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História Doce Casamento - Enfim Casados


Escrita por: BaybeBacon

Notas do Autor


Olá pessoas ^^
Olha só quem apareceu kkk...
Entao era pra mim ter postado 12:00h mais tive que fazer umas luzes na amiga e só acabei agora... Então tá aí!

-"Até as notas finais ;)

Capítulo 9 - Enfim Casados


Fanfic / Fanfiction Doce Casamento - Enfim Casados

E lá estava ele outra vez, o sol mal tinha dado as caras ainda, mas o menor já estava de pé tomando seu café da manhã reforçado para aguentar o seu dia de noivo. Estando mais para o dia da noiva do que de qualquer outra coisa, porque aquelas duas mulheres - Mamãe e Sogrinha - marcaram tantos tratamentos de beleza, que até fazia parecer que no final da bela cerimônia, ele e Chan Yeol iriam pro quarto e fariam fuqui, fuqui a noite toda. 

Com uma carinha desanimada e sonolenta, lá se foi o pequeno Byun para sua jornada de preparos para o tão sonhado casamento, onde passou grande parte do dia trancafiado dentro de um Spar, sendo torturado com depilações e pinças. 

O menor só foi liberado quando beirava umas três e meia da tarde, horário esse, que voltou para casa com sua sogra, porém logo foi trancado em um dos quartos da residência, impedindo que os convidados o vissem, principalmente Chan Yeol. Lá terminaram de vesti-lo com uma calça social preta, que modelava suas curvas do quadril, não podendo se esquecer dos sapatos sociais bem ilustrados. Na parte de cima, o menor vestiria uma camisa social rosa bebê e um Blazer branco, que marcava perfeitamente sua cintura fina. 

Sua maquiagem foi pensada e feita especialmente para realçar seus olhos, deixando-os bem marcantes, ainda mais com aquelas lentes verdes que tinha colocado. Já em seus lábios recebeu um pouco de batom, que apenas reforçou o tom rosado já natural deles. Seus cabelos eram os que mais se destacaram naquela produção toda, depois de muito tempo os usando descoloridos em um tom de loiro, agora estava com a cor natural dos mesmos, deixando todas as poucas pessoas que o viram, de queixo caído. O contraste magnifico que deu em sua pele branquinha com o negro dos fios que caiam em sua testa, o deixava mais sério e ao mesmo tempo um boneco delicado de porcelana. 

— O meu menino está tão, tão belo! — Yang Mi olhava atentamente seu filho dos pés à cabeça, maravilhada pela perfeição que o mesmo se encontrava.  

— Mamãe, não chora, eu não posso borrar a maquiagem. — O pequeno falou com a voz embargada por apenas ver sua mãe se emocionando daquele jeito, mas se segurou ao máximo para que não chorasse junto.

— Desculpe-me, meu pequeno, só estou emocionada em ver o quanto você cresceu e que agorinha, vai estar casado seguindo sua vida longe das minhas asas de mamãe coruja. — Sorriu acariciando as bochechas gordinhas do filho, antes de depositar um selar carinhoso na testa do mais novo. 

— Estão pron... Nossa! C-Como meu bebê está... Lindo! — O pai de Baek Hyun entrou no quarto, interrompendo o momento de mãe e filho, buscando avisar que Chan Yeol já o esperava no altar, porém se surpreendeu com a beleza de seu garotinho, que já não era tão garotinho assim. 

— Obrigado! Papai. — Sorriu feliz para o mais velho, se desvencilhando de sua mãe e indo até o mesmo para se aconchegar em seus braços. — Pelo amor de Deus, você também não. — Reclamou ao escutar uma leve fungada de seu pai, que fazia de tudo para tentar segurar a emoção. — Não chora! Papai. — Pediu docemente passando a olhar o mesmo.

— Q-Quem tá chorando aqui? — Disse se desvencilhando do abraço que compartilhava com o pequeno e se virou de costas enxugando rapidamente as lágrimas teimosas que insistiam em escorrer. 

— Você. — Acusou divertido com a falsa pose de duram que o mais velho tentava manter. 

— Foi só um cisco. — Mentiu voltando a se virar e encarar sua esposa com uma expressão emburrada, por está estarem rindo dele. 

— Desemburra essa carranca, homem. — Disse a esposa para o marido ao se aproximar e dar um beijo terno na bochecha do filho. — Vamos? Chegou a hora. — Perguntou ganhando um sorriso de ambos. 

