História Doce Casamento - Chegando em Paris

O sol já brilhava lá fora e atravessava os vidros da janela daquela suíte cinco estrelas, para baterem diretamente contra o rosto de Chan Yeol que na noite passada, acabou esquecendo as cortinas abertas. Abriu os olhos lentamente e demorou alguns minutos para que sua visão se acostumasse com a claridade e de forma preguiçosa, se virou colocando-se de lado na cama. Onde pode visualizar com perfeição o corpo do seu companheiro banhado pela luz matinal da manhã e com o lençol todo enrolado na moldura pecaminosa que era as suas curvas. 

Com uma das mãos balançou em frente ao rosto de Baek Hyun pra se certificar que o mesmo não estava acordado, para que assim, pudesse analisar cada detalhe daquela face. Começando pelos fios pretos de seu cabelo que estavam todos bagunçados e espalhados pelo travesseiro, descendo mais um pouco, vinham seus olhos fechadinhos e seu nariz, ambos pequeninos. Pra terminar, a boca de lábios finos e rosados, lugar esse, que se perdeu por alguns segundos. 

— Você até que é bonitinho. — Sussurrou levando sua mão até uma das coxas do menor e a deslizou lentamente para que o mesmo não acordasse. Adentrou o lençol de seda que o pequeno estava enrolado e pode sentir o abdômen não tão definido do menor, mas antes de chegar até os mamilos retirou rapidamente sua mão ao ver o mais novo se remexer e resmungar algo incompreensível. 

Percebendo seu ato impensado tratou de se levantar e ir fechar as cortinas, para que pudesse voltar a dormir mais confortavelmente. Era muito sedo e ainda se encontrava cansado da noite anterior, então apenas se aconchegou novamente na cama e puxou seu esposo pra cima de seu peitoral, voltando a adormecer logo em seguida enquanto sentia o cheirinho de shampoo se desprender dos cabelos de seu pequeno. 

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Mais Tarde na casa dos Park... 

— O QUÊ?! — Gritou Chan Yeol ao receber a grande notícia de que teria uma lua de mel, destinada a Paris. 

— Sim, seus bisavós que mandaram as passagens. — Disse Sun Hee depois de destampar os ouvidos, pelos gritos de seu filho. — Disseram que é um presente de casamento e também, pela sua ótima escolha de parceiro. Gostaram muito do Baek Hyun. — A mulher olhou para o mais novo deles que pulava no sofá todo contente porque iria viajar para a Europa. 

— Mas e a... 

— Não se preocupe. — Interrompeu o Senhor Park. — Deixaremos pra você assumir o meu lugar quando chegar de sua viagem. 

— Vamos, Channie, por favor! Hm? — Baek Hyun parou de pular no sofá e se ajoelhou em frente de seu marido com ambas as mãozinhas juntinhas, implorando com um biquinho nos lábios. 

— Tá Bom! A gente vai. — Soltou um suspiro pesado por não estar nada contente em ter que viajar daquela maneira, sem mais uma vez, não ter a opção de escolha. 

— PARTIU PARIS! — Gritou o menor que logo saiu correndo pela casa, indo direito, arrumar suas malas. 

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No aeroporto... 

— Mãe, não começa! Ficaremos apenas uma semana. — Lembrou Chan Yeol ao revirar os olhos pela forma exagerada que sua mãe apertava Baek Hyun, o sufocando em seus braços.

— Me deixe em paz, Chan Yeol, estou me despedindo do meu bebê. — mostrou a língua e continuou abraçando o pequeno, que já gemia dolorido. 

— Mulher, solta ele logo, vão acabar perdendo o voo com esse seu afeto desmedido. — Disse o Park mais velho tentando puxar a esposa pro seu lado. 

— Tá bom. — Disse ao se render e soltar o menor, que conseguiu voltar a respirar novamente. — Mas olha lá em, Chan Yeol, eu te mato se não cuidar bem dessa criança. — Ameaçou apontando o dedo na cara do filho. 

— Tchau! Meu Filho, boa viaje e se cuidem. — Disse o pai do maior, enquanto ria da infantilidade de sua esposa. 

— Pode deixar. 

— Tchau! Moleque chato, cuide-se e cuide do bebê Baek. 

