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História Dois Lados da Mesma Moeda - Sala Precisa


Escrita por: FloresMortas

Notas do Autor


Olá, desculpem a demora. O capitulo é um pouco maior para me desculpar.
Boa leitura.

Capítulo 4 - Sala Precisa


Draco bateu à porta de Severus. Houve algum barulho vindo de dentro do quarto e após alguns instantes a porta foi aberta apenas para revelar um zangado Professor Snape. Ele usava um robe totalmente preto que ia até o chão. Não fora a primeira vez que o loiro visitava seu auto-promovido padrinho. Algumas vezes era a única coisa que podia parar com os pesadelos. E Draco tinha muitos pesadelos.

Quando Severus notou quem o havia acordado sua expressão suavizou.

- Draco, o que foi? - disse.

- Preciso falar com você - o jovem respondeu.

Snape se afastou da entrada para dar passagem ao loiro. O quarto era acolhedor - por incrível que pareça. A mobília variava de tons de vermelho a marrom e alguns detalhes em verde-esmeralda. Draco se prostrou em uma das poltronas em frente da lareira enquanto o homem enchia duas xícaras de chá, suspirando alegremente. Ele sentiu saudade desse lugar durante o verão. Sempre preferiu mais os alojamentos de seu padrinho do que a mansão de sua família, e as vezes até mais que a sala comunal da Sonserina. Draco fechou os olhos ao receber a xícara de Snape.

- O Lorde das Trevas me ordenou matar Dumbledore - ele simplesmente disse, tomando um gole do chá. Camomila.

- Eu sei - o homem respondeu, encarando o jovem.

- O que? - precisou de todo controle que tinha para não se engasgar com a bebida. Malfoys não engasgavam, nem em frente de seu Mestre de Poções. Snape sorriu com afeto.

- Sua mãe me pediu para fazer o Voto Perpétuo. Jurei ajudá-lo em sua tarefa e completa-la caso você falhe.

- O que? - Draco repetiu, ainda em choque - mas nós contamos para Dumbledore e...

- Nós?

- Potter e eu - Severus estreitou os olhos, não os direcionando para o rapaz. Ele sabia que Draco explicaria se quisesse. Essa era uma das coisas que o jovem gostava no Professor. Ele não se intrometia.

- O Diretor já estava ciente de sua missão - disse após um gole de chá.

- Mas ele pareceu surpreso quando contamos - disse. Sua mente revivendo a situação de alguns instantes atrás.

- E ele estava. Embora soubesse sobre sua missão, não imaginou que você fosse contatá-lo. Apesar de minhas garantias, ele estava confiante que você se sentiria obrigado a seguir seu dever. Eu devo dizer - Severus pausou por um instante, olhando atentamente para Draco - Eu também estava incerto. O Lorde das Trevas pode ser bem... persuasivo.

- Sim, ele pode - e o jovem sabia disso. Vivia diariamente com o medo de perder seus pais, de perder a própria vida. Tudo que bastava era um pequeno erro e tudo que ele amava seria destruído - Dumbledore quase esteve certo - disse num sussurro.

E isso era verdade. Não importava o quanto Draco odiasse admitir, se não fosse por Potter, ele teria se empenhado ao máximo para completar sua missão. A despeito de sua honra. Quando o Grifinória tomou  marca e encarou o Lorde das Trevas cara a cara, ele o distanciou da situação. Draco não sentia nem um pouco do medo que sentiria se estivesse lá quando acontecera. Se ele estivesse sozinho nisso tudo. Alguém sabendo de toda a situação o fazia sentir menos com medo, menos desesperado e menos partido. Mesmo que esse alguém fosse Potter.

Ele nunca admitiria, mas o Grifinória o havia salvado.

Severus repousou seu chá sobre uma mesa ao lado. Draco fez o mesmo, encarando o homem nos olhos.

- Sev, você sabe que um de nós terá que matá-lo - o loiro poderia fazer e completar a missão ou Snape poderia, por causa de seu Voto, mas de qualquer forma, seria feito.