Baek Hyun entrelaçou o braço no do seu pai e saiu do quarto para o andar de baixo da casa, sendo acompanhado por sua mãe. Pararam apenas quando chegaram em frente da porta de vidro, que dava para o jardim.

— Vou avisar que já podem soltar a música. — Sua mãe falou antes de sair pela porta, e depois de alguns minutos, iniciou uma belíssima música tocada em um piano. 

E foi nesse momento que o coração de Baek Hyun começou a bater mais forte dentro de seu peito, mesmo sabendo que aquele casamento estava sendo feito por aparências, não deixou de se sentir feliz por estar se casando com o homem que tanto amava. 

Segurou fortemente no braço de seu pai e atravessou a porta de vidro que impedia dos convidados ali presentes o verem, todos estavam de pé e virados em sua direção, mas seus olhos apenas tinham um foco, e esse foco, era Chan Yeol. 

O maior quase o fez desmaiar com sua beleza, se todos diziam que o pequeno estava lindo, imaginem agora o seu futuro marido. Com um terno preto feito especialmente pro seu corpo malhado, além daquele topete em seus cabelos o deixando tão, mais tão... Não saberia dizer! Em passos lentos junto de seu pai chegou até ao altar, onde sua mão foi entregue para Chan Yeol, que a aceitou. 

Ambos os olhos estavam compenetrados um no outro e os do maior, estavam tão indecifráveis que era impossível saber o que o mesmo pensava ou sentia naquele momento. Ele sorriu de lado para Baek Hyun, meio que debochado, deveria ser das bochechas coradas de Baek Hyun, já que o menor as sentia arderem de vergonha.

Viraram-se de frente para o padre e se ajoelharam diante ao mesmo, dando início à cerimônia que foi demorada como todas as outras, até chegar à parte que interessava a todos. 

— Park Chan Yeol, você aceita Byun Baek Hyun como seu legítimo esposo? Para amá-lo e respeitá-lo, até que a morte os separe? — Perguntou o padre.

— Sim, aceito! — Respondeu. 

— E você, Byun Baek Hyun, aceita Park Chan Yeol como seu legítimo esposo? Para amá-lo e respeitá-lo, até que a morte os separe? 

— Sim, eu aceito!

O padre deu continuidade à benção, até chegar ao Rito do Matrimônio, que são aquelas promessas que o casal faz um para o outro. 

— Eu, Park Chan Yeol, prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saudade e na doença, por todos os dias da minha vida. Amém! — Falou segurando a mão esquerda do menor e no final da frase encaixou o anel em seu dedo anelar. 

Os anéis eram belíssimos cravejados em ouro, mas com uma pequena diferença, o do menor tinha pequenas pedrinhas de diamantes no meio ao contrário da de Chan Yeol, que era inteira lisa.

— Eu, Byun Baek Hyun, prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saudade e na doença, por todos os dias da minha vida. Amém! — O pequeno fez o mesmo processo que o maior, só que com as mãos trêmulas de nervoso e com um pouco mais de dificuldade em conseguir encaixar o anel no dedo do outro.

Seu coração batia tão forte dentro do peito, deixando a respiração do menor irregular, já que a hora do beijo estava próxima e o menor se sentia apavorado por não saber como se beijava outra boca. 

Voltaram a se virarem de frente ao altar e fizeram suas assinaturas no livro da igreja, antes de ficar um de frente para o outro novamente. 

— Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amém! — O padre fez o sinal da cruz no ar, sobre as cabeças dos recém-casados, antes de encerrar a cerimonia com um. — Podem se beijar! 

Chan Yeol que olhava para o padre até então, voltou seus olhos para o menor que mordia seus lábios inferiores em uma tentativa de controlar seu nervosismo, causado por não saber como se comportar diante daquela situação. Porém não precisou fazer muito, Chan Yeol tomou a iniciativa em puxa-lo pela cintura e aproximar seus lábios aos semelhantes. 

— Relaxa e apenas me siga. — Sussurrou para que só o mais novo o ouvisse antes de, em fim, selar os lábios finos nos seus. Com sua língua experiente pediu passagem logo sendo concedida pelo pequeno, onde começou um beijo calmo e de toques tímidos e suaves. 

Aquele contato era tão novo para Baek Hyun, que o mesmo chegava a soltava alguns grunhidos satisfatórios durante o beijo que compartilhavam. Perdendo totalmente a noção do tempo ao ficarem ali, trocando carícias tímidas com o músculo molhado um do outro. 

