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História Doces Desejos - Pensamentos de Henry


Escrita por: Fanaticaporler

Notas do Autor


Boa tardeeee gente, como vocês estão??? To chegando na área e to chegando com um presente e um mimo para vocês: atualização dupla 😍!!! Eeeeeeeeeeee 👏👏👏!!! Nesta linda tarde de sábado vocês ganharão dois capitulos seguidos, espero que gostem do agrado, e dos capitulos 💜💋! Muito obrigada por todos os favoritos e comentários lindos!!! 💓

Boa leitura gente 😘👓📖

Capítulo 15 - Pensamentos de Henry


Fanfic / Fanfiction Doces Desejos - Pensamentos de Henry

Regina voltava de carro para casa, com Henry ao seu lado, no banco de caronas. Notou, pelo canto dos olhos, que o menino a encarava permanentemente, sem nem tentar disfarçar.

─ Fala Henry... desembucha logo. – diz a morena, sem tirar os olhos do caminho.

─ Eu... quem disse que quero falar alguma coisa?

─ Seus olhos... eles estão gritando aí... fala logo.

─ É que... – Henry coçou a nuca, levemente envergonhado por perguntar – vocês estão falando a verdade mesmo? Digo, você e minha mãe Emma? Não foi só para despistar por causa do Gancho? Agora que estamos só nós dois aqui, pode me dizer a verdade, se foi isso... sabe que pode contar comigo...

Regina rolou os olhos, mas precisou virar um pouco a cabeça para a janela para disfarçar a vontade de rir.

─ Que verdade que nós não falamos, Henry?

─ De vocês... estarem... bem... de vocês estarem realmente juntas... - disse o garoto, com esperança.

Dessa vez Regina não segurou o riso. Estava achando muito engraçado e fofo as reações de Henry.

─ Filho, sinto decepcionar você, mas não Henry, eu e sua mãe não estamos juntas... falamos realmente a verdade... eu apenas fui conversar com ela, porque ela estava precisando e me chamou, eu cozinhei uma lasanha, bebemos um pouco a mais da conta, nos divertimos um pouco jogando videogame, ela não me deixou voltar para casa bêbada, e eu acabei dormindo lá, na cama dela mesmo pois aquela loira estava tão bêbada que nem conseguiu arrumar o quarto de hóspedes. Infelizmente, nos esquecemos de colocar o despertador para eu poder ir para casa encontrar você para sairmos, e nossos celulares acabaram por ficar sem bateria. Foi negligencia minha eu admito isso, e peço desculpas por isso filho. Não queria ter te preocupado.

Claro que a morena ocultou tudo o que se passou a mais na casa de Emma, entre as duas. Ela mesma ainda estava tentando assimilar tudo o que aconteceu. Arrepiou-se inteira ao relembrar isso.

─ Ah... então tá...  e não precisa pedir desculpas não, está tudo bem. – o garoto deu de ombros e abaixou a cabeça. Estava visivelmente decepcionado. Regina o olhou, e sorriu de canto. Chegou a ficar com pena do filho, com aquela cara xoxa que ele estava fazendo.

─ Henry, o que está acontecendo com você? Porque essa carinha de decepção? Você sabe que eu estou com Robin e Emma com Gancho, e nunca se opôs a isso, até sempre demonstrou muita alegria por nós duas... porque agora se mostra tão decepcionado por uma coisa que, na verdade, foi um mal entendido?

Acabaram de chegar a mansão de numero 108. Regina estacionou o carro e ambos desceram, indo em direção á porta da frente.

─ Ah, sei lá... – o garoto respondeu – claro que fico alegre por vocês estarem com quem vocês gostam, que é Robin e Hook, afinal, eu estou feliz se vocês estiverem felizes, com quem quer que estejam... mas eu confesso que por um momento realmente achei que vocês estavam juntas em segredo, e não vou negar, gostei muito disso... eu amo muito as duas, vocês são minhas mães, vocês foram criando um laço tão forte e poderoso ao longo desses anos, foram transformando ódio e raiva em união, amizade, força... nada seria mais lindo, sublime e aceitável que isso tudo acabasse por se transformar em amor. Não seria surpresa nenhuma se isso acontecesse. Desse filho aqui, vocês teriam todo apoio e benção.

Regina, ao ouvir as palavras de Henry, se emocionou e os olhos encheram-se de lágrimas. Não esperava essas palavras dele. Que menino maravilhoso, era o delas! Com certeza Henry estava se tornando um homem fantástico e integro.

─ Mesmo nós duas sendo mulheres? – perguntou, com a voz embargada.

─ Mãe, isso jamais seria um problema para mim! Amor é amor, e ponto! Amor independe de sexo, de raça ou de qualquer outra coisa... amor é amor, em todas as suas formas. Inclusive, são todas as formas de amar que torna tudo tão mais bonito.

