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História Dois Amores E um nem tanto - Enjoying


Escrita por: Joy-Lua

Notas do Autor


Primeiro cap praticamente shshshshsh.

Capítulo 2 - Enjoying


Fanfic / Fanfiction Dois Amores E um nem tanto - Enjoying

- Sua filha está ficando louca - Fala Marta me olhando

- É sua também - pego uma cerveja na geladeira- não posso me responsabilizar por tudo na vida dela-

- que tal tirarmos férias dela ?- Ela me olha da forma mais neutra possível

- Tenha um pouco de paciência Marta, qual será a reação dela ao saber disso ?-

- Mandaremos ela para a casa do Khayle ?-

- Sem explicações ?- pergunto abrindo a cerveja na boca.

- Somos os pais, ela não tem querer- Ela leva a panela do fogo ao balão e tira as luvas de pano - ALISSON !! ENDY!- 

 Logo desceu Endy de pijama azul esfregando a mão nos olhos.

- oi filho - pego ele no colo e lhe dou um beijo na testa.

- filhinho - Marta sorri e passa a mão na cabeça de Endy. Após toda cena de afeto desce Alissson com um moletom escrito " fierce teenager" ou " adolescente feroz". Marta olhou com uma cara desapontada e sentou na mesa .

- Oi pai- pegou o prato e foi até a sala se isolar de todos. Jantamos em silêncio até um certo ponto Endy falar da escola e de como é cansativo pintar aquelas letras enormes que vale 10 pontos. Fiquei imaginando uma divisão na familia, a Alisson por alguns segundos foi vigiada por mim sem nem perceber.

- Alisson - Endy atrapalha meu pensamento, todos estávamos encarando Alisson e ela trocando olhares com o pequenino.

- Senta aqui Alisson- Ele puxou a cadeira para ela com todo seu esforço , não moveu 5 centimetros.

- Eu já estou de saída - ela levou o prato até a mesa e voltou para abraçar Endy.

- Pra onde vai ? - Marta pergunta

- qualquer lugar - ela se afasta e atravessa a porta, levantei e a segui.

- Filha - chamei ela já na calçada , ela fez pouco caso más cedeu e veio até mim.

- Estou cansada pai , você pode ver, ela não gosta de mim , não vejo o motivo de ainda estar aqui -

- Aqui é sua casa , e segundo, ela não odeia você, não sei de onde tira esses absurdos, tente relaxar e depois pergunte você mesma o porquê dela estar estranha- A abracei , envolvi ela em meus braços pude sentir o seu pânico e seu sentimento de solidão se esvair no ar.

-Eu...- ela sorriu se afastando, concordei com a cabeça e deixei ela esvaziar a mente de seu delírio, é uma garota aproveitando a liberdade.

~PVO Alisson~

Eu realmente estaria perdida sem meu pai, parece o único que me entende em uma boa parte da minha vida , depois da chegada de Endy minha mãe não é mais a mesma, eu não culpo ela, acho que sou um incômodo. Cá estou me arriscando na frente dos carros , tarde da noite , pouca iluminação o essencial para passar a noite . As buzinas começam a ecoar , não recuo , continuo andando na frente dos carros pulando e me imaginando longe de casa , que é onde exatamente estou, tiro meu sapato e seguro entre a mão e o corpo, agora à caminho de uma cafeteria num estacionamento quase baldio um freio me assusta acelerando meus batimentos, um Land Rover cinza me corta a passagem parando na minha frente numa velocidade brutal , um Jovem branco de cabelos negros , olhos castanhos , um cigarro na boca aparência bastante assutadora. Desce do carro e se inclina pra pegar um folheto de vários que estão espalhados no estacionamento , observa o papel soltando a fumaça do cigarro , depois me olha sério.

- Tem certeza que quer tomar cházinho ?- sua voz soa grave e maravilhosa de se ouvir.

- Eu pretendia um café , más...- interrompe.

- Hum - parece desinteressado no que me impedira de faze alguns segundos atrás. 

- tem algo bem melhor- ele entra no carro e fecha a porta , passo alguns segundos vendo ele apagar o cigarro com o dedo e jogar para fora.

- não vai entrar ? - me pergunta curto. Excitei , não é normal um estranho aparecer te convidando para beber algo numa noite fria nessa cidade vazia. Era mais ou menos essa história que eu sempre pedi pra acontecer comigo, um rapaz bonito e louco me chamar pra uma aventura louca, numa noite morgada, sem nem me conhecer, isso tem tudo pra dar errado.... más eu encaro ele com um sorriso e entro no carro.

- Sabe que está se arriscando à um estupro ou coisa do tipo não é?- ele me pergunta sério, concordei com a cabeça e me envolvi com o cinto de segurança.

- muito bem- ele acelera o carro e nos arranca o estacionamento às pressas, o som do carro no máximo e a adrenalina me fizeram emudecer, já estavamos numa entrada elegante de um bar, prestes a ser presos por três policiais em uma viatura. Descemos do carro, eu perplexa um pouco trêmula, o jovem super calmo sem nem triscar o olho, após travar o carro ele avançou a porta do bar sem me esperar , passando perto dos policiais todos eles sorriram e apertaram a mão do louco.

