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História Doces situações - Confusões parte 1


Escrita por: Morticiaddams

Notas do Autor


Enjoy ❣️

Capítulo 2 - Confusões parte 1


Fanfic / Fanfiction Doces situações - Confusões parte 1

(N/A " Uma sensação que és minha e que me pertence.
Que estais a falar que não compreendo?
Que me amas e mesmo assim te aborreço? )

Amélia estava escrevendo algumas de suas típicas besteiras sobre sua agenda capa preta, empurrando seu óculos de leitura pra dentro e reiniciando mais uma folha de palavras corriqueiras. Ela adorava escrever sobre Miranda, ela normamente escrevia um pilot em sua agenda e assim que chegará em casa passava tudo para seu notbook. Assim não corria riscos de Miranda ver suas "fantasias mirabolantes de amor" para com a editora. 

-hey sweet heart !- Assustando-se com a voz fácilmente reconhecida do homem estiloso, fechando a agenda com a rapidez de um animal. Tirando os óculos e examinando o homem sentado em sua mesa, com uma blusa social azul royal e uma calça casual cor gelo

-hi Nigel- respondendo ao homem a menina voltou a enfiar os óculos em seu rosto

-como está hoje my dear?- o mesmo perguntou olhando algumas fotos do ensaio feito horas antes para a nova edição de inverno da revista.

Nigel simpatizára com Amélia desde o primeiro dia, se encantando com os olhos profundos e sinceros da "princesinha" desajeitada, mesmo não conhecendo muito bem a jovem, ela sempre fora um mistério gostoso de ser desvendado. Por trás do sorriso simpático, e voz amorosa, havia algo de muito ruim na mais nova, uma certa "tristeza" que estava com ela o tempo todo. Isso fazia Nigel lembrar-se de si mesmo em um período de sua vida, por isso, de uma forma estranha, Nigel se importava com a "sweet heart" se importava muito.

-estou bem Nigel, e você?- a mesma questionou erguendo o pescoço e olhando as fotos do ensaio

-decepcionado my dear, eu realmente esperava mais dessas modelos argentinas, a coleção está divina e elas parecem estátuas humanas sem expressão. Veja, um verdadeiro terror- esboçando um sorriso triste o mais velho enclina a pasta para a mais jovem

-ela poderia enclinar o queixo pra cima, colocar a bolsa no colo e sentar-se com as pernas abertas. O vestido cobriria as coxas e ela pareceria com um ar de superioridade...- a morena falou usando o dedo indicador para cima e apertando os olhos

-uou, relembrando seus tempos de modelo sweet?- questionou o mais velho sorrindo para a mais jovem

Amélia lhe sorriu de volta, fazendo as maçãs brancas adquirirem a cor vermelha.

-perdão. Não quis me intrometer, fiz um ensaio uma vez... e as roupas eram muito pesadas e sorrisos não cobinariam. Então eu optei por um ar de superior, como erguer o queixo e apoiar a mão no máxilar. Ajudou bastante- a mesma deu de ombros e deixou a cabeça pender para o lado

-porque não continuou a modelar sweet? Você é a coisa mais linda que já vi. Fora o meu reflexo claro!- ele brincou colocando uma mecha do negro cabelo da jovem para trás de sua orelha

-não é o que eu quero fazer da minha vida Nigel, eu quero estar por trás das câmeras e não na frende delas. Sempre quis ser fotógrafa, mas modelar surgiu de supresa, e deu dinheiro fácil então... eu aceitei- Nigel nem sempre entendia a história da jovem, mas admirava sua convicção.

-por isto está aqui não? Se tiver uma recomendação de Miranda, fotografará para o lugar que quiser- questionou o mais velho, fazendo a morena contrair os lábios e dar de ombros

-é o que pretendo!- 

-deseje-me sorte, já sei que ela vai odiar tanto quanto eu, e me gritará novas ordens- ele completou, segurando a mão da mais nova

-boa sorte, estarei torcendo a seu favor!- a mesma confessou cruzando os dedos e sorrindo gentilmente.

Transpassando as portas do escritório branco da editora, Nigel já esperava uma reação averssa a boa da mulher de cabelos prata. O ensaio estava lamentável.

