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História Doce Casamento - Viagem a Praia - Final


Escrita por: BaybeBacon

Notas do Autor


Olha quem voltou kkk
Peguei vocês de surpresa não peguei? Kkkk
Até as notas finais ^^

Capítulo 6 - Viagem a Praia - Final


Fanfic / Fanfiction Doce Casamento - Viagem a Praia - Final

08h: 57min - Da manhã

 

Chan Yeol acordou sentindo um peso fora do comum em cima de seu corpo, que o obrigou a abrir os olhos para verificar o que era. Sonolento olhou para baixo encarando o menor com uma expressão confusa no rosto, mas logo se lembrou do que tinha acontecido na madrugada anterior para o mesmo estar dormindo em seu peito.

Não querendo acorda-lo, colocou-o com delicadeza ao seu lado apoiando sua cabeça no travesseiro. A luz solar que invadia o quarto batia diretamente contra o rosto de Baek Hyun, o deixando com um brilho que Chan Yeol achou inexplicável. Olhou cada detalhe daquela face iluminada e se aproximou aos poucos, porém parou quando percebeu o que estava a ponto de fazer, balançando a cabeça para que aqueles pensamentos fossem embora, se levantou e foi para o banheiro.

Depois de ter tomado banho e feito toda a sua higiene matinal, sentiu um cheirinho gostoso de comida no andar de baixo, o que fez apressar os passos para chegar até a cozinha, deixando Baek Hyun dormindo mais um pouco no quarto. Ao aparecer no cômodo, sua mãe ficou o encarando estranho enquanto colocava a mesa do café da manhã.

— Ele está bem? — A mulher perguntou, parando o que fazia para presta atenção no filho. 

— Sim, por quê? — Chan Yeol se sentou à mesa e começou a se servir, colocando um pouco do suco de laranja em seu copo. 

— Fiquei preocupada, porque quando cheguei aqui ontem, vi um prato quebrado no chão e a pizza intocada e destampada em cima do balcão. — Explicou indo até a geladeira e retirando de lá um pudim de chocolate.

— Hm! — murmurou sem interesse. 

— E cadê ele? — Perguntou curiosa ao colocar o pudim sobre a mesa. 

— Ele ainda está dormindo. — Disse simples, enchendo a boca com uma torrada passada na Nutella. 

— Ele dormiu com você? — Fez uma voz maliciosa antes de soltar uma risada contida. 

— Sim. — Arqueou uma sobrancelha sem entender aquela conversa com sua mãe. — Porque tá fazendo tantas perguntas? — Estreitou os olhos sentindo-se desconfiado das atitudes de sua mãe. 

— Nada, não posso mais perguntar? — A mulher desconversou se sentando a mesa junto do filho. 

— Sei... — Ainda estava desconfiado, mas resolveu deixar de lado e voltar sua atenção para seu café da manhã. 

 

 

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Já fazia certo tempo que Baek Hyun tinha despertado do mundo dos sonhos, porém se enrolava mais um pouco na cama por estar praticando seus beijos e amassos com o travesseiro. Criando uma simulação de que aquele pobre pedaço de espuma, era Chan Yeol e o mesmo o pegava de jeito em meio às cobertas. 

Depois de perceber que poderia ser pego naquele romance ilusório, levantou-se e foi para o banheiro escovar seus dentes, para que assim, descesse pra tomar seu café da manhã. Sem se importar de estar do mesmo jeito que tinha acordado, não ligava muito em deixar que Chan Yeol o visse todo desarrumado e com o cabelo loiro todo desgrenhado. 

— BOM DIA! Pequeno, venha tomar café. — Sun Hee gritou contente enquanto se levantava pra ir abraçá-lo.

— Não grite no meu ouvido, Porra! — Chan Yeol resmungou ao se assustar com o berro de sua mãe. 

— Bom dia! Omma Sunnie. — Baek Hyun a respondeu deixando que a mulher o encher de beijinhos, porque ele era um bebê carente e gostava de toda aquela atenção. 

Chan Yeol levantou-se irritado com aquela gritaria decidido a mudar de lugar, para que talvez, o seu bom humor voltasse, já que tinha sido tirado por sua mãe fazendo escândalos. Ao passar por Baek Hyun, parou brevemente ao seu lado, reparando na bagunça que o mesmo se encontrava logo após acordar.

— Bom dia! — Sorriu torto com a expressão surpresa que o pequeno fez antes de voltar a caminhar, se sentando em uma das cadeiras da varanda.

Baek Hyun quase não tinha percebido Chan Yeol se levantar, já que seu foco era a comida que estava posta sobre a mesa, pois quando estava faminto, nem se lembrava de que as pessoas em volta existiam. Então foi um susto ver o maior parado ao seu lado e por incrível que pareça o desejar um bom dia, quase teve um treco do coração com aquilo. 

— B-Bom dia! — Respondeu depois de um tempo mesmo que fosse tarde demais e o maior já tivesse longe para escuta-lo. 