- O Diretor está morrendo. Talvez tenha apenas um ano de vida e sugeriu que um de nós tivesse a honra de acabar com seu sofrimento. Quando um plano for finalizado, o avisarei.

Draco assentiu, curioso sobre o que poderia estar matando o Diretor. Porém não protestou. Era uma das coisas que Severus gostava no garoto, ele não se intrometia.

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Me encontre fora de sua sala comunal após o toque de recolher. -H

Draco leu o pequeno bilhete durante o jantar. Vários de seus colegas Sonserinas tentaram espiar o conteúdo do pequeno pedaço de pergaminho, já que o correio costumava chegar após o café da manhã. Pansy estava praticamente no colo do loiro, que já havia guardado o bilhete, mas não antes dela lê-lo. A garota de cabelos negros murmurou um rápido feitiço silenciador em volta deles e se voltou para Draco com um ar preocupado. Blaise encarou os dois por um momento mas voltou a atenção para sua refeição sem nenhuma palavra.

- Dumbledore? - a garota disse. Draco a havia contado sobre o que o Grifinória lhe disse durante a detenção. E todos os três estavam ansiosos por notícias do velho mago - ou Potter está te convidando para um encontro? - falou, tentando um alegrar o Sonserina.

- Não faço ideia - o loiro disse, enquanto rolava os olhos com um casto sorriso, mas seu rosto escureceu rapidamente. A dias não sabia o que era uma boa noite de sono. Bolsas se formavam sob seus olhos e uma expressão de desânimo e preocupação era visível até pelos menos atentos.

- Tudo vai ficar bem, Dray. Aquele velho sabe o quê faz - Pansy colocou a mão sobre o ombro do rapaz que em resposta a segurou firmemente.

Após algum tempo, a Sonserina removeu o feitiço silenciador e voltou-se para sua refeição e Draco foi deixado a sós com seus pensamentos. Se Dumbledore tivesse alguma notícia, o diretor a daria pessoalmente. Achava estranho que não tinha ouvido nenhuma notícia até aquele momento. Talvez estivesse e errado e o velho mago havia pedido para Potter lhe atualizar. O loiro não estaria surpreso - os Sonserinas sabiam que não eram a prioridade do velho. Ainda, não parecia certo.

Draco suspirou quando a sugestão de Pansy cruzou sua mente. Que ridículo. Potter nem sequer gostava dele. Nem ele mesmo sabia do que gostava. Já havia se relacionado tanto com meninas quanto com meninos, o quê deixaria seu pai terrivelmente decepcionado, mas nunca se sentiu realmente bem. A sensação era que algo estava faltando. Seus amigos haviam sugerido que talvez o Garoto de Ouro seria gay, mas com certeza o jovem era do tipo bem hétero. Provavelmente se casaria com aquela ruivinha que lambe o chão por onde ele passa e juntos teriam vários diabinhos. Draco tentou se convencer que o pensamento não fizera seu estômago revirar.

Rabiscou rapidamente uma reposta e despachou a coruja. Percebeu que estava sem apetite. Não havia o que fazer a não ser esperar o tempo passar.

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Masmorras às dez. Não se atrase. -D

Harry pegou o bilhete, esquecendo por alguns instantes o livro de poções que vinha lendo desde a última aula com o Professor Slughorn. Ignorou a falha tentativa de Hermione em tentar lê-lo - talvez estivesse pensando que seria de algum ou alguma amante secreta. O Grifinória afastou tal ideia. Como alguém poderia pensar em Draco como um amante. Ele definitivamente não pensava, não é? Harry foi trazido a tona ao encarar cabelos prateados através do salão. O Sonserina era realmente um belo jovem. Seu rosto angulado, pele imaculada e lindos olhos cinzentos... o garoto não gostava da direção desse pensamento. Ou talvez gostava, nunca havia se sentido daquele jeito antes.

- De quem é, Harry? - Hermione perguntou, tentando (sem sucesso) esconder sua curiosidade.

