História Dollhouse - Surprises

As vezes quando menos se espera, a vida te traz surpresas, e a minha foi Ross. Depois que ele apareceu tudo finalmente estava se encaixando, e pelo resto da minha vida, vou ser grata a ele e a sua família, que estão me ajudando, e muito

- Laura acorda - falou Ross me cutucando

- Mais 5 minutos - murmuro e coloco um travesseiro encima da minha cabeça

- E isso que dá, sair a noite para beber, agora vamos, levanta, quero te levar a um lugar - ele falou e atirou o travesseiro que estava na minha cara no chão - tem 10 minutos para de arrumar, se não venho te pegar e te levo de pijama mesmo

- Tá papai - resmunguei

- Vamos logo minha querida - ele falou e eu o olhei feio

- Eu não sou a sua querida - falei é ele riu

- Para de ler A Seleção minha querida - falou rindo e saiu do quarto

Me levantei da cama e fui fazer minhas higienes matinais. Sai do banheiro e peguei o meu celular, que viado e AINDA 7:30 DA MANHÃ, coloquei uma roupa confortável e desci

- Pronta? - Perguntou Ross na sala

- Sim, só tenho que tomar café da manhã - falei indo para cozinha e ele pegou o meu braço

- Vamos comer no Starbucks, vamos - ele falou me puxando para fora de casa, entramos no carro e então ele deu a partida no carro

- Aonde vamos? Ainda mais as 7:48 da manhã? - perguntei

- Primeiro vamos ao Starbucks e depois vou te levar a um lugar - ele falou enquanto prestava a atenção na estrada

- Eu poderia saber que lugar? - perguntei curiosa

- Não

- Porque? Não vai me levar numa floresta e me matar né? Eu to ligada nesses casos de palhaços na estrada, você não vai me largar com um deles vai? - falei é ele soltou uma risada

- Nem se eu quisesse - ele falou ainda rindo

- Posso ligar o rádio? - perguntei, estava louca para ouvir alguma música

- Claro - falou e então liguei o rádio numa estação qualquer, que estava tocando One Last Night

Durante todo o caminho ficamos conversando ou cantando algumas músicas que conhecíamos, quando chegamos no Starbucks, fizemos os nossos pedidos, comemos e voltamos para a estrada, que na minha opinião já estava demorando 2 horas

- Que lugar estamos indo para demorar 2 horas? - perguntei olhando para os lados

- E um lugar que eu ia quando criança, os meus pais tinham uma casa perto do local e quase todos os dias eu ia lá com os meus irmãos - ele falou sorrindo

- Você nunca falou sobre os pais de vocês Ross - falei é ele ficou com uma expressão séria

- Quando eu tinha 16 anos, os meus pais viajaram para a Inglaterra, mas o vôo deles deu defeito é eles morreram - ele falou triste

- Sinto muito - falei

- Tudo bem - ele falou e voltamos a atenção na estrada, que agora já não estava mais tão movimentada quando antes - Estamos chegando

Ross virou num pequeno atalho e seguiu reto por um tempo até vermos uma grande casa branca de dois andares em boas condições, para o local em que ficava a casa

- Essa é a nossa casa de férias, sempre que entravamos de férias na escola e meus pais do trabalho vínhamos para cá - Ross falou e parou o carro - espero que goste, vamos

Saimos do carro e fomos até a casa, quando chegamos na porta Ross bateu e uma senhora de mais ou menos 46 anos apareceu

- Ross, querido, que saudades - falou a senhora é o abraçou

- Também estava com saudades tia Ellie - ele falou e os dois se separaram do abraço - tia, essa é a Laura, ela está morando conosco agora

- Prazer em conhece-la Laura - ela falou e me abraçou

- E um prazer conhecer você também Ellie - falei no abraço

- Vamos entrem, só não reparem a bagunça - ela falou e entramos na casa, que era impecável, se isso era bagunça então no meu quarto tem a 2° guerra mundial - Como vai os R's?

