Jellal já passava por maus bocados ao resolver dar um passeio com a nossa famosa ruiva. Ele pensou que isso á acalmaria, pois, ao pisar com ela na guilda, a menina só queria jogar adagas em Natsu e Gray, que já tinham as outras pequenas para olhar. Entretanto, o azulado acabou de entender que não foi uma boa ideia.
-Erza. Você não pode comer todos os bolos da confeitaria. Jellal falava com a maior calma do mundo com a menina, o que encantava algumas grávidas e mamães que passavam no parque que eles estavam. A pequena ao ver tantos bolos, entrou pedindo um de cada, só que o azulado pensou que açúcar e Erza não formam uma boa dupla. Por isso, conversava com a pequena.
-Que calmo!
-Quem me dera se meu marido fosse assim! .As mamães fofocavam entre si. E o azulado só ficava mais envergonhado com a situação. E sem que ele percebesse, a ruiva correu para um grupo de crianças.
-Erza! Espere! .O Mago correu até ela e viu que estava acontecendo um show de mágica, bem simples.
-Agora irei fazer as bolhas de sabão saírem de minha cartola. O Mágico não estava com uma cara de satisfação, com toda certeza estava sendo obrigado á trabalhar naquilo.
-Que mágica podre. A ruivinha disse bem alto. Fazendo com que Jellal suasse frio.
-Er-erza.. O azulado tentou segurar a maga, porém, já era tarde.
-O que disse menininha? .O mágico tinha certa irritação na voz.
-Isso não é magia. A ruiva pegou a mão do homem e o encostou na árvore próxima, e com uma corda dele que estava no chão, ela o amarrou.
-O que pensa que está fazendo? .O homem estava aumento o tom da voz.
-Um show de verdade. A ruiva fez várias adagas e espadas aparecerem. E começou á lançá-las no homem preso na árvore.
-Erza! .Jellal entrou em desespero. Porém, quem era doido de entrar no meio do “show” dela? Pois é. Ninguém. E as crianças estavam amando aquilo, aí que Erza se sentiu capaz de “aumentar o nível da adrenalina”. Ela cobriu os olhos com um venda.
-Agora vamos com os olhos fechados! .A pequena ruiva disse super animada e recebeu aprovação do seu pequeno público com os gritos deles. O pobre mágico já chorava rios e pedia misericórdia. E antes dela arremessar a primeira faca foi impedida.
-Não! .Jellal como um desesperado correu com a pequena, que ainda tinha os olhos vendados.
-Chato! Você estragou meu show! .Erza estava muito brava com o mago.
-Você não pode tacar faca nas pessoas. E o mago tentava explicar as coisas á ela.
-Mas, ele era um mago muito chato. A pequena andava de um lado para outro, explicando como ele deveria fazer uma mágica.
-Concordo. O moço balançava a cabeça em aprovação. –Mas, isso não é motivo para amarra-lo e jogar adagas nele.
-Eu só queria fazer um show legal pras crianças.. E os pequenos olhinhos da ruiva se encheram de água.
-Nã-não chora. O Mago já entrou em desespero, até que veio uma ideia. –Que tal se nós fizéssemos um show para eles? .No mesmo instante a pequena “sugou” as lágrimas e sorriu.
-Sim! .A pequena tinha um sorriso enorme. E lá foram eles.
A dupla improvisou duas capas e cartolas. Jellal pegou um caixote para Erza ficar mais alta e começaram seu pequeno show. Algumas transformações de Erza e histórias. O azulado com alguma magia sua fez brilhos voarem entre as crianças. Aquele sim que foi um show com magos que amam muito a magia.
Naquela mesma tarde, Gajeel dormia numa praça, enquanto Lily brincava com a pequena Levy. Até que o Dragon Slayer ouviu choros e correu até lá.
-Mas o que foi agora? .O moreno coçava os cabelos.
-Ela viu uma menina com um livro na mão e começou á chorar. O exceed tentava acalmar a pequena. –Ela já pegou os livros da guilda para ver, mas só via as figuras. Acho que ela quer ver palavras.
-E onde achamos livros? .O Mago de Ferro olhou ao redor.
-Claro que numa livraria Gajeel. O gato ficou surpreso com a falta de noção do parceiro.
-Então vamos lá! Venha baixinha. O rapaz pegou a pequena de cabelos azuis e o trio caminhou até uma livraria mais próxima.
Chegando lá, a pequena corria por todos os corredores com muita alegria. O exceed pegou um jornal para ver as notícias, enquanto Gajeel estava deitado numa poltrona. Então o moreno sentiu pequenas mãos lhe tocarem.
-Lê pra mim. A voz da azulada foi autoritária.
-Vê as figuras aí, pequena. O Mago estava fechando os olhos quando viu que Levy iria berrar. –Certo! Certo! Eu vou ler. O moreno pegou o livro e começou á ler. Até Lily começou á prestar atenção, e algumas crianças na loja também começaram á ouvir a história, a qual era sobre um Dragão.
As vendedoras da loja ficaram encantadas com o rapaz que lia para o grupinho de crianças que se formou ali. Elas soltavam suspiros á cada capítulo que o moreno começava.
-“Então, o Dragão na beira de sua morte, recebeu o beijo da garota. E uma linda luz dourada o envolveu. E o Dragão não estava mais ali e sim um rapaz. Ele e a jovem se cassaram. E entenderam que o amor supera qualquer barreira. Fim”. Quando o Dragon Slayer terminou e fechou o livro, percebeu que Levy dormia tranquilamente ao seu lado e as outras crianças também. As vendedoras choravam rios e Lily limpou os olhos.
Na volta á guilda o moreno carregava a pequena.
-Você leva jeito com as palavras Gajeel. Me impressionou. Lily falava com satisfação do amigo e certo deboche também.
-Só li o que a baixinha me deu.
-Mas, que livro curioso Levy foi pegar não é? .O gato encarou a pequena. –História de amor entre um dragão e uma menina.
-A baixinha tem gostos diferentes. Gehe. O Mago sorriu e seu parceiro percebeu isso.
-E bota diferente nisso. A tarde na livraria fez Gajeel entender a paixão de Levy pelos livros, eles nos mostram através das palavras que tudo ali é possível.
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