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História Complicated - One


Escrita por: vanaheim

Notas do Autor


Eu não preciso dizer que os personagens, aqui citados, não me pertencem, certo!?!?


Boa leitura. E me desculpe por qualquer erro.




As imagens usadas na produção da capa foram encontradas na internet; créditos ao artista e fotógrafo.
Os personagens que aqui se encontram, como vocês bem sabem, não me pertencem. São de obra autoral e intelectual de Jeff Davis; créditos.


O enredo é meu e exclusivamente meu; créditos.

Capítulo 1 - One


Meu nome é Stiles Stilinski. Bem... Na verdade meu nome não é Stiles. Stiles é só um apelido. Meu nome verdadeiro, bom... eu não revelo nem sobre tortura ou ameaça de morte. Agora voltando ao assunto eu tenho dezessete anos (quase dezoito) e estou apaixonado... Sim você leu certo, como todo adolescente “normal” da minha idade, eu estou apaixonado. Apaixonado pelo afilhado do meu pai que eu nem sabia que existia até semanas atrás.

 Viva o diálogo em família.

Quando meu pai me contou que seu afilhado viria passar uns tempos aqui porque sua família estava de mudança para Beacon Hills, que é a cidade onde eu moro. Eles o mandaram primeiro para que não perdesse o ano letivo e para se adaptar também. Os Hale's só se mudariam daqui há alguns meses

“Desde quando o senhor tem afilhado?” gritei com meu pai.

Em pensamento... Lógico.

Eu fiz a minha melhor cara de desinteresse. como se fosse normal esconder esse tipo de coisa do filho. E ele tratou o assunto como fosse algo normal.

Uma semana depois ele chegou. Quando ele passou, ao lado do meu pai, pela porta e eu o olhei senti um formigamento na minha barriga, meu coração falhou uma batida ele era simplesmente lindo. Aparentemente da minha altura, pele morena, olhos de um verde intenso, seus cabelos negros feitos em um corte um tanto bagunçado.

Sim! Eu quase babei. Só não caí pois estava sentado no sofá, me preparando para assistir. Que mico seria, não?!

— Stiles leve o Derek ao quarto de hóspedes — disse o meu pai saindo para o serviço. Me deixando sozinho com Derek... então esse era o nome dele!

— oi sou Derek... Derek Hale — disse, simpático, estendendo a mão em um cumprimento. só então eu percebi que o encarava/babava fixamente.

— sou Stiles — apertei sua mão. E o ajudei com as malas, guiando-o até o quarto, no segundo andar.

— ei eu estava indo assistir star wars você não quer assistir também?

Perguntei e ele começou a rir. não entendi eu contei alguma piada? Ou a minha cara, habitual, de trouxa é que ele acha engraçado?

— não cara odeio esse “filme” de velho. — disse fazendo aspas com suas mãos — se é que podemos chamar isso de filme né. eu vou ler um livro. — disse pegando um exemplar de “Harry Potter e as relíquias da morte” de dentro da mala. Bufei e sai do quarto, o deixando sozinho, ele que se vire.



                              •×•



Uma semana havia se passado desde a chegada do moreno. ele já havia se enturmado. Deu pena de vê-lo sentado, sozinho, no intervalo. Então fiz o que minha consciência mandou, o apresentei a todos os meus amigos, e esses o apresentaram a conhecidos. Senti raiva quando Scott o apresentou a Jennifer. A vadia foi logo se insinuando pra ele, com seu típico fogo no rabo. E Derek aparentemente estava caindo naquela lábia fajuta.


•×•


— vejo que você brigou de novo — falou Derek se jogando na minha cama. Era uma sexta-feira. Estava distraído jogando um RPG online quando ele entrou... Sem ser convidado.

— você é bem observador né!? sabia que escutar atrás da porta é falta de educação?! — o repreendi, encarando-o de soslaio. Mas ele apenas sorriu esbanjando seus lindos dentes brancos.

— eu não estava “escutando atrás da porta” – fez aspas com a mão. Ele tem essa mania. — a casa não é tão grande assim e você não fez a mínima questão de baixar o tom de voz.

Ele falava da conversa que e tive com o meu pai.

— ainda não sei qual o seu interesse nisso! — tentei “mudar de assunto.”

— nenhum específico. agora me diz quem foi? – insistiu. Ainda o encarando de soslaio, vi que ele estava deitado de lado me encarando(?).

— pra que? você vai bater neles? — perguntei tentando me concentrar no jogo.

