História Doentio?É Só amor: Segunda temporada - Um pouco do passado

A cada passo que dava, seu coração batia. Sua visão só tinha apenas um alvo. O garoto que amava. Não conseguia desviar sua visão. Pessoas ao seu redor estranhavam o comportamento da garota. “ Por que ela está daquele jeito?” Alguns riam, outros sentiam medo, mas ninguém desconfiava que ela estava planejando algo terrível. De repente ela se deu de conta que estava no grêmio estudantil.

-Ela ainda não chegou. Bom, podemos ir adiantando.  *puxava a cadeira oferecendo para ela se sentar*

-Sim. *ela se senta, sorrindo para o rapaz tentando disfarçar a dor que estava sentindo*

-Me conte mais sobre o que a tua te contou. *ele pega um caderno para anotar tudo que ia falar*

-Sim.. er.. bom, a minha mãe no início era amiga dela. *Olhava para os lados*

-No início? Como assim? *ele parecia curioso*

-Bem, no início, elas eram amigas. Mas a Srta Melody, sentia inveja da minha mãe, pois meu pai e minha mãe começaram a namorar. Ela chegou agredir minha mãe. *ela pressionava seus braços, parentando que estava com medo*

-Nossa. Ouvir alguns relatos que ela era diferente. Mas sua mãe presenciou tudo de perto. *anotava algumas coisas*

-Eu preciso ir. Tenho que rever algumas coisas antes da aula começar. *ela se levanta da cadeira*

O rapaz se despede da garota com um sorriso gentil, ela fecha a porta o mais rápido possível que conseguiu. Sentindo uma sensação ruim no peito, ela coloca a mão sobre seu peito amaçando a roupa. Ela decide ir até o banheiro, passa poor vários alunos que estranharam seu comportamento. Chegando no local, ela tranca a porta, olha em cada banheiro conferindo se tinha alguém ali.

-Que droga! Por que ele tem namorada? Quem é essa garota? Eu preciso descobri! *ela chutava a pia com força*

Escorada na parede, levava suas mãos até a cabeça pressionando com força. A raiva era tanta que ela batia a cabeça com força na parede. Alguns minutos se passaram, ela consegue se controlar, levanta do chão, arruma o cabelo pegando sua coisas que estavam no chão e se retira do local.

Chegando na sala de aula, ela se senta na sua cadeira esperando a chegada de seu professor. Durante a aula, ela observava o rapaz Nathaniel conversando com uma garota.  Kotonoha conhecia ela de longe, será que era a namorada dele? Ela estranhou o jeito que a garota se comportava perto dele. Não tinha mais dúvidas, era a namorada dele.

Horas se passaram, e finalmente tocou o sinal liberando os alunos. Kotonoha gostaria se despedir de Nathaniel, porém aquela garota estava perto dele, ela sentia nojo. Durante seu trajeto até a sua casa, ela observava alguns casais de namorados sentindo um pouco de inveja. Chegando em casa, percebeu que sua mãe não estava na sala como de costume, ela ouve barulhos vindo do jardim, resolve conferir o que estava acontecendo lá.

-Mãe, o que está fazendo?

Ao abri a porta, Kotonoha fica espantada com a cena que estava vendo. Sua estava mãe estava cavando um buraco enorme e ao seu lado tinha um caixão enorme. Ela se aproxima do caixão e percebe que nele tinha o nome de seu falecido pai.

-Mãe. Por que o caixão do papai está aqui? *ela aponta para o caixão*

-E-eu não podia deixar seu pai longe da gente, querida. Ele precisa está próximo da gente. * passando a mão no seu rosto*

-E como a senhora conseguiu traze-lo até aqui? *ela parecia bastante confusa*

-Sua mãe não tem tantos contatos, mas eu tenho. *uma senhora da mesma idade que a mãe dela aparece atrás de kotonoha*

-Tia Hasumy? * a garota fica feliz em ver alguém tão bem vindo na casa dela*

-Como você cresceu, garota. Está cada vez mais bonita. *passava a mão na cabeça dela*

-A senhora ajudou a mãe trazer o pai ate aqui? *ela ainda um pouco confusa*

-Mas é claro. Sua mãe ama muito teu pai, mesmo após sua morte. Mesmo a alma dele não esteja no corpo, é confortável saber que o corpo está por perto. *tentava confortar a garota*

-Sim. *ela se aproxima do caixão*

-Querida, vamos enterrar seu pai aqui, e já já  te dou atenção. *Madoka pede ajuda para sua amiga pra colocar o caixão no buraco*

Kotokoha balança a cabeça dizendo que ia ficar na sala esperando. Aquele final de tarde foi um pouco longo. Madoka gritava toda vez que Hasumy fazia alguma bobagem com o caixão, tiveram dificuldades ate de jogar a terra por cima, e finalmente enfeitaram o tumulo com algumas mudas de flores, e Hasumy limpava a lapide.

Durante a janta, Hasumy contava sob seus trabalhos, pareciam um pouco perigoso, as vezes elas contavam algumas aventuras que passaram juntas na escola. Percebendo que sua filha não estava muito afim de ouvir, Madoka passa sua mão na cabeça dela tentando anima-la.

-Querida, não fique triste. *sorria para sua filha*

-Eu sei, mãe. Mas doí. *batia o garfo no prato*

-Kotonoha, sua mãe entende o que você está passando. Foi difícil ela conquistar seu pai. Entenda que nada se consegue facilmente. *Hasumy tentava animar sua sobrinha*

-Sim eu sei. *ela sorria com os conselhos que tinha ouvido*

-Quem bom que entendeu, querida. Agora termine de comer.

Finalizando a janta, Kotonoha se dirige até seu quarto para descansar. Ela precisava conhecer mais sua rival. Ao amanhecer, ela evita demorar muito para chegar na escola. Caminhando pelo pátio, ela ver a tal garota conversando com outros. Ela se senta num banco próximo a elas fingindo está ouvindo música no celular, eis que ela ouve a seguinte conversa.

-AAh Milena, mas você não está namorando o Nathaniel? *perguntou a garota loira que tinha uma voz irritante*

-Isso não me impede de beijar outros garotos. *Milena ria com a resposta*

-Tadinho, ele parenta gosta bastante de você. *aquela mesma garota parecia chateada com a decisão da amiga*

-Ele é um chato. Grudento. Eca! Agora está lá interessado no passado da nossa escola, quem liga? Meu Deus! * balançava a cabeça como se não importava com o rapaz*

Kotonoha sentiu um ódio tão forte ao ouvir aquelas garotas conversando. Como ela ousava trair ele sempre? Onde ele era chato, grudento? Era um rapaz tão atraente, e ela não percebeu isso. Kotonoha queria eliminar ela naquele exato momento, mas precisava de mais tempo. Ela gostaria de ver Milena sofrendo, passando vergonha e ser humilhada. E depois, dá a paz que o rapaz merecia.