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História Doente de Amor - Não significou nada.


Escrita por: Black-World

Notas do Autor


Hey peoples.
Estou postando no meio da noite pq minha rotina mudou completamente, talvez eu tenha q fazer isso de agora em diante. Mudei de cidade, (o q é legal, voltei para a minha cidade natal, onde tenho mais amigos) agora estou morando com meu primo, então sem momis é como se eu estivesse por mim mesma. Começo a trabalhar essa semana e vou começar a fazer muai tai. Difícil. Difícil.
Enfim, provavelmente vai ser muito difícil eu voltar a fazer o negocio de antecipar um capitulo, mas espero conseguir continuar postando um por semana, pelo menos dessa. Fiquem felizes por essa fic ser meu amorzinho, pq ñ sei como vou lidar com as outras duas.
Eu queria ter postado no final de semana, aproveitando q eu ainda ñ trabalho. Mas foi meu aniversario e eu sai o final de semana todo com minhas amigas. *Suspiro* Tenho vinte anos, caraka, pq ñ fui para a terra do nunca enquanto ainda era tempo? Odeio ficar velha.

Capítulo 10 - Não significou nada.


Fanfic / Fanfiction Doente de Amor - Não significou nada.

   Eu queria esquecer o ocorrido de sábado. Trancar uma caixa, esconder no fundo do armário e fingir que não aconteceu. Eu queria isso mais do que eu queria qualquer coisa, a questão é que meu cérebro estava determinado a recordar repetidamente a cada milésimo de segundo. Pouco interessava o que eu fazia, comer, jogar, estudar, andar de bicicleta; eu continuava inevitavelmente focado naquele momento.

   Naquele maldito momento.

   Não coloquei dormir nessa lista porque esta ação estava além das minhas capacidades. Ansiedade pura e concentrada fervia em meu peito, deletando qualquer possibilidade de sequer pensar em dormir. Como se dorme quando seu coração esta lutando revoltado para escapar de seu peito?

   Por que razão do inferno eu deixei aquilo seguir em frente?

   Me joguei em minha cama e enterrei minha cabeça no travesseiro para abafar o berro de frustração que libertei usando meu fôlego inteiro. Então me levantei e joguei o travesseiro na parede. Eu não conseguia decifrar as sensações que não me deixavam em paz, elas eram de uma potencia que me agoniava, me torturava. Urrei e bati minha cabeça no colchão, em seguida começando uma serie de socos para descontar a irritação. 

   Eu beijei um cara.

   Beijei o Sasuke.

   Um cara.

   Se eu ignorasse o nervosismo excruciante, a vergonha e a vontade de morrer de constrangimento; bem, não foi ruim. Talvez não houvesse grande distinção entre beijos de garotos e garotas. A boca de todo mundo é igual, neh? São os corpos que são diferentes, sexo é diferente. Beijos não são nada de especial se não houver mais toque, certo? Eu sempre achei que eles fossem sem graça. É, acho que eu podia viver com o fato de que não foi a pior coisa que eu já experimentei. Na verdade foi agradável. Na verdade foi... Melhor parar por aqui. 

    Sakura e Hinata não contariam para ninguém, eu ficava me relembrando isso. Ninguém iria saber disso e eu já havia me convencido de que estava tudo bem não ter sido repugnante. Minha amizade também estava segura, porque Sasuke era um babaca descarado que agiria como se o que passou fosse irrelevante, o maldito tinha dado os ombros e obedecido o demônio rosa tranquilamente. Sendo assim, por que a agonia em meu peito persistia?  

   Minha mente conjurou de novo a imagem do rosto de Sasuke perto do meu. Aqueles olhos profundos e sombrios. Eu continuava tentando decifrá-los, adivinhar o que ele estava pensando, como um quebra-cabeça complicado em minha mente.

    Se isso não parar, em pouco tempo estarei em um hospício.

   Por sorte meu primo Konohamaru nos visitou no domingo e eu passei o dia colado nele, não que isso tenha me impedido de voltar a pensar no beijo, eu não podia deixar minha mente se distrair um segundo que ela voltava para isso, como um disco com defeito. Era exaustivo me forçar a ficar focado em outras coisas.