– não... não me meto em brigas dos outros. e eles devem ter tido um bom motivo pra terem te batido.

Ele já está começando a me irritar.

Ok!

Respira.

1... 2.. 3.

— vou começar a fazer a mesma coisa... e se o fato de eu ser gay é um bom motivo, então sim eu dei um. E só pra constar o estado deles está pior que o meu, principalmente o do Garret. — grunhi irritado. Mas sorrindo internamente ao lembrar que faltava um dos dentes do cara.

 Derek ficou em silêncio. Aquela conversa já estava me tirando do sério. Eu só queria upar meu mago em paz!

— então foram eles!? Garret e sua panelinha, esses caras não valem nada. — disse pegando um gibi do Batman no meu criado mudo, folheando-o e o colocando de volta. Não exatamente nessa ordem.

— pelo menos concordamos em alguma coisa. — disse e como resposta recebi só um “Hum, hurum”

— eu não entendo porque sempre brigamos. — disse depois de um tempo em silêncio. se ajeitando de uma forma mais confortável na minha cama.

— é complicado. vai ver nossos santos não batem — falei em tom zombeteiro finalmente desviando minha atenção do computador e fitando-o. ele estava sem camisa só com um samba calção preto.

Meus Deuses.

— você que implica comigo. — disse fazendo um biquinho. sério ele, realmente, fez biquinho... pra mim?

— a coisa na verdade é o contrário né!? você que implicou comigo! só porque eu assisto star wars.

O cara vem falar mal de star wars pra um Star Wars, só porque é um potterhead. Adoro Harry Potter mas falei mal do filme / livro só pra implicar com ele mesmo.

— cara quantos anos você tem? Filme dos anos oitenta. filme antigo da porra, prefiro Harry — disse fazendo careta. me fazendo revirar os olhos

— não é preciso ser velho pra assistir filme antigo idiota. — disse jogando uma bola de baseball nele. Que ele agarrou, óbvio. “desgraçado.” disse uma vozinha dentro da minha cabeça o que me fez rir mentalmente.

— não? sem contar que o efeito especial é horrível! e nem vou falar no som daquele chicote de luz, aquilo lá, parece o som de um urso.

ótimo! Ele quer comparar o efeito de um filme de mil novecentos e noventa e nove com os de agora?

— rum, rum, rum torturando o urso. — disse fazendo movimentos giratórios de um sabre de luz com a mão.

Nessa hora não me segurei caí na gargalhada. torturando o urso essa foi a melhor. Diabo! Enxuguei as lágrimas que escorriam pelos cantos dos meus olhos.

— OK melhor parar por aqui sem discussão hoje. — falei ainda sorrindo. Ele concordou.

Esse cara tem o poder de me deixar super irritado e alegre ao mesmo tempo.

— vamos beber alguma coisa? — perguntou se sentando na cama.

— beber o que?

— cerveja ue! pensou que fosse água? — disse sorrindo.

 “que cara idiota.” bufei.

— estou sem dinheiro agora. — Falei. E eu não estava muito afim de sair

— nem precisa! tem dois engradados de latinhas na geladeira — respondeu ele com um sorriso fino no rosto.

— você tá doido? é a cerveja do papai. quer que ele corte nossa jugular e faça picadinho da gente e jogue pros cães na delegacia?

— Meu padrinho disse que eu poderia beber se eu quisesse. — falou voltando a se deitar na cama. O encarei semicerrando os olhos, claramente desconfiado. Porém... — vai lá pegar, que eu vou escolher o filme pra gente assistir. — ele propôs, empurrando meu joelho.

 Abusado tá achando que eu sou o empregado... me levantei e fui em direção a porta, assim que coloquei os pés pra fora do quarto ele disse:

 — ah! faz pipoca ta bom!? —

Como resposta apenas levantei o dedo do meio e mostrei pra ele que apenas riu.

Desci a escada com um sorriso estampado no rosto. resolvi fazer a pipoca porque hoje eu to bonzinho. peguei os dois sacos e joguei no micro-ondas, depois de dois minutos e meio estava pronta despejei em uma bacia que eu peguei no armário e fui para a geladeira pegar a cerveja. com os dois engradados de cerveja (super gelados) embaixo de um braço e a pipoca no outro comecei a subir a escada, quase derrubei tudo no chão. depois de muito custo cheguei no quarto. Derek se levantou e veio me ajudar.

