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História Doce lorde - Decisão


Escrita por: Teylla

Notas do Autor


Oieeeeeee, meu povo lindo! hahaha
Cara, minha vó tava utilizando o note ~do qual compartilhamos, mas fica mais comigo do que com ela né, mas é dela ashuashua os meus outros computadores não me satisfazem como o dela~ e bom, ela deu a louca e não sei o que se passou na cabeça dela, ela conseguiu a façanha de achar que os arquivos que se encontravam no meu pen drive estavam em seu computador e decidiu apagar alguns arquivos do mesmo ~lê-se tudo, ou quase tudo, porque ela só deixou uns 20 arquivos de 780, literalmente~ e bom, o capítulo de Doce lorde foi apagado junto! Estava eu lindamente indo procurar o arquivo para enfim postar o capítulo e eis que me dou conta de que ele não estava mais no pen drive e nem minhas outras músicas, infelizmente Pais aos 17, Até amanhã e Aventuras do amor estavam nele! Fiquei de broken hearted ;u; Mas consegui recuperar TUDO com um programa lindo chamado Recuva, acho que nesse dia fui a pessoa mais feliz do mundo! Ontem de manhã eu consegui recuperar todos, mas acabei dormindo cedo e decidi enrolar o capítulo... ~se esconde~, mas to aqui de volta <3 O segundo capítulo também está pronto, provavelmente semana que vem vai sair! HUSDFUSDFHU
Enfim, eu fiquei desesperada com o sumiço dos arquivos, eu chorei muito, realmente chorei, porque comecei a pensar em vocês e comecei a me xingar e dizer que eu era uma péssima autora e bláblá, simplificando, fiquei descontando em mim mesma.
Espero que vocês curtam o capítulo, porque eu fiz especialmente para vocês s2
Escutem a música quando pedido u.u
Obrigada pelos 23 comentários e 94 favoritos! s2 Vocês são demais! Espero que meus leitores fantasmas apareçam u.u Quero conhecê-los! E aos novos leitores, bem vindos! Não estranhem se eu for muito louca, é de natureza IUSHDFISDH Sei que demoro um ano para responder os comentários, me perdoe por isso! Estou tentando o meu melhor pra responder todos rapidamente :c Afinal, sou uma só controlando tudo isso aqui ~meu Império, muahahaha~, são vários capítulos para escrever e atualizar nas determinadas fanfic, então tentem me compreender um pouco ;u;
Obrigada por tudo pessoal s2
Enfim, sem enrolamento u-u
Boa leitura e eu amo vocês s2

Capítulo 2 - Decisão


Fanfic / Fanfiction Doce lorde - Decisão

Doce lorde

Capítulo 1

Por Teylla

Quantos vivem toda a vida sem descobrir o que sabem e amam?
Tantos.
Não ser um desses, é essa a tua missão.

Richard Bach


Put on your war paint (Coloque a sua pintura de guerra)
Cross walks and crossed hearts and hope-to-dies (Marcas cruzadas e cruzados corações e desejos de morte)
Silver clouds with grey lining (Nuvens prateadas com linhas cinza)

So we can take the world back from a heart attack (Assim, podemos tomar o mundo de volta do ataque cardíaco)
One maniac at a time, we will take it back (Um maníaco por vez, vamos pegá-lo de volta)
You know time crawls on when you're waiting for the song to start (Você sabe que o tempo se arrasta enquanto você espera a canção começar)
So dance alone to the beat of your heart (Então dance sozinho à batida do seu coração)

 

The phoenix — Fall out boy

 

1820, Inglaterra.

Tempo atual.

 

— Ainda não superou? — perguntou Naruto ao acender seu charuto, segurou-o firmemente e tragou lentamente.

— Superar o que, Naruto? — Sasuke indagou seco, ultimamente seu amigo vivia enchendo seu saco com esse tipo de pergunta, ele já não estava mais aguentando tanta chateação.

