História Dois amores em harmonia! - Não esperava por isso

Ela virou a esquerda da rodovia, entramos em uma estrada de chão, eu fiquei meio sem reação a tudo aquilo, estava apavorada demais para tentar algo, mas ela estava em um estado de tanta glória, que não me fazia teme-la. Ao longe vi uma casa de madeira, estava tudo apagado, ela estacionou na frente da casa.

- Por favor, não se assuste, fique aqui até eu ligar as luzes – ela falou saindo do carro, assenti com a cabeça.

Ela saiu e ascendeu a luz da varanda, e depois entrou na casa e abriu algumas janelas, voltou a varanda e veio em direção ao meu lado do carro e abriu a minha porta.

- Por favor venha! Não precisa ter medo – Falou isso estendendo a mão para mim, e eu desci do carro segurando a mesma.

Adentramos a casa, o local era como um chalé, primeiro piso completo e uma escada que levava para o segundo onde era a metade de um piso, onde aparentemente só havia um quarto, a parte de baixo era mobiliada com um sofá branco e um tapete felpudo, tinha uma televisão antiga, e no lado esquerdo uma estante que cobria toda a parede de livros, senti-me tão agradável com aquele ambiente.

- Sente-se, vou pegar algo para bebermos, aceita vinho? – Ela perguntou indo em direção a cozinha.

- Pode ser – respondi meio em certa ao que estava acontecendo.

Ela voltou com duas taças e um vinho bordo já aberto, deixou-as na mesa de centro e nos serviu, pegou uma taça para si e a outra entregou-me, nesse meio tempo fiquei olhando-a, não tinha reparado em suas vestes por pouca luz que estava no carro, ela estava com um vestido preto colado no peito e que soltava-se pelo restante do corpo até mais ou menos a altura do seu joelho, o colar que enroscou no meu provavelmente continha um daqueles amuletos que portam fotos em miniatura, ao analisar isso fui subindo o olhar em direção ao seu pescoço, a única coisa que pensava em fazer era beija-lo, mas obviamente não faria isso. Ela estava com um batom claro e rímel, nada que pesasse muito o seu rosto, deixando-a ainda mais bela.

Ao beber o seu primeiro gole ela percebeu que estava a admirando.

- Você pode beber e me olhar ao mesmo tempo, não desperdice uma safra tão boa – ela falou lambendo os lábios após degustar um gole do vinho.

- Desculpe se a deixei desconfortável – respondi sem realmente perceber o que estava fazendo.

- Não se desculpe, gosto do jeito que me olhas – ela falou deixando a sua taça na mesa, e aproximando-se mais de mim.

Pude inalar o seu perfume, e fechei meus olhos deliciando-me com aquele instante, quando os abri Isabela estava encarando-me, mais precisamente a minha boca, comecei a corar, não sabia como reagir a aquilo, foi então que a perguntei:

- Professora Isabela?

- Sim Antônia...

- Posso lhe dar um beijo?

- Não deveria, mas por hoje, pode me fazer totalmente sua.

Ao ouvir proferi-la essas palavras, passei a mão por seu rosto e ela fechou os olhos, aproximei-me e pude sentir a sua respiração descompassada, coloquei a mão em sua nuca e a trouxe ainda para mais perto de mim, beijei-lhe delicadamente os lábios, redobrando o cuidado para prestar atenção em cada gosto, toque, sensação que aquela mulher me proporcionava. Investi mais no beijo, comecei a passar a mão esquerda por seu corpo, apertava-lhe a cintura para mais perto de mim e ela agarrava-me os cabelos, puxando-os delicadamente, não sabia se podia ir além daquilo, mas decidi testar. Puxei-lhe a cabeça para trás e comecei a depositar beijos por todos o seu pescoço, além de leves mordidas, mordi seu lóbulo esquerdo, e pude ouvir um leve gemido, carregado por tremores corporais, voltei a beijar sua boca e repeti o processo com o outro lado do seu corpo.

- Antônia... Por favor, não pare! – Ao dizer isso meu corpo estremeceu, e fui levada a um ato de loucura.

Desci-lhe os beijos para o seu ombro esquerdo e depois para seu colo, até chegar o seu seio direito, depositei beijos e mordidas ali, mas a área ainda estava muito coberta, voltei os beijos para o seu outro seio, e comecei a passar a mão direita por suas coxas, em baixo do vestido, passava-lhe as unhas, arranhando levemente a parte interna de sua perna, e isso teve como reação a sua vontade repentina de tirar o vestido. Ela levantou do sofá e tirou a sua peça, fiquei extasiada por seu corpo tão belo, poderia passar dias apenas olhando para ela, mas não era isso o que ela queria.

- Vamos para o quarto – Ela disse puxando-me pela mão.