AO chegar no final de semana, Kotonoha sentia muita angustia pensando sempre o que estava acontecendo com seu adorável Nathaniel. Hasumy sentia que sua sobrinha andava triste com o final de semana, fazia de tudo para anima-la, fazendo bolo, doces e outros coisas e nada animava sua sobrinha, pensou contar algumas coisas do passado para ela.
-Parece tristinha, Kotonoha. Vamos conversar sobre isso? *colocando um prato com um pedaço de bolo em cima do colo dela*
-Nada demais, tia. Fico pensando no Nathaniel e no que ele está fazendo.. *suspirava olhando pro bolo*
-Hmm, entendo. Sua mãe passava pela coisa quando conheceu seu pai. Mas se ficar pensando muito, o final de semana vai passar mais devagar do que você pensa. *comia o pedaço de bolo*
-Tem razão. Mas é tanta angustia... *usava o garfo para fazer buracos no bolo*
-Sei como se sente, quando descobre que o rapaz que você gosta tem uma namorada.. * tentava animar a sobrinha*
-E o pior, ela trai ele,tia. Ela o chamou de grudento e chato! Como pode alguém ser assim? *Mordia o garfo de raiva*
-É gente que não reconhece que ao seu lado tem uma grande pessoa. Bom, como você não tem tanta intimidade com ele, tenta ser amiga dele o mais rápido possível e tente de todas as formas mostrar a verdade ao rapaz. * ela comia o bolo com uma expressão de felicidade muito estranha*
-Tens razão, tia. Mas não sei como.
Mesmo não sendo filha de sangue de Madoka, Kotonoha tinha a mesma essência da mãe, mas ainda estava aprendendo. Hasumy acreditava que ela já sabia muita coisa, mais do que ela e Madoka juntas na mesma idade. Mas a diferencia, que Kotonoha estava sozinha, mas como prometido, ela ia acompanhar sua sobrinha.
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-Você roubou uma criança, Madoka? * Hasumy estava furiosa com a atitude de Madoka*
-Não pude deixa-la ela lá! A mãe dela é uma viciada. Comigo, essa menina terá uma vida tão boa. Entenda, Hasumy. Agora ela é a filha que tive após a morte do Nathaniel. *balançava a criança com cuidado*
-Espero que não venham atrás de você. * abria uma garrafa de refrigerante, servindo um copo para Madoka*
-Não irão. Sai de fininho, hasumy. Entenda, ela é minha filha, e você será a madrinha dela. Tem que prometer que vai cuidar dela e ajuda-la. * tomava um gole do refrigerante*
-Está bem! Mas se descobrirem, teremos que ir embora daqui!
Alguns anos depois...
-Já reparei que você não gosta de bonecas, Kotonoha! *Hasumy batia o pé ao ver as bonecas sem cabeças e penduradas no teto*
-Ela são chatas, tia. Se mostram ser perfeitas demais! *arrancava a cabeça de outra boneca*
-Que menininha difícil! Já com 10 anos é difícil, não quero nem imaginar quando chegar na adolescência! *tentava recuperar as cabeças das bonecas*
-Odeio minhas colegas, tia! Essas bonecas lembram elas! *Mordia seus lábios com raiva*
-Eu sei, você empurrou uma delas nas escadas. *juntando os brinquedos da garota*
-Hihi, foi divertido! * se aproximava de Hasumy ajudando a arrumar os brinquedos*
-Tens que se controlar, kotonoha. Nem sempre vou estar perto para te ajudar. Mas pode ter certeza, quando mais precisar pode me chamar. Mas se comporte menina! *dando um cascudo nela*
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Finalmente chegou segunda-feira e seu único motivo de ir para escola era encontrar o Nathaniel. Na entrada da escola, ela não o encontra, achando muito estranho. Durante as atividades dos clubes, ela encontra a tal garota que se dizia ser a melhor namorada da escola. Seu ódio era eminente, não conseguia suportar a ideia que ela o traia. Ela adorava exibir a tal pulseira que o rapaz tinha dado, olhando ao redor ela ver uma mini serra que usavam para cortar uns pedaços de madeira. Observando a blusa da garota que tinha vários detalhes, Kotonoha se aproximou com cuidado, pegando uma das linhas que ficava na manga e enrolou numa das peças da serra. Ela se afasta da mesa com cuidado, se aproxima da tomada onde ligou a serra.
-Por que a serra começou a funcionar? *a garota loira estava surpresa *
-Não sei. *Milena não tinha dado bola para a serra*
O fio da blusa estava começando a se enrolar, Kotonoha estava observando tudo na janela esperando o desespero da garota. Que não demorou muito para começar. O fio tinha ficado preso na serra e, conforme era puxado o desespero das garotas era tanto que estava fazendo kotonoha segurar a risada. O braço de Milena estava sendo sugado, cada vez mais se aproximando da serra, os gritos delas cada vez mais eram mais altos, o desespero não deixavam nenhuma delas pensar direito. Milena foi obrigada a tirar a blusa .
-Que pena. Não foi hoje que eu ia ver braço voando... Mas foi divertido.
Deixando o local, ela caminha pelo jardim feito pelos alunos, observou que alguns buracos abertos, imaginou que podia esconder algumas coisas ali, como por exemplo, Milena.
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