Killian olhou para sua esposa arredia com um misto de admiração e orgulho ferido.
Ele notará as mudanças nela imediatamente. Por alguma razão, ela parecia mais endurecida, olhos furiosos, a boca exuberante tensa, o corpo cheio de curvas que a tornava mais desejável ainda. Ele esperava uma recepção mais calorosa e ansiosa. Ao invés disso , sua esposa jurou que ele nunca mais a tocaria. Que diabos estava acontecendo?
- Que diabos está acontecendo? - Ele rosnou
Emma lançou um olhar incrédulo.
Mas que maldiçao! Ela deveria estar feliz em vê-lo
- Emma, meu amor...
- Oh, por favor! - ela murmurou. Olhando para a janela, Emma soltou um suspiro irritado - Você não sabe amar. Só quer uma visita conjugal
- Minha visita conju...? Mas que inferno Emma! Do que você está falando?
- Oh sinto muito - ela retrucou com uma inocência debochada - Por acaso eu ofendi você? Quis dizer " direito de procriar"
- Meu " direito de procriar?" - ele cruzou os braços sobre o peito - isso é ridículo!
- Você acha?
Killian permaneceu calado e confuso. Ele fora direto para casa ao desembarcar no cais, apenas para descobrir que ela havia saído. Após o mordomo dizer que ela havia se dirigido ao baile da família Bond, ele se trocara com rapidez e se apressara para encontrá-la.
Ele tinha dúvidas sobre se apresentar a sociedade como Lorde Jones em um evento tão grande, e o silêncio do salão em sua chegada o deixará momentâneamente desconcertado. Mas então encontrou Emma e tudo deixou de importar. Lidaria com o resto do mundo depois. Agora, tudo que queria, tudo que desejava, era o corpo de sua esposa e seus olhos e abraços cheios de alegria por sua volta.
- O que eu fiz para deixá-la tão irritada? - ele indagou
- Não acredito que você precisa perguntar. Você me deixou aqui. Sozinha! - Ela disse seca, fazendo uma pausa quase contando sobre o bebê - No meio dos abutres depois de me prometer que ficaria ao menos tempo suficiente para me apresentar a sociedade. Mas você não teve nem coragem de se despedir de mim. Bem milorde, se não consegue honrar suas promessas, também não irei honrar as minhas.
- Inferno! - ele murmurou - foi por causa da minha promessa que fui obrigado a partir!
Emma cerrou os olhos
- Você não vai me perguntar o que eu estava fazendo - ele resmungou
- Não. É tarde demais para isso. Você deveria ter discutido seus planos comigo antes de partir
Killian observou a beleza luminosa de sua esposa e quis gemer de frustração. Ela não poderia ter deixado de ama-lo. Ele morreria se isso acontecesse.
- Você me ama
Emma riu.
- Você é otimista demais
- Mas você me ama! - ele insistiu quase chorando - E por Deus, você irá admitir isso!
- Não farei nada disso!
- Sim, irá!
Oh, ele parecia uma criança, e era assim que se sentia, repreendido e ansioso para ganhar de volta o amor que completara sua vida. Ninguém nunca o amou além de Emma. Bom talvez sua mãe o amasse, mas de que isso serviria se não podia lembrar?
A carruagem parou e, antes que ele pudesse se mexer, Emma desceu correndo em direção a casa. Killian a seguiu, assustando o cocheiro. Ela passou correndo pelo mordomo que, assustado, segurava a porta aberta, depois subiu as escadas apressada.
- EMMA! - Killian gritou, ele quase a alcançou, mas tropeçou nos degraus e acabou perdendo segundos preciosos.
Ela alcançou seu quarto e bateu a porta trancando a fechadura. Praguejando, ele se virou e entrou em sua própria suíte.
Então ela queria tranca-lo fora? Ele não deixaria barato. Killian se dirigiu a porta compartilhada, que não possuía tranca.
E então percebeu que a porta já não estava mais lá.
Ela havia selado a maldita porta e coberto a parede com um forro, sem deixar vestígios. Maldição essa foi a gota d'água
Killian saiu para o corredor com passos raivoso e chutou a porta do quarto de Emma com toda força que possuía, gritando um palavrão quando a porta não cedeu um milímetro.
- Você não conseguirá derrubar a porta! - ela gritou do outro lado - está bloqueada
- Bloqueada? - ele gritou de volta incrédulo
- Sim bloqueada! Agora vá embora!
O peito dele subia e descia quase chorando de raiva
- Emma... - ele alertou com uma voz calma que não mostrava toda sua indignação.
- VÁ EMBORA KILLIAN - Emma desabou na cama chorando.
Emma sentou-se na cama com o coração martelando e os braços envolvendo o travesseiro enquanto olhava apreensiva para a porta. Longos momentos de silêncio se passaram, e ela continuou com medo do retorno de Killian.
Ficou assustada ao perceber que subestimou o poder de atração de seu marido. Nos 3 meses de sua ausência, Emma se convencera de que aquela paixão eventualmente diminuiria. Agora, ela sabia que isso não aconteceria. Seu amor por ele não iria permitir.
Porém ficou satisfeita por conseguir impedir seus avanços amorosos, mesmo que só por uma noite. Ela mal sobrevivia a cada dia, sofrendo em seu coração com a ausência dele. Killian sem dúvida merecia qualquer desconforto que ela pudesse jogar sobre ele.