— então que filme vamos ver? — perguntei colocando a bacia com pipoca em cima do criado mudo.

— Herdeiro do diabo. — disse me fitando com os olhos curiosos.

“filho de uma égua. fez isso de propósito ele sabe que eu não sou muito chegado em filmes de terror” – pensei comigo mesmo

— sério Derek. não tem outro filme não? — eu realmente não estava a fim de assistir isso.

— é esse ou invocação do mal. — Ele argumentou.

 Tantos filmes e essa jamanta escolhe logo esses? da próxima vez ele faz a pipoca e pega as bebidas e eu escolho o filme.

— esse... prefiro esse. — falei e um sorriso de quem ganhou na loteria se formou na cara dele.

depois de um tempinho do filme levei o maior susto quando a mulher gritou agarrei a mão do moreno que me olhou com um sorriso no rosto. Senti o meu entrar em combustão. Até então estávamos sentados, nos deitamos na cama e voltamos a assistir o filme.

— esta com medo Stiles? — ele virou seu rosto para me encarar.

— puff... medo desse filme?! imagina. — falei tentando mostrar confiança em minha voz. “o que não deu muito certo”

— então acho que você já pode soltar minha mão né?! — só depois que ele falou, e de longos segundos processando o que ele havia dito, foi que eu percebi que ainda segurava sua mão. rapidamente a soltei e ele começou a gargalhar, sua risada era tão contagiante que um sorriso se formou em meu rosto.

já estávamos no segundo fardo da bebida, nem prestávamos mais atenção no filme, conversávamos coisas aleatórias. eu estava um pouco alterado pela bebida então estava um pouco mais soltinho.

– too te falando o Jackson “sr. sou gostoso e faço o tipo de todos” – fiz aspas com a mão — já quis provar um pouco desse excesso de goooostosura aqui – falei apontando pra todo o meu corpo. Me atrapalhando com as palavras. – mas ele não faz o meu tipo.

— mas ele já namorava a Lydia? — perguntou com um pouco de indignação na voz. Sua voz estava arrastada por conta do álcool.

— sim... ele é. E no outro dia ele disse que estava bêbado. — disse fitando o teto lembrando da cara de pau do Jackson.

— hum... e qual seria o teu tipo? — perguntou ele, me fitando com aqueles lindos olhos esverdeados. Havia um certo brilho em seu olhar.

Fechei os olhos e imaginei. e com um sorriso no rosto respondi:

— moreno, alto, forte, cabelos negros...

— espera — ele me cortou. — você eestáá me descrevendo? — disse se sentando na cama e se aproximando mais um pouco de mim... Muito próximo. — isso é uma indireta?

“não é só uma direta”

— eu não disse is... — me cortou de novo. virou moda agora ?

— ahh não vem dizer que eu não faço seu tipo. porque só faltou você colocar olhos verdes pra ser seu. — Derek acusou. Erguendo o queixo quadrado minimamente, como se apontasse.

 Droga ele me pegou nessa. Ele não deveria estar, sei lá, lerdo por conta da bebida?! Porque eu tô.

— ta bom... eu estava, sim, falando de você. mas não é como se nos fôssemos ficar ou se...

Comecei a balbuciar de forma frenética. Até que ele segurou minha nuca me puxou pra mais perto de si, me calando com um beijo. recuperado do susto inicial, me entreguei ao beijo. Seus lábios pressionados aos meus causava uma sensação tão boa e novo. nos separamos e ele ficou me encarando com aquele sorriso que eu tanto amo. sim eu amo aquele sorriso torto.

— eu…eu achei que você fosse hétero — falei um pouco tímido. Meu “radar” para detectar os “semelhantes ” veio com defeito de fábrica.

— bissexual, na verdade. tem muitas coisas que você não sabe sobre mim Sr. Stilinski.

— é? pois eu adoraria saber, Sr. Hale.

— e você vai... você quer? — perguntou ainda me fitando. Meu cérebro demorou quase um minuto pra entender a pergunta.

— que... quero. — porra eu gaguejei? deve ser a bebida. Com certeza era a bebida, ela me deixou um tanto leve... — eu quero! — dessa vez eu disse firme.

 Derek assentiu e tornou voltou a me beijar. dessa vez um beijo mais quente e necessitado. sua língua pediu passagem, que eu cedi logo de cara. Sua língua era tão macia, o gosto, uma mistura de cerveja e pipoca amanteigada era tão bom.

“cara como ele beija bem.”