- Estão bem, estão com saudades - falou Ross

- E o casal Rydelllingtob? - Perguntou enquanto nós sentavamos no sofá

- Acho que melhor impossível, chega até a dar nojo de ver os dois toda hora de melação - Ross falou e fez uma careta de nojo

- Então Laura, de onde você é? - Perguntou Ellie

- Sou de Nova York, mas agora estou morando aqui em Vancouver com a família Lynch - falei é ela sorriu

- Não sabia que estavam morando aqui agora - ela falou

- Nos mudamos a pouco tempo - falou Ross

Depois de um tempo conversando com a tia de Ross, ela foi preparar um bolo, que segundo ela é o melhor do planeta

- Venha, vou te levar a um lugar - falou Ross pegando a minha mão

Eu e Ross já estávamos andando a uns 10 minutos no meio do nada, oque na estava me dando nos nervos

- Tá agora é sério, você não vai me matar vai? - perguntei olhando para os lados - se tentar fazer algo, eu vou gritar

- Não vou te matar Laura - ele falou rindo - pronto e aqui

Quando eu olhei era uma enorme cachoeira que dava para um lago... Era incrível, as flores sobre a grama, alguns pássaros em algumas árvores, pode dizer que era cena de conto de fadas, mas não era, era muito linda a vista, pelo menos uma das melhores que eu já vi

- Oque achou? - Perguntou Ross me olhando

- E incrível - falei é fui até o lago

- Quando eu era criança, eu e os meus irmãos vínhamos direto aqui nadar e nos divertir, são boas lembranças da minha infância - ele falou e eu o abracei

- Obrigada - falei

- Porque? - Perguntou confuso

- Por tudo, por ter me tirado da casa de Dallas, por me levar para morar com você, por me trazer aqui... Por acreditar em mim - falei é ele beijou a minha testa

- Não precisa agradecer, eu fiz isso tanto por você, quanto por mim, eu não poderia aguentar ver você sofrendo, você é a pessoa mais importante para mim - ele falou ainda me abraçando

- Você também é a pessoa mais importante para mim - falei é olhei nos seus olhos castanhos que sempre me hipnorizava com o seu brilho, Ross e a pessoa mais importante para mim, e sempre vai ser, não estou falando isso porque ele me salvou, mas porque ele está sempre lá quando eu preciso dele, nos momentos bons e ruins, e então quando percebi estávamos nos beijando, como se fosse e primeira e a última vez de nossas vidas, como se fosse da coisa que eu mais precisava agora, como se fosse a única coisa que eu precisava para poder sobreviver

Quando nos separamos ainda estávamos de olhos fechados, apenas curtindo o momento, o momento que eu não queria que acabasse

- Laura... - Ross falou

- Ross - falei é ficamos em silêncio por um tempo, apenas nos olhando. Ele colocou uma mão na minha bochecha e a acariciou com o polegar, e então o seu telefone tocou

- Merda - falou Ross e desligou o celular, por um momento pensei que ele fosse jogar o celular no lago, e então o olhei melhor, ele estava corado - é...

- Quer nadar? - perguntei e ele sorriu concordando, tirei o meu vestido e me atirei no lago, e logo depois Ross me acompanhou - E então, vai me contar mais histórias da sua infância?

- Que tipo de história você quer? - Perguntou ele nadando para o meu lado

- Sei lá, uma que foi marcante - falei é ele pareceu pensar

- Acho que o dia em que eu e Ryland roubamos as roupas do Rocky do vestiário masculino e ele teve que sair correndo atrás da gente só de toalha - ele falou rindo

- Que horror - falei rindo

- Sem falar quando a Rydel colou a gente na cadeira do refeitório, foi humilhante - falou rindo

- Eu queria estar la para ver - falei rindo

- E então, quais são as suas histórias marcantes Laura? - perguntou

- Também queria saber - falei

- Vamos lá, você deve ter alguma - ele falou e eu parei para pensar, eu sempre fui a garota calada e nerd da escola, nunca fiz nada, sempre fui a estranha, menos...

- Teve uma vez na 5° série em que eu e umas amigas inventamos que tinha uma bruxa dentro da sala 16, porque a sala sempre estava vazia, me lembro das criança do 4° e 3° ano morrendo de medo de passar na frente da sala - falei rindo

- Que menina má - falou Ross

- Eu tive os meus momentos - falei

- E como era em relação aos garotos quando você estava na escola? - Perguntou curioso

- Só tive 1 namorado na escola, e ele beijava muito mal, mas eu sentia que realmente gostava dele, mas no final percebi que só era pena, eu não gostava dele do mesmo jeito que ele gostava de mim, e eu como era uma garota muito fechada, não tive namorados ou peguetes depois disso - falei é ele apenas concordou com a cabeça

- Como era a sua família? - Perguntou

- Quando eu era pequena, mal via o meu pai em casa, para ele a vida dele era o trabalho e a minha mãe era uma alcoólatra, eu e Vanessa passamos anos cuidando uma da outra, hoje em dia a minha mãe não bebe mais, mas o meu pai continua a só se importar com a empresa - falei

- Sinto muito, deve ter sido complicado - falou

- Um pouco, agora chega de histórias e vamos fazer uma competição, quem ficar mais tempo debaixo d'agua ganha - falei e mergulhei