- Dumbledore - disse facilmente. Soube que a garota não se convenceu mas não estava no clima de lidar com aquilo. Sua mente vagava por outras coisas. Coisas importantes, como olhos cinzas-prateados e como estava confuso.

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Draco foi um dos últimos a entrar na sala comunal antes do toque de recolher. Seus amigos, Pansy e Blaise, estavam sentados afetuosamente no sofá mais próximo da lareira. Alguém que não conhecesse os dois diria que eram namorados mas o loiro sabia que não passavam de grandes amigos, e todos sabiam que Blaise era apaixonado por Córmaco Mclaggen, um Grifinória. Draco não culpava o amigo, o jovem fazia parte do time de quadribol, vinha de uma família tradicional e era extremamente bonito.

- Onde você estava? - Blaise perguntou ao amigo que se sentara no sofá adjacente.

- Andando - Draco respondeu, sem retirar os olhos do fogo.

- Dray, você precisa se arrumar para seu encontro - Pansy disse com um sorriso travesso. O loiro sabia que ela só estava tentando o animar, de novo.

- Não é um encontro Pans. Provavelmente Dumbledore o mandou para me atualizar nos detalhes do plano - e aquela sensação novamente. Sempre que Draco se permitia pensar nos últimos dias uma terrível onda de raiva, medo e ansiedade inundava sua mente. Algumas vezes o deixando até sem ar. Mas ali, com seus amigos e no lugar que considerava sua casa, se permitia relaxar.

- Não me importo. Um Malfoy sempre tem que aparentar estar no seu melhor. Então, suba e coloque uma roupa decente que não seja esse uniforme terrível - a garota soou firme e categórica. E o loiro lembrou-se de sua mãe. Já sentia saudades.

- O que tem de errado com nossos uniformes? E que raio de encontro é esse? Alguém pode falar comigo por favor? - Blaise foi deixado sentado no sofá em meio a perguntas. Pansy subiu as escadas puxando Draco pela mão.

- Eu estava pensando em algo simples e formal, mas que deixasse o Garoto de Ouro pasmo e sem ar - a Sonserina retirava várias peças de roupas de dentro do baú, descartando cada uma com cara de desdém.

- Pela última vez, isso não é um encontro. Até onde eu sei Harry nem é gay. E mesmo que fosse, ele me odeia - o loiro disse e bufou. Observando a amiga que não parava de jogar roupas pelos ares.

- Querido, se alguém tem o direito de odiar aqui, esse alguém é você. Você o odeia? - disse, segurando uma camisa branca social e o olhando com uma expressão interrogativa.

- Não como antes, mas ele acabou com minhas chances de me livrar daquele monstro. Estou preso a um destino que nem posso controlar e isso me deixa, literalmente, maluco - Draco sem perceber colocou a mão sobre o ante braço. Os curativos ainda estavam ali, parte para acelerar a cura e parte para esconder a terrível Marca que estava incrustada em sua pele.

Pansy andou em sua direção com duas peças de roupas nas mãos. Uma simples camisa social branca e uma calça preta.

- Acho que não percebeu, mas você acabou de chamá-lo de Harry - disse, lhe entregando as roupas com um sorriso encorajador - Dray, uma grande parte de você pode odiar aquele garoto mas tenho a sensação que há algo mais profundo que apenas você pode descobrir.

Uma hora mais tarde, Draco e Pansy desceram para a sala comunal, encontrando um Blaise sonolento lendo algo para a História da Magia.

- Ele não está lindo? - Pansy disse, soando extremamente orgulhosa de seu trabalho. O loiro revirou os olhos.

- Estou sempre lindo - falou, ajeitando as mangas da camisa.

- Ela está certa Drakie - Blaise disse. Usando o apelido que o loiro não gostava de propósito - Se Potter não se jogar em seus braços ele será o maior tolo que já andou por esses corredores.

- Como odeio vocês - o loiro se encaminhou para a saída da sala comunal.

