História Doce Vingança - Doce Segunda limonada

Depois da linda briga que tive com o Soo e o maravilhoso consolo do Chanyeol, apenas comemos e voltamos para casa, depois dele me levar no parque falando que eu precisava de ar puro. Meu ar condicionando me proporciona isso querido.

Que bobinho.

Ao chegar em casa me jogo no sofá e vejo o Yoda fazer o mesmo, mas não o olho por muito tempo, porque olhar pra ele todo folgado com as pernas abertas mostrando o seu volume não era nada confortável, ainda mais lembrando da noite que tivemos e de como dormimos. E eu ainda tinha que dar um jeito de me livrar das marcas que ele deixou por todo meu corpo.

-Por que você e o Kyungsoo brigaram? – Me assusto com sua voz tão perto que nem notei quando ele já estava escorado em mim.

-Ele não me entende – Falo baixo com a voz chorosa – Desde que ele começou a namorar, ele mudou, não é mais o meu Soo – Não consegui segurar as lágrimas.

Eu sempre fui muito grudado ao Soo em tudo, ele nunca reclamou porque ele amava minha companhia tanto quanto. Agora me sinto triste por termos brigados mais uma vez e ele estar certo no que disse.

-Isso vai passar, dê um tempo a ele e use isso para pensar também – Sua mão pousou em minha perna fazendo massagem e mesmo triste e um pouco avoado eu sabia o que aquele toque significava e quando o encarei eu tive certeza.

Eu fiquei calado apenas vendo que ele me devorava com os olhos, eu era a comida ali e ele o lobo faminto.

Eu amo lobos e a forma como Chanyeol me olhava me fez derreter por inteiro, mas quando sua mão subiu um pouco mais na minha perna tocando com o mindinho aquele lugar meio sagrado, meu corpo todo arrepiou, caramba eu estava tão entregue. O vi se inclinar o suficiente para sentir sua respiração na minha bochecha e depois que fechei os olhos não consegui mais ver seus movimentos, mas senti seus lábios colarem no meu em um selar calmo, calmo demais e não conseguindo me segurar, aprofundei o beijo usando tudo que eu tinha que era minha língua brincando com a sua e minhas mãos puxando seu cabelo de leve. Senti suas mãos irem à minha cintura e no segundo seguinte eu estava no seu colo, comecei a rebolar com vontade enquanto nossas línguas agora estavam em guerra, uma de minhas mãos apertava seu ombro, e a outra ora puxava seu cabelo ora arranhava sua nuca, enquanto as suas focavam em um só lugar, minha bunda.

Eu notei que a coisa estava ficando quente assim que senti seu membro duro se esfregar na minha bunda com força e droga, eu gemi de uma forma tão manhosa que notei que ele não conseguiu se segurar usando suas mãos para abrir mais minha bunda para fazer mais uma vez, e mais uma vez, e mais uma vez e eu não conseguia controlar meus gemidos, era bom demais e os seus gemidos roucos no meu ouvido não me deixava bem, eu estava bêbado de excitação, eu precisava dele em mim se não eu morreria. Suas mãos entraram na minha calça para me apertar com mais vontade e me abrir mais para ele poder se friccionar melhor e quando eu notei que ele ia tirar minha calça daquela forma...

A campainha toca.

Eu vou matar alguém hoje.

No susto eu saí rapidamente do seu colo e percebi a bagunça que Chanyeol estava e ele não era o único, notei que ele estava sério e não tinha coragem de me encarar logo pegando uma almofada e colocando sobre seu membro bem visível por estar duro e droga eu também estava e aquela calça que eu usava mostrava muita coisa por ser colada demais, eu não podia atender a porta assim, mas a pessoa que tocava a campainha era insistente, olhei para o Chanyeol mais uma vez que então me deu uma almofada e sua expressão era tão fofa que eu não pude conter um sorrisinho o deixando corado.

Coloquei a almofada sobre meu volume e fui até a porta atender.

-Kris? – Levo um susto ao encontrar tão sorridente.

-Oi Baek, não vai me convidar para entrar? – Falou com um sorriso bem maior e de uma forma dócil.

Dei passagem para o maior entrar, mas me arrependi no mesmo segundo quando os olhares do Kris foram até o Chanyeol que agora estava em pé, sem a almofada e me encarando esperando que eu lê-se sua mente e respondesse por que ele estava ali, eu também queria saber, mas Kris se pronunciou primeiro.