— Você sabe... — respondeu com vontade de dizer a mesma coisa pela milésima vez naquela semana, estava doido para ver Sasuke irritado.

— Não complete, já chega, toda vez é isso! — rebateu ao bater a mão na mesa de madeira maciça.

— Mas... — tentou argumentar.

— Sem mas, Naruto — retrucou e fungou.

— Só queria saber se você já tinha superado sua dor de ser deixado no altar, sozinho... — provocou.

Sasuke franziu o cenho e passou sua mão pelo lugar, enquanto sua outra mão livre estava na cintura. Bateu o pé no chão, mostrando seu incomodo.

— Pelo amor de Deus, Naruto! Esquece esse assunto, você vive falando sobre isso, o tempo todo — contestou ao sair da cadeira de veludo em que se encontrava, arrastou a mesma fazendo um barulho terrível. Foi até o outro lado da mesa e empilhou os papéis.

— Eu estou preocupado com você, Sasuke — disse com a voz calma ao se aproximar do amigo de forma traiçoeira.

— Preocupado? — Riu amargamente. — Não minta para mim, Naruto.

— Eu sou seu amigo, Sasuke... Se eu não me preocupar, quem irá? — indagou se sentindo ofendido.

— Certo, Naruto. Agora acabe com o drama, não mereço isso, hoje o dia está sendo bemcomplicado — respondeu enquanto enfiava alguns papéis em um envelope amarelo.

— Você não irá se casar? Sabe... está na hora — perguntou ao se jogar na poltrona vermelha e macia do escritório.

— Naruto, meu caro, eu irei me casar no momento certo, ultimamente não estou com saco para pensar nessas coisas — respondeu desinteressado nesse assunto, já bastava sua mãe que vivia falando sobre isso.

— Isso é por causa dela, né? — arguiu ao bocejar, pousou a mão na frente da boca e fechou os olhos, demonstrando cansaço.

— Dela quem? — virou-se para trás, queria ter uma visão melhor do seu amigo. Arqueou a sobrancelha.

— Sua ex-noiva — respondeu como se tivesse mexendo com a ferida dele.

Sasuke respirou fundo e voltou-se para o que estava fazendo, leu alguns acordos que havia feito com comerciantes famosos na França e apertou os olhos.

— Não me lembre dela, minha sede por vingança cresce a cada dia quando me lembro do que ela fez — rebateu com a voz séria.

Naruto arregalou os olhos, surpreso. Nunca havia visto seu amigo falar daquela maneira, principalmente dela. Ficou assustado por alguns segundos e logo coçou a garganta.

— Entendo... Você tem notícias dela? — questionou curioso.

— Nenhuma — respondeu friamente e bateu o envelope contra a mesa, virando-se para encarar Naruto com a testa franzida. — E sinceramente, nem quero.

Naruto ficou quieto, quieto até demais. O Uchiha estranhou o silêncio repentino do amigo e ficou surpreso ao perceber o tempo que o Uzumaki conseguiu ficar calado, o que era um milagre.

Desde sua aparição vergonhosa no dia do casamento, Sasuke evitava muitas festas que era convidado, queria evitar passar uma humilhação e olhares de pena das pessoas, não entendia o motivo de sua ex-noiva ter feito o que fez, e nem sabia se conseguiria perdoar ela algum dia, caso a visse.

Era verdade que jamais havia escutado notícias sobre ela, ou sua família, a única coisa que sabia era que os Haruno's não estavam tendo uma vida com uma condição financeira tão boa. Não era como se isso fosse conta dele também.

Preferia viver silenciosamente do que aparecer para as pessoas, era rara as vezes que saia, e se saia era com o Naruto, Gaara e Kiba. Seus únicos amigos que realmente contava e confiava como irmãos de sangue.