Ele começou a friccionar seu membro no meu, ainda adormecido que aos poucos ia dando sinal de vida. esse moreno me deixa quente, só com alguns toques, eu nunca senti isso, não desse jeito. ele se sentou na minha virilha esmagando meu pênis com a bunda. soltei um gemido abafado quando ele começou a rebolar. Deslizei, com cautela temendo que ele não gostasse, minhas mãos por debaixo do short preto que ele usava e comecei a apertar a carne firme de suas nádegas, ele sorriu para mim. em um movimento rápido ele tirou a camisa que eu usava e começou a chupar meu mamilo enquanto brincava com o outro. E eu voltei a massagear suas nádegas, que fui obrigado a abandonar para que ele me despisse. foi descendo lentamente distribuindo beijos pelo meu peitoral até chegar no cós do meu calção. ele começou a morder e massagear meu membro por cima do pano.

 “cara isso esta me deixando louco.”

— me chupa logo, Derek. — falei com urgência. Cheio das suas provocações.

Derek não pensou duas vezes tirou a última peça de roupa que atrapalhava nossa diversão e jogou em um canto qualquer do quarto. voltou sua atenção ao meu membro. segurou a base do meu pênis e começou a fazer movimentos de sobe e desce. Fechei meus olhos, curtindo cada sensação provocada em mim pelo outro. mais os abri quando senti sua língua em minha glande e soltei um longo suspiro extasiado, aquela visão me deixou ainda mais excitado. ele abocanhou meu falo tentando colocar todo em sua boca. coloquei minha mão em sua cabeça forçando-o a ir mais fundo. moreno acabou se engasgado, murmurei um “me desculpe” e ele voltou ao trabalho fazendo movimentos mais rápidos. o afastei quando senti que estava prestes a vir em sua boca.

— Derek … assim eu vou gozar. — falei e ele parou o boquete.

Ele se aproximou e o virei fazendo com que trocássemos de posição dessa vez eu estava por cima. fiquei por um tempo observando a trilha de pelos negros que se perdiam no cós do seu shorts, sem pensar duas vezes puxei a peça liberando seu membro que estava duro feito pedra. fiquei encarando aquele pênis da glande vermelha que expelia uma quantidade abundante de líquido pré-seminal.

— Stiles depois eu te envio uma foto pra você ficar admirando... agora me chupa por favor. — ele pediu fazendo biquinho.

Não pensei duas vezes. abocanhei aquele falo, arrancando um gemido do moreno. eu chupava sua glande enquanto o masturbava e massageava suas bolas. Derek começou a gemer, eu sabia que ele já estava quase gozando.

 — Stiles eu vou gozar. — disse e eu intensifiquei os movimentos. — Stil... — mal terminou de falar e se derramou em minha boca, seu sêmen veio em jatos quentes atingindo o fundo da minha garganta, seu sabor era único como um néctar dos deuses.

 Olhei para o moreno e esse mantinha os olhos fechados, a boca entreaberta. separei um pouco suas pernas e tive a visão única de sua entrada comecei a sonda-la com o indicador. Derek abriu os olhos e me fitou, mas não pediu que eu parasse. Entendi como a permissão, de que eu podia continuar. Coloquei um dos travesseiros embaixo dele, aproximei meu rosto do seu sexo e trilhei com língua do seu períneo até a sua entrada.

Comecei a chupar aquele botão rosado e preneta-lo com a língua, o moreno arfava.

 — ah deus, como isso é bom. — Derek balbuciou. Mordia o lábio inferior, arfando, me fitando, levei dois dos meus dedos a minha boca e comecei a chupa-los enquanto massageava o membro do Hale que já estava ereto novamente. depois de devidamente lubrificados levei o indicador e o anelar, novamente, a sua entrada e fiz um pouco de pressão. o moreno retesou a coluna, o olhei, ele parecia um pouco assustado, envergonhado.

— algum problema? você quer parar? — perguntei sentando sobre os meus calcanhares. Achei que ele estava gostando...

— não! é que... eu... er... nun-nunca fiz isso. — disse corando. “para tudo alguém exorciza o álcool do meu corpo. Derek Hale corando e tímido?”

– você é virgem Derek?

— não seu idiota. é que eu nunca fiz isso... Assim, com um cara. — disse virando o rosto pra parede tentando esconder a vergonha.

— eu sei Hale. Bom, a parte que você não é virgem... — disse segurando seu rosto para que ele me encarasse. E roubei um selinho. — podemos trocar de...

