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História Doce sedução - Capítulo 13


Escrita por: cherry_99

Capítulo 13 - Capítulo 13


Saímos do banho logo após Benjamim encerrar a conversa.

Vi que quando se tratava da minha vó Benjamim ficava na defensiva. O que eu não julgava, ele tinha toda a razão para isso. O que ela fez foi imperdoável. Mas o fato de ela ter essa doença psicológica mudava toda a questão. Ela precisava de mim.

E eu estaria aqui para ela.

Já era quase noite e estávamos deitados na cama.

Era tão bom ficar aconchegada em seu peito.

Seus dedos brincavam com meus cabelos e eu fechei os olhos para apreciar a sensação.  

Reconheci o toque do meu celular e Benjamim se esticou para alcançá-lo no criado mudo.

-É sua mãe. –ele disse me entregando o celular.

-Filha. Como você está? –diz ela com um traço de preocupação.

-Estou ótima. –disse sorrindo, porque estava de verdade.

-Já se sente melhor?

-Sim. As dores praticamente sumiram. –respondi.

-Bom. Estou indo ai com você agora. –escutei a voz de Sophia.

-Ótimo. –disse animada.

Já estava com saudades, e ainda nem tinha visto minha irmãzinha.

-Ok. Estou chegando. –disse desligando.

-Eles estão vindo aqui. –disse me levantando para por uma roupa.

-Vou começar a preparar o jantar. –ele disse se levantando também e me dando um beijo no pescoço.

-Tudo bem. –disse procurando um vestido leve no closet.

Não demorei muito para achar o vestido que desejava. O vesti e fui para a cozinha.

Quando pus os pés fora do quarto fui agarrada por bracinhos pequenos. Olhei estupefata ao redor.

Minha mãe e Paulo estavam na sala.

Encontrei os olhos negros e redondos de Sophia. Meus olhos se encheram de lágrimas e me abaixei para abraçá-la, não podia carregá-la.

-Minha princesa. Estava morrendo de saudades. –disse com a voz embargada tocando em seus cabelos macios.

-Que bom que você saiu do hospital. –ela disse com um sorriso iluminado. –Fiquei muito triste quando a mamãe disse que você estava doente.

Senti uma dor no coração. –Mas estou bem melhor. Está vedo? –disse sorrindo.

-Está mesmo. –ela afirmou com olhos semicerrados. –Quando fui ao hospital com a mamãe eu conheci o Ben. Ele é muito legal manhinha. –ela sussurrou para evitar que a ouvissem. –Ele disse que você dormiu o dia todo para ficar melhor.

-Sim maninha. Ele estava completamente certo. Estou recuperada. –assegurei.

Sophia ficou uma expressão pensativa. –Maninha. Quando você vai pra cassa com a gente?

Meu sorriso morreu. Não sabia se queria ir embora, e não podia mentir para ela.

-Eu não tenho certeza. Mas amanhã podemos aproveitar o dia. –sugeri.

Ela ficou eufórica. –Sério? O Bem vai com a gente? –ela perguntou alegremente.

-Sim. –disse encontrando os olhos de Benjamim que nos observava com um sorriso no rosto.

Ela andou saltitando até Benjamim. –Nós vamos sair amanhã. Não é legal? –ela perguntou batendo palmas.

-Sim. –disse Benjamim dando toda a sua atenção a ela. –Vamos nos divertir muito.

-Como vocês chegaram tão rápido? –perguntei indo em direção a eles.

-Ah. Esqueci de falar, mas Benjamim nos hospedou aqui mesmo nesse prédio. Disse que seria melhor, pois poderíamos ficar perto de você nesses dois dias. Ele é tão atencioso. –disse minha mãe toda derretida, enquanto a abraçava.

Ela realmente tinha gostado dele.

-Eu só pensei o que seria melhor a Vivian. –disse Benjamim.

Nem havia notado que estava escutando.

Abracei meu padrasto Paulo. –Iai garota, já está melhor? –disse com um sorriso.

-Sim. Estou ótima. –respondi.

-Eu sabia. –ele disse dando uma piscada. –Você é uma garota forte.

