então fique com ele! Chega de desculpas, porquê é o que parece que você está procurando, uma desculpa para não ficar com ele, se está apaixonada por ele, mesmo que não diga, demonstre.

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— Achou o que foi pegar?- Rose perguntou quando viu as duas amigas entrando no cômodo.

— Hum-hum.- ela concordou sorrindo de leve para a amiga e se sentando a mesa.

Quando o jantar chegou ao fim, Elena ajudou a mãe a tirar a mesa, e enquanto colocava os pratos dentro da lava-louças ouvia a conversa animada que continuava na sala de estar, e percebeu que não ouvia a voz dele, talvez ele já tivesse ido embora e ela nem tivesse notado, bom, ela pensou isso, até o ver em sua frente a ajudando com os pratos.

— Me desculpe por mais cedo...- ele exclamou, constrangido.- Eu não deveria ter forçado a barra.

— Melanie sabe da gente agora.- Castiel a olhou surpresa.- Você estava certo, se queremos ficar um com o outro, nossos melhores amigos devem saber.

— Você quer ficar comigo.- ele sorriu convencido a fazendo rir.

— Quero.- Elena admitiu ainda sorrindo.

Ela fechou a porta da lava-louças, e se aproximou colocando seus braços em volta do pescoço dele, beijando seus lábios. O ruivo colocou as mãos na cintura dela, onde parecia ser o lugar perfeito para as mãos dele. Nenhum dos dois pareciam dispostos a separar seus lábios, a sensação era boa demais para se afastar.

— É bom ver que vocês se acertaram, mas não me façam vomitar.- Melanie exclamou fazendo com que eles separassem seus lábios.

— Sempre uma estraga prazeres.- Castiel respondeu ainda segurando a cintura de Elena.

— Eu só vim dizer tchau, Lysandre vai me dar uma carona.- a ruiva explicou.

— Acho que vou aproveitar e pegar uma carona também.- Castiel disse se separando da garota finalmente.

— Está bem.- Elena concordou e foi com eles até a porta.

Castiel roubou um selinho dos lábios dela, antes de andar até o carro e acenar em sinal de tchau para ela e sua mãe. Elas ficaram na porta até o carro sumir ao virar a esquina, o que fez Elena suspirar contente.

— O amor é lindo.- sua mãe brincou enquanto as duas entravam, Elena havia começado a dar os últimos toques na cozinha.

— Deixa de ser boba mãe, não é amor...- a loira respondeu revirando os olhos.- Pelo menos, pra ele não.

— Pra ele sim.- Rose corrigiu.- Elena, de uma vez por todas, põe na sua cabeça que ele é louco por você. Aceita isso, e aceita que ama ele!

— Eu amo!- Elena esbravejou.- Eu amo tá bom? E eu não sei como agir, não sei o que dizer, não sei nem sequer como pensar, porquê quando estou com ele, eu viro uma boba, e quase nem sei quem sou. E eu odeio não ter o controle de mim mesma quando estou perto dele, me sinto tão...vulnerável.

— Tudo bem se sentir vulnerável, filha.- Rose andou até ela a abraçando.- É amor, não um carro para você ter o controle. Tudo bem se não souber como agir, isso é normal, não tem problema amar ele.

— Eu não sei o que fazer.- Elena admitiu.

— Converse com ele, conte como se sente.- a mãe deu a ideia.

— Eu não consigo, não agora.- a loira suspirou triste.- Eu preciso dormir um pouco.

Ela saiu da cozinha subindo para o seu quarto, se deitando em sua cama, pensando no que deveria fazer, ela sabia que sua mãe estava certa e que deveria mesmo contar para Castiel como se sentia, mas ela simplesmente não conseguia, era como se houvesse um bloqueio que fazia com que não conseguisse nem se quer pegar nessa hipótese, ao mesmo tempo em que ela odiava isso, se sentia protegida com esse bloqueio, na verdade, sentia seu coração protegido.

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No outro dia...

Elena olhava seu reflexo no espelho, soltando o rabo de cavalo que havia feito em seus cabelos, lembrando de como não gostava de usar eles assim na escola. Sua roupa lhe parecia ótima, uma calça jeans, uma regata vermelha com uma jaqueta de couro preta por cima, e um all star preto, com agora seus cabelos soltos. Pela primeira vez, ela sentiu que queria ficar bonita para alguém, melhor, ficar bonita ara Castiel, queria que ele olhasse para ela, e pensasse o quanto ela estava bonita. Ela riu quando esse pensamento passou por sua mente, pensando o quão bobo ele era. 