   De noite tive a brilhante idéia de ir dormir na casa do Gaara, aquele idiota sempre me empurrava alguma bebida alcoólica mesmo que só fossemos jogar vídeo game, e eu podia me aproveitar disso para esvaziar minha mente e dormir. O problema veio no dia seguinte quando eu tive que me levantar, eu me sentia como um defunto. Pensei em tomar banho para ajudar a despertar, mas fiquei com muita preguiça, eu tomava banho antes de dormir porque a coragem nunca me agraciava de manha, me julguem. Por que é preciso tomar banho de manha se eu não me sujo dormindo?  

   No intervalo do lanche vi Sasuke no corredor junto com aquela ruiva que eu esqueci o nome. Até olhar para aquele rosto, para aquela boca que me beijou, era um esforço árduo e agonizante. Sentia a pele de meu rosto começando a esquentar rapidamente.

   _Oh. Naruto. _Sasuke me notou. _E ai? _Disse, totalmente indiferente a minha confusão interna. _Você esta com cara de doente, esta tudo bem?

   _O-otimo. _Gaguejei.

    Dei um sorriso enorme e falso, depois entrei em minha sala, como se fugindo da morte. 

Xxx

   No caminho de casa fiquei me repreendendo por minha reação ridícula. Aqui foi parte do teatro, só isso. Se Sasuke podia agir como se nada tivesse ocorrido, eu podia também.

   “Não foi nada de mais”, fiquei repetindo sem parar na minha mente.  

   Quando cheguei em casa me deparei com Hinata sentada na minha calçada, abraçando as pernas. Ela parecia melancólica como nunca. Sakura também estava ali, o que era ainda mais estranho, encostada em um poste e com as mãos nos bolsos do casaco. Não fiquei feliz em ver elas, a presença delas não me ajudaria a me livrar da minha confusão.

   Depois do “incidente” o clima entre nós quatro ficou tenso, mal conversamos no trajeto de carro para casa. Eu não sabia como lidar com elas depois do que aconteceu, e elas estavam igualmente constrangidas, nós bagunçamos tudo.  

   _Demorou. _Sakura resmungou.

   _Sabe o quanto cansa vir de bicicleta da faculdade? _Perguntei, limpando o suor da testa com as costas da mão. _O que estão fazendo aqui? _Parei perto de Hinata, que ergueu a cabeça pesarosamente. _Não que eu não esteja feliz em te ver. _Me apressei em dizer, embora esse fosse exatamente o caso.

   Hinata já tinha me visitado sem avisar antes, a casa dela não era longe, meros quinze minutos a pé. Em outro dia eu não teria me surpreendido em vê-la. Mas naquele... Eu duvidava que fosse uma visita casual.  

   _Sakura não teve aula hoje a passou a noite em minha casa. Nós duas queríamos ver você. _Hinata se levantou batendo na calça para tirar a poeira.    

   Hinata não estava sendo fofa e adorável: mal sinal.

   _A diaba quer me ver? Isso não pode ser bom. _Brinquei enquanto abria o portão de casa. Entrei sem olhar para ver se as duas me seguiam, meu estomago estava agitado. Guardei minha bicicleta e levei elas para a sala de estar, um cômodo simples com um sofá enorme e super macio, paredes cor de creme e vários retratos de família alegres pendurados e dispostos da estante. _Querem comer?

   _Nós almoçamos na minha casa. _Hinata disse sentando no sofá.

   _Então... _Me larguei do lado dela, como se nada estivesse errado. _Não suportaram a saudade da pessoa incrível que eu sou?

   _Não se iluda. _Sakura girou os olhos. Ela abriu a boca para um comentário acido e seu celular tocou para interromper. Depois de uma olhada na tela ela fez sinal para que esperássemos e saiu.

   Eu e Hinata ficamos sozinhos, o que aumentou a tensão no ar. Sakura podia fingir que estava sempre inabalada, o que ajudava a aliviar o clima, por outro lado Hinata era péssima em disfarçar o que sentia. Ela abaixou a cabeça e a agarrou os joelhos com força.