Todos os presentes no jardim batiam palmas ao fundo e gritavam felicidades ao novo casal, que durante o último selar, sorriram um para o outro e se viraram para começarem a caminhar no meio daquela algazarra toda. Pétalas coloridas de todos os tipos de rosas eram jogadas em suas direções, mesmo aquele casamento sendo superficial, o menor não deixou de se sentir feliz com aquele momento. 

 

 

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Um pouco mais tarde...

 

O jardim estava lindo todo enfeitado por velas e lâmpadas amarelas que iluminavam precariamente o local, dando aquele ar de romance. Baek Hyun e Chan Yeol já tinham cumprimentado a maioria dos convidados e estavam agora em um canto perto das mesas de doces. O mais velho segurava a cintura fina do menor enquanto o mesmo apoiava sua cabeça em seu peito, trocavam carícias um no outro, juntamente de alguns selinhos para que todos achassem que estávamos apaixonados e felizes com a união. 

— Isso ainda vai demorar muito? — Perguntou o pequeno rodeando seus braços na cintura do mais velho e apoiando o queixo em seu peito enquanto olhava para seu rosto com um biquinho manhoso enfeitando os lábios. 

— Ainda nem cortamos o bolo, Baek Hyun, porque à pressa? — Arqueou uma sobrancelha, desconfiado.

— Estou cansado, Channie, quero dormir. — Disse roçando seu narizinho no peito do mesmo. 

— Cansado? Mas já? 

— Sim, cansado! Sua mãe e minha mamãe me mataram hoje. 

— O que elas fizeram com a sua ilustre pessoa? 

— Me levaram pra um Spar e me torturaram. 

— Te torturaram com o que? 

— Com cera quente e pinças.

— Cera quente e pinça? 

— Sim, a cera foi pra tirar todos os meus pelinhos do corpo e a pinça para as minhas sobrancelhas. 

— Você era peludinho, Baek? — Perguntou com ar de riso, mas tentou segurar quando o outro fez cara feia. 

— Não assim, eu só rapava minhas partes íntimas e de baixo do meu braço, mas não as minhas pernas. — Aumentou o bico sentindo suas bochechas corarem. — Eu quase não tenho pelinhos, Chan. 

— Awnt'! Judiaram do meu bebê. — Ironizou negando com a cabeça. — Que pena! — Debochou ainda mais, começando a rir ao levar tapinhas do menor. 

— Sem graça. — Emburrou cruzando os braços e virando a cara. 

— Vamos só cortar o bolo, aí então, saímos de fininho para um hotel. — Disse puxando o menor de volta para seus braços, ao perceber que seus bisavós estavam de olho neles. 

— Porque vamos pra um Hotel? — Perguntou voltando a se aconchegar no corpo do maior. 

— Com esse povo todo aqui, duvido muito que conseguiremos dormir. — Respondeu puxando o rosto do mais novo para cima, onde deixou um selar na boca do mesmo. — Vem, vamos nos sentar. — Saiu puxando o esposo para a mesa que pertenciam a eles, passando a observar a festa dali. 

 

 

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Depois dos noivos cortarem o tão esperado bolo e fazerem aquele brinde com champanhe, que entrelaçava os braços um no outro, voltaram a se sentar em seus lugares tendo a companhia da mãe e do pai de Chan Yeol na mesa. 

— Mãe. — Chamou a atenção da genitora. — Baek Hyun e eu estamos cansados, já podemos ir? — Pediu depois de um bom tempo, sentados ali. 

— Claro, acho que já deu o que tinha que dá, não é mesmo, querido? — Sorriu perguntando para o marido ao seu lado. 

— Sim, querida, vão logo! Vamos despistar seus bisavós enquanto isso. — Sorriu para o filho e se levantou junto da esposa. 

— Chan Yeol quando você acordar amanhã venha para casa, tá bom? Tenho algo a dar para vocês dois. — Disse dando a volta na mesa e depositando um selar na testa de cada um, antes de sair acompanhada do marido até os bisavós do filho, os distraindo para não perceberem a saída do casal.  

— Vamos? — Disse ao perceber a distração que seus pais conseguiram, levantando junto do menor, e de mansinho, saíram da casa entrando diretamente no carro. 

— É muito longe? — Perguntou o mais novo já com seus olhinhos vermelhos de sono. 

— Uns dez minutos daqui. — Respondeu, não tirando sua atenção do trânsito, Baek Hyun confirmou de leve com a cabeça e se acomodou no banco, lutando contra seus olhos que queriam se fechar a todo o momento. 