Soltei uma risada.

Ele sempre foi legal comigo, alto astral e bom humor eram perceptíveis em sua personalidade.

-O jantar está quase pronto. –Benjamim anunciou.

Minha mãe arregalou os olhos. –Ele cozinha? –ela perguntou baixinho para mim.

Sorri. –Sim, e muito bem.

-Minha filha. Você não vai achar outro homem como esse. –ela disse apertando minha mão de leve.

Sim, eu tinha certeza que outro igual Benjamim não existia. Ele havia me estragado para todos os outros homens.

 

 

Estava me arrumando para sair com Sophia.

Vesti uma calcinha de renda preta e sutiã do mesmo modelo. Benjamim estava deitado na cama apreciando a vista sem pudor algum, seus olhos estavam famintos.

Eu também não esperava a hora de ele por suas mãos em mim novamente, precisava tanto dele. Mas ele não me tocaria até que eu estivesse recuperada, eu achava muito amoroso de sua parte se privar disso, o problema é que eu não agüentava mais. Seu olhar estava me causando dor entre as pernas.

-Benjamim, por favor, pare de me olhar desse jeito. –disse juntando as pernas para aliviar a dor pulsante.

-Você está excitada com apenas um olhar meu? –ele disse, seus olhos cor de chocolate cintilaram.

Mordi o lábio e concordei com a cabeça.

Um sorriso satisfeito apareceu em seus belos lábios. Ele se levantou e andou até mim em passos lentos, a expectativa estava me matando.

Seus braços rodearam minha cintura com cuidado. –O que você quer?

-Você. –disse quase choramingando. –Por favor.

Seus olhos desceram ate meus seios ainda cobertos pelo sutiã, ele tocou um deles amassando sem dó.

Soltei um gemido.

Em um movimento rápido ele abriu meu sutiã e libertou meus seios, que agora, ansiavam por mais atenção.

Ele beijou meu pescoço lentamente, me provocando.

Puxei-o pela gola de sua camisa pólo até chegarmos à cama e me deitei.

Benjamim subiu e ficou em cima de mim sem encostar-se a meu corpo, me contorci em baixo dele, minhas pernas travaram em volta de sua cintura e pude sentir de leve sua ereção contra mim.

-Calma delícia.  –ele disse com voz rouca. –Me desculpe por te deixar tão carente.

As mãos de Benjamim passearam por meu corpo sem pressa, ele sugou meu seio e massageou o outro, mordeu de leve e deu a mesma atenção ao outro.

Ele começou a fazer uma trilha de beijos por minha barriga, quando chegou em minha calcinha ele usou os dentes para abaixá-la, seus lábios tocaram meu sexo, enviando uma onda de calor por todo meu corpo.

-Eu não via a hora de prová-la.

Sua língua começou a trabalhar em mim em movimentos circulares, chupando e mordendo.

Estava arfando de prazer, ele era muito habilidoso, não conseguia me manter parada, me contorcia sem nenhuma vergonha.

Benjamim abriu minhas pernas para dar um melhor acesso e me explorou mais com sua língua.

Os gemidos escapavam de minha boca livremente.

Não demorei muito para chegar ao orgasmo, minhas pernas ficaram rígidas, e gozei na boca de Benjamim.

-Você é muito mais gostosa do que eu poderia imaginar. –ele disse e me beijou ferozmente.

Senti sua ereção entre nós exigindo atenção, um sorriso provocante se formou em minha boca quando algo me veio à mente.

-Agora é minha vez. –disse saindo de baixo dele.

Um sorriso travesso atravessou seu rosto. –Você já fez isso alguma vez?

-Não, mas para tudo tem uma primeira vez. –abri o zíper de sua calça e libertei seu comprimento impressionante.

Passei a língua pelos lábios com a visão de sua ereção a centímetros de minha boca. Era tão excitante.

Peguei seu pau e segurei a base. Comecei lambendo de leva a ponta, Benjamim gemeu em resposta.

Sorri e coloquei-o dentro da boca, no início chupando devagar, depois peguei um ritmo mais rápido.