— não, não... pode continuar. – disse rápido, me fitando.

Sorri com aquilo me aproximei do seu rosto e sussurrei : “eu vou ser carinhoso.” – dando uma leve mordida no nódulo de sua orelha. o moreno gemeu baixo essa foi a deixa para que eu continuasse.

Fui introduzindo o dedo vagarosamente, iniciando um entre e sai. Assim como o segundo e o terceiro. Vi seus dedos dos pés contraíssem, ouvi reclamar:

 — Oh droga, se é assim com os dedos não quero imaginar como vai ser com o... Ooohh.

Não deixei que ele continuasse com seu monólogo e comecei a chupa-lo novamente. Ele gemia e arfava, e quando julguei que ele estava devidamente lubrificado, e dei uma última estocada nele e retirei meus dedos.

O segurei pela cintura e fiz menção de virá-lo para o lado, num pedido mudo para que ele ficasse de quatro.

 — vamos Hale, colabora. — pedi baixinho.

Derek balançou a cabeça concordando e virou seu corpo, ficando, enfim, de quatro. Sua bunda lisa e farta, de frente para mim. Dei uma leve mordida em meu lábio, sentindo meu pênis pulsar quando comecei a apertar, novamente, aquela carne dura e macia. Aproximei meu corpo ao dele, colando-os. O beijei da nuca ao cóccix vendo-o estremecer quando voltei a abusar de sua entrada com a língua, a lubrificando com a língua.

Lembrei de algo importante. Me afastei um pouco e caminhei até a porta. Ele me fitou sem entender nada.

— fique aí, eu já volto.

 Não esperei um aceno concordando ou uma resposta, sai e disparada em direção ao quarto do meu pai, em seu banheiro praticamente o revirei e finalmente o encontrei, era um pacote que lembrava um de camisinha, só que esse era de lubrificante. Eu não ia ficar só na saliva, ainda mais sendo sua primeira vez. Tratei de colocar cada coisa em seu lugar (pelo menos eu acho que coloquei) antes de sair.

Cheguei no meu quarto e me deparei com a seguinte cena. Derek com dois dedos enterrados dentro dele, enquanto se masturbava lentamente.

— você é muito apressado. — comentei me segurando para não gozar com a cena. Ele me encarou com o rosto corado.

— vo-você demorou, o que estava fazendo? — balancei o pacotinho metálico em sua direção. Ele exclamou um “oh.” — tem certeza que você estava enfiando seus dedos em mim? Acho que não vai precisar do lubrificante. — comentou assim que eu subi na cama, ele estava com as pernas espalhadas e joelhos dobrados. Eu sorri com seu comentário, deixei o pacote de lado e me posicionei em sua entrada, fazendo uma pequena pressão, sentindo uma certa resistência. Derek fez uma careta. — out, porra... retiro o que disse, retiro o que disse. Você, eu, nós vamos precisar do lubrificante.

  Não disse uma palavra, me aproximei selando nossos lábios, enquanto tateava a cama, a procura do lubrificante. Quando enfim o encontrei me afastei do Hale, e o encarei.

— você está certo de que quer fazer isso? — precisava ter certeza. afinal ele estava meio alterado por conta da bebida.

— tenho, Stiles, tenho. Se não tivesse, nem deixaria que você enfiasse isso que você chama de “dedos” em mim. — as aspas....

Sorri, balancei a cabeça concordando. Usando os dentes, rasguei o pacote. Despejei todo líquido no meu membro, espalhando-o por todo o falo, deixando liso. O líquido dava uma sensação de frio que segundos depois se tornava quentinho.

Passei um pouco na sua entrada e me posicionei. Pressionando mais uma vez meu membro contra a sua entrada, que parecia lutar contra a invasão, esmagando a minha glande assim como resto do membro, sua paredes internas me esmagavam. Tão apertado.

Derek fincou seus dedos nas minhas coxas. Seus rosto estava contorcido numa meia careta de dor.

— espera, espera. Tira. — pediu. Eu parei um pouco e comecei a fazer o que ele pediu. Ele apertou um pouco mais a minha coxa. — não, não para. Espera... Continua. — ele me encarava com os olhos acesos, levemente umedecidos.

— da pra você se decidir? — murmurei baixinho, voltando a investir contra ele. Ele não respondeu, apenas soltava uns resmungos chorosos. — calma... Já está terminando. — disse calmamente.

