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História Dominant - Klaroline - Falsa Realidade


Escrita por: SraWillTraynor

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 21 - Falsa Realidade


Fanfic / Fanfiction Dominant - Klaroline - Falsa Realidade

Falsa Realidade

— Não esqueceu que vamos jantar fora esta noite, esqueceu amor!

Caroline fechou o zíper da saia de seu uniforme e se virou para se deparar com Klaus, ciente de que ele estivera observando-a vestir-se, o que parecia ser uma de suas ocupações favoritas.

Considerava muito excitante esse strip-tease ao contrário, como o de­finia. Mas, a bem da verdade, tudo parecia excitar Klaus...

— Não, não esqueci — disse ela enquanto calçava seus sapatos pretos de sola de borracha. — É alguém que você conheceu quando jovem, certo?

— Isso mesmo. — Trabalhamos juntos em construções. — Esboçou um sorriso. — Ele agora é senador. — Queria que você não fosse trabalhar hoje. — Estou de folga, e poderíamos passar a manhã na cama.

— Amanhã poderemos passar a manhã na cama. — Será sábado, e eu terei o fim de semana inteiro de folga, lembra?

— Não foi isso que eu quis dizer e você sabe muito bem. — Quis dizer que não gosto que você saia para trabalhar.

— Eu preciso.

Ele sentiu um frêmito de irritação.

— Na verdade, não, Caroline. — Posso sustentar você.

Caroline sorriu. Claro que ele poderia.

— Já tivemos essa discussão inúmeras vezes — dis­se ela em voz macia. — E já lhe expliquei o meu ponto de vista. — Preciso trabalhar, não apenas pelo dinheiro, mas por mim. — Pelo meu orgulho.

— Como você é teimosa — disse zombeteiro.

Caroline sorriu.

— Você só não gosta porque está acostumado a fazer tudo do seu jeito!

— Talvez. — Ele baixou os olhos para os pés dela. Era engraçado como ela podia parecer sensual até com os sapatos horríveis que usava para trabalhar. — Mas o jantar desta noite será grande — disse cauteloso.

A inconfundível diferença não lhe passou desper­cebida.

— Significando que não há nada no meu guarda-rou­pa que seja realmente adequado?

— Odiaria que você se sentisse constrangida. — Espe­cialmente quando é uma situação tão fácil de corrigir. — Ele fez uma pausa. — Então, você vai me deixar comprar algo bonito que possa usar?

— Não, obrigada. — Vou pedir que Vicki me empreste uma de suas criações.

— Ah, sim, sua amiga, a designer. — Já entrou em con­tato com minha loja em Nova York?

— Sim. — Eu te contei outro dia, mas acho que você não estava ouvindo.

— Isso porque você sempre me distrai amor.

— Bem, ela me mandou agradecer a você e disse que pediram para ver outros figurinos. — Ela sorriu. — Então, presumo que não vai se incomodar se eu usar um deles esta noite?

Por um momento, ele não respondeu enquanto pe­gava uma gravata de seda na gaveta. Na verdade, sim, iria se incomodar; e isso não tinha nenhuma relação com o fato dela usar modelos de sua amiga. O que o incomodava era a resistência geral de Caroline a lhe deixar comprar coisas. Sim, admirava sua independência, mas a essa altura essa característica já estava mais do que clara. Captara a mensagem de que ela não estava com ele por dinheiro, mas Caroline estava levando o orgulho a um nível completamente novo. Até mesmo na semana passada, quando ela fizera aniversário Caroline não deixa­ra que ele lhe desse um colar de pérolas. Em vez disso, preferira um relógio. Um simples relógio!

— Não sei por que você insiste em ser tão teimosa.

— Não sabe? — Pense no assunto, querido.... Você é um homem inteligente! — Ela abriu um leve sorriso. — Não acha que devemos manter o equilíbrio de poder entre nós dois o mais nivelado possível? — Isso nem sem­pre é fácil, mas estou fazendo o melhor que posso.

— Como quiser — disse friamente Klaus, curvando-se para dar-lhe um beijo curto. — Eu a verei mais tarde.

A reação fria de Klaus deixou Caroline com um senti­mento ligeiramente ruim.... Mesmo quando chegou ao apartamento de Vicki e sua amiga ficou deliciada em poder lhe emprestar um vestido rosa que seria perfeito para o evento da noite.

— Todas suas amigas estão se queixando de que não te veem mais — disse Vicki. — Não que eu a culpe. — Se eu tivesse um homem como Klaus, eu acho que nun­ca sairia de casa.

Caroline franziu a testa enquanto refletia sobre as pala­vras da amiga. Estava se afastando de suas amigas do trabalho por causa de sua obsessão com o amante britânico?

— O vestido ficou lindo — disse Caroline, olhando-se no espelho.

—Acha mesmo? — Retrucou Vicki. — Teria ficado melhor se não tivesse sido necessário apertá-lo na cintura.

Caroline olhou melhor seu reflexo. Será que havia mes­mo perdido peso? Provavelmente. E todas as mulhe­res não perdiam peso quando começavam um caso romântico?

Caroline tentou esquecer suas preocupações naquela noi­te durante o jantar. Estava muito feliz por estar usando aquele lindo vestido rosa porque Klaus tivera ra­zão: o evento certamente era grandioso. Estava sentada no lado oposto da mesa, a vários metros de distância de seu amante, e se flagrou observando-o quase obje­tivamente quando ele fez a esposa do senador dar uma gargalhada.

Ela compreendeu que Klaus era capaz de ser encantador quando isso lhe era vantajoso.... Como nesta noite. Viu; a forma como as pessoas prestavam atenção a suas palavras, tanto os homens quanto as mu­lheres, especialmente as mulheres. Mulheres que a es­tavam tratando como um simples acessório de Klaus: sua atual parceira de cama, sem qualquer importância além dessa.

E subitamente Caroline se viu atingida com força total pela realidade, enquanto se perguntava o que iria acon­tecer a eles como casal. Lembrou quando eles haviam feito amor no sul da França, a forma como ela sentira-se como uma das marionetes de Klaus. Bem, o que havia mudado desde então?

Absolutamente nada. 


Notas Finais


Olá pessoal, amanhã tem outro capítulo também!


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