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História Doce Apocalipse - Só Mais Um Pouco


Escrita por: Mattheyuz

Notas do Autor


Acho que alguns personagens gostam mais do que está acontecendo do que outros.

Capítulo 13 - Só Mais Um Pouco


Fanfic / Fanfiction Doce Apocalipse - Só Mais Um Pouco

Horas antes...

Acho melhor irmos pelas ruas de dentro, se continuarmos por aqui, vamos direto para O parque, a Marginal Pinheiros e a estação Cidade Jardim! — Sugeriu a Natalie.

Melhor mesmo, por mais que tenhamos armas, não sei quantos podem ter lá na frente. — Concordei com ela.

Ue, usa o seu binóculos, não está tão longe. — Disse a Mary me olhando.

Me ajuda a subir naquele ônibus bem alto. — Pedi para a Mary.

Certo — Respondeu a Mary.

Quando olhei mais a frente com o binóculos, vi tantos carros que mal consegui contar, parecia que todos os carros da Marginal Pinheiros tinham ido parar ali. Felizmente o número "deles" não era tão grande quanto o de carros, mas o suficiente para ser o dobro ou triplo do número de balas que nós tínhamos.

Depois disso seguimos para uma rua pequena, estava bem mais calma, com alguns poucos carros batidos ou abandonados. Chegamos a ver uma mulher na varanda de um prédio, ascenando para nós e pedindo ajuda, mas antes de conseguimos pensar algo sobre aquilo, um "deles" agarrou ela a derrubou junto com "ele" da varanda. Preferimos não ver o final da queda, mas mesmo estando a uns 300 metros do prédio, conseguimos ouvir o som dos dois corpos se chocando juntos no chão.

Ei, Clara. — Chamou a Mary.

Diga — Respondi.

Se nós acharmos alguém que de para salvar... Nós vamos salvar ele? — Perguntou a Mary.

Depende, acho que vai de como for a pessoa. — Respondi a ela.

Entendi. — Falou a Mary.

Perguntou por que viu aquela mulher? — Fiquei curiosa.

Não, é que acho que tem um garoto logo ali, veja! — Respondeu apontando para um caminhão.

Quando olhei, vi um garoto na caçamba aberta de um caminhão, tentando evitar que algum "deles" conseguisse subir atrás dele. Ele tinha um machado bem legal e se vistia bem... Por mais que estivesse de regata, mas deixa.

EI BONITÃO, QUER AJUDA? — Gritei para chamar a atenção dele.

Ta maluca, vai atrair a atenção de vários "deles" assim! — Me repreendeu a Natalie.

Calma, só quero me divertir um pouco, se alguns "deles" vierem para cá vai ser mais fácil na hora de chegar no Shopping. Respondi sorrindo para ela e corri em direção a "eles"

Matei 14 "deles" que estavam perto do garoto e subi no caminhão para falar com ele.

Ai, isso quase foi divertido. Prazer, Clara. — Cumprimentei ele tirando o sangue que caiu no meu braço.

Prazer, Ferdinand. Obrigado. — Respondeu Ferdinand se apresentando.

Diga, Ferdinand, o que estava fazendo aqui, como foi parar aqui, me conte sua história, temos todo tempo do mundo, desde que me siga. — Perguntei terminando de apertar a mão dele e depois pulando do caminhão.

Bem, eu estava com 7 amigos na avenida paulista, assim que tudo começou, viramos 3. Mas acabei me perdendo deles de madrugada, quando fugimos de várias dessas coisas. — Me contou o Ferdinand, até que bem rápido.

Bem, talvez achemos eles, mas... Venha conosco, terá mais chance de viver assim. — Falei enquanto vasculhava os corpos.

Para onde vocês estão indo? — Perguntou Ferdinand me olhando pegar naqueles corpos como se fosse normal.

Para o Shopping JK Iguatemi, tem algumas amigas nossas vivas lá. — Respondi pegando uma camisinha e jogando para ele.

O q... Para que isso? — Me perguntou tentado segurar a camisinha.

Homens tem que andar sempre com uma. Bem, VAMOS GAROTAS, FIM DA PAUSA. E você? Vem com a gente ou fica? — Perguntei atirando em um "deles" na esquina com a MP5.

Onde vocês arrumaram essas armas? — Perguntou o Ferdinand.

Tropa de Choque, pegamos em um caminhão deles. — Respondi mostrando as armas e oferecendo uma para ele.

Não, obrigado, sou melhor no machado. — Respondeu erguendo o machado.

Mas ainda tem que melhorar, e... Por via das duvidas... Toma, pegue meu coldre e essa Glock, só para garantir. Falei colocando o coldre nele.

Depois seguimos pelas ruas até a frente do Shopping. Estava uma loucura, era fascinante de tão surreal. Um caminhão cegonha cheio de BMWs tombado e travado um lado da rua do Shopping, o que era ótimo, já que assim só tinha como chegar mais "deles" por onde nós chegamos.

Mandei mensagem para as meninas avisando que estávamos na frente do Shopping, elas ainda estavam no banheiro, seguras e famintas. Pelo menos era um banheiro, tinha água para beber e onde soltar ela depois que sair do corpo. Ah, e chegamos bem antes das 10:00, as 9:28.



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