Lembrava-se muito bem do passado, do sentimento ruim que sentiu ao receber a notícia de que sua noiva havia fugido descaradamente, não acreditava de maneira alguma que havia sido abandonado no altar, logo ele, Sasuke Uchiha, sofrendo tal humilhação.

Era algo lamentavelmente hilário. Realmente hilário, porque ele só podia rir da situação.

Enquanto várias mulheres queriam ele, ela havia abandonado. Como a vida pode ser ilógica as vezes, ou quase sempre.

Depois daquele dia, ele não teve nem coragem de mostrar o rosto na rua durante meses, principalmente depois de sair nos jornais mais famosos sobre sua vergonha.

Não pode fazer muita coisa para impedir que a notícia fosse publicada, apenas quando se deu conta, já estava lá.

Sabia que tinha que se casar logo e ter um herdeiro para a família Uchiha manter sua linhagem, mas a verdade era que ele tinha medo de passar por tudo aquilo de novo, não sabia se tinha estabilidade mental para passar pelo vexame duas vezes seguidas, não mesmo.

Que Deus tivesse piedade alguma dele e o abençoasse com uma mulher que realmente se casaria com ele e não o abandonaria.

Sasuke pegou seu copo com uísque e deu um gole, o qual desceu queimando pela sua garganta.

— Sabe... Você deveria tentar esquecer o ocorrido passado e procurar uma noiva, não quero encher seu saco, mas dessa vez estou falando sério — Naruto comentou com a expressão séria, levantou-se e foi até o minibar, colocou um pouco de uísque no seu copo de vidro e ficou segurando-o.

— Não precisa dizer coisas que eu já sei, Naruto — rebateu e deu mais um gole em sua bebida, não aguentava mais sofrer aquela pressão. — Já sei que preciso de uma noiva e tudo mais, acha que minha mãe já não fala sobre isso o suficiente?

— Bom... realmente... Mas não sou sua mãe e estou tentando te ajudar de uma forma mais... como podemos dizer? Sutil? — indagou arqueando a sobrancelha, claramente se divertindo com a reação do amigo.

— É, realmente, você não é uma versão da minha mãe... talvez seja uma bem pior! — respondeu rindo.

— Nossa! Isso feriu meus sentimentos, Sasuke — comentou com um bico.

— Não faz isso, isso é assustador — retrucou ao olhar a expressão do amigo.

— Eu? Assustador? Tem certeza que sou eu a pessoa assustadora, Sasuke? — indagou revirando os olhos.

— Sim. Você — respondeu desinteressado.

— Você definitivamente feriu meus sentimentos! — Fingiu um choro.

Sasuke revirou os olhos, fingindo impaciência.

— Você definitivamente está me atrapalhando — rebateu fitando o envelope amarelo, deveria entregar para seu mordomo de tarde para enviá-lo.

— Que exagero, eu quase não apareço aqui! Estou apenas tentando te livrar do tédio profundo que você ocasionalmente pode ter, porque você só vive em função do trabalho, é trabalho para cá, é trabalho para lá! Um dia você vai morrer de tanto trabalhar, Sasuke! — reclamou Naruto, sério.

— Ah, é? E por acaso é você que paga o salário dos meus empregados, minhas contas e tudo mais? — perguntou largando o envelope na mesa e indo até seu minibar para pegar um uísque e reencher o copo. — É você que vai pagar meus uísques que tomo diariamente?

— Deus, Sasuke! — disse e bateu as mãos na coxa. — Você não sabe nem brincar! Meu querido amigo, claro que você tem que trabalhar, o tempo TODO — respondeu e se aproximou de Sasuke, dando alguns tapas no ombro do amigo. — É bom você trabalhar bastante para pagar o salário dos seus empregados, que aliás, precisam bastante, né... e ainda pagar suas contas e suas bebidas diárias, que Deus te ajude! — respondeu saindo do amigo e se jogando novamente na poltrona.

