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História Doce lorde - Descoberta


Escrita por: Teylla

Notas do Autor


Olá, gente!!!!!!!! hahaha
Desculpem a demora, eu to enrolando pra postar esse capítulo faz teeeeeeeeeempo, já que adiantei muitos capítulos, mas acho que tô pensando em passar sempre os capítulos para alguém postar para mim, porquê olha!
Sem mais delongas, o capítulo!
Juro que vou tentar atualizar essa mais rápido (dessa vez), atualizei até catch fire e provavelmente vai ter mais um hoje e de zombie também, mas tô toda cheia de coisa, terceiro ano é muito difícil viu? Junto com enem, quase não tenho tempo para respirar, e é muita pressão que eu tenho que aguentar, então me desculpem, sinto que estou em muita falta com vocês, mas não é por mal, juro, tô tentando melhorar.
Quando virem "♪", desçam e cliquem no link, pois é a música e é bom ouvir, por favor!
Bom, espero que gostem desse capítulo, foi feito com amor e carinho, podem esperar que muitas coisas vão acontecer ainda ;)
Beijos, amo vocês!

Capítulo 3 - Descoberta


Fanfic / Fanfiction Doce lorde - Descoberta

Doce Lorde

Capítulo 3 — Descoberta

Por Teylla


As coisas acontecem porque tem que acontecer

 

— A.M

Sakura adormeceu na carroça por pouco tempo, estava mentalmente e fisicamente desgastada, queria apenas que a viagem terminasse logo para que pudesse adormecer em um lugar seguro e calmo, como sua casa, sem precisar se preocupar que seu marido pudesse atacá-la a noite ou que o mesmo tivesse o poder de tocá-la intimamente.

A viagem estava sendo desconfortável pelos buracos que havia na estrada, mas ela não poderia reclamar, tinha sido agraciada com a boa vontade do rapaz em levá-la para casa, não esperava tal gentileza de qualquer pessoa, ainda mais de uma pessoa desconhecida que nunca viu em sua vida.

E era como se o mesmo fosse seu anjo, porque ele apareceu no momento em que ela realmente precisava de alguém, não levou nem um segundo a mais, nem um segundo a menos, foi literalmente no momento perfeito para tal acontecimento, se levasse um segundo a mais ou um segundo a menos, poderia não estar mais nesse mundo, entre os vivos, quem sabe a loucura que Sai poderia fazer.

O amor dos dois já havia se transformado em obsessão por parte do Sai, uma obsessão louca e destrutível.

Não conseguia nem imaginar o que aconteceu com Sai após receber uma panelada, estaria bem? Estaria desmaiado? Na realidade estava nem ai para o que acontecia ou o que deixava de acontecer com ele, mas estava preocupada com a sua segurança, já que o mesmo poderia ir atrás dela a qualquer momento.

Queria tentar entender o que se passou na sua mente quando decidiu fugir com ele, deixando seu noivo Sasuke no altar, sozinho, permitindo-o passar pela humilhação que foi sentida no passado, na frente de quase toda sociedade londrina, no caso das pessoas mais importantes que faziam parte da aristocracia.

Do jeito que ela era, nunca perdoaria algo assim.

Teria sido o amor que mexeu com sua cabeça ao ponto de fugir de todas as suas responsabilidades e rebelar-se contra sua família?

Provavelmente foi o valor do amor e agora ela pagava o preço por tal sentimento, amor era caro e só agora ela havia se dado conta.

Oh, mas quem a mesma queria enganar? Nem sabia se conseguiria casar com Sasuke de novo.

Sentiu uma pequena pontada de dor de cabeça ao pensar nos problemas que viriam a seguir e que provavelmente seu nome estava sujo na aristocracia, já que fugiu para se casar com outra pessoa.

Deve ter parado em jornais de fofocas, tabloides e a cada baile que ocorreu durante esses anos deve ter feito a notícia aumentar cada vez mais e juntamente com ela, a raiva de Sasuke Uchiha, já que era um dos envolvidos e um dos afetados diretamente.

Ela choramingou, tudo nesses dois anos só teve coisas ruins e a tendência era piorar cada vez mais, como se tivessem jogado uma maldição na mesma e ela tivesse passando por isso, na realidade não descartava essa opção.

