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História Doce vingança - Não sou eu quem você procura


Escrita por: JDreamygirl

Notas do Autor


Eu estou tão atarefada esses dias que eu quase me esqueci de que hoje era sexta kkkkkkk fiquei meio perdida no tempo kkkk enfim, beijos e boa leitura ^^, <3

Capítulo 32 - Não sou eu quem você procura


Fanfic / Fanfiction Doce vingança - Não sou eu quem você procura

Tudo seria muito mais fácil se nós não tivéssemos dado tantas voltas assim que entramos nessa maldita floresta, eu estava perdida aqui em meio a tantas árvores e folhas no chão. Eu estava nervosa e quase em pânico por não consegui achar a merda do lugar de onde eu tinha vindo, eu não conseguia ver nada além de verde, eu precisava me acalmar e rápido, eu sabia me orientar por aqui, eu sei que faz muito tempo, mas sabia que eu ainda conseguia fazer isso, não é algo que se esquece fácil, mas no momento eu não estava conseguindo prestar atenção. O sinal do celular não funcionava aqui, não tinha sinal, merda! Eu não conseguia falar com o Castiel agora. Minhas mãos suavam muito, eu conseguia sentir todos os músculos do meu corpo tremerem e estando tão tensos que chegavam a doer dentro da minha pele, meus olhos estavam marejados, mas eu ainda estava me recusando a chorar e mais uma vez eu sentia a minha boca salivando demais, novamente me apoiei em uma árvore perto de mim e vomitei, já não havia mais nada que eu pudesse colocar pra fora, eu já tinha vomitado tudo e esse meu nervosismo absurdo não estava ajudando em nada. Respirei fundo limpando a boca com a barra do moletom que eu estava usando e voltei a andar novamente sentindo meus pés doerem pelos minutos em que eu estava correndo aqui de um lado para o outro. Ok, eu só precisava me lembrar de onde o vento estava vindo quando eu cheguei aqui, eu estava tão distraída na hora em meus próprios pensamentos que eu não conseguia lembrar fácil. Me recostei em uma árvore fechando os olhos e respirando fundo tentando me lembrar.

Natasha - Eu só preciso ficar calma. (Eu disse baixo pra mim mesma, como um mantra que me ajudaria realmente a me acalmar.)

Eu lembro do barulho das folhas, era o mesmo que eu estava escutando a um bom tempo, com o peso do meu corpo sobre elas assim que eu as pisoteava, as amassando, fazendo o mesmo barulho, não era incômodo, mas já estava começando a me enlouquecer. A Ambre estava andando na minha frente o tempo inteiro, metade das coisas que ela estava dizendo eu não tinha conseguido prestar atenção ou ao menos escutado, não me interessava, ela dizia alguma coisa sobre o cabelo dela estar entrando em sua boca… Por causa do vento. Sim, o vento estava fazendo com que o cabelo dela ficasse bagunçado e grudasse em seu brilho labial, então ele estava ventando pra direita, era isso! Nunca pensei que algo tão inútil pudesse me ajudar de alguma forma. Abri os olhos respirando fundo novamente e me colocando de pé direito novamente e comecei a andar rápido, já andando a direção certa pra seguir agora.

Eu não consigo me lembrar qual tinha sido a última vez que eu havia corrido tanto assim dessa maneira, eu tentava ignorar todas as dores no meu corpo, mas estava sendo bem difícil, era incômodo e era como se até os meus ossos doessem. Finalmente eu tinha chegado no carro, entrei rapidamente o ligando e arrancando logo, colocando o cinto de segurança enquanto o meu pé estava enfiado no acelerador. Os meus olhos estavam dividindo a atenção entre a estrada e o celular nas minhas mãos, esperando que o sinal aparecesse para que eu pudesse ligar logo pro Castiel e conseguir falar com ele o mais rápido o possível, assim que o primeiro ponto do sinal apareceu eu disquei o número dele. Tocou uma vez, duas vezes e outras até cair na caixa postal, mas que merda! Qual é o problema de que sempre que é preciso falar com urgência com alguém essa pessoa não atende? Eu estava ofegante e tentando pensar direito enquanto prestava atenção na estrada ao mesmo tempo. Eu já conseguia minha cabeça latejando de tanta dor, eu tinha mesmo que me acalmar, mas estava quase impossível de fazer isso. Levei uma das minhas mãos trêmulas ao rosto e não tinha percebido que estava chorando até limpar a lágrima que tinha escorrido pelo meu rosto. Eu não sei qual foi o momento exato da minha vida que eu tinha me tornado de certa forma dependente dele, não que eu precisasse dele pra sobreviver, mas eu o amava tanto que não conseguia me imaginar sem ele, o engraçado e é depois de tudo aquilo, eu nunca imaginei que conseguiria sentir nada de novo e ele me provou o contrário.