— Como você é engraçado, Naruto — fingiu dar uma gargalhada. — Eu dependo do meu trabalho para manter minhas propriedades em pé, se eu não fizer, ninguém fará por mim ou pelos meus empregados que dependem de mim — rebateu ao dar um gole no seu copo de uísque recém-enchido.

— Obrigado, vou levar isso como um elogio — comentou sorridente. — Não é como se você não tivesse ninguém, Sasuke... você tem o seu...

— Não fale dele, Naruto — cortou-o antes que Naruto pudesse terminar a frase. — Não mencione ele hoje e em nenhum dia da sua vida — completou.

— Tudo bem, me desculpe, Sasuke — disse ressentido, havia esquecido que esse era o pior assunto que seu amigo queria tocar, o único que realmente o deixava literalmente infeliz.

Sasuke apenas assentiu, organizou sua mesa enquanto Naruto mantinha-se quieto, por sorte.

— Irei descer, tenho que entregar esse envelope para Steven, o mesmo está me esperando faz um tempo — Sasuke levou a mão aos olhos, esfregando-os lentamente.

— Certo, estou te esperando aqui em cima, não demore, por favor — proferiu, elevando a taça de bebida até a boca.

O Uchiha saiu da sala e fechou a porta devagar, desceu as escadas e procurou pelo seu mordomo.

— Sr. Uchiha, está procurando alguma coisa? — indagou uma das empregadas, a mesma estava segurando um cesto de roupas.

— Não uma “coisa” e sim alguém, onde está o Steven? — devolveu a pergunta, enquanto olhava pelos cantos.

— Ah, o Steven está no jardim do fundo, Sr. Uchiha — respondeu com um sorriso calmo.

— Entendi, obrigado — agradeceu e saiu.

Muitas vezes poderiam não acreditar, mas Sasuke era uma pessoa que se preocupava com seus empregados, principalmente os quais o viram crescer, dizia que todo o dinheiro que tinha era graças a ajuda deles.

Steven era como seu segundo pai, já que o verdadeiro quase não dava atenção ao mesmo e vivia se casando com mulheres mais novas. Isso irritava o Uchiha de uma forma intrigante, não gostava da atitude do pai.

— Steven! — Sasuke gritou.

— Sr. Sasuke? — perguntou Steven, o qual estava olhando as rosas.

— Aqui está, por favor, o envie para aquele lugar que lhe pedi mais cedo. — Entregou o envelope.

— Tudo bem, irei fazer agora mesmo, Sr. Sasuke — disse.

— Obrigado, Steven, irei voltar, Naruto está me esperando — avisou e deu uma olhada pelo seu grande e esverdeado jardim, era uma das partes que gostava em sua casa.

Virou-se e entrou na casa, subiu as escadas e quando entrou no mesmo quarto de antes, deparou-se com um Naruto espojado de forma preguiçosa, quase dormindo.

Comprimiu um riso e pegou um livro que estava em cima da mesa, batendo-o contra o mesmo para fazer barulho. Naruto assustou-se e caiu.

— O quê? O que aconteceu? Que barulho foi esse? — indagou Naruto claramente desnorteado.

Sasuke mostrou o livro e deu um sorriso travesso.

— Isso não é momento de dormir, Naruto — disse sério.

— Você é terrível, Sasuke, sério — rebateu ao voltar para seu lugar, coçou os olhos para tentar despertar. — Já fez o que tinha pra fazer? — questionou ao bebericar seu uísque.

— Já... — respondeu ao se encostar na mesa e cruzar os braços.

— Por que você está me olhando assim? — perguntou franzindo o cenho.

— Porque parei pra pensar, como é que anda aquela tal de... — tentou terminar a frase, mas não conseguiu pois o nome lhe fugiu a mente, mordiscou o lábio inferior a procura de uma iluminação. — Sakura, certo? — questionou.

— Ahh... Aquela que te deixou no altar? — perguntou inocentemente, mas depois percebeu a besteira que fez ao receber um olhar de raiva do Sasuke. — Sim, o nome dela é Sakura.