— Sente-se querido, servirei seu café da manhã. — Sun Hee puxou uma das cadeiras e fez o pequeno Byun se sentar nela enquanto o servia de tudo que tinha direito, o mesmo nem se quer piscava, olhando toda aquela maravilhosa comida em sua frente. 

— Isso, bebê, coma tudinho! — Incentivou, adorando ver aquele pequeno comendo que nem um leãozinho,

 

 

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O sol já estava se pondo e o pequeno Baek Hyun se encontrava na praia tentando se aproximar de um Chan Yeol que não o dava corda e se mantinha o mais distante possível, deixando o mesmo chateado, que optou por desistir e ir pra junto da senhora Park, mantendo um bico enorme nos lábios.

Seus olhos ainda estavam em cima do mais velho, o vigiando de longe enquanto o mesmo se banhava na beira do mar. Chan Yeol estava tão lindo, que chamava atenção de várias pessoas que passavam por perto dele. Não sendo diferente com duas moças que se aproximaram para puxar assunto com o mesmo, que com a maior cara de pau, dava corda e conversava com as duas barangas de peitos caídos e bundas secas. O pequeno estava inconformado com aquilo e o pior, era que pareciam que estavam na maior sintonia, soltando risadinhas falsas e tudo. 

— Baek, está tudo bem? — Perguntou Sun Hee que estava no maior chamego com o marido, mas acabou prestando atenção nas caretas e mímicas que o menor fazia. Parecia que imitava uma risadinha de um jeito bem gay, enquanto seu rostinho parecia arde em um tom avermelhado, que era mais para o lado da raiva do que da timidez. 

— Eu estou ótimo! Fiquei até mais feliz agora, depois de achar duas boas - “Barangas” - concorrentes a noivado, olha lá. — Falou apontando para o trio mais à frente. — Chan Yeol está flertando descaradamente com aquela loira – “Falsificada de aplique” - bonita né? – “Mó feia, na casa dela não deve ter maquiagem ou não tem dinheiro pra fazer uma boa cirurgia plástica naquela fuça”. — Forçou um sorriso não querendo que a mais velha percebesse a ironia em suas palavras, porque na verdade estava com vontade era de fazer várias caretas. Sentia-se com raiva ou poderia ser ciúmes, quem sabe?! Só tinha uma coisa que ele tinha certeza, era que seu cérebro fervia encarando aquela sena. 

— Não acho que faça o tipo do meu filho. — Disse dando risadinhas contidas ao percebe que o menor, era um belo de um ciumento. — Mas nossa! Olha a hora, temos que ir. — Olhou o relógio se assustando com o horário. 

Sorrindo psicopata mente Sun Hee deu um berro daqueles de mãe coruja, acabando por assustar as garotas que estavam ao lado de Chan Yeol. E como uma vingança por parte de Baek Hyun, começou a gritar palavras carinhosas e vergonhosas para que o filho passasse vergonha. Mas mesmo assim nada melhorava a raiva que pequeno sentia, a sua vontade era de esganar o mais velho. 

"Como ele podia sorrir daquela maneira tão bela, para aquelas desconhecidas? Aquilo era o cúmulo dos cúmulos." Pensava.

 

 

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Chan Yeol estava distraído olhando para o horizonte enquanto sentia a brisa bater gostosamente em seu rosto, quando duas meninas muito bonitas se aproximaram e chamaram sua atenção. A primeira coisa que pensou foi cortar as duas, não querendo ficar de papinho com ninguém desinteressante em sua opinião. Mas ao olhar para onde seus pais estavam, viu que Baek Hyun estava olhando com uma careta de pura reprovação. Acabando por surgi uma ideia em fazer ciúmes para o pequeno, para ver até onde ele iria com aquilo. Então voltou a atenção para as duas meninas e começou uma conversa animada com as mesmas. 

— A gente está conversando aqui, mas ainda não sei seu nome? — Perguntou a garota loira. 

— Me chamo Park Chan Yeol, e vocês? — Respondeu e perguntou o das duas garotas, mesmo que não tivesse interesse em saber. 

— Eu me chamo Yang e ela Suzy. — A loira respondeu apontando pra sua amiga ao lado. 

— Bonitos nomes. — Mentiu, na verdade achou uma bosta.

— Você mora aqui? — Suzy pra não deixar a conversa morrer, fez mais uma pergunta. 

— Não, só estou passando o fim de semana com a minha família. — Respondeu forçando outro sorriso. 

— Ah! Sim. — Sorriu as meninas, não parando com as perguntas por ali, ainda se sentiam curiosas para conhecer mais daquele homem. 

— CHANNIE, MEU BEBÊ, MEU PEDACINHO DE CÉU, VAMOS? JÁ ESTÁ NA HORA DE IRMOS. — Gritou Sun Hee sorrindo de um jeito levado, por saber que aqueles apelidos ridículos estavam o tirando do sério.

