1. Spirit Fanfics >
  2. Dominada pela paixão >
  3. Se afaste dela

História Dominada pela paixão - Se afaste dela


Escrita por: Srtjones

Notas do Autor


Boa leitura 😘

Capítulo 14 - Se afaste dela


Fanfic / Fanfiction Dominada pela paixão - Se afaste dela

Quando abriu de repente a porta do quarto de seu pai. Killian não estava preocupado em ser discreto. O aroma de Emma exalava de sua pele conforme suas veias aqueciam. Seu pai havia planejado deliberadamente sua destruição para conquistar objetivos. Killian não iria tolerar que isso acontecesse outra vez. E seu pai saberia disso com clareza em questão de minutos

Ele observou com satisfação quando o pai levantou de repente da cama, assustado pelo barulho da porta batendo contra a parede. O marquês olhou ao redor com os olhos arregalados.

- Killian! O que pensa que está fazendo?

- Que apropriado. A última manhã em que nos encontramos foi muito parecida, só que era eu na cama e você era o invasor indignado entrando pela porta - a lembrança ainda causava um nó em sua garganta. Ele sorriu, sombrio, quando viu seu pai ficar pálido - Ah... Então você já percebeu minha intenção - Ele pulou sobre a cama e prendeu o marquês no lugar, apertando as mãos ao redor de seu pescoço.

Killian não deixaria sua esposa a mercê de um monstro

- Você tem sorte por eu não ter desejo algum de me tornar um marquês, ou o mataria agora mesmo e acabaria com isso tudo de uma vez

Os olhos do marquês de arregalaram diante do seu rosto que tanto se parecia com o seu. Que destino estranho. Liam parecia sua mãe, compartilhando seus cabelos loiros e olhos azuis.

- Kill.. Pelo amor de Deus...- Neverland  se debatia loucamente, arranhando os pulsos de Killian, arrancando sangue, chutando desesperado debaixo do cobertor

- Ouça - Killian baixou o rosto até ficar cara a cara com seu pai - você ficará longe da minha esposa. Não chegue perto dela por algum motivo. Se eu descobrir que você ou Graham chegaram perto dela, vou matar você - Seus dedos apertaram ainda mais, até que sua mão doeu com a força que usava. Então soltou seu pai e saiu de cima da cama.

O marquês rolou para a beira do colchão e vomitou no tapete caro

- E-eu... Vou... deserda-lo... - ele disse em meio aos espasmos do estômago

Killian riu ironicamente

- Pena que isso não mudará em nada. Toda a herança está limitada a seu dinheiro, e eu não preciso dele. Gaste, queime, faça o que quiser. Não me importo

Seu pai cuspiu no chão

Killian apenas se dirigiu a porta. Ele lembrou de todas as noites que esteve com Emma e rezou para que ela estivesse protegida, e se concebece um filho, ela estaria por tempo limitado. Ele só rezava que fosse antes dele voltar.

- Lembre-se, meu pai. Fique longe da minha esposa

Após fazer os arranjos necessários para sua esposa com o procurador. Killian embarcou na Jolly Roger onde observou a costa de Misthaven se afastar enquanto ele deixava a floresta. Como um covarde ele queria fugir da família, e lutou contra a tentação de ceder aquele anseio. Seria tão fácil deixar toda aquela feiúra para trás e nunca mais voltar, seria fácil escapar da vida que ele não desejava  e encontrar uma nova em um outro lugar. Mas agora ele tinha Emma, e sofreria qualquer provação , realizaria qualquer feito, viajaria para qualquer lugar, desde que pudesse tê-la ao seu lado e ficar com ela todos os dias.

Porém, Killian precisava antes se libertar de seu passado, precisava liberar seus homens, preparar seu navio e cortar os laços de uma vez por todas com os irmãos Cassidy. Ele não sabia como sobreviveria as próximas semanas sem sua esposa, mas era perigoso demais trazer Emma quando os irmãos Cassidy queriam estuprar ela de algum modo. O pensamento fazia Killian embrulhar o estômago de medo e raiva.

Enquanto assistia Misthaven sumir de vista, Killian sabia que retornaria logo, assim que fosse possível.