— Que tipo de mulher louca ela é para trocar dinheiro e uma vida estável, cheia de luxo por uma vida miserável que deve estar levando agora? — indagou pensativo, tentando fazer Naruto raciocinar com ele.

— Bom... Vai ver que ela não se importava com tudo isso... Provavelmente fugiu com algum homem que amava — respondeu ao cruzar os braços, encostando-se na poltrona.

— Isso talvez foi a primeira coisa inteligente que você disse hoje — disse de modo cacoeiro. — Talvez a primeira que disse em toda sua vida, estou orgulhoso de você, Naruto — brincou.

— Rá, Rá! Como você é engraçado, temos um bobo da corte aqui! Interessante — retrucou fechando a cara. — Mas estou falando sério, o único motivo para que eu tente compreender sobra a fuga da Sakura é ela ter fugido com alguém que ama.

— Então ela deve ser uma tola, amor não existe, principalmente o amor entre amantes, se ela acredita nisso, irá quebrar a cara, pode apostar — comentou, bebericando seu uísque, o qual já estava acabando.

— Que cruel, Sasuke! Não é verdade, o amor existe sim — disse Naruto, fazendo bico.

— Não acredito no amor, Naruto, e não será ela e nem ninguém que me fará mudar de ideia — avisou, e jogou-se na sua cadeira. — Provavelmente agora deve ter sido abandonada pelo cara que ama, ou fugiu dele também, conheço bem o tipo dela — completou e começou a pensar nela.

 

♔ ♔ ♔

 


You don’t have long (Você não tem muito tempo)
I am on to you (Estou disponível pra você)
The time, it has come to destroy (O tempo, ele veio para destruir)
Your supremacy (Sua supremacia)

 

Supremacy - Muse

 

— Sakura, querida, onde está? — perguntou Sai, entrando na pequena casa que os dois haviam construído com amor.

— Ah, estou aqui — respondeu Sakura desinteressada, enquanto terminava de arrumar a cama dos dois.

Sai foi até onde estava a dona da voz e a puxou por trás, dando um beijo em seu pescoço, fazendo-a virar.

— Oh, por favor, Sai, agora não — disse se afastando.

— Você está me negando isso faz dois anos, Sakura! Eu sou homem e tenho minhas necessidades! — resmungou, um pouco alterado.

Sakura respirou fundo e revirou os olhos, a verdade era que já não aguentava mais viver com o Sai, quando tomou a decisão de fugir, achou que seria feliz com ele e achava que o amava, mas meses depois do ocorrido não sentia mais vontade de ficar perto dele e nem nada do tipo, além de que nem havia deixado-o tocar em seu corpo.

— Eu sei que tem, Sai... é que... só me dê mais um pouco de tempo, certo? — perguntou ao acariciar falsamente o rosto do homem.

— Sabe como isso é torturante, Sakura? Conviver com uma mulher que eu amo e não poder tocá-la? Você está se guardando para quem? — perguntou franzindo o cenho.

Sakura comprimiu os lábios e voltou a arrumar a cama.

— Não sei sobre o que está falando, Sai. Para quem eu poderia me guardar? — perguntou sem olhá-lo nos olhos.

— Não sei, não faço ideia. Só acho isso estranho, Sakura, muito estranho — respondeu.

Sakura ficou quieta e não disse nada, ao terminar de arrumar, bateu as mãos no seu vestido velho de cor acinzentada, tentou passar para fora do quarto, mas uma mão forte e firme agarrou seu pulso.

— O que está fazendo, Sai? — indagou olhando-o incrédula.

— Você vai ser minha hoje, Sakura e agora — respondeu e logo olhou bem nos seus olhos esmeraldinos que demonstravam nervosismo. Sakura entrou em pânico e piscou inúmeras vezes para se certificar de que aquilo mesmo estava ocorrendo. — Eu quero amar você, Sakura. — Jogou-a na cama de forma feroz, os lençóis que a pouco havia sido arrumado, começou a formar as dobras.

