Uh, olá! Que surpresa agradável ver voce por aqui de novo! Ahn, como? Não sabe quem eu sou? Não seja tolo! Hi hi. Sou eu, Cuber.
E então, veio pelas historinhas? Oh, que bom! Quer adivinhar o tema? Não? Mas eu estava tão animado pra ver se voce adivinhava o tema...Tudo bem, se só quer ver as historinhas, eu poço mostrar pra voce. Então sente-se e aproveite!
[...]
- Cake, como isso vai me ajudar? - perguntei, tentando não me mexer.
- Fionna, é só para desestressar! - respondeu Cake, esfregando minhas costas com a esponja - Vamos, vai ser divertido.
- Não estou estressada - fiz uma careta - Não quero ir!
- Porque não? O Chiclete vai estar lá!
- Não importa - afundei na banheira - Não é como se eu gostasse tanto dele.
- Fionna! - Cake me ergueu de volta - Eu sei que esta mentindo.
- Não estou! - cruzei meus braços e levantei enquanto Cake me enrolava na toalha. Então fui rapidamente até o quarto antes que Cake respondesse.
Minha roupa estava sobre a cama. A noite estava estrelada e o ar estava gelado. Eu realmente não queria ir a festa, eu só queria deitar la fora na grama e...e olhar a noite, não sei. Eu sabia que se eu fosse, começaria a pensar no Chiclete e algumas lembranças iam passar na minha cabeça, mas eu queria ver a Cake se divertindo na festa.
- Fionna, estamos atrasadas! - gritou Cake do andar de baixo.
Vesti minhas roupas e desci ao seu encontro.
- Voce esta bem? - perguntou Cake.
- Eu vou por voce.
Cake levantou seus olhos e sorriu pra mim. Então, sorri de volta.
[...]
Por sorte, quando chegamos a festa, não vi o Chiclete diretamente. A caverna de Marshall estava cheia de gente e provavelmente, Chiclete estava bem longe de mim. A musica estava alta, as luzes piscando e as pessoas (e doces) estavam dançando ou apenas conversando. Então, pude ver Marshall acenando pra mim em outro canto da festa.
- Cake, eu ja volto - exclamei. Então segui Marshall até sua casa, onde a musica ficava abafada. Não havia ninguém la.
- Ola Fionna - disse ele, com um sorriso malicioso, como sempre - Caramba, eu...
- Porque voce me convidou?
Marshall parou e de repente seu sorriso desapareceu.
- Ué, por que nós somos amigos, não é?
- É, amigos...
- Qual é o problema, cara? A festa não ta boa o suficiente pra voce ou voce só quer passar seu tempo com...ele?
- Ele quem?
- Não se faça de boba - marshall virou o rosto - voce sabe quem.
- O Chiclete? - franzi a testa - Olha, eu não vim aqui pra...
- Não, eu sei o que voce vai dizer. Não precisa jogar na minha cara que voce ama tanto ele.
Olhei diretamente nos olhos dele, mas ele não fez o mesmo. Ficava apenas olhando bravo pra parede.
- Ok, o que voce queria falar comigo?
Sua expressão mudou.
- Sei la, eu só queria me divertir com voce.
Permanecemos calados por alguns segundos.
- Eu...não quero mais ver ele - eu disse, de cabeça baixa - Então será que dá pra voce dizer o que quer fazer logo?
Marshall olhou pra mim e começou a rir, fiquei sem entender o por que.
De repente, pude ver o Chiclete sair da cozinha e me encarar de olhos arregalados.
- Fionna?
- Chiclete?
- Eu não sabia que voce estava aqui...
Nós dois olhamos Marshall e ele apenas deu um sorriso sem-graça.
- Ei...gente...fiquem calmos.
- Porque ele esta aqui?
- Não sei. Porque voce esta aqui? - então encaramos Chiclete.
- Ahn, tem razão, eu vim pegar meu livro de volta, aquele que voce roubou, Marshall. Estou de penetra e tambem estou saindo.
Chiclete saiu andando com um livro nas mãos.
- Aff - exclamou Marshall soprando a franja - que cara chato.Vem, eu quero te dar uma coisa.
Segui ele até seu quarto e vi ele remexendo o armario até pegar uma caixa.
- O que...
- É um vestido. Achei por ai e pensei em te dar.
Era um vestido preto com uma fita vermelha na cintura.
- Gostou? Não precisa aceitar se não gostou...
- Não, eu gostei - sorri pra ele - Valeu. Vou deixar aqui e pegar depois da festa.
- Na, foi de nada - respondeu ele e foi pro andar de baixo de novo. Fiquei olhando o vestido por alguns segundos antes de ir pro andar de baixo tambem, mas quando cheguei, não avistei Marshall. Então voltei pra fora e fui surpreendida pela musica alta de novo.
- Fionna, onde voce estava? - Cake saiu me puxando pelo braço - Te procurei por toda parte!
- Eu estava com o Marshall...
Cake me levou até o rio no meio da caverna. Eu podia ver o Canelinha no meio da água se "afogando" e mexendo os braços freneticamente. Muitas pessoas (e doces) estavam na beira do lago.
- Meu Deus, porque voce não salvou ele?! - perguntei.
- Eu tentei, mas ele não para quieto!
Pulei no rio e tentei agarrar o Canelinha, mas realmente, ele não parava, apesar de estar despedaçando. Então agarrei o braço dele e de repente ele saiu. Canelinha começou a dissolver na água e eu não podia fazer nada a não ser espalhar ele pelo rio mais ainda, quando cake pulou tambem e "virou" uma tigela pra pegar ele.
- Voce ta bem bolinho de canela?
Canelinha gemeu.
- Ele ta bem! - todos suspiraram e voltaram a dançar novamente. A festa ocorreu bem e durou até altas horas da noite, depois, me despedi do Marshall e finalmente fomos embora.
[...]
- O que achou da festa?
- Eu não sei. Foi legal, eu acho.
- Que bom que se divertiu.
- Ok Cake. Boa noite.
- Boa noite Fionna.
E fiquei ali, deitada olhando a janela, onde mais uma vez, a noite prosperava, fria e calma.
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