Quando chegou na boate, o coração de Franta estava descontrolado.
Um largo sorriso estava formado em seus lábios enquanto ele procurava pelo menino que lhe roubou o coração... Porem pouco a pouco o sorriso foi sumindo ao não encontrar "anjo" dançando sobre nenhuma mesa.
Era sexta a noite e todos os mais belos estavam se exibindo sobre as mesas, mil possibilidades passaram pela cabeça do rapaz e isso apenas o fez sentir o sangue esquentar.
Respirou fundo depois de perguntar a mais um funcionário onde estava o "anjo" e mais uma vez a resposta foi a mesma.
— Desculpe senhor. Não temos informações sobre o rapaz.
Connor estava ao ponto de socar aquele maldito filho da puta que se negava a dar a informação, mas o toque de delicado de uma mão sobre a sua o fez respirar fundo.
Não era seu doce amado mas sim uma jovem garota que dançava pelas mesas, Connor já tinha a visto de passagem algumas vezes e ela sempre trocava sorrisos com o "anjo".
Merda! Connor nem mesmo sabia o nome do garoto que amava.
— Senhor... Gostaria de um quarto.
Connor estava pronto para a mandar para o inferno, queria seu menino e iria ao inferno para o ter... Porem algo o fez acenar positivamente, talvez fosse a suplica no olhar da menina que parecia ter no máximo uns quinze anos.
A seguiu desconfiado, talvez aquela criatura que batia na altura de seu peito pudesse lhe ajudar a encontrar o menino. Quando entraram em um quarto vago no corredor, a menina suspirou e sem medo algum olhou Connor nos olhos e ali ele pode ver um ódio crescente.
— Escute! Troye não é a merda que a maioria somos! Ele não é a porra de uma vadia que você come por um tempo e joga fora. Agora trate de o esquecer e o deixar de vez!
A menina de cabelos alaranjados falava baixo porem com uma frieza que não lhe parecia humana, ela o encarava de igual ali e isso o pegou de surpresa, porem não demorou muito para Connor voltar a si e respirar fundo para falar calmamente.
— Eu não irei sair daqui sem Troye.
O nome saiu baixo pelos lábios dele, era bom o pronunciar e Connor poderia o dizer ate o fim de sua vida.
— Troye já tem um novo dono!
Aquela única frase o fez parar, todo seu corpo paralisou momentaneamente com aquele tapa indireto que levou.
Sem dizer mais nada a menina o deixou ali, parado em meio ao quarto vazio com o coração levemente estraçalhado... Mais uma vez teria ele perdido o amor?
Não! Connor faria tudo para o ter, ele era seu!
Esse pensamento assustou Connor... Talvez ele tivesse algo em comum com o pai... E mesma que ninguém pudesse ver, ele rezou baixinho para ter coragem para fazer tudo por quem amava.
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