História Doces, doces e doces - Vamos?

Namjoon estava feliz por dentro e por fora. Não se recordara, em nenhum momento, de ter sentido tão plena paz, nem de ter se enchido de uma vontade de viver tão sincera. 

Normalmente vivia de forma acomodada, não ligava realmente para o que acontecia em sua vida. Sua resposta para tudo sempre fora "Tanto faz", frase, essa, que já estava no acesso rápido de seu vocabulário, já era um bordão. 

Se encontrava  sempre preso num certo tipo de melancolia. 

Isso até Jin chegar na sua vida. Mal chegou o jovem e a vida de Namjoon fora mudada drasticamente. Depois de conhecer o menor, acordava todo dia aspirando desejo, vontade, sentia-se humano, finalmente.

Respondia Jin com todo o prazer do mundo. 

Jinnie ♡

O que está fazendo agora?

Esperando dar 7 hrs para ver você

Ops. Sair de casa* 

Nhooon fofo ❤❤

Eu não posso negar

Estou mais ansioso para ir para trabalhar, hoje do que qualquer outro dia 💕

Eu ti ficando vermelho para

To*

Nammie corado ❤❤❤ coisa mais fofa

Para hyung...

Me chamando de hyung

Nhaaaaaaan ❤

Aish

Desculpa nammie, mas é que você tem um lado tão fofo. ❤

Se quiser, te mostro meu outro lado

-q

Qisso minino quer me jogar no chão me da uma rasteira

Sjshushsushauah

Bom, Nammie, está na minha hora pq onibus n espera por ngm, ate daq a pouco 💕

Okay Jinnie beijos ❤

Jin, ao perceber que já eram seis e quarenta, desesperou-se levemente, iria perder seu ônibus. Se ao menos tivesse um carro, poderia não se preocupar tanto com o horário. Deu um beijo nos cabelos de cada um dos meninos, os desejou um bom dia e saiu do apartamento correndo. 

Quando estava chegando perto do ponto, viu seu ônibus passar. Tentara dar sinal para que o mesmo parasse, mas foi completamente ignorado. E agora? O próximo ônibus só passa às sete e quarenta. Suspirou frustrado, pederia para os meninos os levarem a confeitaria, mas não queria incomoda-los. 

Passaram-se dez minutos, Jin ainda estava parado no mesmo ponto, pensando sobre o que iria fazer.

Mais dez minutos se passaram, já eram sete horas e ainda não havia movido um musculo. Pouco tempo depois seu telefone tocou.

Viu "Nammie ♡" na tela e ficou meio apreensivo sobre se devia atende ou não. Resolveu atender.

- Alô? - Jin disse já esperando ouvir aquela voz grave dando-lhe um sermão por estar atrasado.

- Jin? Jin, onde você está? Está tudo bem? Aconteceu algo? - proferiu de forma rápida e quase indecifrável.

- Está tudo bem sim, apenas perdi o ônibus. Logo virá outro.

- Eu estou indo te buscar. - disse e desligou o telefone, não dando nem tempo do menor compreender o que fora dito e responder.

Namjoon não havia aberto o estabelecimento, havia acabado de chegar, porém estranhou o fato de Jin ainda não ter chegado antes de si. Pensou que algo poderia ter acontecido, resolveu saber se estava tudo bem. Puxou o celular do bolso, desbloqueiou a tela e apertou num atalho, havia colocado o número de Jin na página inicial. Ligou, ouviu chamar três vezes antes do mesmo atender. Perguntou o que havia acontecido e, ao ouvir a resposta, apenas tirou a chave do carro do bolso e entrou no mesmo. Seguiu para casa de Jin, prestando atenção em cada ponto de ônibus que havia pelo trajeto, procurando pelo loiro.

Jin avistou o carro de Namjoon de longe, era o mais brilhante da rua. Apenas sorriu com o fato do maior se preocupar tanto e ir busca-lo em casa.

- Bom dia, Jinnie. - disse e fez um coração com as mãos, ainda dentro do carro. Jin sorriu ao ver o maior estacionar o carro e sorriu mais ainda quando ouviu o "Bom dia, Jinnie".

