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História Doce amor e complicações - Ii


Escrita por: Icecreamnomochi

Notas do Autor


Esse é o penultimo já :')

Capítulo 2 - Ii


Fanfic / Fanfiction Doce amor e complicações - Ii


 

Fomos sair já era quase noite. Durante a viagem tentei distraí-lo e ver se ele estava realmente bem. Era difícil da atenção a ele e dirigir ao mesmo tempo já que eu aprendi recentemente e ainda tinha receio em andar de noite. Xiumin me convenceu me dando bons motivos para pegar no volante.

 

- Quero te mostrar o meu álbum de fotos e minhas coleções.

 

- Uhum!

 

- Também quero te mostrar o parquinho que eu costumava brincar.  Eu enterrei uma caixa lá...

 

A viagem inteira foi assim ele descrevendo sua infância e juventude e eu compartilhando algumas coisas quando tentava me focar na estrada.

 

O tempo passou tão rápido enquanto eu o ouvia falar  entusiasmado e despreocupado.

 

Assim que estacionei o carro perto da casa desfiz o cinto e virei em sua direção depois de me espreguiçar e respirar aliviado pelo sucesso da viagem.

 

- Viu? você dirigiu muito bem. - Ele sorriu radiante e eu sorri de volta.

 

- Pronto?

 

- Não - Ele estava com os olhos um pouco arregalados.

 

O beijei.

 

- E agora? - Sorriu mas ainda negou.

 

Segurei seu queixo com uma mão enquanto com a outra apertei seu joelho. Dei um beijo mais intenso e ele parecia satisfeito.  Abanou seu rosto e suspirou.

 

- Agora sim!

 

Ri o achando super fofo enquanto tiramos nossas malas e uns presentes que preparamos hoje.

 

- Você fica muito fofo todo vermelhinho! - Cutuquei seu ombro enquanto ele me encarava corado tentando parecer sério, mas sabia que queria rir.

 

Tocou a campainha.

 

- Sem gracinhas. Okay?

 

- Meu amor! - A mãe dele o recebeu com um abraço apertado. - Eu senti tanto a sua falta meu filho... Você não sabe o quão difícil foi ficar sem saber de vocês. Você está bem?

 

- Sim senhora! - Ele parecia genuinamente felizes abraçando a sua mãe e comentando resumidamente sobre sua vida.

 

Enquanto eu me perguntava como esse laço era forte. Como Minseok era forte. Depois de tudo eles fingiam que nada havia acontecido e eu poderia realmente acreditar se não estivesse presente no pior dia da vida dele.

 

- Olá senhora Min.  - Ela me cumprimentou com um pesar no olhar e pediu que entrássemos - Nós não viemos mais cedo porque quis fazer uma torta para trazer Xiumin me disse que a senhora adora morango. - Sorri para a senhora entregando a bandeja.

 

- Ah sim muito obrigada! Se sintam à vontade já que o seu pai desce.

 

- A gente vai levar nossas bolsas lá pra cima - Xiumin disse e me levou até seu quarto que era quase exatamente o mesmo da última visita - Ufa!

 

- Vocês precisam conversar mais. - O puxei para um abraço assim que larguei as malas na cama.

 

Xiumin se encaixou em meus ombros e permanecemos assim.

 

- Você é tão precioso para mim. Há um ano eu conseguia enxergar um futuro sem meus pais. Mas sem você eu não posso imaginar e até hoje isso não mudou...

 

- Um. É a mesma coisa para mim. Quero é ver você feliz meu amor.

 

Acariciei suas costas sentindo os panos de sua roupas. Preferia senti-lo sem tudo aquilo de panos. Então sorrateiramente adentrei minha mão no seu casaco ainda sem tocar na sua pele e ele se encolheu um pouco.