    _Me desculpe Naruto. _Empurrou as palavras com esforço. _Aconteceu tudo tão rápido e repentinamente no shopping que eu não pensei, não soube como reagir. Eu só concordei quando Sakura me olhou daquele jeito dela. Desculpe. _Balançou a cabeça, seus cabelos negros e sedosos dançando no ar. _Eu não sei como deixei isso acontecer...

   _Hinata. _Ela estava tão abalada que tive a necessidade de confortá-la e segurei seus ombros, virando-a para mim.  

    _Eu entendo se estiver com raiva de mim agora.

    _Não estou. _Sorri para enfatizar esse ponto. _Eu também não pensei, não soube como reagir.

   _Sakura é assim. _Hinata mordeu os lábios. _Ela nunca quer voltar atrás, não interessa as consequencias. Acho que iria contra o orgulho dela ou coisa assim admitir para aquelas garotas que é tudo um teatro. Mas eu... Eu só não quis contrariar ela. Sou uma idiota.

   _Eu não estou com raiva de ninguém Hinata. Realmente não foi grande coisa. _Dizer isso ajudava, eu precisava me convencer também. _Serio. Eu nem estou mais pensando nisso. _Aham, até parece que eu conseguia parar.  

   _Nós fizemos você beijar um garoto Naruto. Como você pode não ligar? _Ela estreitou os olhos, minha atitude relaxada não estava a convencendo.

   Meu rosto ardeu de vergonha. Droga, ela não precisava falar abertamente. Colocar em palavras fazia mais real.

   Hinata segurou minha mão.

   _Esta tudo bem se pararem. Já foi longe de mais.

   Eu balancei a cabeça concordando. Tinha ido longe demais, isso era indiscutível. Porém eu não me sentia especialmente satisfeito. Também não me sentia triste, claro que eu queria acabar com aquela dor de cabeça. Meu cérebro só estava muito cheio para ficar feliz com isso.

   Sakura voltou resmungando sobre preocupações chatas que os pais têm e sentou do meu outro lado. Ela era o oposto de Hinata, forte e nem um pouco delicada, era estranho que fossem melhores amigas.

   _Eu tenho que ir para a escola. _Hinata levantou com um pulo e se apressou para a porta. _Daqui eu demorarei mais para chegar do que se estivesse em casa, então tenho que ir. Desculpe Naruto, é que você demorou a voltar.

    Só tive tempo de sacudir a cabeça antes dela sumir.

    Ficamos eu e a Sakura sozinhos. Não é como se nunca ficássemos sozinhos, nós éramos amigos de alguma forma, mas eu não me senti bem. O silencio perdurou entre nós por longos e aborrecidos minutos.

   _Bem... _Sakura finalmente soltou, contrariada. _Sou obrigada a pedir desculpas.

   _Ok. Eu aceito. Hinata já falou que podemos parar o teatro. Assunto encerrado. _Disparei as palavras umas sobre as outras e sorri o mais descontraído possível.

   _Achei que ia me chamar de demônio e me amaldiçoar. _Ela estreitou os olhos. _Quer dizer, fui eu quem disse para seguirem em frente.

   _Sim. Concordo que a culpa é toda sua. Me pague comida depois e eu te perdôo. Pode ser um sorvete.

   _Droga Naruto. _Ela respirou fundo, como se profundamente enraivecida. _Não precisa agir como se estivesse tudo bem. Eu fui estúpida, não queria dar o braço a torcer na frente daquelas garotas. Sei que eram vocês que sairiam como mentirosos, mas era o meu plano, senti que seria eu a ser desmascarada. Eu só... _Ela mordeu os lábios. _Não gosto de perder. Sou uma idiota. _Então ela começou a rir enquanto passava as mãos pelos cabelos, os ajeitando. Quando voltou a falar ela sorria amargamente, mostrando o quanto estava aborrecida consigo mesma. _Eu nem desconfio tanto assim do Sasuke, não precisava ir tão longe... Ganhei o que mereci quando tive que ficar parada assistindo meu namorado beijar outra pessoa. Quão patética eu sou? _Perguntou dando de ombros, como se fosse engraçado.