— Acho que estão te chamando. — Yang disse tentando não rir do carinho exagerado que a mãe de Chan Yeol o tratava. 

— É... Parece que sim. — Sorriu mesmo que sua vontade era de mandar as duas irem se foder. 

— Foi bom conhecer você, Chan Yeol, volte aqui mais vezes. — Foi à vez de Suzy se pronunciar, se despedindo do maior e puxando sua amiga para irem embora. 

— Digo o mesmo, até mais. — Se despediu seguindo seu rumo com o rosto retorcido em raiva enquanto olhava para sua mãe. 

— Baek Hyun, meu anjo, pode ajudar Chan Yeol á arrumar suas coisas? Não quero enrolar mais do que já estamos enrolados. — Pediu Sun Hee, já sabendo que o filho era um desastre para ajeitar as coisas.

– Eu não! Não sou escravo dele. — Respondeu mal criado e deu de ombros saindo em direção a casa. 

Chan Yeol ficou sem reação ao levar, pela primeira vez, um não do menor. Tendo que agora aguentar seus pais rindo e tirando onda com a sua cara, até não aguentarem mais. Depois de várias caretas e suspiros pesados, fez o mesmo caminho que os outros três. Subindo diretamente para o quarto e arrumando suas coisas, sem a ajuda daquele cotoco de jardim que estava com um bico imenso nos lábios sentado em um canto do cômodo. 

 

 

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Quando chegaram finalmente em casa, Chan Yeol foi o primeiro a descer do carro para poder esticar as pernas que doíam, por estar há tempos dobradas. 

— Mãe, eu vou sair e só volto mais tarde. — Avisou já saindo sem nem se importando em ajudar com as malas.

Andou por algumas ruas até chegar a uma casa que conhecia muito bem, essa que pertencia ao seu único amigo, que tinha o intimado a fazer uma visita quando chegasse de viagem. Tocou a companhia e ficou esperando por alguns segundo até que fosse atendido.

— Oh! Chan Yeol, quanto tempo? — Uma mulher baixinha atendeu a porta se surpreendendo ao ver o maior ali. — Su Ho está lá em cima, pode subir. — Sorriu e deu espaço para o garoto passar. 

— Obrigado! — Agradeceu a governanta e subiu até o quarto de seu amigo, entrando sem bater. 

— Sabe bater mais não? — Reclamou Su Ho, sem ao menos olhar para quem tinha se jogado em sua cama. 

— Foda-se os bons modos. — Respondeu se ajeitando mais confortavelmente no colchão. 

— Eae! Como foi de viagem? — Perguntou tirando os óculos do rosto e desligando o notebook para que prestasse atenção em Chan Yeol. 

— Foi legalzinha. — Respondeu simplista. 

— O que rolou? — Perguntou, ainda estando curioso.

— Nada de interessante. — Suspirou em desanimo. 

— Hm! E o Baek? 

— O que tem ele?

— Ele fez algo de interessante? — Falou em um tom malicioso. 

— Tirando o fato de ter chovido e ele ter quase um infarto, não aconteceu nada. — Contou revirando os olhos ao se lembrar da noite anterior. 

— De novo, cara? — Su Ho soltou uma risada ao se levantar e se sentar na beirada da cama. 

— Sim, Baek Hyun continua com o seu medo de tempestades. — Soltou um suspiro longo e pesado. 

— Hm! Okay, né?! — Cortou a conversa ao ver a expressão amuada do maior, em tocar naquele assunto.

Su Ho era um dos poucos amigos que Chan Yeol conseguiu ter durante o seu período no colégio, se conheciam há muito tempo, mas a convivência acabou sendo escassa depois que o mais baixo foi morar nos EUA. O Park ainda ficou bastante tempo na casa de Su Ho jogando conversa fora, até que deu seu horário de voltar para casa.

Eram umas dez e quarenta, quando passou pela porta e andou até as escadas de sua residência, mas parou ao escutar seu nome sendo chamado da sala, respirando fundo, deu meia volta, vendo seus pais sentados no sofá junto de Baek Hyun. 

— O que foi? — Perguntou confuso ao ver que o menor ainda não tinha ido embora pra sua casa.  

— Precisamos ter uma conversa. — Seu pai se pronunciou primeiro. — Sobre algo muito importando e decisivo em sua vida. — Enfatizou apontando para o sofá onde Baek Hyun estava sentado, em um gesto mudo pra que se sentasse ao seu lado. 

Chan Yeol olhou para os mais velhos, estando ainda mais confuso, porém se sentou na onde foi mandado. Encarou Baek Hyun ao seu lado em busca de respostas, entretanto o mesmo tinha o olhar perdido, como se também perguntasse o que estava acontecendo.

 

 


Continua...

 


Notas Finais


O que será essa conversa inportante em? Kkkk deixa pro próximo capítulo^^
Até mais amores ;)

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