Lentamente abriu os olhos e decidiu estudar o local em que estava, parecia próximo de sua moradia e estava orando para que estivesse próximo, ajeitou-se do lado do rapaz e o encarou, curiosa.

— Já estamos chegando? — perguntou dando um bocejo, pôs a mão na frente da boca e fechou os olhos.

— Sim, moça — respondeu segurando as rédeas, curiosamente olhou de relance para ela. — Irá trabalhar por lá? — questionou voltando sua concentração a estrada.

Sakura segurou um riso, se ele soubesse que por debaixo dessas roupas mal tratadas e um tanto quanto sujas, havia uma mulher da nobreza, não acreditaria e muito provavelmente iria querer ter uma vida que nem a dela, mas mal sabia ele o preço a se pagar por ter uma vida assim, não era sempre felicidade.

— Bom… quase isso — Tentou contornar a pergunta e sorriu.

— Entendo… — disse ao achar que estava incomodando.

A Haruno ficou olhando a paisagem enquanto pensava no que ia fazer quando chegasse em casa, não sabia como seria a recepção, mas tinha total certeza que não seria bem-vinda pelos pais, ou mais pela mãe, suspirou e ajeitou-se, estava cansada demais de pensar, provavelmente apanharia ou seria puxada pela orelha.

Não que ela achasse que estava errada por fugir por amor, mas… também não estava certa em deixar sua família para trás, podendo ocorrer problemas para os mesmos, o que era muito difícil de imaginar.

Passou-se um tempo, ambos estavam no silêncio, Sakura presa em seus pensamentos e o moço estava concentrado na estrada, logo arregalou os olhos ao ver o lugar em que a moça ao teu lado havia pedido para que ele a levasse, não estava muito bem cuidada, mas mesmo assim dava para notar que aquilo ali um dia já tinha sido sinônimo de luxo e elegância.

— Chegamos — disse, tocando-a no ombro, pois a mesma parecia dormir com os olhos fechados.

Sakura respirou fundo, sentindo o cheiro agradável que estava pairando no ar, desceu com certa dificuldade, dando um pequeno pulo para se deparar com o chão, já que estava em uma altura razoavelmente alta.

A rua estava silenciosa, provavelmente aquela hora estavam todos recolhidos em seus quartos ou na sala lendo uma revista de fofoca em frente a lareira ou em clubes de jogos, gastando suas fortunas em nada de útil, o que já era de se esperar das pessoas da sociedade em que vivia, ainda mais naquela rua.

Sua casa não estava do mesmo jeito que antes, bem arrumada, elegante e chique como sempre, mas continuava mantendo sua elegância simplória, afinal, não é porque ela não reluzia que não era valiosa, certo?

Sakura virou o rosto para trás para fitar o homem que a acompanhou, ele estava encantado com o lugar, ela sorriu e riu para si vendo tal cena, sua casa não era algo que deixasse alguém espantado ou encantado, mas já fora uma das casas mais lindas de toda Londres, demonstrando toda sua elegância e riqueza, principalmente de seus donos: Mebuki e Kizashi.

Lembrando de seus pais, tentou começar a pensar no que iria dizer quando botasse seus pés dentro de casa, provavelmente seria lixada do mesmo ambiente.

Começou a sentir seu estômago embrulhar e sentiu uma ânsia de vômito subir em seu âmbito, teria que enfrentá-los querendo ou não e o momento era agora.

— Muito obrigada, moço, de verdade — Sakura virou-se para o rapaz atrás de si, que estava meio atrapalhado e sorriu.

— Não precisa agradecer, fiz de boa vontade — retrucou dando um sorriso carinhoso.

— Oh, espere aqui que te darei alguma recompensa! — avisou lembrando-se.

— Não, não precisa, de verdade, se me oferecer algo, ficarei inteiramente ofendido! — reclamou e se ajeitou na carroça, pronto para comandá-la novamente, fez um sinal de até logo.

— Você realmente é um homem muito bom, obrigada — agradeceu novamente.

— Não há de quê — disse e riu. — Até mais. — Acenou e seguiu seu caminho.

Sakura respirou fundo e virou-se para frente da sua casa, estava sozinha agora.

Cruzou seus dedos, fechou os olhos e começou a andar, seguindo seu caminho, estava tão nervosa que achava que poderia morrer ali mesmo, achava que nunca tinha ficado tão nervosa em sua vida como hoje, isso estava deixando-a enjoada.