 

 

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— Chegamos. — Estacionou o carro de frente para o hall do Hotel e saiu entregando a chave para o manobrista. Deu a volta estendendo a mão para Baek Hyun e entraram no enorme prédio, indo direto até a recepcionista para pegarem a chave do quarto reservado. Com a mesma em mãos, foram até o elevador e subiram até o último andar, com Baek Hyun pendurado em Chan Yeol, quase que babando em seu palito. 

— Baek Hyun, da pra você me larga um minuto? Tenho que abrir a porta. — Disse se afastando daquele anão que ficava ainda mais manhoso quando estava com sono. 

— Uau! — Baek Hyun falou surpreso ao entrar naquele quarto enorme e maravilhosamente perfeito. — Precisava de um quarto tão... Já que vamos passar apenas uma noite? 

— E por acaso você acha que eu tenho cara de dormir em quartos simples? — Arqueou uma sobrancelha encarando o mais novo enquanto caminhava até o mini bar que tinha ao lado. 

— Você é tão metido, Park Chan Yeol. — Fez um biquinho tirando seu Blazer e o jogando em uma poltrona de couro na cor bege. 

— Lógico que sou, tenho dinheiro. — Ironizou colocando gelo no copo de Whisky e dando um pequeno gole, antes de se encaminhar até a cama e se sentar nela.

— E ainda por cima, nem tem vergonha de dizer o quanto é metido. — O menor retirou seus sapatos e caminhou até o banheiro, se maravilhando com aquele cômodo também. — Eu não ia tomar banho... — Falou de dentro do banheiro. — Mas agora que eu vi essa banheira, tenho que entrar nela. 

A animação na voz do menor era palpável, fazendo o maior pensar onde tinha ido todo aquele sono de minutos atrás que o mesmo sentia. 

— CHAN YEOL. — Gritou do banheiro quase matando o mais velho de susto. — MEU DEUS! ESSA BANHEIRA FAZ MASSAGEM. 

— Sem escândalos, Baek Hyun, até parece um pobre dando grises de felicidades ao experimentar o luxo pela primeira vez. — Reclamou ganhando uma risada escandalosa do pequeno. 

— Channie, mas na minha casa não tem uma dessas. — Falou manhoso observando a banheira de hidromassagem se encher. 

— Eu coloco uma na nossa, então. — Disse deixando o copo no criado mudo para afrouxar a gravata e tirar o palito. 

— Vamos morar sozinhos, Chan? Vamos ter uma casa só pra gente? — Baek Hyun pulava feliz pelo banheiro, já estando totalmente nu e com seu amiguinho balançando pelo ar. 

— Sim, ou você prefere morar com meus pais a vida toda? — Riu terminando sua bebida e largando o corpo vazio em cima do criado, para esticar as costas na cama. 

— Ahmm! Chan, você vai... hum!... Bancar minhas idas ao shopping? — Perguntou já estando dentro daquela banheira maravilhosa, enquanto soltava gemidos pela massagem que a mesma fazia em seu corpo. 

— Vou, mas apenas uma vez por mês. — Seu cenho franziu desconfiado do que aquele anão de jardim estava aprontava dentro daquele banheiro. 

— Não!... A-Ahm!... Tem que ser duas vezes por mês, Chan. — Exigiu choroso. 

— Baek Hyun, nem seus pais te bancam duas vezes por mês, porque eu tenho que te bancar? — Perguntou incrédulo com o espírito consumista do outro. 

— Por que você... A-Ahm! Que delicia... Agora é meu marido e maridos agradam seus esposos. 

— Não no meu caso, mas...  Baek Hyun, você está transando com a banheira ou o quê? — Perguntou assustado com o tanto de gemidos que escutava de lá de dentro e isso, estava se tornando um perigo pro seu baixo ventre. 

— Não! Mas essa massagem... PUTA QUE ME PARIU! ‘Tá quase me fazendo ter um orgasmo. 

— Mas é um virgem mesmo, hein? — Resmungou soltando uma risada enquanto entrelaçava os dedos atrás da cabeça.

 

 

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Chan Yeol estava quase para invadir o banheiro e puxar Baek Hyun pelos cabelos, já que o santo cujo, não parava de cantar. A sua voz era até que bonita, porém não era esse o problema, o problema era que Chan Yeol estava cansado e queria tomar um banho logo, só que o projeto de anão, estava a mais de duas horas trancado no banheiro namorando com a banheira. 