- Bom dia, Nammie. - disse abobado com a beleza matinal de Namjoon. Ficou alguns segundo observando tal beleza, estava um tanto que hipnotizado. Namjoon, ao perceber que o loiro nem piscava, sorriu largamente, e mostrou suas covinhas. Que erro, Jin derreteu-se por dentro, suspirou tentando voltar a sua consciência e entrar no carro, mas estava realmente muito difícil.

- Tá esperando o que, Jin? - Namjoon perguntou, sorrindo convencido e retirando Jin de seus pensamentos que nem de longe eram superficiais.

- Er... nada. - Corou um pouco ao tomar consciência e perceber que estava a um bom tempo a observa-lo. Tentou esconder o rubor com as mãos, inutilmente, Namjoon já havia reparado. Jin abriu a porta do carro e entrou, um tanto desajeitado, já virando o rosto para sua janela, estava bastante constrangido. 

Namjoon não tirou seus olhos do menor em momento nenhum, muito menos quando ele entrou no carro, ficou o encarando desenvergonhadamente, para deixa-lo mais corado. Jin sentiu as toneladas do olhar do maior em si. Corou ainda mais, como se fosse possível.

- En-então... - iniciou Jin - podemos ir? - perguntou ainda virado para a janela.

- Não, eu tenho que fazer uma coisa antes. - Namjoon disse com um tom sério, fazendo Jin esquecer-se de que estava envergonhado e olha-lo em expectativa.

- O que? - Perguntou olhando direramente nos olhos de Namjoon.

- Isso. - segurou o queixo do menor e puxou-lhe, apreendendo seus lábios para si.

Fora um beijo calmo, havia toda uma questão de sentimentalismo sendo transmitida mutualmente. 

Não fora um beijo luxurioso, como os anteriores foram. Fora algo singelo, simples, mas forte e intenso. Eles não apenas movimentavam suas línguas, elas dançavam entre si. Sentiam o sabor de si próprio misturado com o do outro, e ambos amavam o gosto da mistura final. Findaram o beijo, por conta do oxigênio começar a faltar. Se afastaram um pouco ofegantes e trocaram olhares... hmm... apaixonados? Não. Algo muito mais forte que isso. Talvez... um puta olhar apaixonado. É... Hm... É forte... eu acho. Já sei, fora um olhar avassalador.

 Então, cada um abaixou o olhar e sorriu bobo.

- Vamos? - Namjoon perguntou colocando a chave na ignição.

Jin assentiu, ainda sorrindo bobamente. O maior deu partida no carro e sairam em direção a confeiteria. 

Jin estava com a cabeça encostada no vidro do carro, quase cochilando, quando sentiu um mão subir por sua coxa e chegar bem perto de sua intimidade, contraiu-se e arfou quando o pequeno toque tornou-se um forte aperto, não tão forte para machucar, e nem tão fraco para não excitar.

- N-Namjoon! - Jin chamou sua atenção, porém recebeu um outro aperto e inclinou a cabeça para trás involuntariamente. Estava começando a ficar duro. - Namjoon, pa-para...

- Você não parece querer parar. Você, em momento nenhum, tentou me impedir. - disse sem tirar os olhos da rua.

Namjoon subiu um pouco mais sua mão e alcançou a tão desejada área. Apertou com força, ouviu Jim gemer e, então o viu fechar os olhos. 

- Nammie... não é hora disso. - disse tentando se concentrar, estava cravando suas unhas no banco o qual estava sentado.

- Estou vendo sua resistência. - brincou ao vê-lo se contorcer no assento. - Relaxa, se você  ficar duro, eu vou te aliviar. - disse simples, como se estivesse dizendo "Eu gosto de batata". Jin imaginou, pra quê? Endureceu por completo.

Namjoon percebeu e soltou um riso soprado. Já haviam chegado na confeitaria, e haviam algumas pessoas em frente, aguardando a abertura da mesma. O desespero de Jin era tão grande que era quase palpável. 

- Namjoon me dá as chaves... - disse um pouco baixo. 

Namjoon entendeu o que Jin queria fazer, entrar primeiro para que os outros não vissem sua ereção. Mas como todos nós sabemos, Namjoon é um cuzão. Ele ignorou o que tinha dito e saiu do carro. Jin o olhou sem entender nada. Viu Namjoon aproximar-se das pessoas que se encontravam na entrada e dizer algo que era inaudível. Logo após isso, viu todos olharem para o carro. Teria ele contado para os outros que Jin estava com um probleminha no meio das pernas? Não, ele não seria capaz disso. Pelo menos era o que Jin pensava. Namjoon voltou ao carro, mas dessa vez, pelo lado da porta do carona, onde Jin estava, e a abriu, inclinou-se levemente e pegou Jin no colo.