Após um tempo, Emma relaxou, até um pouco decepcionada por ele ter desistido tão fácil. Suspirando, ela se levantou, jogou o travesseiro para o lado e começou a se despir, uma tarefa nada fácil com a infinidade de botões descendo por suas costas. Ela estava indo bem, se contorcendo, até que dedos impacientes afastaram suas mãos. Assustada, ela girou e gritou deparando-se com seu marido, que olhava para ela com uma fome sensual e uma frustração que mal se continha
- Como você... - ela olhou ao redor do seu grande quarto, encontrando o topo de uma escada apoiada no parapeito da varanda - Meu Deus!!!
Erguendo uma sombracelha, Killian tocou sua gravata.
- Sou um pirata de profissão, meu amor. Uma porta bloqueada não é impedimento pra mim.
- o que está fazendo? - ela exclamou enquanto ele habilmente retirava seu colete, jogando-o sobre o casaco que já estava no chão
- Eu já conquistei. Agora é a hora de reclamar meu prêmio. Neste caso. Você.
Ele arrancou a camisa, revelando seu poderoso abdômen definido. Sua pele estava mesmo diferente e agora exibia um lindo bronzeado mais escuro que antes. A boca dela se encheu de água. Sedenta pelo seu membro. Minha nossa desse jeito ela ia babar.
- Vista suas roupas! - ela disse, apertando o espartilho contra os seios - estou furiosa com você!
Ele grunhiu
- Já percebi isso - Killian abriu a barguilha com força e empurrou as calças para o chão.
- Oh Maldição... - ela murmurou quando o membro dele se libertou inchado e duro como aço. Os mamilos dela enrijeceram-se instantâneamente. Emma forçou-se a olhar nos olhos dele e enxergou sua satisfação masculina. Killian conhecia muito bem o efeito que seu corpo nu tinha sobre ela.
- Ah Emma, veja o quanto eu senti sua falta, minha querida - ele ronronou com sua voz sedutora - já faz tanto tempo desde a última vez que estive dentro de você.
Ela engoliu a seco, desejosa.
- Não quero você
- Mentirosa
- Estou com raiva - ela reclamou sentindo sua resistência se derreter quando Killian apanhou seu pau e começou a apertar o grande volume sedoso
- Foi assim que passei minhas noites, Emma. - seus dedos envolveram o membro rígido e começaram carícias mais fortes - visões de você me deixavam implorando por um prazer que me era negado. Dormir naquela cama onde passamos horas tão prazerosas foi uma tortura - suas pálpebras se tornaram pesadas enquanto ele se masturbava - todas as noites eu me aliviava pensando em imagens suas. Você não sentiu a minha falta da mesma maneira?
Emma lambeu os lábios molhados, com os olhos vidrados na mão de Killian que tocava o próprio pau. Ela o desejava tanto que até doía. Ela o amava. Apesar de tudo, ela era louca por ele.
- Isso não muda nada - ela sussurrou - é apenas sexo
O sorriso dele foi triunfante, é isso atingiu o orgulho dela. Killian podia pensar que venceu neste encontro, mas ela provaria o contrário
Emma cruzou a curta distância entre eles e se ajoelhou. Agarrando seu membro duro, ela o puxou para a boca e o sugou para dentro. O gemido de prazer que ele soltou e a maneira como agarrou os cabelos dela mostravam o poder que ela possuía. Apos impulsionar os quadris algumas vezes, as coxas de Killian já tremia com difículdade para mantê-lo em pé.
- Pobrezinho - Ela murmurou contra a cabeça molhada de seu pau - Talvez seja melhor se deitar antes que desabe no chão
Puxando-a pra cima, Killian apossou de sua boca, enfiando a língua fundo assim como ela havia feito com seu pau. Suas mãos habilidosas acariciaram as curvas dela com uma familiaridade que abalou Emma. Em questão de momentos, ela estava entregue em seus braços, ofegando de tanto prazer. Ele rasgou o vestido dela, lançando botões para todos os lados. Uma excitação disparou pelas veias dela, mesmo com sua mente ainda querendo protestar.
- Isso não muda nada! É só mais uma vez! - ela repetiu
- Tente se lembrar disso quando eu terminar - ele rosnou com arrogância baixando o vestido dela até o chão. Ele girou seu corpo e terminou de tirar suas vestes, arrancando espartilho e saias sem se preocupar em preservar as roupas caras
- Killian...
- Hum...ah... Diga meu nome de novo minha querida. Adoro o jeito como você diz
Ela se derreteu
- Killian
Ele puxou a camisola sobre sua cabeça e a jogou para o lado antes de ergue-la e carrega-la para a cama, beijando sua testa com firmeza.
- Senti muito a sua falta.
Emma balançou a cabeça, sentindo os olhos queimarem com suas lágrimas represadas. Ele puxou a fita que amarrava seus cabelos e os libertou
- eu deveria ser mais forte. Deveria resistir. Você me magoou demais. Talvez se eu tivesse uma adaga ou uma pistola...
- Nada disso poderia me manter longe de voce amor...
Então por que ele ficou tanto tempo longe?
- Por que você foi embora? E por que você voltou?
- Por que eu te amo Emma.
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