História Dois mundos e uma paixão - 2 Temporada - O grande dia (parte 2)

 POV Narradora

Havia chegado... Finalmente o grande dia havia chegado!

Todos estavam extremamente animados com o casamento da jovem humana que mudara a vida de todos, mas quem mais estava radiante era Sans. Ele, monstro que nunca tirava aquele sorriso bobo do rosto, exibia um maior ainda que acompanhava um brilho em suas órbitas. Dando uma rápida olhada na capela, Sans estufava o peito com orgulho enquanto divagava.

O lugar havia sido maravilhosamente decorado. Era um espaço grande e bem iluminado, grandes bancos de madeira escura e bem polida estavam enfileiradas e entre elas um grande tapete vermelho seguia até o altar, sendo parcialmente iluminado por adornos de velas colocados em suas extremidades.

A parede à frente do altar possuía uma grande estrutura de madeira com adornos banhados à ouro e diversas flores de diversas cores espalhadas por toda a sua área (as flores também seguiam pelo resto da capela, não de forma exagerada). Estava tudo mais que perfeito. 

– Está na hora... – Sans sorria enquanto olhava para o altar.

Ele se retirou para terminar sua preparação, até mesmo porque ele não deveria ter visto nada ainda, mas a curiosidade havia sido mais forte do que o esqueleto.

~[Pouco tempo depois..].

A capela estava extremamente movimentada, todos os monstros já haviam chegado e se posicionado nos assentos de sua preferência. As várias vozes deixavam claro a satisfação de cada um com o clima de comemoração. Uma música em som ambiente tocava ao fundo enquanto os cerimonialistas cuidavam dos últimos detalhes. Conforme os minutos passavam, todos ficavam mais ansiosos, mas a ansiedade se esvaiu quando foi anunciada a entrada do padre.

Todos se puseram de pé e voltaram sua atenção para a grande porta de madeira na entrada da capela. O humano idoso caminhava em uma pose robusta e exibia um amplo sorriso em seus lábios, admirava todos a sua volto. Se pôs em seu devido lugar no altar e se virou para todos.

– Caros presentes! Sejam bem-vindos à nossa capela. É uma honra ter todos vocês aqui conosco em uma data tão importante – Ele se apoiou sobre sua mesa de apoio e levou a mão ao rosto como se fosse sussurrar – Fiquei sabendo que um grande amigo de vocês está prestes a se amarrar... – Voltou à sua posição, uniu as mãos e sorriu – Bem, menos um para convidar para uma ida ao boteco – Os presentes riram junto com o padre – Brincadeiras à parte, meus queridos – Sorriu, visivelmente contente – Recebam com uma salva de palmas, Sans! Nosso noivo!

 A grande porta de madeira se abriu novamente e lá estava Sans em uma pose nada convencional, fazendo com que todos dessem risada novamente.

– Heya! – Piscou para o público e seguiu lentamente pelo tapete vermelho até o altar, se posicionando em seu devido lugar. O padre sorriu para ele e prosseguiu.

– Sans, é uma honra tê-lo conosco – Fez uma leve reverência.

– A honra é toda minha – Reverenciou em retorno.

– Que seu grande dia seja abençoado, meu jovem – Virou para o público – Por favor, vamos receber agora com uma salva de palmas, MonsterKid!

Todos se voltaram à grande porta novamente e lançaram largos sorrisos para a criança monstro que lá estava com uma cesta de flores amarelas em sua boca. Sua expressão mostrava que estava claramente feliz. Dava passos rápidos pelo tapete vermelho e até chegou a tropeçar, mas se manteve firme e não foi ao chão. Assim que alcançou o pé do altar, se pôs à direita do tapete vermelho e virou-se na direção da porta. O padre prosseguiu.

– Por muito tempo apaixonados, Sans e Frisk decidiram que havia chegado a hora de levar seu romance a outro nível, eles se tornaram noivos. Foram muitos os que acompanharam em sua jornada e os mantiveram de pé em momentos difíceis, esses que jamais serão esquecidos e têm a total gratidão de nossos pombinhos apaixonados – O público deu uma leve risada – Vamos receber, com uma salva de palmas, os padrinhos.

O público se virou ao mesmo tempo que a grande porta se abriu, tendo plena visão de Mettaton e Papyrus com os braços dados, ambos exibindo um largo sorriso. Seguiram lentamente pelo tapete vermelho até MonsterKid, com quem Papyrus pegou uma flor amarela e entregou à Mettaton, que a cheirou delicadamente. Ambos seguiram até seus assentos para liberar passagem para os outros.