- Boa sorte no encontro! - Draco pôde ouvir seus amigos gritarem.

- Não é um encontro! - gritou em reposta.

O Sonserina já se encontrava andando pelos corredores, tomando cuidado para não ser pego por aquele velho babento. Estava curioso para descobrir o quê Potter queria com ele.

Um arrepio gelado atravessou os ossos de Draco enquanto esperava por Harry nas masmorras. Aquela parte do castelo podia ser muito fria a noite, mas o loiro não se importava já que a essa hora estaria dormindo. Ele estava repensando o plano. Começando a suspeitar que talvez essa trégua era apenas uma desculpa para colocá-lo em problema por estar fora da cama após o toque de recolher. Então decidiu que não era possível. Harry não seria capaz de fazer isso. Maldito Grifinória. Se tudo desse errado e Filch o encontrasse, diria simplesmente que estava indo visitar Snape. O professor o cobriria.

Exatamente quando esse pensamento passava por sua cabeça, sentiu uma mão repousando sobre seu ombro. Seu coração quase saiu pela boca, mas quando se virou não viu nada. Depois de instantes viu-se encarando olhos verdes.

- Mas que...

- Capa de Invisibilidade. Precisamos conversar - Draco tentava ignorar a mão do garoto em seu ombro e seu hálito enquanto estavam a um palmo de distância. O loiro afastou tais pensamentos ao sentir seu rosto corando. Maldição, não poderia estar sentindo algo por Harry Potter. Não, por favor, qualquer um menos ele.

- Então vamos logo - sua voz saiu mais suave do que gostaria. Harry assentiu e jogou parte da capa sobre o loiro, que era um pouco mais alto, e começaram a andar.

Enquanto andavam, bem devagar por sinal, deram de cara com Filch e Draco agradeceu silenciosamente pela capa. O loiro não estava vendo nada fora do incomum até que finalmente pararam. Harry retirou a capa de cima do loiro e começou a andar a passo.

- O que diabos estamos fazendo aqui, Potter? - mas se calou logo em seguida. Uma grande porta apareceu na parede em frente dos garotos. E harry o acenou para entrar.

Dentro acabou por ser uma grande biblioteca, estantes que iam até o teto enchiam a sala. Draco virou-se para Potter para mostrar seu aborrecimento, só para lembrar que o jovem estava invisível. Ele puxou a capa.

- Isso explica bastante - o loiro disse, entregando de volta para seu dono - sempre me perguntei como você e seus amigos andavam por ai sem ser vistos. Onde estamos?

- Sala precisa. Ela se adapta a sua necessidade - disse, retirando um livro qualquer da prateleira.

Draco se lembrava daquela sala. No ano anterior ele e seus amigos descobriram que Harry e outros alunos estavam se reunindo ali, o quê era proibido na época. Se uniu a Umbridge e aquela patética organização para poder pegá-los. Parecia como uma outra vida agora.

- E você por acaso você precisa de uma biblioteca? - disse, soando irônico.

- São todos livros de transportação e proteção. Chaves de portal, aparatação, pó de flu - Harry andava por toda a sala, olhando livro por livro.

- Que maravilha, Potter. E o que isso tem haver comigo?

O Grifinória se voltou para Draco.

- Bem, eu posso ter deixado passar parte de sua suposta missão quando nos falamos durante a detenção. Eu me distrai, desculpe. De qualquer maneira, há uma segunda parte da missão. Você deve descobrir uma forma de deixar um grupo de comensais da morte entrar em Hogwarts sem alertar as proteções.

- Para qual fim? - o loiro perguntou. Soando assustado.

Harry franziu as sombrancelhas.

- Bem, foi justamente ai que me perdi. Se estivesse no meu corpo, eu teria exigido respostas, mas ai percebi que você teria mais compostura que isso - Draco estava surpreso que Harry o conhecia tão bem, e se sentia estranhamente lisonjeado - é de minha compreensão que querem que a morte de Dumbledore se coincida com um ataque a escola.