Avistou a grande porta da sua mansão e viu vários empregados reunidos na frente da mesma, obviamente não havia a mesma quantidade que tinha antes, mas ainda havia uma boa quantidade. Ela torceu a boca e piscou inúmeras vezes, tentando se acalmar.

Os empregados a viram e ficaram totalmente surpresos e movimentados, Sakura ficou tensa, toda aquela afobação traria perguntas, principalmente de sua mãe.

— Srta. Sakura? — perguntaram, surpresos de fato.

— Oh, olá — pronunciou-se nervosa. — Vejo que não mudaram nada, hein? — comentou divertidamente.

— Obviamente, Srta., venha, entre — Lica disse, era a governanta da casa, quase como sua segunda mãe. — Você precisa de um banho e comer. — Começou a puxá-la pelo braço, fazendo um monte de perguntas, Sakura só dava meio sorriso como resposta.

— O que você está fazendo aqui? — Uma voz fria ecoou pelo saguão, Sakura tremeu e sentiu-se tensa novamente, olhou para a ponta da escada e viu uma mulher desgastada pelo tempo, mas ainda sim, muito bela e elegante, trajava um vestido verde de seda e seu cabelo estava preso em um coque.

— Olá… mamãe — disse com um sorriso amarelo, aninhando-se em Lica.

— Mamãe? — Riu amarguradamente. — Você foge e depois de anos volta dizendo, “Olá, mamãe”?! — fez uma pergunta retórica, mostrando sua indignação.

— O que queria que eu dissesse? — perguntou.

— Ora essa… sua… — Mebuki se ajeitou e começou a descer as escadas com pressa, quase tomando uma queda, parou na frente de Sakura e ergueu a mão contra o rosto da filha. — Eu deveria te dar uns tapas por sua tamanha petulância, Sakura! — gritou. — Sabe os problemas que você causou para nossa família por seu egoísmo?!

— Não… — respondeu sendo sincera. — Nunca tive pensamento de causar coisas ruins para nossa família, muito pelo contrário.

— Pois bem, você causou, seu noivo é uma pessoa muito influente na sociedade, sabia disso? Você fez ele ser humilhado no altar, perante todas as pessoas mais importantes de Londres! E sabe quem teve que aguentar todas as consequências? — perguntou, mas não queria resposta, então interrompeu-a. — Sim, eu e seu pai! Sua desnaturada!

Sakura suspirou, não sabia que tinha causado tantas coisas ruins para seus pais, se sentia culpada, mas ainda se achava certa de ter feito o que fez, mesmo que para os outros tivesse errada e feito um erro muito grande.

Mebuki pôs as duas mãos na cintura, sentindo sua pressão baixar, logo colocou a mão esquerda na cabeça, sentindo-se fraca, ficou tonta e começou a ver tudo meio embaçado.

— Mãe?! — Sakura gritou, indo para o lado dela, segurando-a.

A culpa batia, isso era inegável.

— Sra. Mebuki! — Lica correu para socorrê-la também.

— Isso tem se tornado frequente, Lica? — Sakura olhou nos olhos da governanta, visivelmente preocupada.

— Sim, Srta. Sakura, a casa tem estado uma bagunça desde que você foi embora — respondeu sendo sincera.

O jardineiro e um dos empregados apareceram para carregá-la e levá-la para o quarto e assim foi feito, Mebuki foi colocada na cama e Lica chegou logo após com um copo de água salgada.

Sakura sentou-se na cadeira ao lado da mãe e segurou sua cabeça, ajudando-a a ingerir o líquido.

— Desculpa, mãe, realmente fui irresponsável, estou aqui agora, irei corrigir tudo, assim que possível, tudo bem? Farei tudo o que desejar e o que quiser — avisou, respirando fundo.

Mebuki escutou atentamente as palavras da filha e já pensava em como poderia ajeitar a situação de sua família e melhorá-la, não sabia como Kizashi reagiria ao ver sua filha de volta em casa depois de se sentir abandonado, humilhado e trocado.

De certa forma entendia os sentimentos da filha, mas nunca teria agido de forma tão irresponsável como a mesma fez, era algo que nem cogitaria fazer, apesar de querer priorizar os sentimentos de sua filha, no fundo, no fundo realmente compreendia as ações da filha, talvez até em seu íntimo apoiasse, por mais que quisesse negar.