- O que você tá fazendo? - Jin perguntou, cada vez mais confuso e mais envergonhado. 

- Você está com uma dor na perna e não consegue andar. - Namjoon disse movendo os lábios de forma curta para não chamar atenção dos outros.

- Ah, sim. Ai, cuidado, Namjoon. - gemeu de dor, entrando no personagem.

Namjoom sorriu com o pequeno ator que havia em seus braços. Fechou a porta do carro, e apertou o bip. E caminhou até a porta com Jin, deu a chave para a loira que estava próxima da porta e a lançou um olhar como se pedisse para a mesma abrir a porta. E assim fora feito. Abriu a porta e deu passagem ao casal. Que entrou correndo, Namjoom seguiu direto para o banheiro e gritou para que esperassem um pouco pois já iria atender-los. 

Colocou Jin no chão e fechou a porta, atacou seus lábios com rapidez e desajeito. Estava necessitado. O membro de Jin começou a dar sinal de vida novamente. Namjoon o prensou na parede, o fazendo bater as costas com força na mesma. Não era dolorido, era ainda mais excitante. O maior trilhou, com sua mão, um caminho pelo tronco de Jin até sua intimidade e, ali, massageiou com maestria. Ouviu Jin gemer e pôs o indicador em seus lábios, lhe dizendo para não fazer barulho, já que, já haviam pessoas sentadas às mesas. Desamarrou o casaco azul, o jogando no chão, e abriu sua calça, deixando um boxer preta a mostra, que marcava seu membro completamente rijo. Desceu a calça junto com a boxer até a altura do joelho e fez sua extensão dar um pequeno salto, não chamava por atenção, berrava mesmo. Namjoon passou sua língua, quente e macia, pela glande e sugou, ali, com perfeição, fazendo o menor pressionar os olhos com força, fechar os punhos e inclinar a cabeça para trás. 

Namjoon, praticamente, engoliu o falo do menor, que, quase, gritou de prazer, mas fora impedido, novamente pelo dedo do maior. 

Com uma mão, segurava o membro rijo e, com a outra, seguia um pequeno caminho de seu abdomen até sua entrada, que piscava para tê-lo dentro. Adentrou a cavidade com o mesmo indicador que havia utilizado para silencia-lo. Jin gemeu mais alto e num impulso levou suas mãos até sua boca para calar-se. Em momento nenhum Namjoon deixara de trabalhar, habilidosamente, com sua língua e nem com o seu dedo, que entrava e saia avidamente de Jin. 

Jin apenas tentava se manter, em pé e em silêncio. Mas era quase impossível. Ambas as coisas. Então apoiava nos ombros de Namjoon e mordia os lábios com força. Começara a sentir um leve gosto de ferro, havia arrancado um pedaço de pele do lábio inferior. Não sentia a dor, estava concentrado de mais no prazer que estava recebendo. 

Não demorou muito para que Jin viesse, fora em jatos fortes e acompanhado de um miado manhoso. Namjoon não deixou escapar uma gota de sêmen. Deu mais uma lambida na glande e lançou um olhar malicioso para Jin, que o mesmo juraria que ficar duro apenas com esse olhar.

- Você é muito gostoso, sabia? - Namjoon perguntou sedutoramente.

- Sim, eu sei muito bem disso. - disse brincando.

- Bobo. - riu, levantou-se eu beijou Jin delicadamente, fazendo-o sentir o próprio gosto. Subiu sua calça, a fechou e amarrou-lhe o casaco no mesmo lugar. O banheiro estava quente, não igual da outra vez, mas ainda assim estava quente.

Namjoon abriu um pequeno armário marrom, que continha papéis higiênicos, algumas toalhas e um pacote grande de lenços umidecidos, e puxou esse pacote. Tirou dali alguns lenços e limpou a poucas gotas de suor do rosto de Jin, o refrescando, beijou-lhe a testa ainda úmida e abriu a porta e puxou Jin para que saissem.

Deram um último abraço, forte, longo e carinho, antes de começarem a trabalhar. Teriam um ótimo dia pela frente. Apenas por terem um ao lado do outro.