História Doentio?É Só amor: Segunda temporada - Investigadores

Kotonoha parentava ser uma moça muito gentil, adorava ajudar a todos. Sempre atenciosa, gostava de entregar flores para seus vizinhos. A vizinhança inteira a conhecia bem. Todos poderiam contar com sua ajuda, sempre alegre e sorridente, cantarolava quase sempre. Sua voz acalmava o povo dali.  Ninguém tinha a ousadia de dizer que ela podia ser cruel, pois sua doçura era tanta...

Nos seus primeiros dias de aula na nova escola, ela avista um rapaz com a aparência muito parecida com seu pai nas fotos, o sorriso era idêntico, Kotonoha começou a imaginar coisas, numa delas era que ela podia ter o mesmo passado de sua mãe. Motivada com esse desejo, ela estava decidida de conquistar aquele rapaz.

Durante o intervalo, Kotonoha pega sua garrafa térmica e se caminhe até o grêmio estudantil. Um pouco nervosa, ela bate na porta três vezes e esperou alguns segundos, e a porta se abre.

-Está perdida? *o rapaz sorri para garota corada*

-N-não. E-eu vim aqui para me apresentar. * ela abaixa a cabeça tentando esconder a face avermelhada*

-Haha, não precisava vir. Mas é bom as vezes conhecer as pessoas melhor. Eu sou o Nathaniel e você? *ele se aproxima dela estendendo a mão*

-K-kotonoha. *ela estender a mão, segurando firme a mão do rapaz*

-Prazer. *ele puxa a cadeira para se sentar*

-Eu vim aqui para oferecer um pouco de chá. *ela ergue as mãos com a garrafa*

-Muito gentil de sua parte. Mas acho que não terei tempo para tomar. Estou um pouco ocupada. *ele mostra a mesa com uns artigos de jornal velhos*

-Por que está lendo esses jornais velhos? *ela se aproxima da mesa*

-Bom, eu gosto de investigação... eu gostaria ser investigador. E uma colega minha disse que a tia dela morreu cedo dizendo que foi suicídio, mas ela acredita que não. *ele começa a revirar os jornais*

-Suicidio? Nossa, que horrível. *ela puxa a outra cadeira para se sentar* -Qual era o nome da tia dela?

-Melody.

-Entendo. Bom, espero que vocês tenham progresso. Vou voltar para sala de aula.

Se despede do rapaz com um sorriso um pouco tímido. Kotonoha sabia que tinha ouvido aquele nome antes, resolver perguntar para sua mãe mais tarde.

As horas se passam e finalmente toca o sinal liberando todos os alunos. Kotonoha passa no mercado ao pedido de sua mãe para comprar alguns pães. Os alunos passavam por ela dando gargalhadas, ela se sentia um pouco insegura pois não era acostumada com aquelas atitudes. Chegando em casa, ela guarda os pães, avista sua mãe na área de lazer, ela se aproxima de fininho dela.

-Sei que está aqui, Kotonoha. *Enquanto estava podando algumas flores*

-Sempre em alerta mãe. Fico impressionada. * ela se aproxima da mãe dela*

-Como foi seu dia, querida ?*regava as flores*

-Foi bom. Conversei com o Nathaniel. *olhava para os lados um pouco envergonhada*

-Isso é ótimo. *passava a mão na cabeça dela*

-Ele quer ser investigador, mãe.

-Serio? Seu pai adorava romance policial. Acho que ele seria um bom investigador também. E o que ele estava investigando? *arrumava os vasos de flores*

-Ele estava lendo alguns jornais sobre a morte de uma tia de uma amiga dele. *ajudava arrumar os vasos*

-E quem é essa mulher?

-Nome dela era Melody. Parece que ela se suicidou e acham que ela não fez isso. *regava algumas plantas.

-Ah... Era foi amiga de seu pai. Também soube do suicídio dela. * madoka tentava não mostrar que estava surpresa*

-E só isso mãe? * Kotonoha sabia que Madoka estava escondendo algo*

-Sim, sabe como é filha. Garotas que perdem seu amor e querem fazer loucuras por ele. A velha história. *passava a mão na cabeça dela*

-Sim, claro mãe. Vou tomar banho e te ajudar na janta.

-É claro, querida.