- Eae Tales , andou atirando muito moleque ?- Um dos PM's deu uma tapa no ombro de "Tales" como o próprio revelou o nome do rapaz que eu arrisquei uma bebida.

- Estou um pouco ocupado para conversar com as senhoritas - Ele sorriu de canto e entrou no bar. Os PM's riram e me fitaram entrando no bar depois do rapaz. O local é limpo como um motel, parece uma casa de spar e tem cheiro de restaurante, isso não é um bar. Sentei na mesa e olhei Tales brincar com o cardápioolhei

-Tales ?- perguntei

- Foi muito cedo pra saber meu nome ? podemos fingir que não ouviu - ele idealiza

- Seus encontros são fora do normal assim ?- falo rindo

- Nunca tive um encontro... isso é um ? - ele franze o senho e depois olha o chão pensando

- Eu acho que sim..- falo corada.

- Que seja- voltou com a atenção para o cardápio.

- o que desejam ?- uma moça com um caderno de anotaçôes e cabelos brancos que a propósito me lembrou muito um RPG , sorria pra Tales esperando a resposta. Ele mostrou o que queria do cardápio , não muita coisa pôs me disse " lhe chamei pra tomar algo, já estou saindo muito do combinado. " pediu mais bebida que bateu a conta. 

- a Cartela batalha naval ganhou, sua conta passou de 200 contos- a mesma mulher que nos atendeu mais cedo entregou a conta para Tales , ele sorriu e lhe deu 300 . Me impressionei com a habilidade de contar dinheiro às pressas numa distância precária, isso porque quando era pequena ajudei no escritório do meu pai , contando minutos para ele ser demitido , resultado , ele conseguiu terminar com minha ajuda.

- Fica com o troco- ele se levantou .

-Tales, eu vou no banheiro- de tanto que bebemos, não uma bebida alcólica, ele nem quis me dizer o nome dessa mistura, mesmo assim eu fiquei muito agoniada para usar o banheiro, Vi Tales se dirigir ao banheiro masculino.

Demorei me olhando no espelho aproveitei e coloquei um batom escuro e sai dando de cara com Tales encostado numa mesa de braços cruzados ele me olhou nos olhos e inclinou um pouco a cabeça.

- Alisson...acertei ?- ele volta para a posição de antes.

- como ?- sem me deixar terminar, esticou a mão segurando minha identidade nos dedos.

- Droga, obrigada- peguei dele e guardei no bolso.

- vou levar você pra casa- se aproximou de mim e colocou uma mexa de meu cabelo atrás da orelha.

- Espero ter melhorado dez por cento de sua noite- sussurrou no meu ouvido e saiu do estabelecimento, fui atrás.

     No caminho encostei a cabeça na porta e fiquei olhando tudo o que passava pela janela, meu cabelo voando com o vento forte enquanto nos dirigíamos para um túnel. Quando a iluminação baixou, olhei diretamente Tales ele sorriu pra mim e diminuiu a velocidade já que estávamos apenas nós dois por essas bandas. 

- gosta ? - perguntou

- eu posso descer?- ele acentiu e parou o carro no canto do túnel, olhei as pichações diversas e chamei ele pra tirar algumas fotos. Sem vontade alguma ele pegou o celular das minhas mãos e me abraçou por trás tirando a bendita foto. Más o clima ficou tenso e ele se afastou em seguida encostando no carro e acendendo outro cigarro. Olhei a foto e escapou um sorriso de mim.

- como sabe que eu estava mal ?- me aproximei dele .

- eu reconheço quando alguém não está bem-

- daí me chamou pra sair sem nem me conhecer ?- ele me ofereceu um cigarro enquanto me ouvia falar, peguei e tentei não engasgar.

- Estava um tédio, fazer sua noite melhor foi a primeira opção- ele tentava não manter contato visual, sempre que fala olha pra algum lugar que não seja eu.

- e..- puxo a fumaça e solto devagar, más começo a tocir roxa e Tales apenas ri alto de mim.

- devagar pequena- pega o cigarro da minha mão e joga longe. 

   Alguns minutos depois voltamos para o carro e Richart acelerou até minha casa, fui guiando o caminho todo até chegar no condomínio.

- Mora aqui ?- ele observa curioso os prédios alinhados.

- Seria melhor se eu não morasse- lanço o olhar pra ele

- deve ser maneiro atirar um sofá lá de cima sabendo que vai acertar alguém- ele sorri me olhando

- você não é do bem- falo séria.

- não teria graça, agora anda, seus pais devem estar preocupados- ele destrava as portas

- obrigada...assim, toda vez que eu estiver mal você vai aparecer do nada e me levar pra um bar?- pergunto sarcásticamente

- não, você não vai me falir desse jeito-

- que pena- sorri e fechei a porta do carro, antes de acelerar o carro e partir Tales sorriu e jogou um cigarro no chão. Como estava apagado eu peguei e vi um número escrito.


Notas Finais


espero que valha a pena <3


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