 

Ele não chamou minha atenção então apertei suas laterais e brinquei com a barra da sua camisa sentindo vontade de beijá-lo e de tocá-lo, queria tanto que meus dedos pareciam formigar. O empurrei até que ele se encostasse na porta do guarda-roupa levemente. Minseok levantou o rosto e me fitou. Ele estava sério não conseguia decifrar aquela expressão, seus olhos vagavam pelo meu rosto inquietos. Aproximei meu rosto do seu até que suas mãos alcançaram as minhas e ele as distanciou da sua blusa se recompondo rapidamente.

 

- O que está pensando? - Ajeitou os cabelos enquanto me pediu para sentar na cama e foi procurar alguma coisa.

 

Eu o olhei triste enquanto ele voltava com uma caixa e se sentava ao meu lado.

 

- Hey por que você sempre faz isso? - Xiumin abriu a caixa que continha várias pastas e fotos soltas.

 

Ele baixou a cabeça. Eu ia perguntar novamente quando ele a ergueu novamente mas não disse nada porque foi interrompido por sua mãe.

 

- Seu pai está lá em baixo - Ele levantou na hora e saiu e eu franzi o cenho. Ele nunca me ignorava.

 

- Oh que bonitinho vocês estavam vendo fotos! - Eu sorri com o humor da senhora Min.

 

- Na verdade, nós íamos fazer isso agora. - Peguei um livrinho aleatório - Mas acho que ele quer muito falar com o pai. Você viu ele nem olhou pra minha cara!

 

A senhora riu com a minha expressão indignada enquanto sentou ao meu lado.

 

- Você são mesmo apegados viu.  - Ela apontou para uma foto. - Olha como ele era uma bolinha quando criança.

 

- Sim... Ele era tão fofo! - Peguei meu celular e tirei uma foto dele fazendo uma careta que ele ainda faz até hoje. - Ele ainda faz isso.

 

- Ele tem bastante amigos? - A senhora Min pegou um livrinho e começou a folhear devagar.

 

- Muitos.

 

- Ahh que bom. Ele costumava ficar muito sozinho quando criança. - Ela retornou a folhear mas eu sabia que ela já estava familiarizada com as fotos e só queria conversar saber mais sobre o único filho.

 

- Pode me perguntar o que quiser estamos aqui para conversar - Folheei várias fotos até que ela voltasse a falar novamente.

 

- Ele está feliz? Fiquei com muito medo quando o vi sair de casa aquele dia. Sabe o meu marido nunca apoiou muito o sonho dele de ser veterinário e eu não podia fazer muita coisa. Mas foi um choque pra nós dois saber que ele era gay. Ele sempre foi tão quietinho e inclusive já tinha uma namoradinha na adolescência. Nunca me perguntou sobre beijos e coisas do tipo.

 

- Até me surpreendi quando ele disse que gostava de mim também. - Ri alto relembrando do dia em que ele acordou no hospital e a primeira coisa que fez foi procurar por mim e me responder e foi quando aconteceu nosso primeiro beijo também.  - Na verdade é uma longa e divertida história senhora Min haha.

 

Contei com todos os detalhes e a senhora parecia tão contente ouvindo atentamente tão diferente da ultima vez. Ela parecia realmente tocada. Descrevi nossos amigos e a casa que costumávamos morar todos juntos até que resolvemos alugar o nosso apartamento atual. Ela criou uma empatia instantânea com o Suho. Ela queria muito conhecê-lo. Também descrevi nossa rotina e o meu emprego enquanto ela sempre compartilhava coisas da sua família.

 

Me surpreendi com o fato de não sentir mais antipatia pela senhora e inclusive o pai de Mineok, a conversa me permitiu isso.

 

A senhora Min começou a chorar de repente. Mas era um choro feliz ela frisou.

 

Justo nessa hora Xiumin apareceu e ficou preocupado mas eu o tranquilizei sorrindo querendo transmitir com aquilo que tudo estava bem.

 

- Te deixo sozinho e você faz a minha mãe chorar? - Brincou abraçando a mulher bem apertado.

 

Resolvi deixa-los a sós e fui procurar pelo seu pai. Ele estava na cozinha terminando de preparar alguns pratos que pareciam gostosos.