-Miranda, aqui estão as fotos do ensaio de hoje mais cedo. Prepare-se para o pior- ele comprimentou a mulher que estudava algo em seu notbook. 

-pensei que estava contente com a opinião da sub secretária- a mesma confessa, largando o computador e abrindo a pasta com as fotos e analisando tudo por cima dos óculos

Nigel ergueu as sobrancelhas.

-eu gosto de conversar com ela, a menina tem bom coração- ele responde dando de ombros

-além de quê, ela já foi modelo. E tem formação em fotográfia, ela definitivamente entende desse lado- recebendo um olhar estudado da chefe o mesmo apenas releva

-isso definitivamente não é um ensaio digno de Runway, refaça... alías. Marque um novo ensaio para amanhã cedo, quero você lá cedo, chame a garota e me encontrem lá. Supervisionarei de perto desta vez- a mais velha cospe, fechando a pasta e se voltando para o notbook.

-a garota seria?... Amé- Nigel tentava fazer com quê a editora finalmente pronunciasse o nome de sua protegida

-Amélia! A modelo fotógrafa que você acabou de anunciar, Nigel, isso é tudo- sentindo o tom rude da mulher lhe cair a garganta como um uísque puro o mesmo levanta-se e saí silênciosamente pelas portas do escritório. Deixando Miranda sozinha com seus conturbados pensamentos novamente.

"Amélia... Amélia"  Miranda não escontraria nome melhor para a jovem secretária, é como se seu nome fosse uma saia Channel cor preta, com pala alta e em degradê, sem dúvidas caíria como uma luva na menina. Assim como caiu o nome. 

Miranda estava cansada de fugir, de fazer de tudo e usar todas as suas armas para manter a menina distante o suficiente de sua pessoa o máximo do tempo. Quando na verdade Miranda tinha ensaiado mais de cem tipos diferentes de desculpas para ter a menina em sua sala. O ensaio, sem dúvidas seria um bom cenário para ver mais sobre o comportamento misterioso da menina de olhos claros. 

-COMO ASSIM UM ENSAIO? COMO ASSIM EU EM UM ENSAIO DE RUNWAY E COMO ASSIM MIRANDA ESTARÁ PRESENTE?- a reação da menina fez Nigel se afastar com a mão no peito e Emilly arregalar os olhos, e Miranda, dentro da sala tinha um sorrisinho predatório nós lábios.

-cristo babygirl, você quase provocou-me um colápso. Não me culpe, Miranda quer que você vá, pedido dela não meu- o homem mais velho deu de ombros e piscou divertidamente

-ela nem olha na minha cara, porque assim... do nada ela quer minha presença em um ensaio? Tem certeza que escutou direito?- a mais nova tinha a mão esquerda na cintura e um olhar fuzilado

-não duvide das minhas capacidades auditívas minha cara, eu ouvi perfeitamente ela usar seu sotaque e dizer Amélia, A-Mé-li-a- respondeu Nigel erguendo o nariz e fazendo um bico torto, Amélia riria altamente pela péssima imitação da editora, mas nesse momento ela tinha seu coração em suas cordas vocais.

-céus! Ela vai me demitir, ou pior, me colocar pressão e esperar que eu peça pra sair- confessou a mais nova com a mão na testa, enquanto Emilly revirava os olhos.

Nigel havia cansado da falta de compreensão da mais nova, então o elegante homem rolou os olhos, andou novamente até a sala de Miranda. Acompanhado pelos olhos apreensivos e assustados da jovem, batendo levemente na porta e logo atraindo os olhos atentos de Miranda.

-Miranda, sua secretária Amélia quase teve uma convunção quando a informei sobre o ensaio, ela acha que é apenas um dos seus planos para demiti-la na frente de todos no ensaio. Eu conversaria com ela. Com sua licença -Miranda tinha uma das sobrancelhas arqueadas, a cabeça levemente inclinada e uma expressão séria. 

O homem de óculos, deu um meio sorriso e girou nós calcanhares de volta a mesa de Amélia, com um sorriso sinico nós lábios. 