-Eu vim te chamar para sair Baek – Diz se virando para mim que ainda estava ali na porta depois de fecha-la, ainda segurando a almofada – Mas vejo que está muito bem com a sua companhia – Falou agora encarando o Chanyeol com uma expressão de deboche.

-Sim, ele está muito bem e poderia está melhor se você não tivesse nos atrapalhado – Se meteu o Chanyeol falando alto, mas com um sorrisinho no rosto.

-Sério Baek? – Se aproximou de mim – Esse idiota? – Apontou para o Chanyeol, que não reagiu bem com isso.

-Idiota? Eu? Tem certeza disso? – Vi Chanyeol se aproximar rapidamente em nossa direção, mas fui até ele o parando.

-Sim, você. Algum problema em aceitar isso? – Kris falou já com a voz alterada – Não era você que o tratava como lixo?

Como ele sabia disso? Ele nem estuda na nossa escola e estava do outro lado do mundo.

-Eu nunca tratei o Baek como lixo – Ditou sério.

-Não era isso que me falavam sobre vocês – O encarei sem entender, da mesma forma que eu não estava entendendo nada eu não tinha coragem de me meter.

-Eu posso ate assumir que sou um idiota pelo o que fiz com o Baek, mas e você? Esqueceu o que fez? É burro demais? – Chanyeol estava sério, mas não tirava o sorriso da cara, eu estava de olho nos movimentos dele e se aquele sorriso sumir e ele serrar os punhos a coisa ficaria séria.

-Eu nunca fiz nenhum mal ao Baek, pergunte a ele – Apontou para mim que ainda estava parado no mesmo lugar, no meio dos dois gigantes.

-Eu já perguntei e ele confirmou que você é um grande otário que o fez sofrer mesmo sendo tão novo - O sorrisinho ainda estava ali.

-Eu? – Apontou para si mesmo se sentindo indignado, estava claro isso – Baek o que eu te fiz? – Veio em minha direção e eu não consegui falar nada. Droga. Tinha dois garotos gigantes discutindo na minha sala e se eles forem brigar eu não poderei fazer nada se não apanharia junto.

-Você transou com a sua babá e deixou que ele visse sabendo dos sentimentos dele – O sorrisinho.

-Sentimentos? Ele tinha 11 anos.

-Você era o primeiro amor dele – Errado Chanyeol, ele não era.

-Eu era? – Me encarou sério - Baek, por que nunca me disse? Por que saiu correndo naquele dia?

-Eu não sei, eu estava triste demais e assustado...

-Ele sofreu por dois dias depois que soube que você havia ido embora. E eu sou o idiota? Eu fiquei com ele o tempo todo – Chanyeol me interrompeu, o sorrisinho ainda estava ali.

-Então por que do nada parou de falar com ele? – Espera, como o Kris sabe todas essas coisas da gente? – Por que começou a tratar ele como um lixo, como um rato qualquer por diversão? – O encarou sério.

Como ele sabia disso? Droga. O sorriso sumiu.

-Eu tive meus motivos - Falou baixo sem aquele sorriso.

-Teve? E quais eram os motivos por trata-lo daquele jeito? – Foi em sua direção e nada do sorriso voltar, Chanyeol estava ficando sem argumentos.

-Kris? – O chamei vendo que os dois me olhavam – Você poderia, por favor, sair da minha casa? – Falei sem conseguir o encarar, mas sabia que ele não tinha gostado nem um pouco disso.

-Tudo bem, mas quando esse idiota te magoar, lembre-se que eu tentei te avisar – Saiu sério quase batendo a porta com força.

Tentou?

Caminhei até o sofá e ali sentando, jogando a almofado do outro lado do sofá e coloquei as mãos no rosto suspirando, não conseguia olhar para o Chanyeol e notei que ele sentou do meu lado, mas não esperava que ele fosse me abraçar como da primeira vez que chorei pelo Kris na sua frente e ele disse que tudo ia ficar bem e que isso ia passar.

-Vai ficar tudo bem, isso vai passar – Falou me fazendo o encarar e aquele sorriso estampado na sua cara me fez sorrir feito bobo. O abracei de volta e sem pensar o beijei com toda a vontade do mundo vendo que ele rapidamente retribuiu logo pedindo passagem com a língua que eu dei.