 

- Precisa de ajuda senhor?

 

- Entre meu jovem e não precisa já estou quase acabando.  

 

- Mesmo? Eu posso lavar a louça!

 

- Que isso! Convidados não lavam louças. Você pode ir já chamar os dois para jantar?

 

- Claro. - Foi até o quarto e encontrei mãe e filhos abraçados e chorando - Odeio interromper mas a janta está pronta.

 

Dona Min disse poucas palavras e saiu do quarto. Min Seok estava com os olhos marejados.

 

- Tudo bem? - Assentiu e me abraçou. Parece que hoje era o dia do abraço hein.

 

- Tudo foi tão bem meus pais me aceitaram, nos aceitaram. - Acariciei seu cabelos. - Tudo graças a você. Obrigado Chen!

 

- Oh não chore não - O enlacei o mais firme que podia.

 

- S-sobre mais cedo eu não quis te ignorar. E-eu estava nervoso...

 

- Depois a gente conversa... a comida do seu pai parece deliciosa. - O soltei.

 

O jantar foi tranquilo. Nem podia acreditar no quão mudados estávamos. Fizeram piadas e elogios. Aquilo era família.  Aquilo que disse para que ele não desistisse nunca.


 

Depois da janta teve sobremesa mais conversa e depois fomos  arrumar as camas para dormir.

 

Minseok vestiu um pijama enquanto eu estava sendo forçado a colocar um também.  

 

- E se um deles aparece e te vê pelado?  - Minseok estendeu a coberta no cochão grande de casal que estava no chão.

 

- Eu não 'tou pelado tô de cueca!  - Ele jogou o pijama na minha cara e foi escovar os dentes. Coloquei o pijama para fazer a vontade dele e o segui para o banheiro. - Olha que antes eu era pior e dormia sem nada.

 

Minseok me encarou e eu percebi que tinha algo de diferente mas não sabia dizer o que era.

 

- Olha como você 'tá fofo adorei!

 

Ele nunca elogiou meu pijamas.  Porque eu não tinha é claro. Mas eu gostei.


 

- Vem logo - Xiumin me esperava já embaixo das cobertas.

 

Sentia como se fôssemos casados. Ele me esperando para dormir e um clima bom pairando entre nós.

 

Apaguei a luz e me juntei a ele o abraçando forte quando se encaixou perfeitamente em meus braços.

 

- Você sabe o por quê de eu evitar seus toques? - Sussurrei que não - Porque eu sou virgem... e tudo isso ainda é assustador. - Beijei sua orelha e mordi o lóbulo.

 

Ele se sobressaltou tão bruscamente. Eu estava surpreso. Não por conta do fato dele ser virgem, eu já sabia disso, mas pelo fato dele responder tão positivamente à minha investida sem pânico dessa vez.

 

- Viu não foi tão assustador. - Segurei sua nuca entre os dedos e voltei a beijar seu pescoço vagarosamente sentindo sua pele macia acariciar o meu nariz. Por um tempo ele ficou em um completo silêncio. Apenas podia escutar nossas respirações. Coloquei minha mão em sua costas e continuei a espalhar beijos pelos seus ombros e escalando seu pescoço sentia ele se contorcer e arrepiar.

 

Os dedos de Xiumin agarram um punhado dos meus cabelos próximo a nuca me fazendo vacilar um pouco.

 

Isso. Sorri bem na curvatura de seu pescoço enquanto me afastava para fita-lo. Seu semblante era calmo ele estava com os olhos cerrados e as bochechas rosadas. Sua boca rosa delicada estava aberta minimamente e eu desejava ouvir sua voz. Aquela imagem dele era tão alucinante. Meu corpo reagia tão intensamente, parecia que eu tinha corrido uma maratona.

 

Subi em cima das suas pernas fazendo que ele deitasse contra as próprias costas, resmungou desaprovador.

 

- Se meus pais ouvirem... - Abriu os olhos alarmado falando um pouco enrolado mas logo tomei seus lábios com os meus e o beijei.