Henry era um jovem totalmente livre de quaisquer preconceitos. Inclusive, na escola, tinha dois amigos gays e uma amiga lésbica. Ficou extremamente feliz ao escrever o final feliz de Ruby e Dorothy. O que realmente importava para ele era o amor puro e simples.

Ao ouvir isso, Regina não segurou as lágrimas. Quase contou a Henry sobre as confusões que começaram a perseguir seus pensamentos, com relação a Emma... mas como ela mesma ainda estava tendo dificuldade para assimilar tudo aquilo, e não sabia o que poderia acontecer dali para frente, ocultou. E não podia dar falsas esperanças e ilusões ao menino. Abraçou forte o filho, entre lágrimas.

─ Meu menino de ouro! Você é maravilhoso, Henry! Eu tenho muito orgulho de você! Eu e Emma temos! Continue sempre assim, com esse caráter fantástico. Nunca deixe que nada nem ninguém mude suas formas de pensar e suas convicções. – disse, com a voz dominada pela emoção.

Henry a apertou e sorriu. Se soltaram, e entraram em casa.

─ Pode deixar mãe morena! E eu vou tentar me conformar de vocês não estarem juntas, fazer o que, nem sempre as coisas são como a gente quer... – riu para a mãe, e encolheu os ombros, arrancando também uma risada de Regina. – Familia SwanMills... olha só, não soaria bonito??? – disse, divertido.

Regina riu de volta. Coçou o queixo e fingiu refletir.

─ Familia SwanMills? É... até que não soa mal, não... – sorriu

Henry sorriu de volta.

─ Viu só? Bom, já que não vamos mais sair por hoje, vou subir para o meu quarto estudar um pouco... se precisar, me chame ok?

─ Pode ir querido... pode deixar... te chamo quando o almoço estiver pronto – e jogando um beijo para a mãe ao pé da escada, Henry subiu para seu quarto.

Regina ficou a sós com seus pensamentos, na sala, por um momento. Tirou os sapatos e jogou-se no sofá. Sua cabeça latejava e doía, resultado da noite de bebidas de ontem. Precisava de um remédio. Suspirou, lembrando-se dos últimos acontecimentos. Lembrava-se exatamente de tudo, com detalhes... a bebida não conseguia lhe tirar a consciência, era forte. Mais uma vez não soube dizer se foi longe demais com Emma... mas ela estava adorando tudo aquilo, e mais uma vez não conseguiu parar. Seu corpo estremeceu ao lembrar-se da loira tão entregue, tão cheirosa, sua pele macia, sua mão tocando seu seio, sua respiração, seus corpos, suas bocas tão próximos... assustou-se ao perceber, também, do quanto sentiu ciúmes de Gancho... queria voar no pescoço dele naquela manhã, não somente pelo fato de ter sido grosseiro com as duas, mas, também, porque realmente sentiu ciúmes de Emma com ele. Seu sangue ferveu ao ter que deixa-la a sós com ele, e pensar que com certeza eles iriam se beijar e se reconciliar... mas claro, Regina, que droga, eles são namorados! Nada mais óbvio. Pensou. Teve uma vontade muito forte de não ir embora naquela hora, quando se virou e deu uma ultima olhada para encara-lo. Se coçou de vontade de falar tudo que rolou com Emma naquela noite, seria mais do que maravilhoso e divertido ver a cara e a reação daquele pirata metido a besta... sorriu só de pensar nisso. Mas jamais faria isso, tinha muito respeito por Emma. Mais uma vez sentiu um estremecimento de ciúmes, ao pensar que Gancho a tinha para si. Tentou afastar os pensamentos, porque sabia que não tinha sentido, elas não estavam juntas... se odiou por sentir esse ciúmes louco, por um momento.

Ao se lembrar dos momentos que teve com a loira, sentiu sua calcinha molhar novamente. “Deus” pensou “loira, o que você está fazendo comigo, sua diaba?” . Ao se lembrar de como conseguiu se segurar para não ir mais adiante e passar dos limites com Emma, por estarem bêbadas, se questionou... tudo bem, ela estava com Robin, mas, poderia facilmente ter cedido a esse desejo louco e proibido, ainda mais estando bêbada, se fosse outra pessoa... mas não era. Era Emma Swan. E se conseguiu se segurar diante dos encantos e da sensualidade da loira, mesmo com toda a dificuldade do mundo, é porque a loira era realmente muito especial, muito além do que ela poderia imaginar. Sentimentos estavam sendo despertados junto com os desejos, por mais que Regina ainda lutasse para negar.

Regina suspirou. Levantou-se a fim de ir tomar um remédio na cozinha. Ainda se sentia zonza e o estomago embrulhava levemente. Tomou o medicamento, se preparou para tomar o banho gelado que não tomou no dia anterior, com o intuito de acalmar e relaxar corpo e mente. Deixou que a agua lavasse seu corpo da cabeça aos pés. Já melhor e mais refeita, pôs-se a preparar o almoço. O dia ainda seria longo e estava se preparando para ele.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Não deixem de comentar, amores! Já vou postar o próximo! 😉😊


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