   Claro que Sakura era a principal culpada, mas eu não sentia rancor nenhum, por ninguém. Principalmente percebendo que havia sido uma situação dolorosa para ela e para a Hinata, enquanto para mim... Eu estava confuso, mas não estava sofrendo. Eu odiava pensar no quanto machucou Sakura e Hinata ver aquele beijo. A questão é que qualquer um de nós quatro podia ter impedido aquela cena e nenhum de nós fez.

   _Não importa como eu me sinto, eu mereci. _Finalizou, voltando a sua postura firme. _É para você e para a Hinata que devo desculpas.  

   _A culpa não é toda sua. Eu e Sasuke podíamos ter nos negado.

   _Sasuke não teria se negado e você sempre cede sobre pressão. _Sakura retorceu os lábios de desgosto.

   _O que quer dizer com ele não teria negado?

   _Sasuke... _Ela se parou, olhando para um ponto distante, como se não soubesse o que dizer. _Eu o namoro há mais de um ano e o conheço há quase três, entendo como ele pensa. É difícil para você, que é super simples, entender. Porque Sasuke é o oposto, ele não tem nada de simples.

   _O que você quer dizer? _Repeti a pergunta. Aquilo soou muito esquisito.  

   Sakura olhou fixamente para mim, extremamente irritada. Desviou o olhar para a televisão e penetrou seus dedos no coro cabeludo a partir da testa, puxando para trás. Por fim arrumou sua posição do sofá e começou.  

   _Sasuke não se incomoda com as coisas como a maioria das pessoas. Ele age como se tudo fosse bobagem, como se nada o atingisse. Bem, é verdade que quase nada o atinge. _Ela falava devagar, como se fosse árduo encontrar as palavras. _E ele gosta de jogos. Qualquer jogo. Sempre foi assim.

   _Tipo jogos de cartas e tabuleiro? _Eu não estava bem entendendo onde ela queria chegar.

   _Não. _Ela me lançou aquele olhar que me chamava de estúpido em silencio. _É como sobre querer irritar os caras que bateram em vocês. Ele sempre fez essas coisas para mexer com as pessoas sem motivo nenhum, para provocar, as vezes chegando a arranjar brigas. Ele não se importa com o que as pessoas pensam dele, ou em criar inimigos.

   _Sei.

   _Na escola, ele e Suigetsu, o único amigo dele, ficavam fazendo apostas. Eles faziam coisas absurdas e não se importavam com as consequencias. Se você não fosse tão alheio a fofocas teria escutado algumas histórias sobre ele.

   Eu tentei me lembrar de Sasuke na época da escola, sem grande sucesso. Apenas me recordava da indiferença que ele tratava a maioria das pessoas e como eu pensava que era melhor não me aproximar.

   _Inclusive ficar comigo foi uma aposta, porque eu era a garota mais difícil. Acontece que ele precisou por muito tempo e esforço no jogo de me conquistar e acabou gostando de mim no meio do caminho.

   _Esta dizendo que seu namoro começou com uma aposta? Isso não é romântico.

   _Eu não me incomodo com essas coisas, acho que por isso ele gosta de mim. E se ele não gostasse de mim de verdade teria me largado depois que conseguiu. Já fez isso antes. _A ultima parte não passou de um sussurro. Acho que ela não queria revelar isso, porque de repente ela parecia aflita com o que dizia. _Eu não estou dizendo que ele é mal caráter. Não agora pelo menos. Antes... Bem, antes é antes, não importa.

   _Ok. _Eu só balançava a cabeça, sem achar nada para dizer.

   _O que eu quero dizer é que, conhecendo Sasuke, eu sabia que ele concordaria com meu plano por causa do senso de diversão louco dele. Inclusive ele disse que era uma boa idéia quando eu propus coagir a Hinata a usar você. Mesmo te conhecendo pouco ele sabia que era fácil de forçar para fazer as coisas e achou que seria engraçado mexer contigo. Meu plano é um jogo para ele, por isso aceitou sem problemas. Porque achou legal zoar da sua cara. _Ela riu sem graça. _Tenho que admitir que foi engraçado te ver apavorado naqueles primeiros dias de aula.