Sakura estava pensando em como poderia consertar toda a bagunça que havia feito, teria que de alguma forma adentrar o coração de gelo do seu ex-noivo, só não sabia como, já que ele tinha uma fama aterrorizante e quase mulher nenhuma havia conseguido entrar em seu coração, talvez só sua mãe que ainda era viva, por sinal, a considerava uma mulher incrível e adorável, nas oportunidades que teve de conversar com ela, ficou encantada e animada para outros momentos em que pudesse falar tranquilamente com a mesma e sentia que isso era recíproco.

A Haruno teve uma ideia e que precisava fazê-la imediatamente, antes que fosse tarde demais.

— Eu já volto, mãe, preciso fazer uma coisa — disse e deu um beijo na testa da mesma.

Apesar de estar imunda e com fome, precisava realizar sua ideia primeiro, foi direto para a biblioteca atrás de algum papel para escrever, pegou sua pena e molhou na tinta preta.

Escreveu o que vinha a sua mente e o necessário para que pudesse fazer algum efeito, ao terminar, esperou secar e dobrou o papel, pondo-o dentro de um envelope com o selo da família e seu nome.

Saiu da biblioteca a procura do seu mordomo que esperava que ainda trabalhasse aqui, afinal, ele era de anos e de confiança.

— Josh! — gritou pela casa e logo o mesmo apareceu.

— Srta. Sakura! — disse animado, vindo ao seu encontro, parecia querer fazer muitas perguntas.

— Agora não, Josh — sentiu tristeza ao cortá-lo. — Há uma coisa que preciso que faça antes. — Entregou o envelope.

Josh olhou para o envelope e o pegou, arqueando a sobrancelha.

— Para quem é isso, Srta. Sakura? — perguntou franzindo o cenho.

Sakura respirou fundo e comprimiu os lábios, sua garganta havia secado.

— Para Sasuke Uchiha — respondeu quase que cuspindo as palavras, Josh arregalou os olhos surpresos, mas nada disse.

 

♔ ♔ ♔

 

 

Naruto abriu a porta do escritório de Sasuke, jogando-se no sofá de veludo, como sempre, o Uchiha apenas o olhou pelo canto do olho e respirou fundo.

— Por que você sempre tem a mania de chegar assim? — perguntou, cruzando os braços, mostrando revolta.

— Deixa de ser chato, Sasuke! Você já devia ter se acostumado comigo assim — respondeu, consertando-se.

Sasuke ia responder, mas foi interrompido por duas batidas insistentes na porta, ele ajeitou a gola de sua blusa.

— Entre — disse com uma voz fria habitual.

A porta foi abrindo lentamente, mostrando seu mensageiro meio apreensivo e com um envelope em mãos.

— O que houve? — perguntou, arqueando a sobrancelha.

— É uma carta… para o senhor — disse, entregando o papel meio nervoso.

— Quem enviou? — questionou, levantando-se da cadeira e indo para frente do sofá.

Naruto o viu arregalar os olhos e dar um meio sorriso maquiavélico e logo ficou curioso para saber de quem era.

— Quem é, Sasuke? — questionou querendo pegar a carta nas mãos do amigo.

— Adivinhe — respondeu em tom debochado.

— Alguém muito importante? — indagou.

— Oh, talvez — disse e comprimiu os lábios com os olhos rindo.

— Não me diga que… — Naruto levantou na mesma hora, surpreso.

— Sim, é da família Haruno — iniciou. — E quem enviou foi Sakura Haruno, a mulher que me deixou no altar.

Naruto caiu de novo no sofá, surpreso e indignado, na verdade não sabia o que estava sentindo no momento, era um misto de emoção, Sasuke se sentia poderoso, sabia que uma hora ou outra ela procuraria por ele, mas não achava que seria tão rápido assim.

O Uchiha riu para si mesmo.

Ah, Sakura Haruno… Você não perde por esperar pensou e voltou a se sentar, abrindo a carta.


Notas Finais


♪ 1:https://www.youtube.com/watch?v=qXgyyUSdfVA
♪2:https://www.youtube.com/watch?v=FaZ_ucfJRIg
O que acharam?
E, vocês leriam algumas fics minhas com casais improváveis? Sem ser com Sasuke e Sakura.
E ah, não se esqueçam de entrar no grupo! :https://www.facebook.com/groups/178366319041101/?ref=ts&fref=ts


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