 

- Não vão.

 

Ele invadiu o pano da minha blusa e eu resmunguei contra sua boca com o pequeno contato e mais vezes depois à medida que ele se entregava e me tocava mais firmemente e livremente. Meus lábios já ardiam mas eu ainda não estava satisfeito.

 

- O-oh, Chen. - Gemeu quase junto comigo quando movi minha perna para cima de seu quadril e nos friccionamos. Ele me puxou bruscamente e lambeu o meu rosto sussurrando em meu ouvido naquele tom que dificilmente ouvia e que me enlouquecia. - Me morda!

 

Ah como ele era sexy. Minseok estava ardente.

 

Mordi meu lábio e fiz o que ele pediu começando pelo seu queixo e maxilar. Senti seu corpo tremular e ele choramingou alto me agarrando. Cada vez mais eu ficava com a mente nublada e mais duro. Não sabia que ele adorava mordidas.

 

Já estava na hora de parar antes de eu perder a cabeça. Os país dele me matariam.

 

- Tão sexy. O-Oh. - Senti sua mão invadir a minha calça e eu o fitei. Se era ele indo mais longe quem era eu para impedir? Quer dizer eu deveria mas eu... Tava difícil ser racional.  Xiumin me beijou no exato momento que liberei um gemido esganiçado.

 

Fiz o mesmo com ele, tocando sua intimidade pela superfície da cueca em um impulso e coragem.

 

Falou algo que eu não pude captar quando seus lábios não estavam mais sobre os meus. Ele os direcionou para o meu pescoço onde tocou com delicadeza. Me senti derretendo a cada toque seu perdendo completamente a noção. Na maioria das vezes era eu quem o tocava.

 

Ele subiu em cima de mim e eu sorri sem que ele vê-se. Se eu já o admirava antes imagina agora. Seus olhos me perfuravam de tão intensos e seus lábios estavam tão vermelho de um jeito que me provocava a tomá-los só pra mim. Tentei, mas fui empurrado contra o coxão. Min Seok continuava a me examinar agora com um sorrisinho mordendo os lábios.

 

Eu pisquei letárgico não acreditando no que presenciava enquanto ele avançou continuando a me acariciar e eu com todas as minhas forças me esforçava em não fazer nenhum barulho o que era um grande desafio. Seus beijos eram ritmados e ele nunca usava os dentes, seus nariz tocava a minha pele diversas vezes. Não sei se ele tinha consciência que sua lentidão estava me matando.

 

Fiquei por cima dele novamente e ele resmungou contrariado mais ainda quando retirei a sua mãos de minha calça e a minha da sua. Ele me olhou questionador quando tentei levantar e me puxou pelo pulso.

 

Eu deveria parar por aqui?

 

- O-onde você vai?

 

Oh, como deveria. Mas aquela carinha desespera me fez ceder.

 

Dei a ele minhas duas mãos e ele levantou. Examinando o volume em nossos pijamas. O puxei para o pequeno banheiro do lado do seu quarto e disse para que se sentasse no vaso e me espera-se. Rapidamente peguei um par de cuecas e toalhas e voltei para ele me despindo no caminho. Xiumin estava parado de olhos fechados e eu o achei adorável e sexy ao mesmo tempo.

 

O ajudei a tirar a calça e a camisa do pijama o deixando assim com eu, apenas de cueca. Me acomodei em seu colo enquanto ele reclamava de um jeito infantil sobre o frio. Beijei seus lábios enquanto movimentava meu quadril contra o seu nos friccionando deliciosamente.

 

Ele queria gemer alto. Por um lado me sentia satisfeito, mas os país deles não podiam nem sonhar com isso.  Estava até surpreso por Xiumin ter consentido até aqui. Me questionava se ele não havia bebido com o pai ou algo do tipo. Ele estava um pouco fora de si, um pouco exagerado.

 

Parei de me movimentar para fita-lo.