   _O que você esta dizendo é que vocês dois combinam porque os dois são dementes. _Esse comentário final me irritou, a explicação em si também, os dois tinham sérios problemas.  

   _Mais o menos. _Ela concordou sem demonstrar um pingo de vergonha. _Não achou estranho ele simplesmente ter aceitado tudo naturalmente? E ter ido em frente com aquele teatro como se não tivesse nada de errado? Este é Sasuke. Ele faz coisas assim.

   Certo. Eu realmente não sabia o que pensar sobre aquela explicação. Achei melhor relevar tudo, já tinha acabado mesmo. O que passou, passou.

   _Não importa mais, Hinata disse que posso acabar com isso.

   _Eu sei, só estou explicando. _Ela caiu para trás batendo o corpo no encosto do sofá, cansada. _Mesmo o beijo seria algo que ele faria se alguém pedisse. Eu sabia disso. _Suspirou profundamente. _Suigetsu tem uma família de mente fechada e os dois odiavam isso. Então, certa vez, Suigetsu o desafiou a beijar um garoto na frente da igreja que frequentavam para causar confusão, e ele fez.  

    Sasuke beijou um garoto antes, essa informação me chocou. Todavia isso mostrava que realmente não significou nada, que foi um ato irrelevante do nosso teatro. Era mais fácil passar por cima disso pensando assim.   

   Tentei imaginar a cena, os dois se beijando em frente a uma igreja, as pessoas horrorizadas e ofendidas que viram a cena e a atitude de descaso que Sasuke usaria depois. Eu podia ver qual era a diversão que ele achou nisso.

   _Então esta tudo resolvido. _Sakura bateu as palmas, essa ação desligando seu desconforto anterior e ligando sua atitude de sempre. _Eu quero que você, Hinata e Sasuke durmam na minha casa hoje. Faremos uma noite do pijama. _Quando dizia sua casa, ela se referia a casa dos pais dela, que obviamente não se mudaram apenas porque a filha precisou fazer faculdade longe. _Vamos comemorar o fim do teatro.

   _Eu dispenso o convite. _Fiz uma careta. Como ela podia mudar de frequência tão rápido? 

   _Você não tem escolha. Vai mesmo que eu precise te arrastar pelos cabelos. _Agora ela soava como minha mãe.

   _Por que isso de repente? _Indaguei, exasperado. Meu coração acelerou e minhas mãos tremeram. Pensar nesse evento me aterrorizou por algum motivo. Eu ainda não tinha tido uma conversa decente com Sasuke desde o “incidente”, provavelmente seria constrangedor ter que ficar perto dele demasiado tempo.

   _Porque eu não tenho aula amanha também e vou continuar aqui. E porque minha mãe não vai deixar Sasuke dormir na minha casa se outras pessoas não forem dormir lá também. _A sinceridade dela sempre me impressionava. 

   _Se sua intenção é passar a noite com seu namorado porque não disse que iria dormir na casa da Hina e foi para um motel? _Eu disse sem pensar. As palavras foram direto para a minha boca, sem passar por nenhum filtro em meu cérebro.

   _Fizemos isso ontem. Meus pais não vão me deixar dormir fora dois dias seguidos.

   Um balde de água fria foi despejado em mim, lavando todas as sensações que estiveram comigo nos últimos dois dias, deixando um vazio no lugar delas. Eu não precisava saber daquilo, não precisava imaginá-los fazendo sexo. Sakura podia ter guardado aquela informação para si.

   _Espero que tenham usado camisinha. _Eu brinquei, porque isso que é era suposto eu fazer. Estava rindo, mas uma risada forçada e desagradável. Não sei por qual razão escutar aquela informação me incomodou, mas eu não iria pensar nisso. Era bobagem. _Eu odiaria ter que lidar com uma mini fusão das duas pessoas mais insuportáveis que conheço. Iria nascer um demônio mirim.  


Notas Finais


Ah, eu queria dizer q estou muito muito feliz por ter chegado a 17 comentários em um único capitulo, é meu novo record. Ainda não respondi pq estive sem tempo, mas eu vou, prometo. ^^


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