A mão de Benjamim foi até meus cabelos, ele enrolou meu cabelo em seu pulso, fazendo com que tivesse controle sobre meus movimentos.

-Muito bem. –disse Benjamim grunhindo.

Ele guiou minha mão que estava na base de sua ereção. –Enquanto você chupa, faça esse movimento. –segui sua instrução. –Hum, perfeito.

Senti sua ereção ficar cada vez mais grossa e grande em minha boca.

-Se você não tirar essa sua boca deliciosa agora, vou gozar em sua boca. –ele avisou.

Ao invés de tirá-lo da boca, o chupei mais forte e rápido. Senti o líquido quente preencher minha boca rapidamente, me afoguei um pouco no começo, mas consegui engolir tudo.

Benjamim me puxou para um beijo faminto, misturando nossos gostos.

-Você foi incrível. –disse me olhando com olhos brilhando.

Meu celular vibrou violentamente no criado-mudo. Sai da cama e olhei na tela.

Era minha mãe.

-Oi. –disse ainda um pouco ofegante.

-Vivian, porque a demora? Sua irmã já está impaciente aqui. –podia sentir que ela estava sorrindo do outro lado da linha.

-Desculpe. –disse fugindo de sua pergunta. –Estaremos em cinco minutos.

Desliguei e corri para começar a me arrumar. Benjamim apenas fechou sua calça e ajeitou sua camisa, depois ficou me olhando com uma expressão divertida.

-Isso não tem graça Benjamim. –resmunguei.

Não estava nem arrumada ainda. Ao contrário dele.

-Desculpa, mas tem graça sim. Você se arrumando com pressa.

Revirei os olhos e ignorei seu comentário. Tinha que me arrumar rápido, pois havia uma criança brava a nossa espera.

***

Quando chagamos no quarto onde eles estavam hospedados, Sophia nos recebeu exibindo um biquinho, mostrando sua indignação.

-Porque demoraram tanto? –disse com os bracinhos cruzados.

Reprimi um sorriso, ela era tão fofa quando ficava brava.

Lancei um olhar para Benjamim, que seu sorriso desafiador para mim.

-A culpa é toda de Benjamim. Ele me atrapalhou quando estava me arrumando. –acusei.

Benjamim ergueu as sobrancelhas mostrando surpresa, e Sophia direcionou seu olhar para ele.

-É verdade Ben? –ela perguntou para Benjamim.

Ele se curvou para sussurrar no ouvido de Sophia, fiquei observando-os. Ela abriu um sorriso cheio de dentes e o abraçou, meu coração se derrete inteiro com a cena, não conhecia esse lado de Benjamim.

-Agora vamos. –disse Benjamim pegando a mão de Sophia e a minha.

Quando entramos no elevador, fui tomada por curiosidade. –O que você disse a ela. –perguntei baixinho.

Ele sorriu cheio de si, em seguida deu de ombros. Revirei os olhos, isso só aumentava minha curiosidade e ele sabia disso.

Olhei para Sophia aproveitando que ela estava distraída com os botões do elevador, mostrei língua para ele.

-Muito maduro de sua parte. –ele disse com ironia.

Ignorei seu comentário.

Chegamos ao estacionamento, e entramos no carro. Dei meu celular a Sophia para ela se entreter.

-Você está brava? –Benjamim perguntou depois de vários minutos de silêncio.

Podia ver que ele exibia um sorriso cínico.

-Não Benjamim. Porque?

Ele deu de ombros.

-Mas vou ficar, se continuar a me responder desse jeito. –disse entre os dentes.

Ele soltou uma risada. –Se todas as nossas brigas forem assim, vou amar brigar com você.

Olhei para ele fazendo bico. –Que tentador em Viviane. –ele brincou.

Sorri, ele tinha razão, se sempre terminasse assim, também amaria brigar com ele.

-Para onde estamos indo?  -perguntei.

-Um lugar que a Sophia era amar. –disse Benjamim dando uma piscada.

Quando li na entrada Multiplay Parks, soltei um longo suspiro.

-Nossa. –disse.

-Esqueci de dizer que não era só a Sophia que ia se divertir hoje. –ele disse com um grande sorriso.



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