O próximo casal a entrar foi Toriel e Asgore. Enquanto seguiam pelo grande tapete vermelho, Toriel lutava contra as lágrimas de emoção. Asgore tomou uma flor em suas mãos e entregou à sua amada, que a segurou com delicadeza, dando um pequeno beijo em Asgore logo em seguida, o que fez com que todos vibrassem e aplaudissem.

O público virou à porta e os olhares se encontraram com Undyne e Alphys, que sorriam. Alphys estava em um lindo vestido enquanto Undyne trajava um terno feminino elegante. Seguiram pelo tapete, também parando em MonsterKid, onde Undyne tomou uma flor e entregou à Alphys, dando um beijo em sua testa; o que fez nascer um “Owwnnn” por parte do público.

Voltaram sua atenção à porta novamente, onde estavam o pai e a mãe de Alice, a criança humana. Todos sorriam enquanto eles caminhavam rumo ao altar. O homem fez o mesmo que os outros e entregou a flor à sua amada, seguindo juntos aos seus assentos logo em seguida.

Após a entrada de todos os padrinhos, a porta foi fechada e todos se sentaram para ouvir as palavras do padre.

– Chegou o tão sonhado momento – Ele sorriu – Nossa querida Frisk está dando um grande passo para seu futuro – Virou-se para Sans – O casamento é algo importante, imagino que ela possa ter hesitado por alguns instantes, mas no final tudo é alegria – Sorriu junto com ele e voltou sua atenção aos que estavam sentados – Frisk, assim como toda mulher, merece o melhor do mundo – Lançou o olhar para Sans – Tenho absoluta certeza de que ela será e sempre foi extremamente feliz ao seu lado.

– Obrigado – Sans sorriu.

Erguendo os dois braços ao céu, o padre abriu um largo sorriso e acenou para que os cerimonialistas ficassem preparados.

– Vamos todos ficar de pé e receber Frisk, nossa maravilhosa noiva!

Todos se puseram de pé e viraram para a grande porta que abria lentamente, aos poucos liberando a visão para Frisk, que estava radiante. Todos aplaudiram enquanto vibravam, extremamente felizes ao vê-la.

Asgore desceu pelo tapete vermelho, tomou a mão de Frisk e depositou um beijo delicado, se pondo ao lado dela logo em seguida e oferecendo o braço para ela. Frisk segurou o braço do velho rei e seguiu lentamente com ele até o altar. Ela entregou seu buquê para Toriel, que sofria lutando contra as lágrimas, e se virou para Asgore, que deu um pequeno beijo em sua testa.

Sans desceu para a escadaria do altar e ofereceu a mão para Frisk, que a tomou. Asgore tocou seu ombro antes que voltasse ao altar.

– Sans, cuide bem da minha garotinha.

– Não se preocupe, velho rei felpudo – Piscou para ele – Frisk está em boas mãos.

Asgore sorriu e voltou para seu assento, deixando que Frisk e Sans subissem ao altar. O Padre sorriu para os dois e uniu as mãos.

– Meus caros, estamos aqui agora para unir esse casal em sagrado matrimonio. Sans e Frisk, é de vossa livre vontade e de todo o coração que pretendeis fazê-lo?

– É sim – Eles disseram em conjunto.

– Virem-se de frente um para o outro e unam as mãos direitas – Assim eles fizeram – Sans, prossiga.

– Eu, Sans, recebo-te por minha esposa a ti Frisk, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida – Deslizou a aliança pelo anelar da jovem e lanço-lhe um olhar meigo enquanto um rubor tomava conta de suas bochechas.

– Frisk, sua vez – O padre sorriu para ela.

– Eu, Frisk, recebo-te por meu esposo a ti Sans, e prometo ser-te fiel, amar-te e respeitar-te, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida – Deslizou a aliança pelo anelar do esqueleto e sorriu para ele.

 – Eu vos declaro agora, marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Sans tomou Frisk em seus braços e lhe deu um beijo apaixonado, fazendo os presentes irem à loucura e aplaudirem escandalosamente enquanto gritavam de alegria; uma música animada começara a tocar na capela. O padre ergueu braços enquanto sorria.

– Que os anos de vocês sejam iluminados e abençoados, meus queridos! – Estava visivelmente contente.
  Sans e Frisk agradeceram ao padre, deram as mãos e saíram da capela dançando ao ritmo da música ao findo, sendo seguidos pelos outros, que também dançavam em comemoração.

Seguiram até um carro decorado com fitas coloridas, flores e outros apetrechos. Entraram no veículo, abaixaram o vidro e sorriram para os presentes, que ainda gritavam em comemoração. Assim que o carro partiu, todos que estavam lá também seguiram para seus veículos, pois as comemorações haviam apenas começado. Agora era a hora da festa.