 

- Você bebeu? - Ele assentiu me mostrando três dedos. Suspirei desapontado por ele estar meio bêbado na nossa primeira vez.

 

Xiumin me chamou de volta a realidade e eu coloquei a minha mão na sua boca para que nenhum som escapasse.

 

Continuei a nós friccionarmos aumentando a velocidade e Xiumin arranhava a minha perna e a minha costa.

 

- Aish! - Sussurrei contra a sua pele.

 

Me liberei primeiro mordendo o seu ombro vingando a ardência em minhas costas. Logo depois ele veio quase gritando e eu tive que tapar a sua boca mais firmemente.

 

Ah Ele me paga por me dar tanto trabalho! Ele ficava tão gostoso com a minha mão na sua boca. Os seus olhos se destacavam e ele me encarava sem pudor algum.

 

Nos limpei e ajudei Xiumin a se trocar. Graças a Deus ele fez silêncio. Quando voltamos de fininho para o quarto e nos aconchegamos em baixo da coberta me surpreendi por ele ainda estar acordado.

 

- Chen. - Ele sussurrou. - Ainda está acordado? Tô com sono.

 

- Sim. - Virei em sua direção meio sonolento. Mas não enxergava nada.

 

- O quê?

 

- Me dê sua mão. - Estava confuso mas o sono era maior, se fosse para ele sossegar e dormir faria qualquer coisa. Toquei seu rosto e ele me segurou pelo pulso levando a minha mão até sua cintura e se encaixou em meu peitoral. Sorri o prendendo firmemente até o sono chegar.


 

***


 

Acordei sendo sacudido por Xiumin.

 

- Amor hoje é a competição do Tao a gente tem que ir! - Rolei no colchão.

 

- Poxa ainda é... Que horas são?

 

- 10:24.

 

Levantei aos pulos. Tínhamos que estar lá as duas.

 

- Por que você não me acordou mais cedo?

 

- Você estava tão bonitinho abraçadinho ao travesseiro. Tentei te acordar e você falou: " Fica quietinho" - Depois disso ele riu e eu o encarei. - O que foi?

 

Sussurrei um nada. Ah, então ele esqueceu.

 

- Minha mãe já sabe que a gente tá indo. As nossas coisas já então no carro.

 

Meia hora depois nós já estamos no carro voltando para casa.

 

Xiumin comentava de que alguma coisa havia o picado de noite e inclusive pediu pra sua mãe dar uma olhada. Não consegui segura a minha risada. Ele tinha o direito de saber a verdade.

 

- Do quê você está rindo?

 

- Xiu, o que sua mãe disse?

 

- Ela disse que eu devo ter batido em algum lugar porque é  muito grande para ser um inseto. Mas eu não lembro de ter batido em nada. - Mostrou o hematoma e eu sorri o achando adorável e ingênuo. Beijei sua mão e parei o carro no encostamento virando-me em sua direção.

 

- Xiumin isso é uma mordida. A minha mordida de amor. - Esperei a sua reação e ele franziu o cenho.

 

- Quando você me mordeu? - Ele checou o hematoma no espelho do carro e eu esperei ele se acalmar - Isso 'tá roxo!

 

- Ei você estava um pouco bêbado ontem. Foi você que pediu por ela.

 

- O-oh. - Ele ficou pálido.

 

Xiumin ficou em silêncio olhando para fora do carro. Novamente segurei suas mãos.

 

- Não deveria ter bebido.

 

- Hey. Não precisa ficar assim.

 

- Você não ia me contar se eu não perguntasse? - Ele me olhou sério e eu fitei sua mãos.

 

- E-eu... não sei.

 

- Chen. Nós deveríamos contar tudo um para o outro.

 

Eu assenti me concentrando no caminho e nos meus pensamentos. Eu precisava que ele soubesse do que aconteceu ontem. O que me impedia era o medo de me distanciar dele. Xiumin era imprevisível.