Ele deixará seu coração para trás, mas não conseguiria viver sem Emma.

Emma não conseguiu se arrumar pela manhã, estava tonta e enjoada, consumida por um vazio profundo. Ela estava tão certa de que conseguiria convencer Killian a ficar ou ao menos levá-la junto, mas parte dela não estava surpresa por ele ter partido sem dizer nada. Ele tinha esse hábito muito antigo de fugir dos problemas. Em sua juventude, ele usara bebidas e mulheres com escape. Mais tarde, passou a usar o mar e, por um tempo, o corpo dela. Mas pelo visto, ela não era suficiente.

Ela ficaria na cama se pudesse, lamentando no meio dos lençóis que agora possuíam o cheiro da pele de Killian e do sexo que fizeram, mas o pai dela estava aqui e ela precisava cuidar de alguma maneira disso. Emma não conseguia imaginar como sobreviveria ao dia estando doente, mas era preciso fazer esse esforço.

Na sala de jantar, ela encheu seu prato com o café da manhã, comia e chorava, fazendo mais esforço do que deveria. Depois, seguiu o criado até o saguão, onde seu pai lia o jornal sentado na poltrona.

- Bom dia Em - Ele a cumprimentou jovialmente.

- Bom dia papai - ela o beijou no rosto, depois se dirigiu para a cadeira no canto. Quando o criado deixou um suco e um prato sobre a mesa, ela o dispensou, olhando para a comida enojada.

- Você parece melancólica - Seu pai comentou - está tão apaixonada assim por seu marido?

- Eu... Sim - Ela esteve apaixonada, antes de seu coração partido por ele, mas Emma não diria isso a seu pai. Era impossível ele saber o que aconteceria quando arranjou o casamento para que ela recebesse um título de nobreza. E verdade seja dita, toda essa confusão não era culpa dela mesma? Ela sabia como Killian era quando decidiu ficar com ele. Foi tolice sua esperar por mais.

- Eu tenho que dizer, tive minhas dúvidas quando o vi pela primeira vez - David admitiu - conheço esse tipo, selvagem e rebelde. Não é o tipo de marido que um pai escolheria para sua única filha. Mas, depois de conversar com ele nesta manhã...

O coração dela disparou

- Você conversou com ele?

- Sim. - David sorriu - Nós tomamos café da manhã juntos. Ele não parece ser o patife que achei que fosse, embora se pareça com um. A maneira como lidou com a situação ontem me impressionou. Ele parece ser muito protetor em relação a você, até um pouco possessivo. Gosto disso. Ele também conhece como ninguém as artes náuticas e não desdenha do meu trabalho como comerciante. Bem, enfim, acabei gostando dele muito mais do que aquele primo que me enganou dizendo que era lorde Jones.

Emma segurou um gemido ao lembra-se da situação. Como se ela já não tivesse problemas suficientes, ela agora estava intrinsicamente ligada a família Jones, o que virá dela até agora deixava um gosto amargo na boca.

- Por acaso Jones compartilhou seus planos com você?

Seu pai dobrou os jornais e olhou para ela com curiosidade

- Ele disse que deixou um bilhete. Você não leu?

Ela se levantou e gritou pelo mordomo exasperada. Ele chegou correndo, ofegando por causa da pressa. Mas não sabia de bilhete algum, então Emma ergueu as saias e correu escada acima. Ao chegar ao quarto de Killian, encontrou uma criada arrumando a cama.

- Bom dia Milady - a criada olha Emma de cima a baixo, vendo que ela estava com o rosto pálido e parecia que iria desmaiar a qualquer momento. Ela questiona - Está tudo bem?

- você encontrou um bilhete pra mim?

A garota assentiu e andou até a mesa, voltando com um papel dobrado na mão. Emma murmurou um agradecimento e voltou para seu aposento para ler o bilhete com privacidade. O conteúdo era simples, comovente e foi o suficiente para piorar o enjôo de Emma.

Confie em mim. Eu voltarei.

Seu Killian.

Ela, incapaz de segurar, vomitou todo o café da manhã que tinha comido no refratário. A criada a segurou e gritou por ajuda quando a viu desmaiada na cadeira.


Notas Finais


Obrigada por lerem!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...