Natasha - Eu só preciso ficar calma, é só isso que eu tenho que fazer, eu tenho que ficar calma, eu preciso ficar calma. (Eu disse com a voz embargada pelo choro e tentando não gemer de dor ainda.) O que que eu faço? O que eu faço? (Eu disse rápido respirando fundo.) Lys! (Eu disse parando de franzir as sobrancelhas que até então não tinha notado.)

Peguei o celular novamente no banco do carro ao meu lado e comecei a digitar o número dele rapidamente. Eu não conseguia pensar em mais nada agora, eu não conseguia inventar uma desculpa qualquer, então mesmo que isso significasse que eu tivesse que contar a verdade pra ele, então assim teria que ser, eu faria qualquer coisa. Não foi preciso esperar muito para que ele atendesse, bastou apenas três toques para que eu pudesse escutar a sua voz do outro lado da linha.

Lys - Alô? Natasha? (Sua voz estava parecendo um pouco longe pelo sinal fraco ainda.)

Natasha - Lys! Pelo amor de Deus, você sabe onde está o Castiel? (Eu perguntei deixando todo o meu pânico presente na minha voz.)

Lys - Ele está aqui na delegacia me ajudando a atender uma ocorrência. Por que? (Mesmo com a típica calma dele, ele não deixava de aparentar o quão preocupado tinha ficado.)

Natasha - Por favor Lys, não deixa ele sair daí. (Eu não tinha a menor ideia do que a Melody queria fazer, mas… De alguma forma, eu sabia que ela não estava lá, não agora, não com tanta gente lá.)

Lys - Tudo bem. (Ele disse suspirando.) Eu te ajudo, mas pra isso você tem que me contar o que está acontecendo. (Chorei um pouco mais alto no telefone respirando fundo logo em seguida tentando parar.)

Natasha - Lysandre, eu fiz algumas coisas muito ruins e… E agora tem uma pessoa atrás de mim querendo que eu pague pelo que fiz. (Eu disse soluçando percebendo que ele tinha ficado em silêncio por um tempo do outro lado.)

Lys - Acho melhor nós conversarmos quando você chegar de onde estiver vindo. (Ele disse sério depois do silêncio.)

Natasha - Ok, e Lys! (Escutei ele murmurar um “hum”.) Por favor, não conte ao Castiel agora. (Escutei ele suspirar do outro lado e dizer um “ok” antes de desligar.)

Eu precisava chegar e rápido, eu não tinha ideia do que ela queria fazer, quer dizer… Eu sei o que ela queria, mas eu não tinha ideia do que ela faria pra conseguir isso, eu só poderia de ter certeza de que poderia ser algo muito ruim. Eu não tenho a mínima ideia da velocidade em que eu dirigi aquele carro, mas eu conseguia escutar o vento assobiando quando batia contra a janela sendo cortado pelo vidro da mesma, por sorte ou seja lá o que tenha sido, nada aconteceu e eu agradecia por isso mentalmente, mas no mínimo umas três multas eu tinha levado durante todo o caminho, mas isso não importava, pelo menos não agora, nada mais importava agora no momento. Eu estava tão nervosa que os meus dedos pareciam ter congelado e travado em volta do volante do carro quase não se mexiam e pareciam estar presos e firmes ali, a dor foi bem grande e real para que eu conseguisse soltar o volante e puxar o freio de mão, parando o carro de qualquer jeito perto da delegacia, estacionar direito agora não seria nem ao menos uma opção pra mim. Meus passos eram rápidos em direção a mesma e a minha respiração era descompassada e quente, parecia até mesmo faltar ar, mesmo eu estando em um ambiente aberto como no meio da rua. Havia vários carros estacionados perto da delegacia por motivos de que tinham mais pessoa aqui, por causa do que houve onde o Castiel estava trabalhando, então por esse motivo eu tive que estacionar um pouco mais longe e chegar mais perto andando mesmo. Eu já estava quase em frente a delegacia quando os meus passos começaram a diminuir a velocidade e meus olhos foram especificamente para um lugar depois de olhar de volta, alguma coisa havia me chamado a atenção, ou melhor, um carro me chamou a atenção. O vidro entre aberto de um dos carros estacionados ali me fez ver o cabelo castanho e ondulado da garota sentada lá dentro olhando pela janela. Quanto menos percebi eu parecia ter mudado o meu destino, sem nem ao menos pensar direito, eu não estava mais indo em direção a delegacia, eu estava indo em direção a garota, chegando cada vez mais perto. A garota abaixou a cabeça olhando atentamente para alguma coisa que estava em seu colo, assim eu pude ver duas presilhas azuis prendendo a sua franja e quanto ela olhou novamente para a janela eu consegui ver o azul dos seus olhos, mesmo por uma fresta tão pequena na janela do carro levemente aberta…

Natasha - Melody… (Eu disse pra mim mesma sussurrando logo antes de travar o maxilar e ranger os dentes dentro da minha boca, quase dando para escutar o barulho deles raspando uns aos outros.)