 

***

 

Todo mundo estava feliz por Tao ter ganhado prata. Fizemos uma festinha pra comemorar e eu fiquei de olho em Xiumin o tempo todo pra ver se ele bebia o que era muito improvável. Ele conversava com Tao, Baek, Kai e Lay.

 

- Yah! - Luhan apareceu do meu lado tomando um refrigerante - Eu vi o que você fez!

 

O olhei desesperado pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo.

 

Luhan riu.

 

- No pescoço do Seok bobo.

 

- A-an...

 

- Finalmente! - Sehun apareceu do meu lado - Xiumin parece bem felizinho.

 

- Ahh mas ele nem se lembra de nada... - Falei engolindo em seco me sentindo horrível.

 

- Ccomo assim?!

 

- Explica isso direito!

 

- O que que têm que ser explicado aqui? - Suho surgiu se apoiando nos braços do sofá.

 

- Chen e Xiumin transaram mas o Xiumin não se lembra de nada - Luhan falou e eu quis morrer ainda mais com a cara que Suho fez.

 

- N-nós... não transamos! E Xiumin não sabe disso.

 

- C-como? - Suho gaguejou.

 

- Ele bebeu.

 

- Xiumin bebeu?! - Sehun riu alto junto com Luhan.

 

- Uau deve ser engraçado!  

 

- Ele não parecia bêbado - Refleti enquanto eles me enchiam de perguntas nada confortáveis.

 

- Xiumin é uma caixinha de surpresas - Luhan deixou no ar me intrigando.

 

Aa conversas se cessaram antes mesmo que Min Seok viesse até mim e sentou ao meu lado no sofá.

 

- Você anda muito pensativo - Tocou na minha testa com o indicador.

 

- O que você está bebendo?  - Inclinei em sua direção com o intuito de cheirar o copo.

 

- Suco de uva. - Me ofereceu e eu bebi sob o seu olhar só para confirmar. - Chen?

 

- Uh? - Amava quando ele falava daquela maneira fofa.

 

- Vamo pra casa? - Ele rodeava a borda do copo com o indicador.

 

- Pensei que quisesse dormir aqui hoje - O examinei com curiosidade. Ele adorava Tao.

 

- Na verdade eu quero mesmo dormir em uma cama decente.

 

- Parece a minha avó falando. - Zombei e Xiumin fechou a cara mas ainda estava fofo. - Espera... você não dormiu bem essa noite?

 

- S-sim. Só aceita logo. Você sabe que eu gosto de dormir com você.

 

Sorri. Xiumin levantou e me puxou para nos despedirmos do pessoal.

 

Luhan demorou para se despedir de Xiumin e eu fiquei o tempo todo plantado esperando. Assim que fecharam a porta o beijei rapidamente.

 

- Senti falta de te beijar - Sussurrei  como se fosse um segredo.

 

- Oh! - Min Seok me abriu um sorriso lindo e irresistível e segurou a minha mão me puxando assim até o carro - Bom... agora nós temos todo o tempo pra isso.

 

Estremeci. Seus olhos me alertavam que ele queria fazer alguma coisa contra mim - tipo me agarrar dentro do carro o que eu queria muito.  Mas antes que ele tomasse uma atitude tive um ideia muito boa. Inclinei sobre o banco do carona e alcancei seu ouvido sussurrando.

 

- Sim nós temos meu amor... - Antes que ele me prende-se puxei o cinto sobre ele e fiz o mesmo em mim já dando partida no carro.

 

Xiumin me olhou boquiaberto e corado provavelmente frustrado demais para conseguir se expressar. Mordi meu lábio assistindo-o de relance.

 

- Aish Chen! - Ele despenteou os cabelos para logo em seguida ajusta-los no lugar. Depois cruzou as perna e se remexeu desconfortável no banco.

 

- Foi você quem disse que tínhamos tempo. - Virei em sua direção sorrindo.

 

Xiumin revirou os olhos e ligou o rádio. Seus dedos estavam inquietos. Ele pegou seu celular e começou a mexer nele mas logo o deixou de lado para me olhar.