Draco deixou sua mente vagar na destruição que aconteceria se um grupo de comensais da morte entrasse em Hogwarts, mas voltou a realidade antes que fosse tarde de mais.

- O que faremos então? - o loiro perguntou, impaciente.

- Bem, eu pensei que poderíamos começar a procurar um jeito de deixá-los entrar. Por isso os livros - o garoto de cabelos pretos, falava rapidamente, movendo as mãos.

- O que? - Draco perguntou, piscando.

O jovem de cabelos pretos deu de ombros e voltou a folhear um livro.

- Não deve ser muito difícil. E não temos aula amanhã. Podíamos pesquisar a noite toda se quisermos. Não existe nada mais pra fazer do que esperar por notícias de Dumbledore, e não consigo esperar sem fazer nada para ajudar - Harry parou de folhear o livro e encarou o Sonserina, que ponderou por um instante.

Draco concordava com ele, mas havia algo estranho.

- Deixando os comensais da morte entrarem só deixaria Dumbledore mais próximo da morte. Por que você ia querer isso? - o loiro observava enquanto uma cascata de emoções passava pelos olhos verde-esmeralda do jovem.

- Você por acaso não notou como a mão dele esta preta e deformada? - perguntou.

- Não, por que?

- Ele me disse que foi porque destruiu algo que pertencia ao Lorde das Trevas. Eu acho que o está matando, e se não estou enganado, ele pedirá que você o mate para assim ganhar a total confiança de Voldermort.

- Severus disse o mesmo - Draco atualizou o rapaz sobre a conversa que tivera com Snape.

- Tinha esperanças que eu estivesse errado.

O rapaz desabou na cadeira mais próxima, parecendo totalmente perdido. O loiro sentiu uma urgência de conforta-lo mas sabia que Potter não gostaria disso.

- Então, o que estamos procurando exatamente?

- Qualquer coisa que seja capaz de trazer pelo menos dez comensais da morte sem disparar os alarmes do castelo - Harry fez soar a coisa mais simples do mundo mas o loiro partiu para a prateleira mais próxima.

- Entendi.

Os garotos começaram a pesquisar, optando por não se separarem para não se perderem na imensa biblioteca. Eles procuraram em vários livros num silêncio confortável, nunca discordando um do outro - como se dividissem uma única consciência. Draco se perguntou se não era consequência do feitiço que dera errado. Quando finalmente juntaram uma pilha de livros promissores, o loiro estava quase triste por precisar ir embora.

- Alguma idéia de a quanto tempo estamos aqui? - Harry perguntou.

Draco não fazia e ideia. Apenas balançou a cabeça, percebendo que estava muito cansado.

- Então acho que devemos voltar. Agora que descobrimos algumas possíveis soluções, podemos começar a nos aprofundar nelas. Talvez fosse melhor nos encontrarmos toda sexta. O que acha?

- Não seria mais rápido se levassemos os livros com a gente? Poderíamos ler no nosso tempo livre - Harry disse que não com a cabeça.

- Não tenho certeza do que ia acontecer se tirassemos os livros da sala e não quero arriscar. E também não podemos deixar ninguém ver o quê estamos lendo. As pessoas podem suspeitar.

Draco ignorou a estranha sensação em seu peito e concordou. Estava surpreso pelo garoto querer passar tanto tempo com ele, talvez o Grifinória se sentisse culpado e o queria ajudar, apenas para não destruir sua imagem de herói. De qualquer jeito, Draco não pôde evitar o sorriso que apareceu em seu rosto ao sair da proteção da capa de Invisibilidade. Sentia os olhos do garoto em suas costas e agradeceu mentalmente por Pansy e seu senso de moda. Mesmo que Harry não fosse gay. Draco tinha certeza que qualquer um podia apreciar uma boa vestimenta - desde quando me importo com o quê Harry pensa? Draco se perguntou. E desde quando Potter virou Harry?

Draco Malfoy estava regiamente ferrado


Notas Finais


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