Kotonoha se retira da área, ainda sentindo que sua mãe estava escondendo algo, a garota vai até seu quarto para trocar de roupa. Desconfiada da mãe, decidiu que depois da janta iria até o porão para investigar um pouco.

Durante a janta, Madoka comentava como tinha sido seu dia e ter encontrado algumas coisas sobre o Nathaniel e que tinha passado na frente da casa onde ele morava quando jovem. Kotonoha sentiu um pouco de esperança de conhecer seus avós, porém Madoka não sabia se eles ainda moravam na mesma casa. Depois de comer, ela ajuda sua mãe a guardar tudo, Kotonoha fala que ia ficar na varanda um pouco, Madoka se despede dela e vai até seu quarto. Esperou alguns minutos para descer até o porão, pegando a lanterna que ficava na cômoda perto da porta porão, ela a abre, ilumina o local. Estava cheio de caixas, coisas que madoka gostaria ter como lembrança. Ela não sabia o que exatamente estava procurando, mas algo que ligasse a Melody.

-Não consigo encontrar nada. Só encontro coisas que a mãe usou na época do exército... O estranho que ela tem várias coisas que são usados para torturar...  Acho que vou deixar de lado.

Ao se levantar do chão, ela bate sem querer numa caixa fazendo derrubar tudo que tinha dentro dela. Ela se desespera com o barulho e acaba encontrando o álbum de fotografias da turma.

-Que interessante. A turma inteira aqui. E tem as datas das mortes... *folhando o álbum*-Que estranho... Aqueles que morreram... Nossa, parece que teve um certo intervalo nas datas, menos na tia Ambre. Muito estranho isso. Mas acho que isso não vai ajudar em nada. Vou dormi.

Arrumou toda a bagunça que tinha feito, a garota se retira daquele local o mais rápido possível. O que deixou ela incomodada, era a data das mortes. Havia um assassino em série naquela época, talvez era uma boa dica para contar ao Nathaniel.

De manhã cedo, ela repetiu o mesmo ritual de sempre, desceu as escadas o mais rápido possível, pegando apenas um pedaço de pão da mesa.

-Não vai tomar café direito, mocinha? *Madoka dá um puxão de orelha nela*

-Preciso ir mais cedo na escola, mãe. Preciso mesmo. *enquanto comida o pedaço de pão*

-Está bem, mas não esqueça de comprar algo para comer. Fiz e coloquei um lanche na sua bolsa. * passava a mão na cabeça dela*

-Sim, obrigada. Até mais.

MAdoka abre a porta para sua filha dando um abraço nela, a garota sorri para sua mãe e se despede. Tentando não demostrar que estava ansiosa, a garota caminha calmamente até a primeira esquina, depois começou a corre em direção da escola tentando chegar o mais rápido possível. No meio do caminho, ela se encontra com o rapaz.

-Opa, onde vai com tanta pressa? *ele a segura pelo braço*

-Estava te procurando. *ela estava muito ofegante*

-Serio? O que quer? *ele a puxa para de baixo da arvore para se proteger do sol forte*

-Minha mãe foi colega da tal moça. E encontrei o álbum de fotografias. E não foi só a Srta. Melody que morreu. *recuperando o folego *

-Serio? Mais gente morreu? Muito estranho isso. E sua mãe a conhecia? *ele estava bastante interessado no assunto*

-Minha mãe e meu pai já moraram nessa cidade. Meu pai já não é mais vivo, mas podemos encontrar alguns registros na escola, já que eles estudaram na nossa escola. *ela parecia bastante ansiosa*

-Bom, Srta, Kotonoha, gostaria de fazer parte do meu grupo de investigação? *ele estende a mão para a garota*

-Adoraria! *aperta a mão do rapaz com força*

-Nossa escola tem vários segredos, e estou doido para desvendar cada um. *segurando as mãos dela firme*

-Sim, imagino. Quero descobrir mais coisas sobre meu pai, minha tia. *ela estava realmente feliz*

-Quero te apresentar a minha namorada.

-Sua ... o que.? *de repente a felicidade da garota desaparece*

-Sim, vamos pra escola. Lá te apresento ela. *ele faz sinal para ela acompanhar ele*

Aquela notícia não fez para a garota, seu coração ficou apertado, ela sabia que não podia ter inimigos, nçao podia ter ninguém no seu caminho, aquele garoto era somente dela, nada podia interferir no seu caminho, naquele exato momento, ela condenou a garota a morte.