História Dois Amores E um nem tanto - Forces

Manhã de terça-feira, meus amigos passaram todas as aulas tentando me animar, eles me fazem sentir especial, e também não gostaram da história de me mudar.

- se você for, ainda seremos seus melhores amigos- Disse Derec me abraçando

- Não vai mudar nada entre nós- continuou Bruno

- Gente ela não vai, parem- falou Fernanda entre soluços. Parece o fim dos tempos, pra mim.

     A chegada do professor na sala foi insignificativa, ele nos expulsou para à quadra e disse que haveria palestra. Sempre que tem palestras e ele com uma oportunidade de cantar a professora Paula..  E acha que é secreto.

- Seu celular está com problemas ? - Charlie me entregou 

- eu não sei, o que aconteceu ?- falei 

- eu te liguei ontem a noite toda, você me ignorou- ele mexeu no cabelo. Fernanda e Duda sorriram pra mim com olhares intimidadores, mostrei o dedo do meio e perguntei pra Charlie o que ele queria comigo, arrumou desculpa e saiu de perto de mim.

- Claro que se declarar né Duda ?- Fernanda olhou pra mim sorrindo

- concordo, Alisson, só você não se tocou- odeio elas.

  A quadra começou a encher de alunos, cadeiras em fileiras, meu olho parou no time de futebol da escola, estão sem camisa com letras escritas no corpo. isso não é um jogo, ou é ?

- Aliás, onde estava ontem de noite? também liguei pra você...- Fernanda me interroga desconfiada. Contei tudo pra elas... Desde o jantar até a despedida com Tales. elas parecem incrédulas prontas para me xingar.

- muito bem Alisson, saindo com desconhecidos- Derec balançou a cabeça e começou a rir.

- Ele me ajudou..- eu olhei o cigarro que tinha jogado do carro, por coincidência estava carregando ele sem perceber.

- Ele que te deu ?- Bruno apertou os olhos, eu sacudi a cabeça e lancei meu olhar *novamente* no time de futebol. Fernanda olhou para eles e mordeu o lábio inferior, os meninos fizeram cara de c* e sairam de perto.

[ fim de manhã] 

Vou andando pra casa, os garotos perguntam se quero carona, más prometi descer com Duda, aproveito e pego uma pepsi.

- tudo bem Ali ? porque não dorme na minha casa hoje ?- ela pege um pastel para o atendente.

- eu falo com meu pai, posso te ligar ?- pergunto ela me responde com a cabeça. Preciso ir pra casa ver o humor do meu pai, antes que ele vá pela cabeça de Marta e diga um 'Não' bem frio. Beijo o rosto de Duda e me afasto da lanchonete.

Tenho meu direito de demorar no caminho de casa, eu sempre vou pelo caminho longo, sem pressa pra chegar, paro na frente de uma barraca que de tudo vende, por coincidência na frente da boate do Lucas, aposto que ele está lá dentro se acabando com os amigos dele.

- Uma pepsi - tiro a carteira da bolsa

- também quero uma pespi, aqui o meu e o da garota- uma voz masulina ecoa no meu ouvido. Um rapaz entrega uma nota na mão no senhor de idade, e diz pagar pra mim também, me viro para olhar seu rosto.

- oi Lucas- me desaponto.

- Que animação em me ver - ele sorri inocentemente.

- Te vejo sempre- pego a pespi e agradeço já me afastando dele.

- ei- segura meu braço fazendo com que eu vire pra ele- Para com isso Alisson... Vamos ser o que éramos antes-

- A ta.. daquele jeito que éramos antes de você começar a me ignorar em todo lugar?-

- você entendeu- ele pausou e olhou a rua- uma chance? Sabe que eu amo você e não quero te perder assim, eu fui sim um imbecil-

- você é.... e talvez nunca mude- me solto e atravesso a rua para pegar o tal caminho longo e ir pra casa.

[ CHEGANDO EM CASA]

 Entrei e encostei a porta, jogo a bolsa na cama e tiro os sapatos. Não demora muito para meu pai perceber minha presença..

- oi filha- ele entra no quarto

- pai posso ir pra casa da Duda ?!- falo rápido

- eeei, calma, posso ter você por um dia ?- ele me abraça

- o que foi dessa vez??- pergunto preocupada

- quero sair com você e com Endy, vamos tomar sorvete... Põe um casaco-

- AGORA?- olho meu estado de acabada.

- então toma logo um banho- ele vai até a porta - marque hoje como o dia pai e filhos-

- está enlouquecendo- ri

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