— Tá bom, mãe, tchau! — Falou pela ultima vez enquanto deixava Baek Hyun para trás, já não aguentava mais ter que ouvir os escândalos de sua mãe. 

— Me espere! Channie, eu tenho as pernas curtinhas. — Disse formando um biquinho nos lábios ao alcançar o maior na fila do embarque, onde entregaram ambas as passagens e entraram no avião. 

Durante toda a viagem o pequeno não deixou Chan Yeol em paz, ficou cutucando suas bochechas e mordendo, de forma fraca, seus braços. Quando seu marido brigava com sigo, fazia cara de choro, deixando o mais velho vermelho por tentar segurar a raiva que sentia. 

— Channie-ah.— Chamou pela milésima vez — Você vai me levar pra conhecer a torre Eiffel? — Perguntou encostando sua cabecinha no ombro do mesmo, que nem o deu atenção. 

— Da atenção pra mim, Channie, se não quando chegarmos lá em Paris eu ligo pra sua mãe e digo que você está sendo mal com seu esposo. 

— Por que tudo que acontece você tem que falar pra minha mãe, hein? Não sabe resolver nada sozinho, não? Estamos casados agora, quem manda e desmanda em você sou eu e não ela. — Olhou bravo para o mais novo que também o encarava, mas de forma indignada pela resposta. — E eu vou pensar se te levarei ou não nessa torre, mas antes, pare de me cutucar, isso está me irritando. — Suspirou vendo o pequeno sossegar o facho e se acomodar melhor no acento, para que assim tirasse um cochilo junto do marido. 

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Depois de dezessete horas de voo, desembarcaram no aeroporto de Orly com um Chan Yeol reclamando que a bunda dele estava doendo de tanto ficar sentado naquela poltrona, fazendo o menor rir com seus pensamentos de que o mais velho já nem tinha bunda para estar reclamando tanto daquele jeito. 

O aeroporto estava cheio e sabendo como o pequeno Baek Hyun se perdia fácil nos lugares, Chan Yeol pegou em sua mão e o guiou até a saída do local, onde um chofer os esperava já com suas bagagens guardadas no porta-malas do carro. 

— Bienvenue, M. Park — Saudou o senhorzinho, ao mesmo tempo, que abria a porta de trás do carro para que ambos entrassem. 

— Merci! — Agradeceu, deixando que Baek Hyun entrasse primeiro.

— Channie. — Chamou baixinho. — O que vocês falaram que eu não entendi nada? — Perguntou com curiosidade. 

— Ele disse "Bem Vindo! Senhor Park" e eu agradeci. — Sorriu olhando para o menor, que tinha os olhos brilhando. 

— Sério? Essa língua é tão elegante e você fica tão sexy falando ela. Diga-me, maridinho, onde você aprendeu? — Se virou pulando no pescoço do maior, em busca de saber mais um pouco. 

— Eu sou sexy em praticamente tudo que eu faço e...

— Até cagando? — Interrompeu soltando uma breve risada pela cara retorcida que o outro fez. 

— Bom, aí já não sei, mas voltando ao assunto, eu aprendi a língua depois de acompanhar algumas negociações com meu pai. 

— Você já veio pra cá? 

— Sim, algumas vezes em trabalho. 

— Nossa que legal, sempre tive vontade de conhecer, é tão romântico. 

— Segura um pouco essa sua purpurina, Park Baek Hyun. 

— Nous sommes arrivés, M. Park. — Se pronunciou o chofer, estacionando o carro e descendo para abrir a porta do banco de trás para os mesmo. 

Chan Yeol acenou e desceu do veículo parando em frente às escadarias do hotel, esperou o seu esposo fazer o mesmo e assim pegou em sua mão, começando a se dirigir para a entrada, sem que se preocupasse com as malas, os funcionários cuidariam delas. 

Andou até a recepcionista e perguntou sobre sua reserva, logo sendo informado que a mesma ficava no último andar do prédio. Pegou as chaves com a moça e saiu em direção ao elevador, com um Baek Hyun maravilhado sendo arrastado. Quando estavam prestes a entrar no cubículo, uma voz feminina chamou por Chan Yeol, fazendo ambos se virarem para encará-la. 

— Luna? — Perguntou confuso e também surpreso com...

Continua...