O caminho até a escola, pela primeira vez foi totalmente sem graça, ela não pensou em nada especial, não contou números primos, não observou a rua, nem sequer admirou como aquele dia estava lindo, sua mente estava em silêncio, mas então sua conversa com Melanie no dia anterior se fez presente em seus pensamentos. "Ele não é o seu pai", ela percebeu como Melanie estava certa, como todos a sua volta estavam certos. Ela não admitia o que sentia, pois tinha medo de que qualquer relacionamento que ela começasse a ter, fosse ter o mesmo fim que o de sua mãe com seu pai, mas Castiel não era seu pai, ele era o cara bom.

...

A aula de física estava entediante, naquele dia mais do que nunca, mas o papel que foi jogado sobre a mesa de Elena fez a atenção dela ser desviada. Ela o desdobrou lendo o que havia escrito.

"Crisp's depois da aula?
                –Castiel."

Um sorriso se estampou nos lábios da garota, ela realmente queria passar um tempo com ele, assim ela poderia esquecer por um tempo todos os problemas.

"Claro, nos encontramos no portão, frutinha.
                 –Elena."

Ela amassou estranhamente o papel, jogando por cima do ombro direito. Castiel riu internamente com a última palavra, lembrando do dia em que Melanie e Lysandre o fizeram ir até a casa da logo pela manhã.

As aulas não demoraram para passar, para a sorte de Elena e Castiel, e logo os dois se encontraram em frente a escola. Andando pela primeira vez de mãos dadas até a lanchonete, se sentando na mesa de sempre. Era uma rotina já para eles, ir de vez em quando ao Crisp's depois da aula, sentar naquela mesa, pedir dois refrigerantes e uma porção grande de batata frita, algo rotineiro e agradável. O que era estranho e também agradável para Castiel, rotina era algo chato para ele até conhecê-la, ir para a escola, talvez ajudar Meggie na floricultura após a aula e depois voltar para casa, talvez sair para andar com Dragon ou só pedir uma pizza para o jantar. Algo irritante e incômodo, mas ter uma rotina com Elena nela, nunca lhe pareceu mais cômodo, nunca passava tanto tempo conversando com alguém, mas com ela conversava, e como, adorava a voz dela, ouvi-lá falar sobre suas vontades e sonhos. 

— Você é linda.- comentou alto, sorrindo de lado ao ver a cor rubra nas bochechas da garota.

— Por que falou isso do nada?- Elena perguntou colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha, ainda muito constrangida.

— Só quis dizer.- o ruivo respondeu dando de ombros, ainda sorrindo.- Estou apaixonado por você.

— O que?- Elena perguntou surpresa.

— Eu estou.- ele afirmou.- E eu precisava dizer isso porquê já estou mantendo isso em segredo a muito tempo, e não dá mais. Eu estou apaixonado por você, totalmente e loucamente.

— Eu...- ela tentou falar mas foi interrompida.

— Não precisa responder, eu só precisava te falar.- Castiel respondeu sorrindo levemente.- Quer ir até a ponte do parque?

— Quero.- ela concordou e eles levantaram, deixando uma nota de vinte juntos com os restos de comida que haviam deixado.

Eles andaram em silêncio, Castiel se perguntava se ter dito o que havia dito havia sido a melhor coisa a se fazer naquele momento, e uma grande parte dele o dizia que sim, ele se sentia mais leve agora, como se tivesse tirado um grande peso que havia em suas costas. Já Elena não sabia o que fazer, ainda não se sentia pronta para contar como se sentia, mas sabia que Castiel merecia uma resposta, a mesma se perguntava se ele poderia esperar só mais um pouco por ela.

— Olha, se você não...- ela o interrompeu com um selar de lábios.

Para que talvez assim o impedisse de dizer qualquer coisa que fizesse com que ela quisesse dizer o que precisava, para impedir que ela se sentisse mal por não dizer, impedir que ela declarasse para todos a sua volta o quanto estava apaixonada por Castiel Madox.

— Essa foi uma boa resposta.- ele comentou sorrindo de canto, juntando seus lábios novamente.

Sim, aquela havia sido uma boa resposta, mas não era a certa ainda.

 


Notas Finais


Hey hey hey
Quem amou a declaração mais ou menos do Castiel? Eu deveria ter feito melhor, mas achei que seria legal fazer ela espontânea
Então é isso
Comentem, favoritem, recomendem para os amigos e é isso
Amo vocês
Kisses


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