— Ei! Carrapato do Himalaia. — Chamou. — Da pra você sair desse banheiro ou tá difícil? — Falou agoniado e já sem paciência com aquela demora. 

— Calma, grandão, eu já sai. — Avisou atravessando a porta do banheiro vestido em um roupão de seda cor de pêssego, que fez o mais velho se perder por alguns segundos nas curvas daquele corpo pecaminoso e branquinho que o pequeno tinha. 


"Se ele soubesse que era um porno ambulante vestido daquela maneira, eu estaria ferrado." Pensou.

 

Chan Yeol não queria admitir, mas aqueles fios negros fizeram do menor irresistível, deveria ser a falta de costume, já que o pequeno sempre descoloriu os fios de loiro e lembrava-se muito pouco dele com a cor natural nos cabelos.

E como sempre Baek Hyun não percebeu as secadas que ganhava do maior, estava muito ocupado secando seu cabelo em frente ao espelho. 

— Já passava da hora de você largar aquela maldita banheira. — Reclamou se sentando na cama. 

— Awnt'! Está com ciúmes, Chan Chan?... — Acusou provocativo. — Não fica assim, o Bae Bae é só seu. — Disse todo sorridente e correu com os braços abertos em direção ao mais velho, se preparando para se jogar em cima do mesmo, só que Chan Yeol foi mais rápido e se esquivou a tempo, fazendo o mesmo cair de cara no colchão macio. 

— Não me erra! Carrapato. — Exclamou nervosamente antes de se trancar no banheiro, voltando a respirar aliviado. Se ele sentisse aquela pele macia em cima de seu corpo, correria o risco de abusar sexualmente daquela criança pura e inocente.

— Chato! — Fez um biquinho subindo mais pra cima da cama e se embrenhando em meio às cobertas e travesseiros fofinhos, sentindo-se extremamente relaxado e confortável. 

Chan Yeol tomou um banho rápido de chuveiro mesmo, teria outras oportunidades para experimentar a banheira, mas por hora, estava muito cansado e queria apenas terminar logo e ir se deitar.

Ao sair do banheiro vestido com um roupão felpudo na cor preta, andou enxugando seus cabelos ate o lado da cama que tinha o espaço vago, deixando a toalha de lado e desligando a luz do quarto. Permanecendo apenas, a luz precária do abajur iluminando o ambiente, tirou seu roupão ficando apenas de boxer e se deitou na cama ao lado do pequeno, que não demorou a se grudar em seu corpo e o cheirar. 

— Hm! Meu maridinho é tão cheiroso. — Ronronou esfregando o nariz no pescoço do mais velho, que se segurou para não se deixar arrepiar. 

— Não sei se você se lembra, querido anão, mas fora das vistas da sociedade contato físico não existe. — Disse empurrando aquele corpo seminu pra longe do seu. 

Entretanto estávamos lidando com o minúsculo carrapato do Himalaia. Claro que ele iria voltar a se grudar em Chan Yeol e, que se fodesse o que ele pensava. 

— As nossas alianças são lindas. — Sorriu levantando sua mão para encarar a joia em seu dedo anelar. — Quem escolheu? — Perguntou curioso. 

— Eu. — Respondeu fechando os olhos em uma tentativa de se concentrar para não ter uma ereção, com aquela pele lisinha se roçando em seu corpo. 

— Sério? — Sorriu encarando o semblante sereno do maior. — Pensei que gostaria de usar anéis mais discretos. 

— Escolhi esse pensando nisso, não quero que ninguém tenha dificuldades em vê-lo. — Suspirou. — Quero ter a oportunidade de a pessoa me perguntar "você é casado?" E eu responder "sou muito bem casado, acho que o tamanho da minha aliança no meu dedo não nega isso, não é mesmo?" — Sorriu, narrando a situação que queria estar, só pra dar um fora em alguém. 

— Você me assusta, Chan Chan. — Riu da besteira que ouviu e se ajeitou ainda mais nos braços do agora marido, para aos poucos ir se rendendo ao sono.

— Vê se dorme, Bae Bae. — Gozou do apelido, ganhando uma risada baixa e sonolenta do menor, que já estava perto de cair no mundo dos sonhos. — Apelido ridículo esse. — Resmungou antes de também dormir.

 

 


Continua...

 


Notas Finais


Eu vim com um cap. Grandão pra vocês!
Espero que tenham gostado, tentei passar um pouco da emoção de um casamento, espero que tenha dado certo kkk^^

E QUE VENHA A LUA DE MEL ψ(`∇´)ψ

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