— ainda tem mais? — disse um pouco alto, num tom meio desesperado.

Quanto drama.

 — tinha... — respondi. Sentindo meus testículos tocarem em sua bunda, soltei um longo suspiro de satisfação, sentindo aquela quentura acolhedora que o interior de Derek, que aos poucos ia se acostumando com o invasor. Derek estava com de olhos fechados, com a boca entreaberta. Deslizei minhas mãos pelas coxas torneadas, virilha e torso do Hale. Tocando cada centímetro de sua pele morena.

Inclinei meu corpo para frente, chegando na região entre o pescoço e clavícula, chupando aquela carne macia.

Derek enlaçou suas pernas em minha cintura, e agarrou os fio de cabelos da parte de trás da minha cabeça, quando comecei a investir contra ele, de forma lenta e firme.

Seus lábios estavam próximos ao meu ouvido, deixando seus gemidos mais prazerosos.

— mais rápido. — sussurrou, um pedido rouco, sua respiração vacilante, quente, bateu na minha nuca eriçando os pelos do local.

Deixei meu corpo ereto. Fiz com que ele desentrelaçasse suas pernas, as icei segurando suas coxas, a empurrando-as para frente. Derek agarrou-se aos lençóis da cama. E fiz como ele pediu, acelerei o ritmo das estocadas. Com uma estocada, acertei seu ponto sensível. Fazendo-o gemer alto, agradeci mentalmente por meu pai não estar em casa.

Me sentia um pouquinho mais sóbrio, como se o álcool estivesse evaporado, meu corpo estava quente. Fiz Derek deitar-se de lado. E me deitei logo atrás de si. Levantei minha perna, dobrando o joelho, fiz com que o moreno apoiasse sua perna, na minha coxa. O penetrei novamente. Começando a me movimentar forte e fundo, estava quase chegando bem meu ápice. O puxei para um beijo, e levei minha mão até seu membro o masturbando. Derek gemeu entre o beijo e eu senti seu sêmen sujar minha mão.

Comecei arfar quando seus anéis internos pressionaram meu membro, estava bem perto e ele percebeu.

 — não, não, não dentro não... — pediu.

Ops, mas fora tarde de mais. O orgasmos veio em três jatos quentes e intensos.

Eu suspirava, me recuperava do orgasmo repentina, com o nariz encostado na sua nuca.

— você é um canalha, Stilinski. — ele se virou para me encarar com suas olhos esverdeados.

— desculpa, não consegui tirar há tempo... Eu, desculpa. — pedi, estranhamente fiquei constrangido com aquilo.

— que seja, já está feito. — ele me beijou e se sentou na cama. Eu pensei em perguntar para onde ele ia, quando ele exclamou um “ai” choroso. — banho só amanhã. — disse ele voltando a se deitar. — vou dormir aqui se não se importa. — disse um pouco corado, com um sorriso fino.

— eu até prefiro! — fui sincero.

Seu sorriso se alargou, ele me abraçou e jogou sua perna por cima do meu corpo. Passando a beijar meu pescoço.

 — da próxima vez eu como. — sussurrou mordendo o nódulo da minha orelha, me fazendo sorri.

 — acho justo. — comentei me aconchegando nos seus braços.

O cansaço nos consumiu e acabamos adormecendo.

Acordei ainda com as sensações da noite anterior marcada em meu corpo, como se ainda estivesse dentro do Hale. Tateei a cama não o encontrando alí. Me sentei na cama olhando em volta. Onde diabos ele foi? Academia? Pode ser, ele faz pela manhã mesmo.

Levantei, junto a um suspiro, e caminhei até o banheiro. Retornei ao quarto enrolado na toalha, assim que fiz minha higiene. Vesti uma box limpa. Enquanto enxugava meus cabelos, notei um papel dobrado.

Era um bilhete, e pelos garranchos, contidos ali, era de Derek.

Caso ainda esteja dormindo se eu ainda não estiver em casa, saiba que fui ao mercado. Estava muito dolorido... Para ir a academia....

Ps: peguei alguns trocados da sua carteira, espero que não se importe.

Olhei para minha carteira, que jazia em cima do criado, agora vazia. Mas que filho da mãe.

PS:² menti sobre o tio John ter deixado eu beber a cerveja....

Eu não acredito.

— meninos, cheguei. — era a voz do meu pai, vinda do andar de baixo.

Estamos ferrados.



Notas Finais


Até a próxima ❤
🐰


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