Sai retirou inicialmente o cinto e retirou a calça.

Se tivesse sido no início, Sakura poderia até ter sentindo um pingo de atração pelo homem, mas hoje já não sentia mais nada.

Fazia tempo que não sentia mais nada por ele, a rosada se acuou no canto e ficou com medo.

— Não ouse tocar um dedo em mim, Sai! Eu estou te avisando — gritou firmemente, não sabia de onde havia vindo essa coragem toda.

Sai riu e foi para cima da mesma, dando um beijo, Sakura sem saber o que fazer, mordeu o lábio dele e o empurrou, saindo da cama.

O moreno praguejou bem alto e socou a cama, levantou-se rápido e correu atrás de sua esposa.

— Eu vou matar você, Sakura! — gritou. — É melhor aparecer!

Sakura começou a tremer e a soar frio, não imaginava que isso ocorreria. Foi até a cozinha silenciosamente e disfarçadamente, pegou uma panela e a segurou firmemente, quando Sai virou de costas a mesma bateu com força na cabeça dele e saiu correndo pela casa fora.

Deveria olhar para trás, mas não teve coragem, começou a correr desesperadamente, não sabia se Sai havia desmaiado ou estava acordado, e também não queria tentar descobrir.

Sua respiração estava ofegante, não acreditou no que fez e nem no que aconteceu. Seu vestido estava mais estragado do que antes. Foi até a saída da vila e viu que um rapaz estava montado em uma carroça um pouco destruída, se jogou na frente do mesmo, fazendo-o parar.

— Com licença, Sr! — disse ao vê-lo sair de sua carroça.

— O que foi, moça, está tudo bem? — perguntou olhando o modo em que estava, seu cabelo despenteado a deixou um caco.

— Está sim... eu queria lhe pedir um favor... — respondeu.

— O que foi? — questionou.

— Você poderia me levar na cidade de Londres? Preciso voltar a um lugar.

O rapaz pareceu pensar, mas ao ver o estado de Sakura ficou com pena.

— Tudo bem, te levarei onde você tem que ir — respondeu com um sorriso e voltou para seu lugar.

— Não se preocupe, quando chegarmos lá, te darei uma boa recompensa — disse com um sorriso, subiu em cima da carroça e sentou-se confortavelmente.

— Nem precisa disso, moça — falou um pouco animado.

Sakura queria fugir do Sai já se fazia um tempo, mas ela só precisava de um pretexto para agir, porém não imaginava que seria esse o qual ela teria que usar.

Sua única casa não te aceitaria de volta, a menos que se cassasse com seu antigo pretendente, e claro, ela iria fazê-lo. Nunca se sabe quando Sai poderia agir, e ao menos o seu futuro marido seria capaz de protegê-la, certo? Ela esperava que sim.

Havia se guardado por dois anos, para apenas o seu futuro esposo tocá-la, não queria ser humilhada na frente do mesmo por já ter perdido o seu bem mais precioso para um homem qualquer.

Não que se importasse com o que ele pensaria dela, mas se importava com o que pensaria da sua família.

Estava decidida, iria se casar com o seu antigo pretendente a qualquer custo, conhecia sua mãe, não teria escapatória, ou é se casar com ele, ou é morar na rua.

E a opção que mais agradou a Sakura é se casar com ele, e não mediria esforços para consegui-lo.


Notas Finais


Espero que tenham gostado! s2
Me digam o que achou e leitores fantasmas, apareçam para a titia Teylla conhecer vocês u_u USHDFIUDSHU Eu não mordo, tá? u;u
E quem ainda não tá no grupo, é bom entrar u.u >> https://www.facebook.com/groups/178366319041101/?ref=ts&fref=ts


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