Logo eu estava de volta no seu colo rebolando com vontade e gemendo enquanto o mesmo atacava meu pescoço com chupões e mordidas fortes e eu amava isso.

Sim, Chanyeol e eu transamos gostoso no sofá da minha casa. E o grande só faz o meu ego subir.

-Esse com certeza foi o melhor orgasmo da minha vida – Disse Chanyeol e deu um tapa em uma das minhas nádegas, resmunguei baixo e ele se retirou de dentro de mim, gemi manhoso com seu gozo escorrendo pelas minha coxas e quando ele me colocou sentado no sofá, fazendo menção de levantar, me aninhei em tronco o segurando fortemente para que ele não saísse.

– Baek, a gente precisa tomar um banho – Disse e eu apenas resmunguei algo que nem eu entendi, eu estava morto, queria dormir.

Vendo que eu não levantaria, Chanyeol me pegou no colo e me levou ate o andar de cima, indo ate o banheiro, onde me deu banho carinhosamente, o que fez meu peito aquecer e um sorriso bobo brotar em meus lábios, depois de nós dois tomarmos banho, Chanyeol me enrolou na toalha e novamente me pegou no colo me levando ate o quarto, me sentou na cama enquanto me secava, eu estava praticamente dormindo, percebendo isso Chanyeol me vestiu uma cueca e logo foi vestir a sua, o observei enquanto ele se vestia, reparando em cada pedacinho do seu corpo, me deitei na cama e logo Chanyeol veio em minha direção se pronunciou:

-Não bebê, deita não, me deixa trocar os lençóis primeiro – Disse e eu resmunguei, ele me levantou e me sentou na cadeira da mesinha do meu quarto e eu praticamente dormi lá enquanto escutava o barulho de Chanyeol trocando os lençóis. De repente sinto mãos que eu sabia serem do grandão me pegando no colo e me deitando na cama, que agora tinha cheirinho de amaciante, logo o sinto se deitar ao meu lado e eu me aninho contra ele enquanto ele nos cobria. Chanyeol afagava meus cabelos e eu já me entregava completamente ao sono.

– Baek eu am... – Novamente, não consegui escutar o resto de sua frase por ter dormido.

‘’’---‘’’

Eu já disse que odeio meu quarto pela manhã, ainda mais quando me esqueço de fechar as cortinas?

Eu me lembrei de pouca coisa antes de apagar e uma delas foi que Chanyeol me deu banho e me colocou na cama com todo o carinho do mundo, eu me senti completo naquela noite. Mas por que estou sentindo um vazio agora?

Deve ser porque acordei sozinho na cama com um bilhete colado no meu celular dizendo que ele foi pra casa porque minha mãe chegaria antes do almoço. Bem, eu não fiquei triste porque seria estranho minha mãe chegar e ver nós dois dormindo abraçados na cama, já que dormimos assim a noite toda, mas o que mais me deixou feliz foi que ele tinha feito meu café da manhã de jeito que eu gosto.

Cereal de chocolate com leite rosa, por ser de morango, com uma salada de frutas e um mingau de arroz. Eu estava sorridente demais, que ate doía, mas estava alegre por saber que ele se lembrava de como eu gosto de comer pela manhã. Eu não como assim faz tempo por sempre sair de casa atrasado, hora de matar a saudade, mas antes de comer qualquer coisa, minha bexiga deu aviso de explosão e droga, doía.

Corri para o banheiro fazendo aquela linda aliviada e aproveitei para escovar os dentes, péssima ideia olhar no espelho.

EU ESTAVA COM MEU PESCOÇO CHEIOS DE ROXOS.

CHANYEOL VOCÊ ME PAGA!

Eu sei que deveria ter o impedido, mas era tão gostoso sentir ele me mordendo e dando aquelas sugadas, mas eu não fui o único a ficar assim, ele está pior e eu sei disso, eu deixei minhas marcas por todo o corpo dele e é todo mesmo.

Eu precisava esconder isso dos meus pais que poderiam chegar a qualquer momento, mas antes eu tinha que comer.

Certo. Eu achei no fundo do baú uma camisa que usei no Natal de gola alta e eu tinha sorte de estar um frio danado hoje, porque era a única coisa que escondia quase tudo, os outros eu escondi com maquiagem.

-Bebê? Chegamos.

Meus pais chegaram. Até senti umas lágrimas caírem.