 

Engoli em seco. Revidei o olhar o pegando de surpresa e ele riu.

 

- É feio encarar sabia?  

 

- Não posso apreciar beleza do meu namorado? - Ele falou sorrindo e eu fiquei vermelho.

 

Ele parou de me encarar logo e ficamos curtindo as minhas músicas até o nosso destino.

 

Assim que adentramos a casa largamos nossas malas próxima a entrada junto com os nossos sapatos e agasalhos.

 

Xiumin estava adorável com aquele meu moletom amarelo ele me puxou até o sofá pedindo em silêncio que eu me sentasse. O fiz enquanto ele se colocava ao meu lado e ligava a TV em um canal que eu nem queria saber o nome. Olhava para sua coxa e paralisei quando senti seus olhos me analisarem por completo.

 

Sentia um aperto na nuca e logo seus lábios estavam sobre os meus em um rompante. Seu beijo estava diferente do de costume assim que abri os lábios sua língua veio afoita e ele me fez gemer surpreso. Gemi mais algumas vezes durante um sugar e outro. Ele estava muito bom naquilo.

 

Suas mãos me mantinham parados o tempo todo e eu me sentia queimar e transpirar insanamente.

 

O afastei de mim o olhando nos olhos. Seu olhar sério e calmo não me ajudavam a acalmar o meu coração principalmente aqueles lábios carmesim.

 

- O que foi? - Sua mão tocou o meu rosto e eu fechei os olhos. Mas logo voltei a ele.

 

- V-você...

 

- O que têm eu? - Ele se inclinou e me deu um selinho.

 

- Está diferente... você bebeu? - Não parecia bêbado como ontem.

 

- Não. - Ele sorriu mordendo os lábios e começou a acariciar os meus braços. Seu olhar era carregado.

 

Por que isso me assustava um pouco?

 

- Olha, já sei o que está pensando e eu sei o que está tentando fazer Chen. Todo o tempo. Aprecio o seu esforço de verdade e me sinto cada vez mais confortável ao seu lado - Min Seok poderia me fazer acreditar em tudo com aquele olhar. - Até alguns dias eu achava que tinha que o proteger de tudo afinal eu ainda sou o seu hyung e essa é a minha responsabilidade...

 

- O quê?  - Pisquei meio atordoado - Nós somos namorados.

 

- Eu ainda não terminei. - Fez um biquinho e eu prendi o riso. Talvez eu aja mais como hyung do que ele.

 

Nesse momento já havia me esquecido do beijo quente que trocamos e estava interessado em sua explicação.

 

- Eu queria preservar sua inocência por mais tempo. Esperava paciente que você viesse até mim naturalmente quando despertasse os seus desejos. Enquanto eu tentava não demonstrar os meus e os esconder. Mas beber ontem foi um erro e eu sei que te machuquei e posso ter o confundido bastante.  Por isso não gosto de beber.

 

- Você se lembrar?  

 

- Quase tudo. Chen, quando eu bebo eu fico sentimental e acabo dizendo meias verdades. Sério, já acabei com amizades por causa disso... Ontem eu disse que era virgem e tinha medo. Eu não sou completamente virgem, na verdade eu já tive muitas experiências. O meu maior medo é te perder amor.


 

Retornei a falar assim que ele parou.

 

- Também temo em te perder - Deitei minha cabeça em seu ombro - Preciso de você.


 

- Mudei de ideia quanto a algo e tenho certeza que você vai concordar - Xiumin mudou de tom de repente e seu impulsionou para frente subindo em cima de mim. Segurei suas costas enquanto ele se ajeitava em meu colo e eu no sofá.

 

- O que é? - Alcancei o seu queixo e o beijei sentindo todo o calor anterior voltar intenso como se nunca tivesse ido embora.

 

- Você agora é um adulto. - O fitei achando que era uma piada o que seria bem chato naquele momento - E isso é bom. Agora nós podemos fazer coisas de gente grande.

 


Notas Finais


comenta aí :)


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