Amélia sentia seu estômago revirado, estava pálida como um papel e ao menos se lembrava da ultima vez que respirara.

-você é o satan, pode esquecer do número do amigo da Lily, vai morer solteiro. Vou joga-lo da janela e queimar todos os seus ternos do Elias, e seu casaco de camursa-  sussurrava a jovem encarando os olhos arregalados do mais velho, Nigel colocou a mão espalmada em seu peito e abriu a boca em surpresa

-você não seria capaz my darlyng- ele tentou apertando os olhos

-você é um homem morto- ela completou séria fazendo Nigel ficar pálido

-Ah-mé-liah?- a voz brandou do escritório, fazendo a menina cair sentada na cadeira

-é seu nome babygirl- Nigel puxou seu braço e guiu o corpo mole da menina até o escritório e tampando a risada com a mão.

Amélia estava sozinha, com a mulher de cabelos brancos a sua frente. Amélia era a uma mulher morta.

-feche a porta Amélia- ordenou Miranda, a jovem correu sobre os saltos e fechou a porta. Ficando com as costas coladas nelas.

-sente-se Amélia- mais uma ordem, Amélia engoliu seco. Respirando fundo e tentando sair do lugar, sem sucesso.

-não escutou? Mandei sentar Amélia- Miranda agora estava com os olhos azuis presos nós de Amélia, fazendo seu estômago borbulhar flores.

A mesma, em passos largos sentou-se frente a editora chefe.

Miranda se divertia com o sofrimento da menor, os olhinhos assustados, mãos trêmulas e respiração acelerada. Mesmo assim, Miranda gostava mesmo era da presença da menina junto a sua, do cheiro doce que manava da menina, da sua respiração pesada perto da sua. De ver os olhos da mais nova de perto, certificar-se que tal coisa era mesmo real. 

Miranda sentia uma vontade surreal de entender a mão e tocar a pele branca da menina, mas mesmo assim, a mais velha segurava as duas mãos embaixo da mesa, cruzadas em seu colo.

-Diga-me, Amélia, eu tenho motivos para demiti-la?- encostando-se na cadeira e retirando os óculos, a editora questionou com a aste do óculos na boca

-N-não senhora- respondeu a mais nova, a mais nova xingava-se mentalmente por estar concentrada demais nós lábios da mais velha para formular uma resposta. 

-então porque acha que eu a demitiria?- questionou novamente Miranda, observando os seios da menina subirem e descerem tão rapidamente que nem conseguia contar as respirações.

-eu não sei senhora- confessou Amélia olhando para seu próprio colo

-acha que tenho paciência para entrevistar milhões de meninas novamente? Acha que tenho tempo pra isso Amélia?- as palavras de Miranda saiam rude, rudes demais.

-Não. Senhora- respondeu Amélia sem encara-la.

-Eu a quero amanhã na sessão porque estou lhe dando um voto de confiança, se eu quizesse lhe demitir, eu não mediria esforços pra fazê-lo. Entendeu Amélia?- Amélia engoliu a seco.

-Sim senhora- sussurrou a menina acanhada.

-quanto ao voto de confiança, não faça o mesmo que Andrea, não deixe que eu me arrependa de ter lhe dado- terminou Miranda, seca, fria.

-eu não sou Andrea, não sou Andrea!- pela primeira vez em todo seu tempo de trabalho, Miranda ouviu a voz de Amélia sair grossa, dura.

Miranda tinha os olhos apreensivos, as sobrancelhas abertas e a postura inclinada.

-eu sei disso Amélia- terminou Miranda colocando seus óculos novamente.

Amélia fechou os punhos friamente, e trancou a mandíbula.

-não, a senhora não sabe, ninguém neste escritório sabe. Andrea ainda é um fantasma que rodeia esse lugar- confessa a menina, olhando fixamente nós olhos gelos da mulher.

-isso é tudo Amélia- Miranda fala em tom baixo, fazendo a menina levantar e seguir pra porta, com a cabeça baixa. A mesma se senta na cadeira novamente e segue a digitar algo aleatório em seu computador.


Notas Finais


Acho q o clima pesou hein? Djdjjdj adoro uma confusão


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