Minha mente parecia completamente em branco e… Eu faria qualquer coisa novamente sem me importar com as consequências, eu faria, eu realmente faria. Ela estava ameaçando a minha vida, mesmo que as consequências dos meus atos fossem ter o mesmo custo, ainda assim, não seriam tiradas por ela. Apressei os passos até chegar o mais perto possível daquele carro, quanto ela estava novamente com a cabeça abaixada, coloquei a mão por dentro da janela rapidamente puxando o pino para destravar a porta e puxei a maçaneta a fazendo abrir, fiz tudo tão rápido, que a única coisa que ela teve tempo de fazer foi se assustar com o ato e olhar pra mim arregalando os olhos. A puxei para fora do carro fazendo com que um bloco de notas com algumas coisas escritas caísse do seu colo, ignorei isso, assim também como a ignorei gritando enquanto eu a arrastava pela rua pra distante do carro. Ela gritava alguma coisa, mas eu sinceramente não conseguia escutar, eu… Eu não queria escutar. Eu senti ela me agarrar pelo pulso me fazendo parar de arrastá-la e me puxou me jogando no chão e tentando me prensar sobre o mesmo, acertei uma cotovelada em sua barriga fazendo a mesma me soltar enquanto ela tossia e tentava respirar direito. Apoiei as mãos no chão tentando levantar e gemi de dor ao sentir uma dor aguda na minha barriga, fazendo com que eu cambaleasse um pouco e não conseguisse me levantar do chão por alguns segundos, até passar. Eu precisava me acalmar, sabia que todo esse nervosismo não era bom para o bebê, mas como? O que eu deveria fazer? Respirei fundo sentindo a dor passar por um momento e logo eu senti uma mão segurando o meu braço que me fez olhar pro lado e ver a Melody, eu não sei bem o que ela queria, parecia querer… Me ajudar a levantar? Eu não tive muito tempo pra pensar nisso, novamente eu tentei atacá-la a puxando pela mão que me segurava a jogando no chão e conseguindo ficar por cima dela sem deixar que ela conseguisse se levantar dessa vez, minhas duas mãos foram de encontro ao pescoço dela, mas ela me segurou pelo pulso fazendo força pra não me deixar apertar o seu pescoço enquanto eu ainda continuava forçando pra baixo. Suas sobrancelhas estavam franzidas e ela balançava a cabeça negativamente em um ritmo rápido falando alguma coisa completamente sem som… Pelo menos pra mim, suas palavras não soavam pra mim, e só agora eu percebia que nada estava fazendo barulho, tudo estava completamente sem som e minha cabeça doía muito. Parei de forçar tanto as mãos pra baixo até sentir os meus braços moles e respirei direito, ainda em cima dela sem deixar que ela ela levantasse, e aos poucos eu conseguia escutar novamente o som do vento, dos pássaros e dos carros passando, assim como a sua respiração embaixo de mim acelerada.

Melody - Natasha! (Ela disse de forma desesperada chamando a minha atenção, minhas sobrancelhas se franziram e olharam na direção dela.)

Natasha - Eu não sei o que você pensa que vai fazer, mas eu não vou deixar você chegar ao final disso. (Eu disse em meio a minha respiração descompassada.)

Melody - Não sou eu quem você procura, e você está perdendo tempo aqui. (Ela disse rápido.)

Natasha - Do que você está falando? (Ela… Ela estava mentindo? Não é?)

Melody - Não sou eu quem está atrás de você. (O que?)

Natasha - E como eu vou acreditar em você? (Perguntei ainda me sentindo confusa.)

Melody - Se me deixar levantar eu te explico e provo pra você. (Engoli seco e respirei fundo chegando um pouco mais perto dela.)

Natasha - Se estiver mentindo pra mim, saiba que eu vou te matar sem pensar duas vezes. (Eu disse entre dentes a vendo assentir.)

Melody - Eu não duvido disso.


Notas Finais


Beijos e até o próximo cap XD

Ajudinha gente? kkkk link do meu último cover <3 Justin Bieber - Life is worth living (Mari Silva cover): https://www.youtube.com/watch?v=7j95qP_mEyo


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